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Faculdade de Ciências de Educação

Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia


1º ANO/2023

Psicologia como campo teórico da educação

Nome de estudante: Fátima Rodrigues Jauado


Código do estudante: 96230909

Lichinga, aos 14 de Maio de 2023


Universidade Aberta (UnISCED)
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia
1º ANO/2023

Psicologia como campo teórico da educação

Trabalho de Campo a ser submetido na


Coordenação do Curso de Licenciatura
em Ensino de Biologia da UnISCED.

Tutor MSc: Filipe Chuoteca

Nome de estudante: Fátima Rodrigues Jauado


Código do estudante: 96230909

Lichinga, aos 14 de Maio de 2023


Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos.....................................................................................................................3

1.1.1. Geral.........................................................................................................................3

1.2. Específicos...................................................................................................................3

2. Metodologia.....................................................................................................................3

3. Psicologia como campo teórico da educação......................................................................4

3.1. História evolutiva da psicologia...................................................................................5

3.1.1. Os Grandes Períodos de Evolução da Psicologia.....................................................5

3.1.2. Fase filosófica...........................................................................................................5

3.2.3. Os primórdios da Psicologia Científica....................................................................5

3.3. A Psicologia entre os Gregos.......................................................................................6

3.3.1. A Psicologia no Império Romano............................................................................8

3.3.2. A Psicologia no Renascimento.................................................................................9

3.4. Abordagens do objecto de estudo da psicologia........................................................10

3.5. Desenvolvimento humano.............................................................................................10

3.5.1. Características do desenvolvimento.......................................................................11

3.5.2. Factores do desenvolvimento humano.......................................................................12

3.5.2.3. Experiência pessoal.............................................................................................13

3.6.1. Desenvolvimento cognitivo....................................................................................13

3.6.2. Desenvolvimento afectivo......................................................................................15

3.6.4. Desenvolvimento social..........................................................................................16

3.6.4. O desenvolvimento e a aprendizagem.........................................................................17

3.6.5. Aspectos do desenvolvimento humano.......................................................................17

4. Conclusão..........................................................................................................................19

5. Bibliografia........................................................................................................................20
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1. Introdução
As linhas orientadoras de desenvolvimento aplicam-se a grande parte das crianças em
cada uma dessas fases. No entanto, cada criança apresenta características individuais e únicas,
e pode atingir as fases de desenvolvimento mais cedo ou mais tarde do que outras crianças da
mesma idade, sem que isso caracterize uma anormalidade (CARVALHO, 1983. p. 269-280).

GALLAHUE (2000) entende que o desenvolvimento é um fenómeno composto por mudanças


constantes e que acontece durante toda a vida, de forma progressiva e dependente de factores
biológicos como hereditariedade e desnutrição.

Na mesma linha de pensamento, CONNOLY (2000) afirma que o desenvolvimento


motor acontece de forma natural na realização de tarefas cotidianas e fundamentais para a
existência humana, como andar, correr, lançar e saltar. Tas habilidades envolvem,
pensamento, raciocínio, abstracção, linguagem, memoria, atenção, criatividade, capacidade de
resolução de problemas entre outras funções.

Importa notar que o desenvolvimento esta directamente relacionado a aprendizagem, ou seja,


um não ocorre sem o outro. Este processo acontece em espiral crescente nos dando a noção de
avanço no desenvolvimento em contínuo crescente.

Agora assim podemos falar de desenvolvimento cognitivo que pode ser entendido como: Um
processo pelo qual os indivíduos adquirem conhecimento sobre o mundo ao algo da vida.
Equivale dizer que estamos sujeitos ao meio praticamente o tempo todo.

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral
 Compreender as teorias cognitivistas.

1.2. Específicos
Identificar as principais teorias cogntivistas;
Descreve as fases do desenvolvimento humano.

2. Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi necessária a consultas bibliográficas em livros físicos e
formatos electrónicos, com auxílio de artigos e uso de Internet para compilar algumas
informações necessárias para o desenvolvimento de trabalho.
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3. Psicologia como campo teórico da educação


O termo Psicologia é de origem greco-latino, e etimologicamente pode traduzir-se no
seguinte: psiychè = alma; logia=logos=estudo ou ciência. Assim, a palavra Psicologia
significa estudo da alma ou ciência da alma, ciência que estuda as ideias, sentimentos, e
determinações cujo conjunto constitui o espírito humano.

Esta definição permaneceu até aos meados do séc. XIX devido ao seu desenvolvimento
`condicionado´ com a Filosofia. Como uma ciência autónoma com um objecto de estudo e
métodos próprios de investigação, ela é definida como ciência que estuda o comportamento
do homem e dos outros animais.

