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UNIVERSIDADE PAULISTA –UNIP

CURSO DE ENFERMAGEM
CASO CLÍNICO - HOSPITAL MUNICPAL DE IMPERATRIZ-MA
JÉSSICA RAIANE DANTAS DUARTE

CASO CLÍNICO

IMPERATRIZ-MA
2022
JÉSSICA RAIANE DANTAS DUARTE

CASO CLÍNICO

Estudo de caso observado em campo de


estágio no hospital municipal de
Imperatriz –Ma apresentado ao curso de
enfermagem da universidade paulista
como requisito para obtenção de nota
Preceptor (a) Edilena

IMPERATRIZ-MA
2022
Paciente P.O.L sexo feminino 26 anos casada com um filho reside na cidade de imperatriz-
Ma foi atendida no hospital municipal de Imperatriz com queixa de dores na região do
hipocôndrio direito ao ser avaliado seu caso deu-se o diagnostico de colelitíase com solução
Colecistectomia, após tal procedimento a paciente recebeu alta hospitalar sem queixas
aparente passando seis dias retornou ao hospital acompanhada por sogra referindo dor pélvica
de alta intensidade de inicio súbito.
Ao exame físico apresenta-se afebril, eupneica, normocardica, consciente orientada em tempo
e espaço SSVV normais, abdômen pouco distendido consegue deambular sem ajuda, MMI não
evidencia-se edema, hipertensa não sabe informar qual medicação de uso continuo, consegue
alimentar-se sem ajudar porém nega vontade de se alimentar-se , olhos e peles com coloração
normal, apresenta oliguria, evacuação de fezes diminuída com três dias da ultima eliminação,
fazendo uso de medicações; tramal, dieta oral branda,Sf 0,9% 500ml, omeprazol 40mg 1x ao
dia, dipirona EV 6/6 horas, bromoprida EV de 12/12 horas, simeticona 40 gotas de 8/8 horas,
SSNN + CCGG 6/6 horas em observação hospitalar.

DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM
Eliminação urinaria prejudicada relacionado a oliguria
Constipação relacionado a hábitos de evacuações irregulares
Conforto prejudicado relacionado a controle situacional insuficiente associado por sintomas
relacionados a doença;
Dor aguda caracterizado por expressão facial de dor, alteração do apetite;
Risco de recuperação cirúrgica retardada associado a mobilidade prejudicada
Conforto prejudicado, relacionado a controle situacional insuficiente associado a sintomas
relacionados a doença.
2- INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
Relacionado a Eliminação urinaria prejudicada:
- Observar volume urinário diário do paciente.
- orientar referente a ingesta de água para aumentar frequência urinaria.
Relacionado a constipação;
- orientar ao consumo de alimentos rico em fibra com uma boa ingesta hídrica diária.
- informar a importância de atividade física para um bom funcionamento intestinal.
- orientar a evitar consumo de alimentos gordurosos.
Relacionado a conforto prejudicado:
- orientar a mudança de decúbito ao estar em repouso no leito
- informar benefícios da caminhada .
-fazer uso de medicações prescrita pelo medico para alivio da dor.
Relacionado a dor aguda:
- fazer uso de medicação conforme preescrição.
- investigar causa da dor.
Risco de recuperação cirúrgica retardada:
- evitar ambientes contaminados .
-manter ferida cirúrgica seca e limpa.
Conforto prejudicado:
-manter ambiente confortável para um melhor descanso,
-controlar desconforto do paciente e alivio da dor conforme preescrição.
Conclusão:
No pós-operatório da colecistectomia são necessários cuidados com o local operado,
mantendo uma boa higiene para evitar inflamações ou infecções. Os pontos externos hoje são
raramente utilizados, mas, quando feitos, geralmente são retirados após uma semana.
Mesmo nos primeiros dias de pós-operatório, não é recomendado que o paciente mantenha
repouso absoluto. O ideal é que ele faça pequenas caminhadas em um terreno plano e
estável, dentro do limite que não provoque dores ou desconfortos.
Essas caminhadas podem ser prolongadas, bem como praticadas atividades físicas de acordo
com a tolerância de cada paciente e dentro do limite de não causar esforço no abdômen ou
manifestações dolorosas.
Em relação à alimentação, é recomendado que o paciente mantenha um cardápio mais leve,
progredindo para sua dieta habitual e mantendo habitos saudáveis. Não é preciso seguir uma
dieta rigorosa.
Como explicamos, a vesícula tem a função de armazenar a bile, por isso, não haverá prejuízos
para a digestão dos alimentos após a realização da colecistectomia. O paciente continuará
levando uma vida normal e podendo se alimentar como de costume.
METAS:
Os cuidados com a alimentação são fundamentais no período de recuperação pós-operatória.
Independente da técnica utilizada, o paciente precisa manter uma alimentação mais leve. Isso
porque, o processo de digestão é alterado em função da retirada do órgão.
Neste sentido, o paciente precisa dar preferência aos seguintes alimentos: frutas, legumes
cozidos, carnes magras (frango, peru e peixe), grãos integrais (arroz e aveia), iogurtes e leites
desnatados, e queijos brancos (cottage, ricotas e minas).
Ao implementar essas mudanças na alimentação, será possível reduzir as dores e o
desconforto físico, contribuindo para a rápida adaptação do organismo à retirada da vesícula.
Além disso, nas primeiras semanas do pós-operatório, é normal que o intestino fique
preguiçoso.
Além da necessidade de se abster de atividades físicas mais intensas, o paciente precisa evitar
permanecer por muito tempo sentado ou deitado. Assim, recomenda-se que realize pequenas
caminhadas durante o dia.
Isso porque, ao movimentar o corpo, aceleramos a recuperação do organismo, evitando
complicações respiratórias que costumam surgir no pós-operatório da maioria das cirurgias.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICA;

Engberg S, McDowell BJ, Donovan N, Brodak I, Weber E. Treatment of urinary


incontinence in homebound older adults: interface between research and practice. Ostomy

Wound Manage. 1997; 43(10):18–22, 2426 Fantl J, Newman D, Colling J. Urinary


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