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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

Faculdade de Geociências e Ambiente


Licenciatura em ensino de geografia com habilidade em história

A evulucao politica, economica, social e cultural da civilizacoes da africa do norte ate ao seculo
ⅩⅤ:
Maghreb e marrocos.

Ⅲᵒ grupo
Nomes;
Edi Assane
Ernesto Emidio Manoca
Ednilson Pedro Chemane
Isaquiel Augusto Toeza
Joan Matias
Jose Fernando Jose

Chimoio
Setenbro, 2023
UNIVERSIDADE PÚNGUÈ
Faculdade de Geociências e Ambiente
Licenciatura em ensino de geografia com habilidade em história

A evulucao politica, economica, social e cultural da civilizacoes da africa do norte ate ao seculo
ⅩⅤ:
Maghreb e marrocos.
Ⅲᵒ grupo
Nomes;
Edi Assane
Ernesto Emidio Manoca
Ednilson Pedro Chemane
Isaquiel Augusto Toeza
Joan Matias
Jose Fernando Jose

Trabalho da cadeira de Historia de


Africa a ser apresentado na faculdfade
de geociencias e anbiente para fins
avaliativos
Supervisor; Herminio Cuamba.

Chimoio
Setembro, 2023
Índice
0. Introducao ....................................................................................................................................... 4
1. Objectivos; ...................................................................................................................................... 5
1.1. Gerais: ..................................................................................................................................... 5
1.2. Especificos .............................................................................................................................. 5
2. Metodologia .................................................................................................................................... 5
Capitulo Ⅰ ................................................................................................................................................ 6
1. Localização geográfica de Marrocos .............................................................................................. 6
2. Civilização do Marrocos ................................................................................................................. 6
3. Penetração estrangeira no Marrocos ............................................................................................... 6
3.1. Organização política de Marrocos .......................................................................................... 7
3.2. A vida social do povo marroquino .......................................................................................... 8
3.3. A Religião marroquina ............................................................................................................ 8
3.4. A Cultura marroquina ............................................................................................................. 9
3.5. Evolução social do Magreb ................................................................................................... 10
3.6. Evolução política do Magreb ................................................................................................ 10
3.7. Evolução económica de maghreb ......................................................................................... 11
3.8. Evolução cultural de maghreb............................................................................................... 12
4. Conclusao;..................................................................................................................................... 14
5. Referencia bibliografica; ............................................................................................................... 15
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0. Introducao

Neste presente trabalho falar se a da evulucao dos as aspectos politicos, economicos ,culturais
da regiao norte de africa pricimpalmente do Maghreb e Marrocos, ondem pode ler, o
verdadeiro início da história de Marrocos regista-se com o Islamismo que, além de permitir a
criação de um Estado, introduziu a língua árabe, a língua da religião e, automaticamente, o
instrumento de comunicação e cultura, Sua primeira colonização foi por marcadores fenícios
por volta do século X a.C., depois destes vieram os gregos que se instalaram na região entre
os séculos VI d.C., e III a.C., em seguida vieram os romanos por volta de séc. II a.C., que se
mantiveram ali até o século V d.C. quando os vândalos tamaram aquelas terás bem como
tantas outros império romano.
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1. Objectivos;
1.1.Gerais:

Conhecer a Historia De Maghreb e Marrocos

1.2.Especificos

Localizar Maghreb E Marrocos

Analizar a civilizacao Marroquina

Caracterizar a evulucao do aspecto politica, economico, social e cultural da civilizacoes do


