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(Sentença.

Ação Previdenciária para Concessão de


Aposentadoria Voluntária com Proventos Integrais
e Pedido de Horas Complementares.
Improcedência. Não preenchimento dos requisitos
constitucionais necessários.)

JUAREZ BATISTA DA SILVA, brasileiro, estado civil não informado, servidor


público, portador da cédula de identidade RG n°3003185 SSP-GO,
devidamente inscrito no CPF n° 438.654.531.04, residente e domiciliado na
Av. Mumbuca nº 699 Qd. F-3 Lt. 10 Setor Parque Das Flores CEP 76350-000
Rubiataba-Go , ajuizou a presente AÇÃO DE CONCESSÃO DE
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA C/C PEDIDO DE HORAS AULAS
COMPLEMENTARES em face de FUMPRU - FUNDO DE PREVIDÊNCIA
SOCIAL DOS
SERVIDORES DO MUNICIPIO DE RUBIATABA, Pessoa Jurídica de Direito
Público, inscrita no CNPJ 25.044.199/0001-80, com endereço na Avenida
Caraíba, s/n, Qd. D, Lt. 14, JARDIM BOTÂNICO RUBIATABA GO76350-000,
representado pelo seu Gestor Institucional HEBER GLICÉRIO BATISTA DA
SILVA .
Na peça inicial, em suma, alega o autor que presta serviços ao
Município de Rubiataba, como professor, desde 03 de junho de 1991,
perfazendo um total de 28 anos de trabalho e 53 anos de idade e que, teria
direito a aposentadoria especial.

Aduz que estão consignados outros trabalhos, fora da área da


educação, com um total de contribuição de 31 anos, em razão disso, requer
que seja utilizada a amortização dessas contribuições gerais, de 31 anos,
para aplicar no fator etário, conforme emenda nº47/2005, art.3º, que instituiu
a regra de transição aos servidores que ingressaram no serviço público até
16/12/1998, a qual possibilita a redução de um ano de idade para cada ano
de contribuição para os mínimos, estipulados pela regra geral.

Alega que a Constituição Federal de 1988 concede tratamento


diferenciado ao professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo
exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio, reduzindo a idade mínima e o tempo de contribuição
em cinco anos, e que a Emenda nº47/2005 autoriza a aposentadoria com
proventos integrais, desde que sejam comprovados vinte e cinco anos de
efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no
cargo em que se der a aposentadoria, além de poder diminuir um ano de
idade para cada ano de contribuição que exceder os 25 anos
necessários à aposentadoria especial. Que considerando seu tempo de
contribuição e sua idade, teria o redutor de dois anos, fazendo jus ao
benefício.

Pedido administrativo indeferido em 19/08/2019, em razão da falta


de requisitos determinados pela Emenda Constitucional n.º41/2003,
conforme evento n.º1, arquivo nº28.

Requereu a procedência do pedido para condenar o réu a


conceder e a pagar a aposentadoria voluntária com proventos integrais, bem
como seja deferido o pedido de horas complementares para completar uma
carga horária total de sessenta horas, desde a distribuição da inicial com as
condenações legais. Requereu ainda a gratuidade judiciária.

Com a inicial vieram os documentos, arquivos 2/38.


Decisão de evento nº 5, deferida a gratuidade de justiça e
determinada a citação da Fazenda Pública.

A Fazenda Pública, no evento nº 11, apresentou contestação


alegando, no mérito, que a aposentadoria especial de professor encontra-se
prevista no §1º, III, “a” c/c
§ 5º do art.40 da CF, que embora o autor contasse com mais de 28 anos de
contribuição na data da propositura da ação, e alegou um total de 31(trinta e
um) anos de contribuição, não possuía a idade mínima de 55 anos, razão por
que pretendia a aplicação da regra de transição de que trata o art.3º, III da
Emenda Constitucional nº47/2005, de modo que, para cada ano de
contribuição excedente aos 30 anos, fosse reduzido um ano de idade.

Pondera porém, que a aposentadoria especial do professor já


consubstancia exceção à regra básica de aposentação dos servidores
públicos. Motivo pelo qual a aglutinação desta regra com a regra de transição
trazida pela EC 47/2005 implicaria na criação de uma terceira modalidade de
jubilação, e que a intenção do legislador com a edição da EC 47/2005 foi de
não estender a norma de transição ao professor que já usufrui a redução da
idade e tempo de contribuição assegurada no § 5º do art.40 da CF/88, e não
há possibilidade de interpretação extensiva permitindo que o professor
também se beneficie da nova redução de idade, na forma da regra transitória
da EC 47/05, pois as duas normas constituem exceção à regra, devendo ser
interpretadas restritivamente.

