NOÇÕES DE QUÍMICA

Prof. Dr. Wagner Montor

(wagner.montor@fcmscsp.edu.br)
Departamento de Ciências Fisiológicas
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Os seres vivos são máquinas moleculares
Nível 3: Nível 1:
Nível 4: Complexos Nível 2: Unidades
A célula e suas supramoleculares Macromoléculas monoméricas
organelas
nucleotídeos

cromossomo
aminoácidos

proteína

membrana plasmática
celulose

açúcares
parede celular
 Unidades Formadoras (monômeros)

A Monômero A B Monômero B

A A A A A A A A Polímero A

B B B B B B B B B Polímero B

A A Copolímero A-B
B B A B A B A B
 Alguns Monômeros Biológicos
aminoácidos açúcares

alanina serina
aspartato
glicose

nucleotídeos

frutose
uracila timina citosina

Quais são seus polímeros ?

Unidades Formadoras das Moléculas

elementos abundantes
elementos “traços”

lantanídeos
actinídeos

Tabela Periódica dos Elementos Químicos

A Tabela Periódica em maior detalhe
Algumas partículas subatômicas

Número atômico = número de prótons no núcleo do átomo

Massa atômica = massa dos prótons e nêutrons
Número de elétrons = número de prótons
 Diagrama de Linus Pauling

2
8
18
32
32
18
2

s=2
p=6
d = 10
f = 14

Os elétrons estão energeticamente distribuídos na eletrosfera

Cada camada de energia acomoda um número específico de elétrons
 Ligação Covalente

O núcleo dos átomos contem prótons e nêutrons

A eletrosfera contem os elétrons
 O Átomo de Carbono

Quantos elétrons tem o Carbono? (consulte tabela periódica)

Como seus elétrons se encontram distribuídos na eletrosfera?

(consulte o diagrama de Pauling)

Quantas ligações covalentes o carbono pode fazer, então?

Possibilidades de ligação para o Carbono (C)

O átomo de carbono SEMPRE faz 4 ligações covalentes

Os ângulos entre as ligações são fixos e definidos
Possibilidades de ligações C-H-O-N
Grupamentos Químicos (radicais) comuns
metila amina

etila amida

fenila guanidina

carbonila imidazol
(aldeído)

carbonila sulfidrila
(cetona)

carboxila dissulfeto
Grupamentos Químicos (radicais) comuns

hidroxila tioéster
(álcool)

éter fosforil

éster fosfoanidrido

anidrido
anidrido misto
 Uma molécula formada por vários radicais

amino

imidazol
metila fosfoanidrido
tioéster amida amida

metila
hidroxila

fosforil
Acetil-CoA
Olhando novamente para os mesmos monômeros
aminoácidos açúcares

alanina serina
aspartato
glicose

nucleotídeos

frutose
uracila timina citosina

Quais são seus polímeros ?

DNA – o polímero da informação genética
Proteínas são polímeros de aminoácidos
Lipídeos contém várias regiões repetitivas
ácido
carboxílico Ácido esteárico

glicerol

Ácido linoléico
Um lipídeo (um triacilglicerol)
Polissacarídeos são polímeros de açúcar
 Composição Molecular de uma Bactéria
Escherichia coli

100%
Os seres vivos, das bactérias aos humanos, e tudo que existe na natureza,
animado ou inanimado, é 100% constituídos por moléculas
 Pequenas alterações moleculares geram
grandes efeitos

O processo de “visão” se dá quando alterações moleculares ocorrem na retina

 A estrutura da água - polaridade

A diferente eletronegatividade entre os átomos geram cargas parciais nas moléculas

 O estrutura organizada do gelo

As cargas parciais fazem com que as moléculas se organizem

 Conformação mais estável

Energia Potencial

Ângulo de Torsão (graus)

Várias conformações entre grupamentos são possíveis. Na natureza são
encontradas as conformações que podem ser mantidas com o menor gasto de
energia possível
Interações – Solvatação/Dissolução

Íon Na+
hidratado

observe a orientação
das moléculas de água

Íon Cl-
hidratado
Interações – Solvatação/Dissolução
Tipos de Interação entre moléculas
Quatro tipos de interação (“fraca”)
entre biomoléculas em solução aquosa

Pontes de hidrogênio

Interações iônicas

atração

repulsão

Interações
hidrofóbicas

Interações quaisquer dois átomos

de van der Waals em proximidade
Energia Armazenada em Ligações Químicas
ATP – Trifosfato de Adenosina

As ligações químicas podem “armazenar” energia química. Quando estas

ligações ricas em energia são “quebradas” a energia é liberada
Energia Armazenada em Ligações Químicas
Glicose

luz

Redução do CO2 dirigida por luz

No processo de fotossíntese a energia luminosa é utilizada para transformar o

dióxido de carbono e a água do ambiente em glicose pelas plantas
 Fluxos de Energia

energia potencial transdução de energia

nutrientes, luz solar
fotossíntese
diminuição da entropia
transformações
químicas
(metabolismo)
síntese química
trabalho mecânico
gradientes osmótico/elétrico
transferência de info genética
Produção de calor

aumento da entropia
Produção de moléculas
menores (CO2, NH3, H2O...)
Utilização de Energia Química em processos acoplados
exemplo mecânico

endergônico exergônico

exemplo químico
Energia livre, G

coordenada de reação
 BIOQUÍMICA

A Bioquímica tem como alvo o estudo das

interconversões moleculares que ocorrem nos seres
vivos, visando a produção e utilização de energia, bem
como a síntese e degradação de moléculas, de forma
organizada, de modo a viabilizar a vida