A psicologia supõe-se a outras ciências sociais, especialmente a sociologia. Mas, enquanto a


sociologia concentra sua atenção nos grupos, processos grupais e forças sociais os psicólogos
sociais concentram-se nas influências que os grupos e a sociedade exercem sobre os
indivíduos. A ênfase da psicologia está no ser humano a diferença dos fisiólogos (biologia)
que se concentram no sistema nervoso, cérebro, memória, atenção, movimento, fome, impacto
das drogas, etc.

Actualmente a psicologia é definida como a ciência que se concentra no comportamento e


nos processos mentais – de todos os animais.

 Ciência: enquanto a ciência oferece procedimentos disciplinados e racionais para a


condução de investigações válidas e a construção de um corpo de informações
coerentes e coesas.

 Comportamento: abrange tudo o que pessoas e animais fazem: conduta, emoção,


formas de comunicação, processos de desenvolvimento.

Assim, o objecto de estudo da Psicologia é o comportamento dos seres vivos


especificamente homens e animais, isto é, a Psicologia estuda a resposta ou conjunto de
respostas observáveis de um individuo ou de um grupo, a uma situação ou estímulo.

 Processos mentais – incluem formas de cognição ou formas de conhecimento, de


entre elas: perceber, participar, lembrar, raciocinar, ou resolver problemas. Sonhar,
fantasiar, desejar, ter esperança são também processos mentais.
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3.1. História evolutiva da psicologia

3.1.1. Os Grandes Períodos de Evolução da Psicologia


Pode-se considerar três grandes períodos/fases da evolução da psicologia.

3.1.2. Fase filosófica


É a fase relacionada com a Ética e a Filosofia. Compreendia o estudo da natureza dos reflexos
da mente e da alma. Era um saber especulativo, de carácter racional. Os filósofos explicavam
os fenómenos da natureza (formação de cosmos e origem do próprio Homem) de forma
mitológica. O saber psicológico estava envolto à vasta área do conhecimento filosófico,
portanto, classificado como especulativo, por não poder provar suas conclusões.

3.2. Fase pré-científica (psicologia empírica)


Dedicava-se ao estudo dos factos psíquicos que eram interpretados com base na experiência
do dia-a-dia, isto é, do quotidiano vivido. É nesta fase que se abre o caminho para a
cientificidade da psicologia. A interpretação e consequente conhecimento dos fenómenos
psíquicos era fundamentada, em parte pelo saber filosófico, influenciado pela experiência
quotidiana (social e reflexão sistemática) dos cientistas.

3.2.1. Fase científica


Estuda os fenómenos e processos psíquicos, descreve-os, explica e estabelece as relações
causa-efeito. Nesta fase a psicologia torna-se ciência autónoma: define o seu objecto de
estudo, métodos e técnicas próprias, leis e princípios que regem o estudo da psicologia, utiliza
uma linguagem rigorosa e determina os seus objectivos e finalidades.

Contribuiu de forma marcante para a cientificação da Psicologia a institucionalização, pelo


psicofisiologista alemão Wilhelm Wundt, em 1879, de um laboratório de Psicologia, na
cidade alemã de Leipzig. O laboratório permitiu o desenvolvimento de métodos de estudo
próprios, a reverificação do objecto de estudo, e consequente afirmação de seu conceito como
ciência que estuda os fenómenos psíquicos, ou simplesmente, estudo do comportamento.

3.2.2. O Pensamento Psicológico Antes e Depois do Século XVIII

3.2.3. Os primórdios da Psicologia Científica


Por de trás de qualquer produção humana material ou espiritual (cadeira, religião), existe
sempre uma história

Cada um tem uma história pessoal, longa ou curta. A psicologia tem cerca de dois mil anos de
história.

Para compreender a psicologia é necessário compreender sua história, história essa que está
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ligada a cada momento histórico, às exigências do conhecimento da humanidade, as demais


áreas de conhecimento humano e aos novos desafios colocados pela realidade económica e
social e pela insaciável necessidade do Homem de compreender a si mesmo.

3.3. A Psicologia entre os Gregos


É entre os filósofos gregos que surge a primeira tentativa de sistematizar uma psicologia. De
facto, os avanços permitem que os cidadãos se ocupem de coisas do espírito, como a filosofia
e a arte – homens como, Sócrates, Platão, Hipócrates e Aristóteles dedicam-se a compreender
esse espírito empreendedor do conquistador grego, ou seja, a Filosofia começou a especular o
Homem e a sua interioridade. O próprio termo Psiché=alma e logos=logos (razão), portanto
etimologicamente Psicologia significa estudo da alma.

Filósofos pré-socràticos – preocupam-se em definir a relação do Homem com o mundo


através da PERCEPÇAO = o mundo existe porque o Homem o vê ou o Homem vê o mundo
que já existe – oposição entre idealistas (a ideia forma o mundo) e materialistas (a matéria
que forma o mundo já dada para a percepção).

Sócrates (496-399 a.C.)