africa do norte

2. Metodologia

Segundo LAKATOS & MARCONI (2003: p70) Método é o caminho para se alcançar um
objectivo pré-definido. Entretanto; para a materialização e a efectivação do presente trabalho,
usou-se o método bibliográfico, que consiste em fazer consultas em obras literárias que
versam sobre o tema em destaque e também a internet, na qual vêm mencionadas no fim do
Trabalho.
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Capitulo Ⅰ
1. Localização geográfica de Marrocos
Situa-se a oeste da África norte e limitados a norte pelo mar mediterrâneo ao sul pela
montanha atlas, a leste pela Argélia e a oeste pelo oceano atlântico. Devido a sua privilegiada
localização geográfica e as suas riquezas naturais, foi um território muitas vezes conquistado,
colonizado pelos mais diferentes povos ao longo da sua história.
O próprio nome "Marrocos" surge, presumivelmente, durante a dinastia que governou o país
entre 1554-1659. Este nome é o resultado da contracção do nome da cidade de Marraquexe, a
principal das suas capitais.
2. Civilização do Marrocos
De acordo com FAGE (2010, p.237), O verdadeiro início da história de Marrocos regista-se
com o Islamismo que, além de permitir a criação de um Estado, introduziu a língua árabe, a
língua da religião e, automaticamente, o instrumento de comunicação e cultura. O Marrocos
foi rapidamente convertido ao islamismo, no entanto, muito mais tarde foi arabizado.
O fundador da nação marroquina, Idriss I, conseguiu formar um estado independente dos dois
pólos mais importantes do mundo muçulmano da altura, Bagdad e Córdoba. A unidade
nacional entre os dois componentes humanos de Marrocos foi simbolicamente selada quando
Idriss casou com Kenza, a filha do chefe berbere, que vivia na região Oualili (Volubilis).
Em 809, o seu filho Idriss II criou a primeira capital de Marrocos em Fez, onde foi construída
a universidade mais antiga do mundo islâmico, a Qaraouyine.
Para se ter uma idéia o Marrocos tem suas origens em civilizações pré-históricas começando
com o período Paleolitico Inferior (Acheulense) cuja civilização em Marrocos é conhecida
pelo menos há mais de um milhão de anos. As grandes descobertas que foram feitas deste
período situam-se na região de Casablanca Carrière Thomas, Oulad Hamida, Sidi
Abderrahman.
3. Penetração estrangeira no Marrocos
Sua primeira colonização foi por marcadores fenícios por volta do século X a.C., depois
destes vieram os gregos que se instalaram na região entre os séculos VI d.C., e III a.C., em
seguida vieram os romanos por volta de séc. II a.C., que se mantiveram ali até o século V
d.C. quando os vândalos tamaram aquelas terás bem como tantas outros império romano. Em
285, a administração romana retirou-se da parte sul da província (Loukkos) mantendo apenas
dois núcleos: Salé e Mogador. A partir do século V, a província inteira foi evacuada. Depois
dos vândalos veio o império Bizantino no século VI. Os árabes chegaram a Marrocos em três
vagas: os conquistadores dos séculos VII-VIII, os do século XII, da etnia Beni Hilal com
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origem na Arábia e finalmente os grupos dos séculos XII-XIV, liderados pela etnia Beni
Maqil. Estes três grandes grupos dividiram-se naturalmente em muitas tribos. A colonização
dos árabes ocorreu durante no século VII e IX onde invadiram a parte leste no início do
século VIII, ocuparam os pais. Os berberes mantiveram a sua entidade através de todas as
invasões, mas acabaram aceitando a religião muçulmana, embora os berberes fizesse
alterações e adaptações, permitiram a religião se encaixar com suas formas tradicionais da
vida. A colonização árabe permaneceu por muito tempo, e ainda hoje rege o estilo de vida do
povo Marroquino. (KISERBO 2009,p. 343)
3.1.Organização política de Marrocos
A partir do século IV a.C., aparece em Marrocos a primeira organização política do país
resultado da federação de diferentes tribos berberes. A Mauritânia tinha uma organização
centralizada em torno do rei que tinha todo o poder. No entanto, as cidades eram
administrado por magistrados sufetes, inspirado do modelo cartagineses, os chefes das tribos
conservavam alguma autonomia, mas eram obrigados a contribuir com guerreiros para as
tropas. Visto que, Perto do final do século VIII d.C., Idris1, I'm descendente de Maomé
estabeleceu a primeira dinastia muçulmano do Marrocos. (UNESCO, 2010)
Seu filho Idris II, fundou a cidade de fez que tornou-se conhecida como um centro de região e
cultura islâmica, no mesmo século aparece também a dinastia dos midraridas, ele tem por
capital a cidade de sijilmasa. Sendo assim, o emirado de sijilmasa atinge o seu auge no século
