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PROPÓSITO
Compreender as estratégias de promoção, prevenção, manutenção e recuperação da saúde, juntamente
com equipe multiprofissional, para a adoção de condutas nutricionais apropriadas às condições
fisiológicas e patológicas do paciente na área de Nutrição Clínica Ambulatorial.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo, tenha à mão um livro na área de Nutrição Clínica, bem como manuais,
diretrizes e guias específicos para compreensão dos tópicos específicos dessa área.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
Neste conteúdo, iremos propiciar ao aluno um intercâmbio teórico-prático com as enfermidades
estudadas. Com isso, buscamos favorecer a proatividade, a autoaprendizagem e o interesse contínuo
na sua formação e relação com a equipe multiprofissional, além da fundamental vivência profissional,
focando a prática de nutrição clínica ambulatorial.
O aluno também será orientado a realizar uma pesquisa científica – de campo, com os dados coletados
na prática clínica –, a fim de elaborar o Trabalho de Conclusão de Estágio (TCE), conforme descrito no
Regulamento para Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Nutrição.
MÓDULO 1
ATENÇÃO
As ingestões dietéticas utilizadas como valores de referência para a estimativa das necessidades fisiológicas
dos nutrientes para o planejamento dietético de indivíduos em seus diversos estágios de vida.
ADULTOS
Proteína 10 – 35%
Carboidratos 45 – 65%
20 – 35%
Lipídeos Ômega-6: 5-10%
Ômega-3: 0,6-1,2%
Ácido Fólico
400
(µg/dia)
Vitamina D (µg e
600 UI (15 µg)
UI/dia)
Vitamina E
15
(mg/dia)
Homens: 1,2
B1 (mg/dia)
Mulheres: 1,1
Homens: 1,3
B2 (mg/dia)
Mulheres: 1,1
Mulheres: 14
B3 (mg/dia)
Homens: 16
Sexo masculino
19-30 anos: 400
31-50 anos: 420
Magnésio > 51 anos: 420
(mg/dia) Sexo feminino
19-30 anos: 310
31-50 anos: 320
> 51 anos: 320
Selênio (µg/dia) 55
Sal (cloreto
Idade (anos) Sódio Potássio Cloreto
de sódio)
Tabela: Recomendação de sódio, potássio, cloreto e cloreto de sódio para adultos e idosos.
Extraída de MAHAN et al., 2012; pág. 184.
IDOSOS
Lipídeos 20-35%
Fibras 25g/dia
Homens: 90
Mulheres: 75
Vitamina C
Fumantes
(mg/dia)
Homens: 130
Mulheres: 115
Ácido Fólico
400
(µg/dia)
Vitamina E
15
(mg/dia)
Homens: 1,2
B1 (mg/dia)
Mulheres: 1,1
Homens: 1,3
B2 (mg/dia)
Mulheres: 1,1
Mulheres: 14
B3 (mg/dia)
Homens: 16
51-70: 1,7
B6 (mg/dia)
> 70: 1,7
Ferro (mg/dia) 8
Potássio 4.700mg
Sódio 1.500mg
Selênio (µg/dia) 55
Tabela: Recomendações nutricionais para idosos.
Elaborada por Patrícia Passos Simões
GESTANTES
A recomendação nutricional na gestação de feto único ou gemelar está descrita nas tabelas a seguir.
Gestantes adultas:
1g/kg de PPG/dia e adicionar: 1º trimestre: + 1 g/dia; 2º
Proteína
trimestre: + 9g/dia e 3º trimestre: + 31g/dia.
50% de PTN de alto valor biológico.
55 a 75%, dando preferência a CHO complexos.
Carboidratos
O açúcar de adição deve ser inferior a 10% do VET.
15 a 30%
AI de 13g/dia para AGP ômega 6 (linoléico) e 1,4g/dia de
Lipídeos
ômega 3 (alfa-linolênico).
Ácido docosahexaenóico (DHA): 200mg/dia.
28g/dia
Fibras
14g/dia/1000kcal
Magreza: 200g
Proteínas Eutrofia: 175g Meta de 20% de energia a partir das
(g/dia) Sobrepeso: 163g proteínas.
Obesa: 150g
Magreza: 400g
Carboidratos Eutrofia: 350g Encorajar as escolhas com índice
(g/dia) Sobrepeso: 325g glicêmico baixo.
Obesa: 300g
Corresponde à metade da LS de
Vitamina D 500-1.000mg/dia
1.800-2.000 mg/dia.