Com ele a Psicologia na antiguidade ganha consistência: segundo Sócrates o que distingue o
Homem do animal é a RAZÃO porque permite ao Homem de sobrepor-se aos instintos, que
seriam a base da irracionalidade – definindo a razão como essência e peculiaridade do
Homem, Sócrates abre um caminho que será explorado pela Psicologia: fruto desta reflexão
são por exemplo, as Teorias da consciência que de certa forma são resultado desta
sistematização na Filosofia.

Platão (427-347 a.C.)

Discípulo de Sócrates, procura o «lugar» para a razão no nosso corpo (cabeça), onde se
encontra a ALMA do Homem. A medula será o elemento de ligação da alma com o corpo –
este elemento era necessário porque Platão concebia a alma separa do corpo (dualismo).
Quando alguém morria a matéria (corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar
outro corpo (reincarnação).

Hipócrates e a Teoria dos Humores (496-361 a.C.)

Uma análise mais acurada das diferenças individuais, estreitamente ligadas a uma reflexão
mais sistemática na relação mente-corpo, foi feita com Hipócrates de Cosmes. Sendo médico,
sua ciência era finalizada à medicina, mas, enquanto filósofo, funda uma verdadeira e própria
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ciência do Homem onde confluía observações sociológicas, psicológicas e fisiológicas. O


contínuo esforço de síntese e de sistematização de tais observações não tiveram precedentes
na história do pensamento humano e permanecerão em seguida apreciados por um período de
20 séculos. Todavia, a medicina hipocrática passou na história como aquela que se baseava na
teoria dos quatro humores.

Hipócrates defende que existem 4 humores no corpo humano: o sangue, a fleuma, a bílis
amarela e a bílis preta. Segundo a prevalência de cada um destes elementos sobre o outro a
pessoa desenvolverá um certo temperamento que poderá ser respectivamente: sanguíneo,
fleumático, colérico e melancólico e também vários tipos de predisposições à doença. O
Homem é «são» quando estes humores estão «reciprocamente bem temperados por
propriedade e quantidade» e a mistura é completa. Contrariamente a isto o Homem é doente
quando existe excesso ou defeito destes elementos.

Mais importantes ainda são os seus estudos neurológicos. Numa das suas obras afirma que o
cérebro é o órgão mais potente do corpo e que os órgãos de sentido actuam em base à sua
capacidade de discernimento. Ainda nesta obra Hipócrates descreve os delírios e alucinações
e afirma a dependência de anomalias das faculdades intelectuais dos traumas cranianos.

Com estas afirmações, Hipócrates põe em relevo uma concepção que se está afirmando no
pensamento grego, isto é, que o Homem é parte da natureza e pode ser estudado com os
métodos da ciência natural. Esta concepção encontrou a sua expressão mais forte em
Aristóteles.

Aristóteles (384-322 a.C.)

Discípulo de Platão, foi um dos mais importantes pensadores da história da filosofia – superou
o dualismo da dissociação entre a alma e o corpo (inovação). Para ele a psyché era o princípio
activo da vida, isto é, tudo aquilo que cresce, se reproduz e alimenta possui a sua psyché ou
alma (vegetação, animais, Homem, possuem alma:

 alma vegetativa – vegetais: função reprodutiva e alimentar

 alma sensitiva – animais: função de percepção e movimento

 vegetativa, sensitiva + racional – função pensante

Aristóteles estuda as diferenças entre a RAZÃO, PERCEPÇÃO E SENSAÇÕES, estudo


sistematizado no “Da Anima” o qual pode ser considerado o primeiro tratado de Psicologia.

Portanto, 2300 anos antes do advento da Psicologia Científica, os gregos já haviam


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formulado duas “Teorias”: Platónica – que postulava a imortalidade da alma e a concebia


separada do corpo, e a Aristotélica – que afirmava a mortalidade da alma e a sua relação de
pertencimento ao corpo.

3.3.1. A Psicologia no Império Romano


O império romano nasce às véspera da era cristã, domina parte da Grécia, Europa e do Oriente
Médio Característica deste período é o advento do cristianismo. Força religiosa que passa à
força política dominante que não obstante as invasões barbarias de 400 d.C., que levam à
degradação territorial e económica, o cristianismo sobrevive e até se fortalece, tornando-se a
religião principal da Idade Média, período que então se iniciara:

Falar da psicologia neste período é relacionada ao conhecimento religioso, o qual dominando


o poder económico e político monopolizava também o saber e, consequentemente o estudo do
psiquismo.

Santo Agostinho (354-430 d.C.)

Inspirado em Platão faz cisão entre corpo e alma, a diferença para ele é que a alma, não é
somente a sede da razão mas também a prova de uma manifestação divina no Homem. A alma
era imortal por ser o elemento que liga o Homem à Deus e sendo a alma também a sede do
pensamento a Igreja passa a se preocupar também com a sua compreensão. Santo Agostinho
postula a famosa epístola: ”conhece-te, aceita-te, supera-te”.