IX graças ao seu papel como um centro de tráfico de metais preciosos, e sua fama se estende
para o meio oriente. Entretanto, o mesmo período foi destacado pelo reino de Barghawata.
Portanto, a particularidade desde reino foi de criar uma região puramente berbere, baseada
em um livro sagrado inspirado do Alcorão, e conduzida por um governo teocrático, que fica
rituais de culto novo misturando islão judaísmo e antigas crenças, onde, o Barghawata
mantém sua supremacia na região das planícies do Atlântico. Deste modo, estas três dinastias
compartilham o poder até meados do século XI, elas serão destruídas pelos Almiravidas.
O Almiravidas em (1061-1147) eram uma dinastia berbere, composto por um forte exército
de cavaleiros excelente, ferozes lutadores e guerreiros a pé em linhas com saberes e lança
para deter o inimigo, este movimento seguia uma táctica preceito no alcorãnico. Mas na
verdade Deus ama aquelas que combatem segundo a sua via: em fileira como se fossem um
baluarte de pedra.
Foi na base desta táctica baseada na fé que veste exército tornou se muito forte sob comando
do Yussuf e conquistaram vários território formado desta forma um vasto império Euro
Africano que se estendia desde Espanha até às circunvizinhas do Senegal tendo estabelecido
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a capital Marrakech. Mas com a morte do Yussuf, sobe a trono seu filho Ali ibun Yussuf
criado nas delícias andaluzas facto que não mereceu confiança dos generais e como
consequência o império entra gradualmente no declino perdendo seus territórios distintos, a
Espanha e Portugal invadiram o país construíram povoados fortificados e ocuparam vários
portos Marroquinos. Assim, a dinastia almóada governou entre (1145-1269) com a queda dos
Almoravidas surge um novo estado de Marrocos, baseado em princípios ideias e formulação
da reforma de Ibn Tumart em matéria de moral dogmática teológica e de legislação.
O primeiro princípio dizia respeito a afirmação da unicidade de Deus (Deus único) e a
negação de tudo o que não é divindade, ele afirmava que era o primeiro dentre os
conhecimentos obrigatórios, pelas três razões seguintes: é um dos fundamentos da região, a
mais importante das obrigações e a religião dos primeiros e dos últimos profetas e os
almóadas distinguiam se pela austeridade de costumes e pela sobriedade, qualidades muitos
apreciados pelos berberes, povo rural pouco afeito ao luxo e esse estado foram governados
por uma dinastia de origem berbere. (SAIDI, NIANE, 2010)
3.2.A vida social do povo marroquino
A civilização marroquina teve forte influência da religião Islâmica que desenvolveu um forte
espírito comunitário baseado nas noções de parentesco onde agrupava-se em tribos e cada um
era organizada por um chefe eleito (Sayyid ou Shaykh) que era responsável por um conselho
de família e o chefe de Clã.
3.3.A Religião marroquina
Marrocos sofreu influência tanto do cristianismo assim como do Islão. Com tudo a maioria
dos marroquinos professam a religião muçulmana, onde um dos maiores influentes na
religião Islâmica foi IbnTumart, este apoiava-se no conselho dos notáveis, a maneira berbere,
permanecendo fiel as regras do kabilaShleuh. Adoptou as ideias dos mutazilitas, que
consideravam Allah como puro espirito, e preconizou a interpretação alegórica de certos
versículos do Alcorão, tidos como ambíguos, principalmente no que diz respeito aos atributos
de Deus. Para ele, o importante era recorrer a interpretação alegórica, a qual excluía
comparação.
Há um elemento de doutrina tumartiana que se desviava nitidamente das posições sunitas: é a
crença num mahdi (o guia impecável), que é guiado por Deus. As tradições relativas ao
mahdiremotam ao Profeta, a quem se atribui hadih que anunciam a vinda de um restaurador,
de um redentor, pertencente a família do Profeta. Para os sunitas, o mahdisó devera aparecer
a véspera do fim dos tempos, para restabelecer e aplicar a verdadeira religião. Para os xiitas, é
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um imã oculto que deve reaparecer e governar pessoalmente por direito divino. Entre as
classes populares, a crença no mahdi era bastante difundida por simbolizar a justiça.
Obedecer ao mahdi é obedecer a Deus e ao seu Profeta, posmahdi aquele que melhor conhece
Deus e seu Profeta. Para alguns, o facto de IbnTumart ter-se proclamado mahdi correspondia
a culminação logica de sua vocação para exaltar o bem e proibir o mal; para outros, não teria
mais do que utilizar-se de tradições e crenças locais revestidas de referências islâmicas.
Assim, as fontes que devem ser utilizadas no estabelecimento das leis da religião são, para
IbnTumart, o Alcorão e a suna e, em certas circunstâncias. (KISERBO, 2009)