DHA+EPA 300-500mg/dia -
Carboidratos 55 a 75%
Proteínas 10 a 15%
Lipídeos 15 a 30%
14 a 18 anos: 750
Vitamina A (µg/dia)
19 a 50 anos: 770
< 18 anos: 80
Vitamina C (mg/dia)
19 a 50 anos: 85
14 a 18 anos: 75
Vitamina K (µg/dia)
19 a 50 anos: 90
B3 (mg/dia) 14 a 50 anos: 18
Ferro (mg/dia) 27
Selênio (µg/dia) 60
NUTRIZES
15 a 30% do VET
Lipídios Ômega – 6: 13g/dia
Ômega – 3: 1,3g/dia
Carboidratos 45 a 65%
Fibras 29g/dia
14 a 18 anos: 1.200
Vitamina A (μg RAE/dia)
19+ anos: 1.300
14 a 18 anos: 115
Vitamina C (mg/dia)
19+ anos: 120
Vitamina K (µg/dia) 90
B2 (mg/dia) 1,6
B3 (mg/dia) 17
B6 (mg/dia) 14 a 50 anos: 2
14 a 18 anos: 1.300
Cálcio (mg/dia)
19 a 50 anos: 1.000
14 a 18 anos: 10
Ferro (mg/dia)
19 a 50 anos: 9
14 a 18 anos: 13
Zinco (mg/dia)
19+ anos: 12
14 a 18 anos: 290
Iodo (μg/dia)
19+ anos: 290
14 a 18 anos: 400
Magnésio (mg/dia) 19 a 30 anos: 350
31 a 50 anos: 320
14 a 18 anos: 5.100
Potássio (g/dia)
19+ anos: 5.100
14 a 18 anos: 44
Cromo (μg/dia)
19 a 50 anos: 45
14 a 18 anos: 70
Selênio (μg/dia)
19+: 70
CRIANÇAS
As necessidades energéticas para lactentes, crianças e adolescentes podem ser calculadas de acordo
com as recomendações a seguir.
Sexo
Idade (meses)
Meninos Meninas
(kcal/kg/dia) (kcal/kg/dia)
3-4 82 84
4-5 81 83
5-6 81 82
6-7 79 78
7-8 79 78
8-9 79 78
9-10 80 79
10-11 80 79
11-12 81 79
Idade Recomendação
GET (gasto energético total) = 89 x peso (kg) – 100 + 175 (energia para
0-3 meses
deposição)
7-12 GET (gasto energético total) = 89 x peso (kg) – 100 + 22 (energia para
meses deposição)
13-35 GET (gasto energético total) = 89 x peso (kg) – 100 + 20 (energia para
meses deposição)
Crianças e Adolescentes
Para casos de sobrepeso e com risco de sobrepeso em crianças acima de três anos de idade, existe a
recomendação para o cálculo do GET – gasto energético total – exposta a seguir.
GET de Manutenção do Peso para meninos GET = 114 – 50,9 x Idade (anos) +
– 3 a 18 anos com sobrepeso e risco de AF (Coeficiente de atividade física) x (19,5 x
sobrepeso (IMC > Percentil 85). Peso [kg] + 1.161,4 x Estatura [m])
AF (Coeficiente de atividade física) = 1
(GAF (grau de atividade física) estimado em ≥
1,0 < 1,4 (sedentário))
AF (Coeficiente de atividade física) = 1,12
(GAF (grau de atividade física) estimado em ≥
1,4 < 1,6 (baixa atividade))
AF (Coeficiente de atividade física) = 1,24
(GAF (grau de atividade física) estimado em ≥
1,6 < 1,9 (ativo))
AF (Coeficiente de atividade física) = 1,45
(GAF (grau de atividade física) estimado em ≥
1,9 < 2,5 (muito ativo))
1-2 - 82 - - 80 -
2-3 - 84 - - 81 -
3-4 - 80 - - 77 -
4-5 - 77 - - 74 -
5-6 - 74 - - 72 -
6-7 62 73 84 59 69 80
7-8 60 71 81 57 67 77
8-9 59 69 79 54 64 73
9-10 56 67 76 52 61 70
10-11 55 65 74 49 58 66
11-12 53 62 72 47 55 63
12-13 51 60 69 44 52 60
13-14 49 58 66 42 49 57
14-15 48 56 65 40 47 54
15-16 45 53 62 39 45 52
16-17 44 52 59 38 44 51
17-18 43 50 57 37 44 51
Tabela: Requerimentos energéticos para crianças e adolescentes de acordo com o nível de atividade
física.
Extraída de FAO/OMS, 2001.