São Tomás de Aquino (1225-1274)

Vive numa período que preanuncia a ruptura da Igreja católica, o advento do protestantismo –
época que prepara a transição para o capitalismo, com a revolução francesa e a revolução
industrial na Inglaterra. Perante esta crise social e económica a Igreja devia encontrar novas
justificações em relação ao conhecimento como a relação com Deus e o Homem. São Tomas
de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência – como
Aristóteles, ele considera que o Homem, na sua essência, busca a perfeição através da sua
existência mas introduzindo o ponto de vista religioso, ao contrario de Aristóteles, afirma que
somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade.
Portanto, a busca da perfeição do Homem seria a busca de Deus.
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3.3.2. A Psicologia no Renascimento


+ 1200 depois da morte de S. Tomás de Aquino, inicia uma época de transformações radicais
no mundo europeu: RENASCIMENTO ou RENASCENÇA – o mercantilismo, e a descoberta
de novas terras (América, Índia, Rota pacífica) propicia a acumulação das riquezas para a
Franca, Itália, Inglaterra, Franca, Espanha. Na transição para o capitalismo emerge nova
forma de organização social e económica, dá-se também um processo de valorização do
Homem.

Foi no período do Renascimento, aproximadamente entre os séculos XV e XVI (anos


1400 e 1500) que, segundo alguns historiadores, os seres humanos retomaram o prazer de
pensar e produzir o conhecimento através das ideias. Neste período as artes, de uma forma
geral, tomaram um impulso significativo. Neste período Michelangelo Buonarrote esculpiu a
estátua de David e pintou o tecto da Capela Sistina, na Itália; Thomas Morus escreveu A
Utopia (utopia é um termo que deriva do grego onde u =não + topos = lugar e quer dizer em
nenhum lugar); Tomaso Campanella escreveu A Cidade do Sol; Francis Bacon escreveu A
Nova Atlântica; Voltaire escreve Micrômegas, Nicholas Maquiavel escreve O Príncipe,
caracterizando um pensamento não descritivo da realidade, mas criador de uma realidade
ideal, do dever ser.

Já no fim do período do Renascimento, René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que


mais contribuiu para o avanço da ciência postula a separação entre a mente (alma, espírito) e
corpo, afirmando que o Homem possui uma substância material e uma substância pensante
e que o corpo, desprovido do espírito era somente uma máquina – dualismo corpo e mente
que torna possível o estudo do corpo humano morto, o que era impensável nos séculos
anteriores (o corpo era considerado sagrado pela Igreja, por ser a sede da alma) e dessa forma
possibilita o avanço da anatomia e da fisiologia que inicia a contribuir muito para o progresso
da Psicologia.

Na Sociologia Augusto Comte desenvolveu sua explicação de sociedade, criando o


Positivismo, vindo logo após outros pensadores;

Na Economia, Karl Marx procurou explicar a relações sociais através das questões
económicas, resultando no Materialismo-Dialético;

Charles Darwin revolucionou a Antropologia, ferindo os dogmas sacralizados pela religião,


com a Teoria da Hereditariedade das Espécies ou Teoria da Evolução (selecção natural).
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3.4. Abordagens do objecto de estudo da psicologia


Na sua relação consigo mesmo e com o seu meio o homem procura:

1 Conhecer e entender a organização, funcionamento e dinâmica da sua estrutura mental;

2 Conhecer e predizer os comportamentos por ele apresentados em diferentes contextos


sociocultural e ambiental;

3 Conhecer e interpretar os vínculos relacionais estabelecidos entre si e o seu contexto;

4 Interpretar, solucionar e prevenir os conflitos surgidos do relacionamento

3.5. Desenvolvimento humano


O desenvolvimento humano pode ser definido como sendo:

1. Conjunto de transformações coordenadas (de natureza física, fisiológica e psicológica)


que ocorrem no sentido de uma complexidade e diferenciação crescentes e que se
manifestam nos comportamentos de adaptação dos indivíduos.

2. A sequência das modificações físicas, fisiológicas e psicológicas que se observam no


ser humano, que acompanham a idade, desde a concepção.

3. Um conjunto de modificações comportamentais e estruturais, sistematicamente


relacionadas com a idade, que se caracterizam por sucessivas alterações qualitativas e
fenómenos de reorganização do organismo de um individuo

O desenvolvimento humano deve ser visto sob dois pontos de vista: o desenvolvimento na
Filogénese, que pressupõe a origem e evolução da espécie e o desenvolvimento na
Ontogénese que estuda a origem e evolução do organismo individualmente (ou seja do
nascimento até a velhice).

O conceito de desenvolvimento abrange todas as transformações e processos internos que


permitem que a experiência, o conhecimento e o comportamento adquiram uma diferenciação
e complexificação crescentes, tal como uma forma hierarquizada de integração, englobando
todas as funções.