3.4.A Cultura marroquina


Norte da África, enquanto laboratório de transformações culturais impostas por mudanças
históricas, constitui um campo de análise extremamente rico para o cientista humano, esta
região pode ser considerada, geograficamente, uma ilha, pois encontra-se separado da Europa
pelo mar vermelho e do resto da África pelo deserto. Esse mesmo Oriente com qual grande
parte de sua Historia se mescla. No entanto, apesar das barreiras físicas, a Peninsula Iberica
em especial, mas igualmente a região mediterrâneo central, desde tempos os mais remotos,
estabeleceram uma serie de contactos e intercâmbios humanos, culturais e económicos com a
região norte-africana. Por isso outro lado, estabeleceu um vinculo cultural permanente com os
povos autóctones esta região. Com a chegada dos invasores Islâmicos no século VII de nossa
era representou, de uma certa maneira, uma continuidade de contacto com Oriente.
(KISERBO,2009)
As fotografias tiradas no trazbent revelam uma grelha correspondente a camps divididos por
muros baixos o que representa prova da cultura dos socalcos muito antes do reinado de
Masinissa. O artesanato evidencia um elevado grau de conservadorismo, onde nas zonas
rurais eram praticados pelas mulheres fabricos utensílios de esparto, a fixação de lã e a
tecelagem de tapetes, coberturas e roupas. Nas cidades eram fabricadas armas, utensílios e
tecidos purpura em várias oficinas.
Nota-se também o avanço da olaria e da cerâmica decorada com características impressão de
conchas, geométricos consistindo em desenhos triangulares misturados com motivos florais e
animais. Nota-se que a arquitectura Marroquina sofreu influências andaluzas (de Granada).
Estas influências são menos manifestas na Ifrikiya, onde se conservam relativamente poucos
momentos hafessidas, os grandes construtores da época foram os Mieinidas, O século XII foi
marcado pelo surgimento de novo tipo de monumento num estado de estagnação rígida
anuncia sua decadência. Porem, o afluxo regular dos imigrantes andaluzes, que traziam
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consigo estilo mais requintado em matéria de arquitectura, artes e artesanatos diversos, assim
como na literatura. Imprimiu novo vigor a vida a civilização urbanas. A capital, Fés, tornou-
se o grande centro cultural do Marrocos, enquanto a antiga metrópole, Marrakech, atravessou
período de decadência, só veio aprofundar a separação entre as cidades e as zonas rurais, que
continuavam a ter experiencias autónoma. (KISERBO, 2009)
3.5.Evolução social do Magreb
Os elementos dominantes das populações que primitivamente habitaram Magreb foram o
povo berbere na Argélia, Tunísia e líbia, tuaregues na Tunísia. Com o evoluir da história
vários povos fixaram no Magreb: os hebreus (vindo da Itália e da Espanha), os fenícios (que
se instalaram em Cartago), os gregos (que dominaram a Líbia), os romanos (que ocuparam
todo o maghreb) os vândalos (que devastaram inúmeras cidades do litoral da Argélia e se
fixaram na Tunísia e durante um breve período na Líbia), os bizantinos que ocuparam a leste
da Argélia, os árabes e turcos estenderam a sua influência em todo o Maghreb. (UNESCO,
2010)
As populações que habitaram o maghreb foram os berberes esses estavam divididos e
organizados em calibas. Estas calibas eram divididas em categorias, onde na primeira
categoria os Butr e na segunda os Barani
Os Barani estavam divididos em números grupos, onde no Magrebe central tinhamos os
Kutama, no oriental os Talkata e no ocidental os Masmudas. No Magreb ocidental além dos
Masmudas existiam outros pequenos grupos dos Sanhadjas, onde esse junta-se aos Masmudas
formando o império Almóada, as tribos berberes do planície e nas regiões costeiras eram
agricultores sedentários pertencente a uma civilização mediterrânica, enquanto as outras
tribos berberes eram pastores nómadas e independentes.