Assevera que, não se pode admitir a forma equivocada em que o


autor requer mesclar regras de aposentadoria especial para professores e
aposentadoria voluntária com proventos proporcionais.

Em relação ao pedido de horas complementares, afirma que é


ilegítimo para essa concessão, além do que, horas complementares não são
incorporáveis a proventos de aposentadoria de servidor público. Requereu
que seja julgado totalmente improcedente o pedido da inicial.

Intimado a apresentar impugnação à contestação, evento nº12, o


autor quedou-se inerte.

Instadas as partes a manifestarem sobre a produção de provas, o


réu no evento nº19, informa não ter interesse na produção de outras provas,
e o autor no evento nº20, informa que não tem mais provas a apresentar.

Vieram-me conclusos os autos.

É o relatório. DECIDO.
Inicialmente, verifica-se que o feito está apto a receber julgamento
antecipado, porquanto a matéria versada nos autos não necessita de
produção de outras provas, incidindo o disposto no artigo 355, inciso I, do
Código de Processo Civil.

O processo encontra-se em ordem e as partes representadas, não


havendo irregularidades ou nulidades a serem sanadas.

Ressalto que o processo teve tramitação normal e que foram


observados os interesses dos sujeitos da relação processual quanto ao
contraditório e ampla defesa e, ainda, que estão presentes os pressupostos
processuais.

Não havendo preliminares, passo a análise do mérito.


Verifico que a presente ação se trata de natureza ordinária, em
desfavor da autarquia ré, a fim de obter aposentadoria voluntária com pedido
de horas complementares.

Pretende o autor que seja reconhecido seu direito a aposentadoria


com proventos integrais, a partir da distribuição da ação. Ele ingressou no
serviço público municipal em 03 de junho de 1991 onde permanece até os
dias atuais, tendo desempenhado a função de professor, contando na data
do ajuizamento da ação com mais de 28 anos de trabalho.

A aposentadoria voluntária é aquela decorrente de pedido do


servidor público que preencha os requisitos mínimos cumulativos de tempo
de serviço e de idade mínima.

Com previsão nos artigos: Art. 40, §1º, III, “a” c/c §5º da
Constituição Federal/88 c/c art. 6º da Emenda Constitucional 41/2003 e art.
3º da Emenda Constitucional nº 103/2019

A aposentadoria especial do professor encontra previsão no §1º,


III, “a” c/c §5º do art.40 da Constituição Federal, que assim dispõe:
(Anterior à Emenda Constitucional nº103/2019, e aplicável ao caso)

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos


da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é
assegurado regime de previdência de caráter
contributivo e solidário, mediante contribuição do
respectivo ente público, dos servidores ativos e
inativos e dos pensionistas, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o
disposto neste artigo. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 41, 19.12.2003)

§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime de


previdência de que trata este artigo serão
aposentados, calculados os seus proventos a partir
dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17:
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41,
19.12.2003)

(...)

III - voluntariamente, desde que cumprido tempo


mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço
público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará
a aposentadoria, observadas as seguintes
condições: (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 20, de 1998)

a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de


contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos
de idade e trinta de contribuição, se mulher;
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20,
de 1998) (Vide Emenda Constitucional nº 20, de
1998)

(...)

§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de


contribuição serão reduzidos em cinco anos, em
relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor
que comprove exclusivamente tempo de efetivo
exercício das funções de magistério na educação
infantil e no ensino fundamental e médio.

Em adstrição ao princípio da legalidade na administração pública,


a promoção de servidores públicos municipais deve ser regida pela lei
vigente à época do fato.
Impossibilidade de retroatividade de lei nova para alcançar fatos
e situações pretéritas.
Dessa forma, a idade mínima e o tempo de contribuição serão
reduzidos em cinco anos, ou seja, 55 anos de idade e 30 de contribuição para
o professor e 50 anos de idade e 25 de contribuição para professora, para
professores da educação infantil, ensino fundamental e médio.

Sendo assim, o professor que tenha ingressado no serviço


público até 31 de dezembro de 2003, de acordo com o art. 6º da EC
41/2003, e que comprove o exercício exclusivo das funções de magistério
na educação infantil e no ensino fundamental e médio encontra-se
abrangido pelo dispositivo constitucional. Destaque-se que, com o advento
da EC 103/2019, é preciso que o servidor tenha cumprido os requisitos para
aposentadoria até 12/11/2019 para aposentar-se nos termos do art. 6º da
EC n. 41/2003.