O desenvolvimento é diferente do Crescimento uma vez que este conceito descreve as


transformações que operam continuamente, desde o nascimento até ao estado adulto. O
crescimento refere-se a aumentos progressivos da "quantidade" de uma característica, como
por exemplo, a altura. Crescimento refere-se de uma maneira geral, a características físicas e
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não a processos psicológicos, porque estes, com a idade alteram a sua estrutura. É isto que nos
leva a que não possamos falar de crescimento da inteligência.

Por outro lado, o desenvolvimento não deve ser confundido com a maturação, já que esta
representa as mudanças evolutivas determinadas por processos internos aos organismos. A
maturação são as diferenciações estruturais e funcionais do organismo que permitem, na série
gradativa dos comportamentos da espécie, a execução plena e eficiente, sem treino anterior.

É necessário ainda fazer a distinção entre desenvolvimento e aprendizagem. Pensando um


pouco nas transformações realizadas com a idade, facilmente se verifica que existem aquelas
que derivam da experiência individual – a aprendizagem – um conjunto de transformações
no comportamento manifesto ou potencial, relativamente permanentes baseiadas na
experiência ou treino.

3.5.1. Características do desenvolvimento


Processo - o desenvolvimento não pode ser visto como um patamar ou idade de
chegada, mas um processo de transformação ininterrupto.

Mudança – o desenvolvimento envolve mudança porque a finalidade das mudanças


desenvolvi mentais é a realização, o mais completa possível, das potencialidades
individuais (auto- actualização); esta realização raramente é atingida, quer devido a
obstáculos externos ao indivíduo (ex.: das crianças em situação social ou cultural
desfavorecida), quer devido a obstáculos interiorizados (ex.: do medo da critica do
meio).

Semelhanças - há semelhança na sequência de fases, no entanto há ritmos de


desenvolvimento diferentes de indivíduo para indivíduo, assim como no mesmo
indivíduo, em diferentes áreas de desenvolvimento.

Diferenças - dentro de padrões globais semelhantes, manifestam-se diferenças entre


indivíduos, que traduzem inevitavelmente diferenças na história de vida de cada um.
Essas diferenças devem ser reconhecidas, mas nunca hierarquizadas.

Reorganização - o desenvolvimento actualiza-se ao longo de sucessões, tanto no


plano cognitivo como, sobretudo, no plano social e emocional, ou seja, no seu
desenvolvimento será "normal" que uma criança calma apresente episódios de
irrequietude, uma outra que não tinha problemas de sono passe a tê-los, etc.

 Processo social - existe expectativas sociais face ao desenvolvimento e sem elas o


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desenvolvimento não se daria. Quer dizer que se espera que a criança em determinadas
idades realize determinadas tarefas desenvolvimentos metal e, de acordo com isso, se
espera que o adulto "ajude" ou "prepare" a criança para essas tarefas, estimulando assim o
seu desenvolvimento.

3.5.2. Factores do desenvolvimento humano


Três factores parecem determinar o desenvolvimento: a hereditariedade, o meio cultural e a
experiência individual. Várias teorias e métodos de investigação avaliam de formas diversas o
peso relativo de cada um destes factores.

3.5.2.1. Factores infernos, biológicos ou hereditários


Arnold Gesell (1880-1961), Francis Galton (1822-1911), Cattell (1860-1944), J Stanley Hall
(1845-1924) e Alfred Binet (1857-1911), entre outros, são representantes psicólogos que
defendem que as características fundamentais de qualquer organismo vivo estão programadas
em sua constituição genética e enraizadas em processos biológicos, significando que há uma
sequência ordenada no desenvolvimento do comportamento humano.

Gesell, por exemplo, enfatizava o papel da maturação no


desenvolvimento infantil, devido a grande semelhança entre o
comportamento apresentado pelas crianças em uma mesma idade;
apesar de reconhecer, também, a actuação da estimulação do meio
ambiente. Para esse autor, os limites da actuação do ambiente estariam
condicionados pela programação genética que determina todas as
direcções possíveis do desenvolvimento.
Apesar das várias criticas sofridas por esta posição por parte das outras abordagens, que dão
maior enfase aos estímulos ambientais e sociais no desenvolvimento e na aprendizagem, um
novo olhar tem sido dirigido, pelos estudiosos, aos factores genéticos e maturacionais do
comportamento.

3.5.2.2. Factores externos


Parte dos estudiosos defendem que o desenvolvimento resulta de influências ambientais
sobretudo o conhecimento. Para eles o conhecimento provém da experiência. Partem da
possibilidade do controle objectivo do estímulo do meio ambiente na determinação de
respostas do individuo a tais estímulos. No início do século XIX foi encontrado num bosque
da província de Aveyron, em França, um jovem que deambulava a procura de comida. Os
camponeses que o encontraram consideraram-no um animal.
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Quando se tomam decisões sobre a integração de crianças com problemas de


desenvolvimento em classes regulares, ou quando se decide que as crianças devem começar a
aprender a ler aos 6 anos, está a atribuir-se a escola um papel importante no seu
desenvolvimento.

