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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO IBITURUNA ISEIB

IVANILDA BARBOSA ESTRELA FRANCO

Estágio Supervisionado do curso segunda Licenciatura em Educação Especial

Martinho Campos-MG
2019
IVANILDA BARBOSA ESTRELA FRANCO
ESTÁGIO IV
Sala de Recurso – 50h

Relatório de Estágio, apresentado à disciplina


de Estágio Supervisionado do curso de
Segunda Licenciatura Educação Especial.

Martinho campos-MG

2019
SUMÁRIO
1 Introdução............................................................................................................................ 04
2 Desenvolvimento.................................................................................................................. 06
2.1 Caracterização da escola.....................................................................................................
06
2.2 Observação de regência..................................................................................................... 08
3 Etapa: observação – relatórios................................................................................................
10
3.1 Cronograma de atividades: observação...............................................................................
11 4 Etapa: regência – planos de aula relatórios de
regência......................................................... 12
4.1 Cronograma de atividades: regência...................................................................................
16
5 Conclusão............................................................................................................................. 17
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 19
ANEXOS................................................................................................................................. 20
1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo apresentar as experiências e atividades


realizadas pela acadêmica Ivanilda Barbosa Estrela Franco, durante o estágio curricular
supervisionado. Observação e Regência na Sala de recurso do Colégio Comercial
Municipal “Lima Guimarães” situado na cidade de Pitangui, no Estado de Minas Gerais,
na Rua Professor Francisco Saldanha, 125, bairro Chapadão. Esse estágio foi desenvolvido
pela mesma no 7º período do curso de Licenciatura Plena em Educação Especial.
O estágio torna-se um conhecimento de grande valia durante a graduação, unindo a
teoria e a prática, neste contexto, Kulcsar salienta que “estágios supervisionados são uma
parte importante da relação trabalho-escola, teoria-prática, e eles podem representar, em
certa medida, o elo de articulação orgânica com a própria realidade” (KULCSAR, 1991, p.
63).
A Prática Profissional, entendida aqui como Estágio Supervisionado, tem como
principal objetivo proporcionar ao aluno o contato com a realidade na qual atuará.
Caracteriza-se como um momento de análise e apreensão do contexto real, sendo um
elemento indissociável do conhecimento teórico. É parte integrante do processo de
formação inicial e constitui-se como o espaço, por excelência, em que se realiza a união
dialética entre a teoria e a prática, objetivando:
 Proporcionar ao aluno conhecimento sobre a realidade na qual atuará.
 Oportunidade para apropriar-se do conhecimento propiciado pela prática.
 Desenvolvimento de um processo de reflexão sobre a relação dialética
estabelecida entre a teoria e prática.
 Desenvolvimento de uma formação baseada no contexto real de atuação.
 Oportunidade de interagir com os profissionais experientes.
 Vivenciar exemplos práticos para discussões acadêmicas.
De acordo com Tardif (2002), o estágio supervisionado constitui uma das etapas
mais importantes na vida acadêmica dos alunos de licenciatura e, cumprindo as exigências
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a partir do ano de 2006 se
constitui numa proposta de estágio supervisionado com o objetivo de oportunizar ao aluno
a observação, a pesquisa, o planejamento, a execução e a avaliação de diferentes atividades
pedagógicas; uma aproximação da teoria acadêmica com a prática em sala de aula.
Nesse contexto, Almeida e Pimenta (2014), salientam que:

Durante o curso de graduação começam a ser construídos os saberes, as


habilidades, posturas e atitudes que formam o profissional. Em períodos de
estágio, esses conhecimentos são ressignificados pelo aluno estagiário a partir de
suas experiências pessoais em contato direto com o campo de trabalho que, ao
longo da vida profissional, vão sendo reconstruídos no exercício da profissão. (p.
73)