Quanto aos requisitos necessários para a aposentadoria voluntária,


há a exigência da existência simultânea de tempo de contribuição e idade,
observados, ainda,o regime de transição estabelecido pela EC 41/2003,
aplicáveis aos servidores que, como o Autor, ingressaram no serviço público
antes de seu advento e, obviamente, não tinham completado os requisitos
legais para aposentadoria na data respectiva.

Em suma, implementando o tempo de contribuição e a idade


previstos na regra permanente, torna-se necessário ainda, comprovar: a) 20
anos de serviço público; b)10 anos de carreira; c)cinco anos de efetivo
exercício no cargo em que se der a aposentadoria.

Para o professor, desde que trabalhe em exclusivo exercício de


funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio,
os requisitos de idade e tempo de contribuição são reduzidos em cinco anos,
ou seja, os professores podem se aposentar aos 55 anos de idade com 30
anos de contribuição e, as professoras aos 50 anos de idade e com 25 anos
de contribuição.

A controvérsia dos autos restringe-se sobre o preenchimento dos


requisitos constitucionais e à possibilidade de conjugação dos requisitos da
aposentadoria especial do professor (art.40, §1º,III, “a”c/c §5º da CF/88),
com a regra de transição prevista no art.3º, III da EC 47/2005.

Pois bem,
Vê-se que a Constituição Federal estabeleceu condições básicas
para a aposentadoria dos servidores em geral, reduzindo, excepcionalmente,
os requisitos de tempo e idade para os professores que comprovem
exclusivamente tempo de efetivo exercício de funções de magistério.
Na hipótese dos autos, o Autor, à época da propositura da ação,
embora alegando que contava com 31 (trinta e um) anos de contribuição,
restou comprovado que o exclusivo exercício das funções do magistério na
educação infantil, fundamental e médio, foi de apenas 28 (vinte e oito) anos e
3(três) meses, conforme se depreende da data de admissão informada nos
contracheques juntados à inicial (evento nº1, arquivos 9/12) além de que, não
possuía idade mínima de 55 (cinquenta e cinco) anos, conforme documentos
pessoais, evento nº1, arquivo nº15.

Por isso, pretende que seja aplicada a regra de transição de que


trata o art.3º da Emenda Constitucional nº47/2005, de modo que, para cada
ano de contribuição excedente aos 30 anos exigidos pela norma, fosse
reduzido um ano de idade.

A propósito confira o que dispõe o art. 3º da EC nº47/2005:

“Art. 3º Ressalvado o direito de opção à


aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art.
40 da Constituição Federal ou pelas regras
estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda
Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, que tenha
ingressado no serviço público até 16 de dezembro de
1998 poderá aposentar-se com proventos integrais,
desde que preencha, cumulativamente, as
seguintes condições:
I trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e
trinta anos de contribuição, se mulher;

II vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço


público, quinze anos de carreira e cinco anos no
cargo em que se der a aposentadoria;

III idade mínima resultante da redução,


relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III,
alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de
idade para cada ano de contribuição que exceder a
condição prevista no inciso I do caput deste artigo.

Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de


aposentadorias concedidas com base neste artigo o
disposto no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41,
de 2003, observando-se igual critério de revisão às
pensões derivadas dos proventos de servidores
falecidos que tenham se aposentado em
conformidade com este artigo.”

Ocorre que, conforme o art.40 §5º da CF/88 é reduzido em cinco


anos o tempo de contribuição, para professores que comprovem
exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na
educação infantil e no ensino fundamental e médio, sendo portanto, a
exigência reduzida de 35 (trinta e cinco) para 30 (trinta) anos de contribuição.
No caso do autor, restou comprovado apenas 28 (vinte e oito) anos e 3 (três)
meses de contribuição no exclusivo exercício das funções de magistério.

Sendo assim, em que pese o Autor, na época do requerimento,


contar com 54 (cinquenta e quatro) anos, não houve excedente de tempo de
contribuição para serem deduzidos da idade de 55 (cinquenta e cinco) anos,
conforme previsão. E o resultado da operação matemática faz concluir que o
autor não preencheu o requisito de idade, nem tão pouco o de tempo de
contribuição.