3.5.2.3. Experiência pessoal


Nos nossos dias, muitos psicólogos partilham a opinião de que os factores internos e externos
tem efeitos recíprocos, sendo a hereditariedade e o ambiente fontes de igual importância para
o desenvolvimento, pelo que é incorrecto atribuir mais importância a um do que a outro.
Enfatiza-se que a pessoa é um ser que se direcciona e evolui por suas experiências e valores,
visando, antes de tudo, ao seu próprio bem-estar neste mundo e a sua realização pessoal.

Neste processo, o indivíduo tem um papel activo na construção do seu próprio


desenvolvimento: quando procura dominar o seu ambiente, o indivíduo constrói níveis
superiores de conhecimento a partir dos elementos fornecidos, quer pela maturação quer pelas
circunstâncias ambientais.

Contudo, alguns psicólogos consideram ainda que os mesmos factores biológicos e


ambientais podem influenciar diferentemente o desenvolvimento dos indivíduos, dependendo
do contexto cultural e histórico em que estes factores interagem.

3.6. Abordagens do desenvolvimento

3.6.1. Desenvolvimento cognitivo


O comportamento inteligente, segundo Piaget, tem como objectivo a adaptação do sujeito ao
meio. Embora a capacidade de adaptação seja inata, as estruturas cognitivas não são herdadas,
mas desenvolvem-se pela interacção continua entre o indivíduo e o meio. Por esta razão, a
inteligência constitui uma forma particular de adaptação, distinta da adaptação biológica
(apenas ligada a sobrevivência).

A adaptação envolve dois processos: a assimilação (integração das várias experiências e


objectos do meio nas estruturas do sujeito, previamente existentes) e a acomodação
(modificação que as experiências e objectos do meio impõem a essas estruturas). Para que
haja adaptação é necessário que se verifique um equilíbrio entre a assimilação e a
acomodação).

Piaget considerou a existência de quatro grandes estádios de desenvolvimento:


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Estádio sensório-motor (0-2 anos): a nascença, o bebe possui apenas um conjunto de


esquemas reflexos sensório-motores, com que interage com o meio. Estas interacções levam
as primeiras assimilações e acomodações, passando, quase imperceptivelmente, dos meros
reflexos as primeiras acções intencionais, a formação de novos esquemas de acção, dando
lugar a uma diferenciação progressiva entre o Eu e o Mundo.

Estádio pre-operatório (2-6/7 anos): cerca dos dois anos surge a capacidade de
representação: a criança é capaz de antecipar a trajectória dos objectos em movimento, de
evocar situações não directamente percepcionadas, através da imitação, do jogo e da
linguagem; para resolver situações problemáticas, a criança deixa de precisar de recorrer
sistematicamente a acção pratica, porque se torna capaz de antecipar mentalmente os seus
efeitos, as acções deixam de ser exclusivamente praticas e passam a ser também mentais, mas
ainda não integradas em estruturas de inteligência coerentes.

Estádio das operações concretas (7-11/12 anos): neste estádio, a criança desenvolve
estruturas cognitivas organizadas de forma estável, que lhe permitem um pensamento lógico
face ao mundo que a rodeia. Assim, no estádio operatório concreto, o pensamento da criança
deixa de ser egocêntrico, passando a ter capacidade de descentração e reversibilidade
intelectuais cada vez mais generalizadas, que se manifestam, por exemplo, na conservação das
quantidades líquidos, massa, peso, volume).

Estádio das operações formais (a partir dos 11/12 anos): neste estádio, vão desenvolver-se
estruturas cognitivas de natureza abstracta, que permitem não só pensar o real, mas também o
possível, construir cenários hipotéticos de forma lógica e coerente, que constituem o
raciocínio hipotético. dedutivo.

Implicações pedagógicas

A criança (sujeito) constitui com o meio (objecto) uma totalidade. Quando o meio muda
modifica a conduta da criança e multiplica as suas capacidades.

1 Realçam a actuação pedagógica na zona de desenvolvimento próximo.

2 Resgate e aproveitamento do conhecimento que o aluno já possui.

3 Formação e desenvolvimento de conceitos.

4 Importância da mediação do professor no peã dos conteúdos escolares.

5 Relação entre conceitos espontâneos e os científicos


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6 Conteúdos são ferramentas de ensino-aprendizagem para o desenvolvimento


das funções psicológicas superiores.

3.6.2. Desenvolvimento afectivo


De acordo com Freud, a personalidade é constituída pelo id (presente desde o nascimento, e o
reservatório de toda a energia psíquica e rege-se pelo principio do prazer), o ego (forma-se
durante o primeiro ano de vida, representa a razão humana e rege-se pelo principio da
realidade) e o superego (desenvolve-se a partir dos 5 anos e é uma espécie de consciência
moral que corresponde a interiorização das exigências parentais e dos tabus sociais).

