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1.1. Na antiguidade
É, pois, assim que Sócrates dizia que o conhecimento preexiste no espírito do homem e
a aprendizagem consiste no despertar esses conhecimentos inatos e adormecidos.
Platão formulou uma teoria dualista que separava o corpo (material e a alma, ideias
espirituais). Disse ele que a alma está sujeita a metempsicose e guarda lembrança das
ideias contempladas na encarnação anterior que, pela percepção, volta a consciência. A
aprendizagem é o buscar desta recordação.
Aristóteles pai de associativismo: a criança é uma tábula rasa onde são impressas as
sensações.
Do século XVII até ao início do século XX doutrina central sobre a aprendizagem era
demonstrar cientificamente que determinados processos universais regiam o princípio
de aprendizagem tentando explicar as causas e formas do seu funcionamento forçando
uma metodologia que visava enquadrar o comportamento de todos organismos num
sistema unificado de leis, a exemplo da sistematização efectuada pelos cientistas para
explicação dos demais fenómenos das ciências naturais.
Hull afirmava que a forca do hábito, além dos estímulos originados pelas recompensas,
constituía um dos principais aspectos da aprendizagem, a qual se dava num processo
gradual.
Tolman seguia a linha de raciocino de que o principal objectivo visado pelo sujeito era a
base comportamental para a aprendizagem. Percebendo o ser humano a sociedade em
que esta inserido se faz uma maior observação do seu estado emocional.
De acordo com Tavares (2002), o interesse pela educação, suas condições e seus
problemas foi sempre uma constante entre filósofos, políticos, educadores e psicólogos.
Na década de 70, assume o seu carácter multidisciplinar que conserva até hoje. Não é
mais considerada como a psicologia aplicada a educação.
Bibliografia