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Fatima Pscologia Educacional
Fatima Pscologia Educacional
1.1.1. Geral.........................................................................................................................3
1.2. Específicos...................................................................................................................3
2. Metodologia.....................................................................................................................3
4. Conclusão..........................................................................................................................19
5. Bibliografia........................................................................................................................20
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1. Introdução
As linhas orientadoras de desenvolvimento aplicam-se a grande parte das crianças em
cada uma dessas fases. No entanto, cada criança apresenta características individuais e únicas,
e pode atingir as fases de desenvolvimento mais cedo ou mais tarde do que outras crianças da
mesma idade, sem que isso caracterize uma anormalidade (CARVALHO, 1983. p. 269-280).
Agora assim podemos falar de desenvolvimento cognitivo que pode ser entendido como: Um
processo pelo qual os indivíduos adquirem conhecimento sobre o mundo ao algo da vida.
Equivale dizer que estamos sujeitos ao meio praticamente o tempo todo.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender as teorias cognitivistas.
1.2. Específicos
Identificar as principais teorias cogntivistas;
Descreve as fases do desenvolvimento humano.
2. Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi necessária a consultas bibliográficas em livros físicos e
formatos electrónicos, com auxílio de artigos e uso de Internet para compilar algumas
informações necessárias para o desenvolvimento de trabalho.
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Esta definição permaneceu até aos meados do séc. XIX devido ao seu desenvolvimento
`condicionado´ com a Filosofia. Como uma ciência autónoma com um objecto de estudo e
métodos próprios de investigação, ela é definida como ciência que estuda o comportamento
do homem e dos outros animais.
Cada um tem uma história pessoal, longa ou curta. A psicologia tem cerca de dois mil anos de
história.
Para compreender a psicologia é necessário compreender sua história, história essa que está
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Com ele a Psicologia na antiguidade ganha consistência: segundo Sócrates o que distingue o
Homem do animal é a RAZÃO porque permite ao Homem de sobrepor-se aos instintos, que
seriam a base da irracionalidade – definindo a razão como essência e peculiaridade do
Homem, Sócrates abre um caminho que será explorado pela Psicologia: fruto desta reflexão
são por exemplo, as Teorias da consciência que de certa forma são resultado desta
sistematização na Filosofia.
Discípulo de Sócrates, procura o «lugar» para a razão no nosso corpo (cabeça), onde se
encontra a ALMA do Homem. A medula será o elemento de ligação da alma com o corpo –
este elemento era necessário porque Platão concebia a alma separa do corpo (dualismo).
Quando alguém morria a matéria (corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar
outro corpo (reincarnação).
Uma análise mais acurada das diferenças individuais, estreitamente ligadas a uma reflexão
mais sistemática na relação mente-corpo, foi feita com Hipócrates de Cosmes. Sendo médico,
sua ciência era finalizada à medicina, mas, enquanto filósofo, funda uma verdadeira e própria
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Hipócrates defende que existem 4 humores no corpo humano: o sangue, a fleuma, a bílis
amarela e a bílis preta. Segundo a prevalência de cada um destes elementos sobre o outro a
pessoa desenvolverá um certo temperamento que poderá ser respectivamente: sanguíneo,
fleumático, colérico e melancólico e também vários tipos de predisposições à doença. O
Homem é «são» quando estes humores estão «reciprocamente bem temperados por
propriedade e quantidade» e a mistura é completa. Contrariamente a isto o Homem é doente
quando existe excesso ou defeito destes elementos.
Mais importantes ainda são os seus estudos neurológicos. Numa das suas obras afirma que o
cérebro é o órgão mais potente do corpo e que os órgãos de sentido actuam em base à sua
capacidade de discernimento. Ainda nesta obra Hipócrates descreve os delírios e alucinações
e afirma a dependência de anomalias das faculdades intelectuais dos traumas cranianos.
Com estas afirmações, Hipócrates põe em relevo uma concepção que se está afirmando no
pensamento grego, isto é, que o Homem é parte da natureza e pode ser estudado com os
métodos da ciência natural. Esta concepção encontrou a sua expressão mais forte em
Aristóteles.
Discípulo de Platão, foi um dos mais importantes pensadores da história da filosofia – superou
o dualismo da dissociação entre a alma e o corpo (inovação). Para ele a psyché era o princípio
activo da vida, isto é, tudo aquilo que cresce, se reproduz e alimenta possui a sua psyché ou
alma (vegetação, animais, Homem, possuem alma:
Inspirado em Platão faz cisão entre corpo e alma, a diferença para ele é que a alma, não é
somente a sede da razão mas também a prova de uma manifestação divina no Homem. A alma
era imortal por ser o elemento que liga o Homem à Deus e sendo a alma também a sede do
pensamento a Igreja passa a se preocupar também com a sua compreensão. Santo Agostinho
postula a famosa epístola: ”conhece-te, aceita-te, supera-te”.