O estágio teve como objetivos, o conhecimento e a análise do espaço institucional


de educação, o reconhecimento da especificidade da atuação do professor e o planejamento
das aulas. O estágio teve início no dia 28 de junho de 2019, com a visita à Escola, para
entrega da carta de Apresentação e Declaração de Aceite à direção, que junto com a
Pedagoga me acolheram de forma receptiva, abordou as questões de horários e de como é o
funcionamento da instituição, em seguida organizando o cronograma dos dias de estágio.
No período de 01/07/2019 a 05/07/2019 aconteceu o estágio que incluiu
observação, na sala de recurso no período vespertino e a regência do dia 08/07/2019 a
12/07/2019.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Caracterização da Escola

O colégio Comercial Municipal Lima Guimarães, fica localizado a Rua Professor


Francisco Saldanha nº 125 no Bairro Chapadão em Pitangui MG. O colégio surgiu a partir da
Escola Técnica do Comércio “Maria Dolabela”. Foi autorizada a funcionar pela portaria
Ministerial de 16/02/1942.
A referida escola era particular, noturna e funcionava no prédio onde hoje funciona a
E. E. “Monsenhor Artur de Oliveira” em 1960. O Governador de Minas Gerais, MKagalhães
Pinto, estadualizou a Escola Técnica do Colégio denominando-a Colégio “Professora Maria
Dolabela” que ministrava os cursos de Admissão, Ginasial, Comercial e Colegial Comercial
no noturno. Ao tornar-se estadual a demanda cresceu muito, pois atendia a estudantes das
cidades vizinhas: Pompeu, Leandro Ferreira, Nova Serrana, Papagaios, Martinho Campos e
outras em torno de 2400 alunos.
Porém o Colégio começou a passar por inúmeras dificuldades: não possuía um prédio,
a demanda crescia a cada ano, dificultando um atendimento eficaz ao seu alunado, além de
deixar de atender muitas outras pessoas interessadas em estudar.
Em 1962, o então Inspetor Comercial de Minas Gerais, Silvio de Marco, sensibilizado
com os problemas do Colégio “Professora Maria Dolabela”, intermediou junto ao Diretor do
Ensino comercial do Ministério da Educação e Cultura, Dr. Rubens Batista de Oliveira, a
criação de uma outra Escola em Pitangui nos moldes do Colégio “Professora Maria Dolabela”
Assim, em 20/12/1961, o Dr. Rubens Batista de Oliveira, através da Portaria nº
1290/60 – 11/75 autoriza o funcionamento condicional do Colégio Comercial “Lima
Guimarães” à Rua Coronel Américo Bahia, 124, ministrando os cursos: Ginasial de Comercio
e Técnico de Contabilidade, na categoria de Escola Particular.
O colégio funcionou por seis anos em caráter experimental, tendo como diretor o Prof.
Elvécio Staling Diniz.
Em 16 de abril de 1967, num domingo, foi realizada a 1ª aula inaugural pelo Bispo
Diocesano Cristiano Portela de Araujo Sena.
A partir do ano de 1967, o Colégio “Lima Guimarães” passou a ter extensão nas
escolas localizadas na comunidade do Brumado e cidade de conceição do Pará. Os alunos