3.6.3. Os Estádios de Desenvolvimento Psicossexual de Freud


Freud acreditava que os aspectos essenciais da personalidade se formam nos primeiros anos
de vida, através da forma como a criança lida com os conflitos criados entre a libido e as
exigências da vida social.

Os estádios identificados por Freud definem-se em função da zona do corpo que funciona, em cada
idade, como fonte de satisfação sexual. Assim:

Estádio Características

Estádio oral a boca e os lábios (actividades como chupar e mais tarde morder}
são a maior fonte de prazer do bebe.
(0-1 ano):

Estádio anal a zona anal (associada a retenção ou evacuação das fezes) e agora
a principal zona erogena.
(1-3 anos):

os órgãos genitais tornam-se a principal zona de prazer. Esta


curiosidade pelos órgãos sexuais envolve o desenvolvimento do
Estádio fálico
complexo de Edipo, nos rapazes (ou de Electra nas raparigas);
(3-5 anos):
segue-se um período de latência ate ao inicio da puberdade durante
o qual as pulsões sexuais estão relativamente calmas.

Estádio genital as pulsões sexuais ressurgem para, idealmente, serem canalizadas


para actividades e parceiros socialmente adequados.
(inicio da adolescência):
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3.6.4. Desenvolvimento social


Para caracterizar as particularidades típicas de cada etapa o psicólogo Leontiev, recomenda
que deve-se seguir algumas noções:

1 Tipos de relações sociais - a maneira de confrontação com o meio ambiente numa


etapa de desenvolvimento; são as interacções da criança com os pais, a família, os
coetâneos, a comunidade, etc.

2 Actividade dominante - o tipo de relações mostra-se numa actividade dominante;


aquela que condiciona as principais mudanças nos processos psíquicos da criança, e
através da qual, se forma a personalidade numa dada etapa do seu desenvolvimento.

A actividade dominante não se determina através de critérios quantitativos, ou seja, não se


determina pela quantidade de tempo que a criança se dedica a ela, nem pelo número de vezes
que a realiza. Destacam-se três fundamentais características da actividade dominante da
criança:

1. Aquela sob a qual aparecem, e no interior da qual se diferenciam, novos tipos de


actividades. Por exemplo; o jogo é uma actividade dominante na criança, significa
que a aprendizagem ocorre neste período no jogo, isto é, a criança começa a aprender
jogando.
2. Aquela na qual se formam ou se reorganizam os processos psíquicos particulares da
criança. Por exemplo, é no jogo que se formam inicialmente os processos de
imaginação, de percepção, memória, de atenção, de linguagem, etc.

3. Aquela da qual dependem as mudanças na personalidade. Como por exemplo; a criança


aprende certas funções sociais e normas de comportamento no jogo (jogo de imitação de
regras ou papeis sociais, jogos didácticos ou de regras).

4. As particularidades de idade - correspondentes a cada uma das etapas do


desenvolvimento e caracteriza um determinado período de crescimento psíquico que
pode, geralmente, corresponder a uma certa idade cronológica.

O quadro que se segue mostra o desenvolvimento da criança, a actividade dominante e o tipo


de relações sociais em cada etapa ou idade de crescimento.
17

3.6.4. O desenvolvimento e a aprendizagem


No sec. XVII aparece a base filosófica da psicologia pedagógica ou de aprendizagem, onde o
empirismo considera que através da experiência sensorial aparece o pensamento, ou seja as
sensações são a base para a formação de ideias. No sec. XIX a experiência individual
impulsionou a ideia de que o conhecimento surge com a instrução.

No início deste século, vários estudiosos deram a sua contribuição na explicação científica do
surgimento da aprendizagem e na elaboração de diversas teorias de aprendizagem.

O behaviorismo, corrente da psicologia, por exemplo, concentra os seus esforços em


tentar compreender a aprendizagem nas situações mais simples usando experiências com os
animais (Watson, Pavlov e Thorndike com a aprendizagem por reflexo condicionado).
Enquanto que para o cognitivismo, outra corrente da psicologia, a aprendizagem humana é
muito complexa, como resultado da função simbólica e das relações sociais, portanto o
homem possui processos cognitivos mais complexos que os animais.

Assim, a aprendizagem é, para o homem, uma necessidade sem a qual o seu desenvolvimento
e inserção social estão em causa, situação diferente para os animais que se guiam pelos
comportamentos instintivos.

Aprendizagem é um processo, de efeito mais ou menos duradouro, pelo qual os


comportamentos novos são adquiridos ou comportamentos já existentes são modificados em
interacção com o meio ou ambiente.