Conforme entendimento jurisprudencial:

MANDADO DE SEGURANÇA. PROFESSORA DA REDE


PÚBLICA ESTADUAL. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA
COM PROVENTOS INTEGRAIS. NÃO
PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS
CONSTITUCIONAIS NECESSÁRIOS À INATIVAÇÃO
COMO SERVIDORA EFETIVA, NOS TERMOS DO ART.
6º DA EC N. 41/2003, TAMPOUCO DOS REQUISITOS
PARA APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA COM REDUÇÃO
DE IDADE, CONSOANTE REGRAMENTO INSERTO NA
EC N. 47/2005. NECESSIDADE DE IMPLEMENTO
CUMULATIVO DE TODAS AS CONDIÇÕES. AUSÊNCIA
DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO VIOLADO.
ORDEM DENEGADA. "A teor do art. 6º da Emenda
Constitucional nº 41/2003, que trouxe uma regra de
transição de aposentadoria voluntária para aqueles
servidores que já estavam no serviço público na data
de sua publicação, foram estipulados como
requisitos cumulativos para o recebimento de
aposentadoria com proventos integrais, além da
idade e o tempo de contribuição, o cumprimento de
vinte anos de efetivo exercício no serviço público,
dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício
no cargo em que se der a aposentadoria." (RMS
28.228/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO
BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em
28/02/2012, DJe 16/04/2012). Assim, não tendo a
servidora implementado o quesito idade, não possui
direito à inativação nos moldes preconizados na EC
n. 41/2003. O mesmo se processa em relação à EC
47/2005, de modo que não tendo completado 25
(vinte e cinco) anos de efetivo exercício no serviço
público, não há direito à aposentadoria voluntária
integral com redução de idade. A regra é clara, o
implemento dos requisitos aposentatórios deve ser
cumulativo, de modo que na ausência de um deles,
não há se falar em direito à inativação, seja pelos
termos da EC 41/2003, ou com base nos ditames da
EC 47/2005.

(TJ-SC - MS: 20150471133 Tribunal de Justiça de


Santa Catarina 2015.047113-3, Relator: Carlos
Adilson Silva, Data de Julgamento: 09/12/2015,
Grupo de Câmaras de Direito Público)
Nesse jaez, resta nítido que, para a concessão da aposentadoria
voluntária com proventos integrais, a regra é clara, o implemento dos
requisitos aposentatórios deve ser cumulativo.

Quanto ao pedido de horas complementares, depreende-se do


documento nº7 juntado ao evento n.º1, que o autor requereu em sede
administrativa, endereçada ao secretário da educação, o deferimento de
horas complementares em razão de exercer a atividade de coordenador de
merenda no CMEI.

Pois bem, em que pese a alegação do autor de que faz jus a


concessão dessas horas complementares, a competência administrativa do
Poder Executivo, no presente caso, se dá por meio da Secretaria Municipal
de Educação e Cultura, conforme prevê o plano de carreira previsto na lei
complementar 140/2016.

Vejamos o que dispõe a Lei nº140/2016

“Dispõe sobre o Estatuto e o Plano de Carreira do Magistério


Público do Município de Rubiataba, Estado de Goiás e dá outras
providências”

Art. l º Esta Lei institui o Estatuto e o Plano de Carreira dos


Profissionais do Magistério Público do Município de Rubiataba, regulamenta
suas atividades específicas, estabelece normas sobre seus direitos, deveres
e vantagens pecuniárias, conforme disposições do Artigo 206, Inciso V, da
Constituição Federal; Artigo 67, Inciso IV, da Lei Federal N.º 9.394/1996
(LDBEN); Artigo 40 da Lei Federal nº 11.494/2007 e Lei nº 11.738/2008.

§ 1º Rede Municipal de ensino é o conjunto de


instituições e órgãos que realiza atividades de
educação sob a coordenação da Secretaria Municipal
de Educação e Cultura

Art. 2° O Município, através da Secretaria de


Educação e Cultura, assegurará ao pessoal de seu
magistério: (...)
III-remuneração de acordo com as normas
estabelecidas pela Lei nº 11.738/2008 e ou
alterações posteriores (...)
A improcedência do pedido inicial, é medida que se impõe.
Não vejo necessidade de detenças maiores.
Ante o exposto, com fulcro no artigo 487, I do Código de
Processo Civil, JULGO IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial.

Em razão da sucumbência, condeno a parte autora ao pagamento


das custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro no importe
de 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado da causa, nos termos do
artigo 85, §2º, do Código de Processo Civil, mas cuja exigibilidade
mantenho suspensa, enquanto perdurarem as circunstâncias que
determinaram a concessão da gratuidade da justiça, nos termos do
artigo 98, § 3º, do Código de Processo Civil.

Transitada em julgado, arquive-se com as cautelas de praxe.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Cumpra-se.

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