passavam por um Exame de Admissão para estudarem nestas turmas anexas. D. Maria Alice
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de Freitas era responsável por esta turma em Conceição do Pará e D. Vezza Dalba F. Araujo,
responsável pela turma em Brumado. Ambas sob a orientação do Diretor Elvecio.
Na cidade de Conceição do Pará, a escola funcionou até 08/01/1974 após as aulas de
recuperação do ano anterior. Nesta época já funcionava até a 8ª serie, tendo como diretor o
mesmo que atuava em Pitangui.
Em 1968, precisamente em 10 de outubro, foi publicada na imprensa oficial de Minas
Gerais a portaria DEC/MEC 384/74 a autorização definitiva do funcionamento do Colégio
Comercial “Lima Guimarães”, continuando no cargo de diretor o professor Elvecio Starling
Diniz, que lá estava desde 1962.
No ano de 1972, o Colégio Comercial “Lima Guimarães” enfrentava um período de
adversidade, incluindo a dificuldade de manter a folha de pagamento, inadimplência por parte
do alunado, não ter sede própria e muitos outros. Diante de tal situação, a Câmara municipal,
em socorro a escola, a decretou como “utilidade pública” e o então perfeito, Antônio dos
Santos, sancionou a Lei 396/68, publicada na imprensa oficial do Município de Pitangui.
De acordo com esta lei permaneciam os anexos do colégio no povoado de Brumado e
na cidade de Conceição do Pará; a transferência de propriedade de todos os bens, diretor,
rendimentos, móveis, documentos e utensílios da Fundação Educacional e hospitalar
“Gustavo Capanema” para o Colégio Comercial “Lima Guimarães”; estabelecia o critério
para escolha de diretor, vice-diretor, professor, bolsa de estudo de bolsista, o Regimento da
Escola e salário dos funcionários, destinos das verbas arrecadadas e que o colégio obedeceria
às normas e diretrizes emanadas da Inspetoria Regional do Ensino Comercial em consonância
com as leis municipais no tocante às despesas operacionais. Essa lei entrou em vigor em
1/10/1972. A partir de então, a escola funcionou com outras modalidades de ensino, tais como
segundo grau, o curso técnico de contabilidade e passa a ter o nome de Colégio Comercial
Municipal “Lima Guimarães”, pertencendo a Prefeitura Municipal. A resolução de
reconhecimento do colégio Comercial Municipal “Lima Guimarães” é a 384/74 MG do dia
05/02/2974.
Em 29/04/1974 foi realizada a primeira aula do 2º grau, 1º ano integrado, no dia
26/02/1975, começou no 2º ano técnico em contabilidade – 2º grau. O curso foi implantado na
escola de forma gradual, sendo que a turma que iniciou em 1974 recebeu o diploma em 1976.
Entre os anos de 1968 até 2000, a escola funcionava apenas no turno noturno. A partir
de 2001 iniciou-se o turno matutino e em 2005 começou o turno vespertino, com turmas de 1º
ano ao 9º ano do ensino básico.
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Em 2004, fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº


9394/96, nas Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica Resolução nº
02/01, em seu Parecer nº 17/2001- CNE (Conselho Nacional de Educação) e na referida
Deliberação nº 02/2003/CEE, é implantado as Salas de Recursos na rede municipal de
Pitangui MG, de 5ª a 8ª séries, cujo objetivo essencial é trabalhar com alunos que apresentam,
deficiência mental/intelectual, altas habilidades/superdotação, transtornos globais do
desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, de forma a apoiar, complementar ou
suplementar o processo de apropriação de conhecimentos das salas comuns/regulares.
Assim, a população de alunos atendidos pelas Salas de Recursos no Colégio
Comercial Municipal “Lima Guimarães” é a que apresenta:
 Deficiência Mental/Intelectual.
 Transtornos Funcionais Específicos:
 DDA - Distúrbio do Déficit de Atenção.
 TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade.
 Distúrbios de Aprendizagem (dislexia, discalculia, disgrafia e
disortografia).

2.2 Observação e Regência

O referente estágio de Observação e Regência realizado na Escola citada teve como


finalidade observar e reger as atividades planejadas juntamente com a professora regente,
sendo as mesmas executadas com os alunos.
O estágio teve início no dia 28 de junho de 2019, no período matutino, com a visita à
Escola, para entrega da carta de Apresentação e Declaração de Aceite à direção.
No dia 01 de julho no período vespertino, iniciei meu estágio, realizando observações
na sala de recurso. Realizei na primeira semana, 20 horas de observação e na segunda semana
20 horas de regência, totalizando 50 horas de estágio na sala de recursos.
A sala multifuncional do Colégio Comercial Municipal “Lima Guimarães”, atende
alunos da rede municipal de ensino, tanto da própria escola, como de outras que encaminham
os estudantes para receberem o atendimento especial. A sala possui recursos tecnológicos, tais
como computadores e notebook, teclado tipo colmeia, para facilitar o uso de alunos
portadores de deficiência física para facilitar o apoio com as mãos, possui mesa, cadeiras,
armários, estantes. Quanto aos recursos didáticos pedagógicos dispõe de jogos educativos,
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textos ilustrados, material dourado dentre outros. É uma sala com estrutura pequena, porém
aconchegante. Da origem dos recursos, fomos informados que os equipamentos vêm do
Governo Federal, e parte do material didático também. E a estrutura de apoio é da prefeitura
municipal de Pitangui MG.
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3 ETAPA: OBSERVAÇÃO - Relatórios

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO

Nome da escola: Colégio Comercial Municipal “Lima Guimarães”


Professor regente: Sandra Aparecida Campos
Número de horas/aula: 04 h/a
Data: 01/07/2019 a 05/07/2019.
Turma: Ensino Fundamental (06, 07, 08,09 a 10 anos)

Ao iniciar o estágio de observação na sala e recurso do Colégio Comercial Municipal


“Lima Guimarães” observei que, o maior número de alunos designa à deficiência intelectual
ou dificuldade extrema na aprendizagem. Também, tem alunos com baixa visão, deficiências
múltiplas, deficiência física, pessoa com surdez, entre outros.
Nesse quadro de atendimento, tem alunos que varia desde o primeiro ano até ao
quinto, como alguns requerem atendimento diferenciado e específico, conforme necessidades
e limitações de cada um os atendimentos são redimensionados de acordo com a necessidade e
desenvolvimento de cada um. Muitos alunos não possuem conhecimentos básicos da
matemática e da oralidade, ou seja, não consegue se reportar a um assunto ou situação vivida
de forma eloquente, precisa de ajuda para organizar fatos e sequenciação.
Os objetivos que foram desenvolvidos referem-se a:
Geral:
 Desenvolver a comunicação e a linguagem, aspectos sociais que promovam
suas habilidades acadêmicas, num contexto de promoção de habilidades e
conceitos próprios numa visão desenvolvimentista e adaptativa.
Específicos:
 Promover momentos para as habilidades sociais, na comunidade escolar,
familiar e social;
 Incentivar a importância da leitura e da escrita, da matemática, através de
jogos, brincadeiras e a inclusão digital desses alunos, já que é comum que
nunca terem tido acesso a um computador.
 Promover junto a família e ao corpo discente atividades e reuniões que leve a
um panorama de diálogo na busca de soluções práticas e conscientização.
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3.1 Cronograma de atividades: Observação

Instituição de Ensino: Colégio Comercial Municipal “Lima Guimarães”


Estagiário: Ivanilda Barbosa Estrela Franco
Curso: Licenciatura Plena em Educação Especial
Atividade: Observação

Data Horário Horário Atividade Ass. Ass.


Entrada Saída Responsável Estagiário
Entrega da
01/07 08:00hrs 09:00hrs _ carta de
apresentação.

01/07 12:00hrs 16:00hrs Ens. Fund. Observação


(06 a 07anos)

02/07 12:00hrs 16:00hrs Ens. Fund. Observação


(06 a 07anos)

Ens. Fund.
03/06 12:00hrs 16:00hrs (08,09 a Observação
10anos)

Ens. Fund.
04/06 12:00hrs 16:00hrs (08,09 a Observação
10anos)

Ens. Fund.
05/06 12:00hrs 16:00hrs (08,09 a Observação
10anos)

___________________________________________
Ivanilda Barbosa Estrela Franco

________________________________________
Carimbo da Instituição Ofertante de Estágio
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4 ETAPA: Regência – planos de aula e relatórios de regência