3.6.Evolução política do Magreb


Antes da conquista árabe o território magrebino caracterizava-se por formas do poder local
autónoma, cuja dinâmica o poder central não interferia, desde que esses poderes
assegurassem a canalização de impostos e reconhecessem a autoridade religiosa do soberano.
Esses pequenos reinos subdividiam-se em litorais, habitados por berberes romanizados
(latinizado) e interior habitados por berberes dos planaltos e das montanhas que não tinham
sofrido qualquer influência.
A chegada dos árabes subverteu o sistema dominante com a instalação das teocracias
políticas: os Emirados e os califados. Onde, após a dominação árabe, Maghreb foi alvo da
conquista turca que começou também no Egipto pelo sultão-general, selim, em 1517. A
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conquista do resto do Maghreb tinha-se iniciado três anos antes, culminando em sua divisão
em três áreas administrativas: Tunis, Argel e Líbia cada uma com a sua estrutura política.
Onde em Tunis governavam os "beis"
Em Argel onde o poder está centralizado, directo e circunscrito em zonas os "pachas" e mais
tarde os "Dei" e na Líbia os "pachas". O beis era um comandante supremo que era com efeito
um autocrata que governava o país, daí tinha como função administrar o exército e cobrar
impostos e taxas, o cargo de dei foi abolido e o título de "Pachá" torna hereditário.
No Magreb, todas as estruturas políticas governavam por delegação de poder, uma vez que
representavam o imperador turco os turcos disse minaram as suas formas de poder
nomenclatura das suas estruturas, Pachá, deis, beis, diwans, amires, mamelucos, sultões, e
outros. Os turcos criaram também uma nomenclatura local para designar as estruturas
políticas pré-existentes e que não foram destruídas. A designação mamelucos instituiu um
sistema de impostos que visou essencialmente apoiar as despesas da sua administração, onde
eram pagos juntos aos chefes locais.
Durante o domínio dos turcos otomanos dominaram o mar mediterrâneo e o mar vermelho,
bastante disputado pelos europeus, o poder turco no Magreb decaiu com o ataque dos
Almóadas e com a revolta das suas estruturas de base: os mamelucos. No entanto, estes factos
inauguraram um período de fragilização do poder central de consequente anarquia.
(UNESCO, 1996)
3.7.Evolução económica de maghreb
A história económica da África do norte, esta desde a antiguidade, relacionada com a
dinâmica dos vários pólos da economia do mudo mediterrâneo: na antiguidade oriental este
ligada ao pólo cartaginês, enquanto na antiguidade clássica ao pólo Romano, quando Roma
integrou, depois das guerras púnicas, o norte de África, criando o que chamou de província de
África, na Tunísia.
De então, quando os árabes, na sua expansão islâmica, transformaram os territórios africanos
e europeus que circundam o mar Mediterrâneo em sua zona de acção e de ocupação. Desde
este período, a África do norte evoluiu com a dupla característica de ser uma área de
influência islâmica e de interesse europeu.
Durante antiguidade oriental, Maghreb especializaram-se no cultivo da vizinha e da oliveira
na sua pequena faixa de clima mediterrânico. A pratica destas culturas foi estimulada pela
pequena aquisição da experiencia de fabrico de vinho e de azeite que lhes foi transmitida
pelos fenícios, que eram principais mercadores destes produtos. O Maghreb conheceu
também a cultura cerealífera que era feita onde a queda da chuva era adequada ou
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complementada pela irrigação. Também tinha como a base económica o pastoreio do tipo
caseiro, nómada e o artesanato. A importância agrícola do norte de África cresceu durante o
período de dominação romana, quando, em 146 a.n.e, Roma institucionalizou a Tunísia como
seu celeiro. (KISERBO, 2009)
Maghreb especializou-se, desde cedo, no comércio, isto atesta-se no facto de que os berberes