A aprendizagem pressupõe o desenvolvimento das capacidades e qualidades individuais em


formas de habilidades e hábitos traduzindo-se no indivíduo em Saber, Saber ser/estar e Saber
fazer. Ou seja a aprendizagem visa desenvolver três aspectos fundamentais da personalidade
do indivíduo que são: Aspecto Cognitivo, Aspecto Afectivo e Aspecto Volitivo
(Psicomotor).

3.6.5. Aspectos do desenvolvimento humano


Para que o homem se desenvolva de forma integral é necessário que o processo ensino-
aprendizagem tome em consideração não só a escolaridade mas outro aspectos como mostra a
figura seguinte:

Aspecto Biológico – O amadurecimento do organismo;

Os tecidos do corpo (músculos, tendões,…)

Os ossos e articulações
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Aspecto Psíquico – Formação e organização dos processos psíquicos:

Formação dos processos cognitivos: sensações, percepção, atenção, memória, pensamento,


imaginação, etc.

Estabelecimento dos estados afectivos : sentimento emoções, paixões, etc.

Formação da vida activa (volitiva ou Psicomotor): hábitos e habilidades, capacidades e


aptidões, etc.

Aspecto Social – Formação de princípios e valores sociais:

Moralidade – geral: aquela onde encontramos, consciência moral, liberdade e


responsabilidade, dever e direito, etc. prática: que contém todas as ciências da moral,
interpessoal, familiar, legal, religiosa, etc.

O fundamental conteúdo da aprendizagem é conhecimento, em linguagem vulgar é


identificado como saber-fazer, mas o saber-fazer torna-se um conhecimento no processo de
aquisição.
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4. Conclusão

Chegando ao final do trabalho concluímos que a cognição são modos como o homem
incorpora uma experiencia ou como o homem entendem, adquire e percebe alguma
informação, nesse contexto entende se que o cognitivismo esta preocupado com o processo de
compreensão, transformação, armazenamento e utilização das informações. Na sala de aulas é
importante que o professor traduza as teorias cognitivas em princípios psicopedagógicos
aplicáveis, baseados na motivação do aluno para a aprendizagem, relacionando-a com as suas
necessidades pessoais e os objectivos da própria aprendizagem; reconhecer que a estrutura
cognitiva do educando depende da sua visão do mundo e das experiências que ele teve
anteriormente
20

5. Bibliografia

1. ADELINO, Cardoso e outros - Rumos da Psicologia, Lisboa – Portugal, Editora


Rumos, 1993.
2. BIGGE, Morris L. Teorias da aprendizagem para professores. São Paulo: Editora
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educacional. Petopólis: Editora vozes,1994.
4. BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair & TEIXEIRA, Maria de Lourdes
Trassi. Psicologias: Uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Editora
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5. CAMPOS, Paiva Bartolo - Psicologia do Desenvolvimento e Educação dos jovens
6. COHEN-SOLAL, Julini; GOLSE, Bernard.No início da vida psíquica: o
desenvolvimento da primeira infância. Lisboa: Instituto de Piaget, 2002.
7. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Markron Books Ltda,
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10. FERREIRA, Iréne. Psicologia da primeira infância. Lisboa: Publicações Dom
Quixote, 1982.
11. FLAVEL, John H.; MILLER, Patrício H; MILLER, Scott A. Desenvolvimento
cognitivo: Porto Alegre: Editora ARTMED, 1999.
12. GAUQUELIM, Michel e Françoise et all. Dicionário de psicologia. São Paulo: Verbo,
1987.
13. JACQUES-PHILIPE, Leyns. Teorias da Personalidade. Lisboa: Editora Verbo, 1985.
14. LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Editora Progresso, 1978.
15. LEYENS, Jacques-Philipe. Psicologia Social. Lisboa: edições 70,1978.
16. LEZINE, Iréne. Psicologiada primeira infância. Lisboa: Publicações Dom Quixote,
1982.
17. MATTA, Isabel. Psicologia do desenvolvimento e da aprendizagem. Lisboa:
Universidade Aberta, 2001.
18. MONTEIRO, Manuela dos Santos Ribeiro. Psicologia. Porto: Editora Muller, 1999.
19. NETO, Felix. Psicologia Social-vol II. Lisboa: Universidade Aberta, 2000.
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20. NOVELLO, Fernando Parolari. Psicologia infantil. São Paulo:Edições Paulistas,


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21. MUELLER, F.L. História da psicologia II: Psicologia Contemporânea. Genebra:
Publicações Europa-América.
22. PETROVSKI, A (1976). Psicologia geral. URRS: Editorial Progresso, 1980.
23. PIAGET, Jean. Linguagem e Pensamento da criança. Portugal-Brasil-Paris:
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24. PIAGET, Jean. Seis estudos da Psicologia. Lisboa: Editora Dom Quixote, 1977.
25. RICHARD, Michel. As correntes da psicologia. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.
26. ROCHA, A; FIDALGO, Z. Psicologia. Lisboa: Editora Texto Lda.

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