RELATÓRIO DE REGÊNCIA

Nome da escola: Colégio Comercial Municipal “Lima Guimarães”


Professor regente: Sandra Aparecida Campos
Número de horas/aula: 04 h/a
Data: 08/07/2019 a 12/07/2019.
Turma: Ensino Fundamental (06, 07, 08,09 a 10 anos)

Considerando os aspectos cognitivos apresentados pelos educandos e como se


manifestam, elaborei um plano de trabalho que estimule o seu potencial. Sabendo que a
interação focada na aprendizagem, e não na dificuldade, possibilitará os avanços no seu
desenvolvimento. Parti das características apresentadas pelos educandos, do seu processo de
apropriação do mundo e dos recursos cognitivos por eles expressos.
As atividades previstas no AEE objetivaram estimular processos mentais como a
atenção, percepções sensoriais, memória, raciocínio lógico, linguagens, dentre outros, que
precisam fortalecer a autonomia e independência dos estudantes de modo a serem capazes de
dar opiniões, fazer escolhas, tomar iniciativas a partir dos próprios interesses e necessidades.
E ainda torná-los ativos no processo de apropriação do saber e dando prioridade ao
desenvolvimento dos processos mentais, propondo-lhes atividades que promovam à
descoberta, à invenção e à criatividade.

LÍNGUA PORTUGUESA

 Realizar adaptações e flexibilizações de atividades, relacionando com atividades


funcionais do dia a dia e através da utilização de tecnologias assistivas, de materiais
ampliados e demais adequações necessárias para a compreensão dos conteúdos
estudados na série.
 Adequar os conteúdos da Língua portuguesa aos objetivos de aprendizagem propostos
a cada estudante com Deficiência.
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 Significar a construção da linguagem escrita, expressiva e compreensiva como forma


de comunicação, fazendo a utilização de materiais de comunicação alternativa e de
tecnologia assistiva.

MATEMÁTICA

 Realizar adaptações e flexibilizações de atividades, relacionando com atividades


funcionais do dia a dia e através da utilização de diferentes materiais que permitam a
compreensão dos conceitos lógico-matemáticos.
 Promover a compreensão de terminologias específicas à linguagem matemática,
através da sua execução em situações cotidianas.
 Ampliar e qualificar os conhecimentos referentes à quantificação, classificação,
seriação e formação numérica, para construção lógico-matemática quanto aos aspectos
funcionais dos estudantes bem como para a compreensão e abstração dos
conhecimentos demandados por essa área.

TEATRO

 Promover a compreensão de terminologias e conceitos específicos do teatro;


 Instigar o interesse pelas diferentes formas de expressão e compreensão dos papéis
sociais representados ou vivenciados no espaço da sala de aula.
 Promover a e interação com a turma e qualificar a percepção e aproveitamento do
espaço e materiais onde são realizadas as aulas de Teatro.

CIÊNCIAS HUMANAS E DA NATUREZA

 Compreender como a ciência constrói conhecimento sobre os fenômenos naturais.


 Entender conceitos básicos das ciências.
 Reconhecer a relação entre sociedade e ciências na dinâmica do seu cotidiano, bem
como as mudanças ao longo do tempo.
 Ampliar a compreensão de tempo e espaço através das suas percepções e experiências
concretas.
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EDUCAÇÃO-FÍSICA

 Desenvolver aspectos da coordenação motora fina e ampla, através de atividades


direcionadas as especificidades dos estudantes.
 Qualificar a interação com a turma através da mediação e participação das atividades
coletivas, adaptando-as conforme as demandas da proposta de trabalho da professora e
as necessidades de cada estudante.

CONTEÚDOS

 Habilidades linguísticas, de comunicação expressiva e compreensiva.


 Localização e organização das atividades diárias conforme os conteúdos de tempo e
espaço propostos nas disciplinas do 5º ano.
 Habilidades lógico-matemáticas,
 Interação com a turma,
 Respeito à diversidade e diferença.