Vive numa período que preanuncia a ruptura da Igreja católica, o advento do protestantismo –
época que prepara a transição para o capitalismo, com a revolução francesa e a revolução
industrial na Inglaterra. Perante esta crise social e económica a Igreja devia encontrar novas
justificações em relação ao conhecimento como a relação com Deus e o Homem. São Tomas
de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência – como
Aristóteles, ele considera que o Homem, na sua essência, busca a perfeição através da sua
existência mas introduzindo o ponto de vista religioso, ao contrario de Aristóteles, afirma que
somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade.
Portanto, a busca da perfeição do Homem seria a busca de Deus.
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Na Economia, Karl Marx procurou explicar a relações sociais através das questões
económicas, resultando no Materialismo-Dialético;
O desenvolvimento humano deve ser visto sob dois pontos de vista: o desenvolvimento na
Filogénese, que pressupõe a origem e evolução da espécie e o desenvolvimento na
Ontogénese que estuda a origem e evolução do organismo individualmente (ou seja do
nascimento até a velhice).
não a processos psicológicos, porque estes, com a idade alteram a sua estrutura. É isto que nos
leva a que não possamos falar de crescimento da inteligência.
Por outro lado, o desenvolvimento não deve ser confundido com a maturação, já que esta
representa as mudanças evolutivas determinadas por processos internos aos organismos. A
maturação são as diferenciações estruturais e funcionais do organismo que permitem, na série
gradativa dos comportamentos da espécie, a execução plena e eficiente, sem treino anterior.
desenvolvimento não se daria. Quer dizer que se espera que a criança em determinadas
idades realize determinadas tarefas desenvolvimentos metal e, de acordo com isso, se
espera que o adulto "ajude" ou "prepare" a criança para essas tarefas, estimulando assim o
seu desenvolvimento.
Estádio pre-operatório (2-6/7 anos): cerca dos dois anos surge a capacidade de
representação: a criança é capaz de antecipar a trajectória dos objectos em movimento, de
evocar situações não directamente percepcionadas, através da imitação, do jogo e da
linguagem; para resolver situações problemáticas, a criança deixa de precisar de recorrer
sistematicamente a acção pratica, porque se torna capaz de antecipar mentalmente os seus
efeitos, as acções deixam de ser exclusivamente praticas e passam a ser também mentais, mas
ainda não integradas em estruturas de inteligência coerentes.
Estádio das operações concretas (7-11/12 anos): neste estádio, a criança desenvolve
estruturas cognitivas organizadas de forma estável, que lhe permitem um pensamento lógico
face ao mundo que a rodeia. Assim, no estádio operatório concreto, o pensamento da criança
deixa de ser egocêntrico, passando a ter capacidade de descentração e reversibilidade
intelectuais cada vez mais generalizadas, que se manifestam, por exemplo, na conservação das
quantidades líquidos, massa, peso, volume).
Estádio das operações formais (a partir dos 11/12 anos): neste estádio, vão desenvolver-se
estruturas cognitivas de natureza abstracta, que permitem não só pensar o real, mas também o
possível, construir cenários hipotéticos de forma lógica e coerente, que constituem o
raciocínio hipotético. dedutivo.
Implicações pedagógicas
A criança (sujeito) constitui com o meio (objecto) uma totalidade. Quando o meio muda
modifica a conduta da criança e multiplica as suas capacidades.
Os estádios identificados por Freud definem-se em função da zona do corpo que funciona, em cada
idade, como fonte de satisfação sexual. Assim:
Estádio Características
Estádio oral a boca e os lábios (actividades como chupar e mais tarde morder}
são a maior fonte de prazer do bebe.
(0-1 ano):
Estádio anal a zona anal (associada a retenção ou evacuação das fezes) e agora
a principal zona erogena.
(1-3 anos):
No início deste século, vários estudiosos deram a sua contribuição na explicação científica do
surgimento da aprendizagem e na elaboração de diversas teorias de aprendizagem.
Assim, a aprendizagem é, para o homem, uma necessidade sem a qual o seu desenvolvimento
e inserção social estão em causa, situação diferente para os animais que se guiam pelos
comportamentos instintivos.
Os ossos e articulações
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4. Conclusão
Chegando ao final do trabalho concluímos que a cognição são modos como o homem
incorpora uma experiencia ou como o homem entendem, adquire e percebe alguma
informação, nesse contexto entende se que o cognitivismo esta preocupado com o processo de
compreensão, transformação, armazenamento e utilização das informações. Na sala de aulas é
importante que o professor traduza as teorias cognitivas em princípios psicopedagógicos
aplicáveis, baseados na motivação do aluno para a aprendizagem, relacionando-a com as suas
necessidades pessoais e os objectivos da própria aprendizagem; reconhecer que a estrutura
cognitiva do educando depende da sua visão do mundo e das experiências que ele teve
anteriormente
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5. Bibliografia