da África do norte não vendiam aos fenícios somente exclusivamente o azeite e o vinho, mas
também produtos como o marfim e o próprio elefante, ditando o crescimento de Cartago.
Dentre os produtos que era comercializado pode-se destacar: o sal, o ouro, as couraças, o
marfim, a goma, o azeite de dendê, as penas, os chifres, as peles e os escravos. Este comércio
era dinamizado, por um lado, pelos árabes, e por outro lado, por grupos de comerciantes
locais denominados wangara ou Diula, que intermediavam comercio entre as populações das
florestas e as principais cidades sudanesas para onde convergem os comerciantes.
Foi a adopção do camelo como animal de carga que veio a tornar possível este comércio. As
rotas que ligavam os Estados do Sudão as cidades dos estados de Magreb eram,
genericamente, designadas rotas transaharianas. Destacava-se destas rotas a designada leste-
oeste e sul-norte que ligava o corredor dos estados sudaneses ao Egipto situado ao norte. Esta
rota não terminava propriamente naquele território, atravessava o mar vermelho e terminava
na cidade santa de Meca. (KISERBO, 2009)
3.8.Evolução cultural de maghreb
N perspectiva de Unesco (1996,p.207) Os magrebinos na realidade recebiam algo mais ao
compartilharem com os fenícios, os mesmos fundamentos linguísticos-culturais, Afro-
asiáticos. Os berberes revelaram se muito receptivos as influencias culturais semitas e a
influencia fenícia abriu o caminhos a aceitação das grandes religiões monoteístas, primeiro
do judaísmo e posteriormente do cristianismo do islamismo.
O Magrebe, em mudança é um caso muito diferente. Enquanto durante o segundo milénio
a.n.e Mediterrâneo começava a ser percorrido por exploradores em procura de matérias-
primas, principalmente cobre e ouro, provocando uma série de contactos culturais que por sua
vez permitiu o nascimento de numerosas culturas em toda cuenca por exemplo: este
fenómeno poderia coincidir com aparecimento da etnia berbere, da que se desconhece a sua
origem e data de aparecimento ainda que os estudiosos parecem, o verdadeiro é que os textos
clássicos referir-se-ão, desde então, aos indígenas, no Magrebe como povos libicos, ainda que
tivessem diversas linhagens.
Ainda que influência dos cartagineses deveu ser importante, não causou mudanças tão
drásticos como na Andaluzia proto-histórica, por exemplo, e o Magrebe seguiu sendo uma
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zona com verdadeiro atraso cultural, ao que parece, devido a resistência dos líbios as
inovações.
Contrariamente aos árabes e uma vez também que os turcos sofreram a islamização, eles não
introduziram alterações culturais, religiosa ou linguísticas significativas na zona. Na qual, a
única verdadeira inovação atribuída aos turcos no Magrebe ocorreu na fronteira entre a
Tunísia e Marrocos, dado que foi ai, na região de Argel, que Barba-Roxa e seus sucessores,
decidiram instalar o seu quartel-general. Região sem significado até então, Argel ganhou
importância para os corsários como base avançada a partir da qual podiam dirigir acções
contra Marrocos e contra os cristãos ocidentais. (UNESCO, 1994)
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4. Conclusao;

Para o confeccao deste trabalho foi sim usado variadas fontes e durante a leitura para a
materializacao do conteudos do mesmo pode se ter varias informacoes Para se ter uma idéia o
Marrocos tem suas origens em civilizações pré-históricas começando com o período
Paleolitico Inferior (Acheulense) cuja civilização em Marrocos é conhecida pelo menos há
mais de um milhão de anos. As grandes descobertas que foram feitas deste período situam-se
na região de Casablanca Carrière Thomas, Oulad Hamida, Sidi Abderrahman, Os elementos
dominantes das populações que primitivamente habitaram Magreb foram o povo berbere na
Argélia, Tunísia e líbia, tuaregues na Tunísia.
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5. Referencia bibliografica;

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