METODOLOGIA

A metodologia dá-se a partir das flexibilizações e adaptações de atividades planejadas


de forma colaborativa com as professoras, bem como na mediação sistemática nas aulas,
fazendo uso de tecnologia assistiva e de comunicação alternativa quando necessário.

AVALIAÇÃO

A avaliação no AEE, deve fundamentar a proposta de trabalho do professor na


elaboração do planejamento voltado ao estudante. Precisa ser realizada a fim de identificar os
elementos facilitadores e os obstáculos presentes no processo de aprendizagem do sujeito. Por
isso, “a avaliação alcança três ambientes principais do aluno: sala de recursos multifuncionais,
sala de aula e família” (GOMES, 2010, p. 9-10).
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Ressalta-se ainda, que processo de registro e avaliação, ocorre de forma conjunta pela
equipe de professores, em articulação com os demais profissionais envolvidos no processo
educacional dos estudantes com Deficiência. No AEE, a avaliação se dará pelo
acompanhamento do processo da construção do conhecimento por parte dos estudantes.
Registrando-se aprendizagens significativas de acordo com os objetivos traçados no plano de
atendimento, referentes às peculiaridades educacionais de cada um.
A avaliação Processual acontece durante todo o acompanhamento. Nesta fase, é
desenvolvido o proposto para o AEE, ao mesmo tempo em que as respostas dadas pelo
estudante funcionam como parâmetro para a afirmação dos caminhos planejados ou a busca
de alternativas, no caso de o educando não responder positivamente. A avaliação processual se
organiza a partir da realização de registros diários, ao final de cada atendimento, referentes à
atividade proposta, aos objetivos, metodologia, atividades desenvolvidas, recursos utilizados e
resultados obtidos, incluindo as observações dos processos metacognitivos percorridos pelo
educando (como ele fez para dar determinada resposta, se conseguiu ou não alcançar os
objetivos), identificando as dificuldades e, a partir daí, propondo novos caminhos.
Ao longo do processo avaliativo, além da observação de aspectos pedagógicos,
também devem ser considerados os aspectos sócio afetivos. Durante esse processo de
avaliação, vão sendo percebidas algumas situações que, se for o caso, devem levar a um
encaminhamento para outros profissionais.
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4.1 Cronograma de atividades: regência

Instituição de Ensino: Colégio Comercial Municipal “Lima Guimarães”


Estagiário: Ivanilda Barbosa Estrela Franco
Curso: Licenciatura Plena em Pedagogia com Ênfase em Educação Especial.
Ensino: Ensino Fundamental (06, 07, 08,09 a 10 anos) Atividade: Regência.

Horária Horário Série/


Data Entrada Atividade Ass. Ass.
Saída Turma
Responsável Estagiário
E.
08/07 Fundamental
12h00min 16h00min Regência
(06 a 07anos)
E.
09/07 Fundamental
12h00min 16h000min Regência
(06 a 07anos)
E.
10/07 Fundamental
12h00min 16h00min Regência
(08,09 a 10
anos)
E.

11/07 Fundamental
12h00min 16h00min Regência
(08,09 a 10
anos)

E.
12/07 Fundamental
12h00min 16h00min Regência
(08,09 a 10
anos)
Leitura,
13/07 07:00min Organização e
12:00min Relatório de
Estágio.

14/07 07:00min
12:00min Elaboração do
relatório final.

CONCLUSÃO
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A realização do estágio no AEE Sala de Recursos, me permitiu ter uma visão mais
ampla sobre o que de fato é a Educação Especial.
Sabemos que a escola é o meio pelo qual podemos alcançar objetivos que envolvam
toda a sociedade, para tanto é preciso que a mesma seja democrática, inclusiva, participativa,
qualificada, dinâmica e organizada. Trabalhar com educação infantil, não basta só gostar de
criança, é necessário que o educador tenha uma boa formação para que as crianças sejam
capazes de desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais
independente, com confiança em suas capacidades e percepções e suas limitações, e que mais
tarde venha a ser um cidadão crítico, participativo e responsável, capaz de compreender a
realidade em que se vive.
Portanto, um processo pedagógico de qualidade garante que as crianças sejam
atendidas em suas necessidades (brincar, criar, aprender), e que o trabalho seja planejado e
acompanhado pelos educadores, visando contribuir para uma prática profissional mais segura
e condizente com as necessidades de cada educando. Se construirmos uma trajetória de
formação de professores que coloque em prática princípios e conhecimentos valiosos, estamos
contribuindo para o desenvolvimento cognitivo, psicomotor e social de cada criança.
É importante que na formação do Pedagogo se conheça de perto trabalhos
desenvolvidos na educação, os professores da Educação Infantil precisam de experiências que
contribuam para que se tenha uma escola viva onde se exercite a cidadania. São inúmeras as
dificuldades que se enfrenta um educador ao trabalhar com educação, em especial a infantil,
mas devemos dar o melhor que aprendemos durante a nossa formação, para que o ensino-
aprendizagem seja significativo; portanto as crianças precisam de bons educadores que leve
até elas o necessário para o seu processo de desenvolvimento sócio-cognitivo.
Por tudo o que foi apresentado neste documento, foi possível compreender a
importância do estágio para o acadêmico, visto que ele dá os subsídios para assimilar tanto a
teoria quanto a prática, possibilitando o mesmo conhecer melhor a escola, os alunos, bem
como a rotina de uma Instituição de Educação Especial. Através de observações e indagações,
analisou-se que a proposta metodológica elaborada pelos educadores da escola é baseada num
ensino-aprendizagem há todas as pessoas com limitações, incluindo no processo de ensino o
respeito aos diferentes ritmos de aprendizagem. Na escola vivenciei muitas ações positivas,
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através de ações investigativas, entrevistas, diálogo, conteúdos e conhecimentos específicos


no processo ensino aprendizagem.
A observação e regência se deram em duas turmas de cinco alunos e uma com seis
alunos cada uma, com isso percebi que as crianças que ainda não tem seu quadro patológico
definido, têm maior facilidade de aprendizagem. Baseada nisso, procurei desenvolver os
planos de aula, numa perspectiva que visa proporcionar o aluno à possibilidade de sua
participação nas atividades aplicadas em sala de aula e fora dela. Mas, o que pude ver e sentir
foram que o amor é chave para esse trabalho, para essa área da educação.
A escola, juntamente com seus educadores e a comunidade escolar, devem sempre ter
em mente e acreditar verdadeiramente na capacidade de regeneração da pessoa especial, pois
todo ser humano é modificável, independentemente de suas limitações iniciais, assim como, a
inteligência de qualquer pessoa pode ser expandida.
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REFERÊNCIAS

ANDRADE, J. K. L. C. Inclusão de alunos com deficiências no ensino regular em escola


pública no Município de Remígio-PB. Universidade Federal da Paraíba: Areia-PB, 2013.

DUTRA. Claudia Pereira; GRIBOSKI. Claudia Maffini; Educação Inclusiva: um projeto


coletivo de transformação do sistema educacional. In: Ministério da Educação. Ensaios
Pedagógicos- III seminário nacional de formação de gestores e educadores. Brasília:
Ministério da Educação/Secretaria da Educação Especial, 2006. p. 17-23

GOMES, Adriana Leite Lima Verde; POULIN, Jean-Robert; FIGUEIREDO, Rita Vieira de.
A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. O Atendimento Educacional
Especializado para alunos com deficiência Intelectual. SEESP/MEC, Fascículo II, Brasília:
2010.

ROSSETTO, M. Um estudo sobre o papel da gestão escolar na construção da escola


inclusiva. Universidade Federal de Santa Maria, Constantina, 2012.

TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002.


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ANEXOS

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