1-3 anos: 19
4-8 anos: 25
9-13 anos: 31 para meninos; 26 para meninas
14-18 anos: 38 para meninos; 26 para meninas
Fibra
(g/dia)
ou
4-8 1,4
1-3 0,7 7
4-8 0,9 10
0 a 6 meses: 40
7 a 12 meses: 50
1 a 3 anos: 15
Vitamina C (mg/dia)
4 a 8 anos: 25
9 a 13 anos: 45
14 a 18 anos: 75 para meninos; 65 para meninas
0-5 anos: 65
6-11 anos: 80
1-3 anos: 150
Ácido Fólico (μg/dia)
4-8 anos: 200
9-13 anos: 300
14-18 anos: 400
0 a 6 meses: 4
7 a 12 meses: 5
1 a 3 anos :6
Vitamina E (mg/dia)
4 a 8 anos: 7
9 a 13 anos: 11
14 a 18 anos: 15
0-0,5 anos: 2
0,5-1 anos: 4
1-3 anos: 6
B3 (mg/dia)
4-8 anos: 8
9-13 anos: 12
≥ 14 anos: sexo feminino: 14, sexo masculino: 16
0 a 6 meses: 0,1
7 a 12 meses: 0,3
1 a 3 anos: 0,5
B6 (mg/dia)
4 a 8 anos: 0,6
9 a 13 anos: 1,0
14 a 18 anos: 1,3 (meninos) 1,2 (meninas)
0 a 6 meses: 200
7 a 12 meses: 260
1 a 3 anos: 700
Cálcio (mg/dia) 4 a 8 anos: 1.000
9 a 13 anos: 1.300
14 a 18 anos: 1.300
19 a 50 anos: 1.000
0 a 6 meses: 0,27
7 a 12 meses: 11
1 a 3 anos: 7
Ferro (mg/dia)
4 a 8 anos: 10
9 a 13 anos: 8
14 a 18 anos; 11 (meninos) 15 (meninas)
0,5-1 anos: 3
1-3 anos: 3
Zinco (mg/dia) 4-8 anos: 4
9-13 anos: 8
14-18 anos: 11 (sexo masculino), 9 (sexo feminino)
0 a 6 meses: 30
7 a 12 meses: 75
1 a 3 anos: 80
Magnésio (mg/dia) 4 a 8 anos: 130
9 a 13 anos: 240
14 a 18 anos: 410 (meninos) 360 (meninas)
19 a 30 anos: 400 (meninos) 310 (meninas)
0 a 6 meses: 0,4
7 a 12 meses: 0,7
1 a 3 anos: 3
Potássio (g/dia) 4 a 8 anos: 3,8
9 a 13 anos: 4,5
14 a 18 anos: 4,7
19+ anos: 4,7
0 a 6 meses: 0,2
7 a 12 meses: 5,5
1 a 3 anos: 11
Cromo (μg/dia) 4 a 8 anos: 15
9 a 13 anos: 25 para meninos, 21 para meninas
14 a 18 anos: 35 para homens, 24 para mulheres
19 a 50 anos: 35 para homens, 25 para mulheres
ADULTOS
Para adultos (≥ 20 e < 60 anos), preconiza-se a avaliação nutricional pelo índice de massa corporal
(IMC) e circunferência da cintura (CC) (BRASIL, 2011; WHO, 1995). Entretanto, O IMC possui limitações
de aplicação e interpretação, não diferenciando massa adiposa e magra. Seu cálculo, os valores de
referência e a classificação do estado nutricional são descritos a seguir (BRASIL, 2011):
IMC = PESO ( KG )
ALTURA ² ( M )
18,5-24,9kg/m² Eutrofia
25-29,9kg/m² Sobrepeso
IDOSOS
A antropometria é um método simples e com boa predição para doenças futuras, mortalidade e
incapacidade funcional. O Sisvan (BRASIL, 2011) recomenda pontos de corte específicos para idosos,
devido às alterações fisiológicas nos idosos (> 60 anos), como:
Declínio da altura com o avançar da idade, em decorrência da compressão vertebral, mudanças nos
discos intervertebrais, perda do tônus muscular e alterações posturais.
Diminuição do peso com a idade, que está relacionada à redução do conteúdo da água corporal e da
massa muscular, sendo mais evidente no sexo masculino.
Redução da massa muscular devido à sua transformação em gordura intramuscular, o que leva à
alteração na elasticidade e na capacidade de compressão dos tecidos, etc.
≤ 22 Baixo peso
≥ 27 Sobrepeso
O ponto de corte é ≤ 34cm para homens e ≤ 33cm para mulheres, indicando redução da massa magra
para a população de idosos brasileiros (BARBOSA-SILVA, 2016).
GESTANTES
O peso deve ser aferido em todas as consultas de pré-natal. A estatura pode ser aferida apenas na
primeira consulta e a da adolescente, pelo menos, trimestralmente. (BRASIL, 2011).
ARREDONDE
Por exemplo, gestante com 12 semanas e 2 dias = 12 semanas; gestante com 12 semanas e 5
dias = 13 semanas.
localize, na primeira coluna do quadro a seguir, a SG, e identifique, nas colunas, a classificação do
estado nutricional, a partir de IMC.
O ideal é que o IMC considerado no diagnóstico inicial da gestante seja o calculado a partir de medição
realizada até a 13ª SG ou o IMC pré-gestacional referido (limite máximo são 2 meses antes). Não sendo
possível, inicie a avaliação da gestante com os dados da primeira consulta de pré-natal, mesmo que seja
após a 13ª SG.
Deve-se classificar o estado nutricional da gestante segundo IMC por SG de acordo com o quadro
seguinte em (BRASIL, 2011):
ADEQUADO (A)
SOBREPESO (S)
OBESIDADE (O)
Deve-se estimar o ganho de peso total recomendado até o final da gestação de acordo com o estado
nutricional pré-gestacional, conforme quadro apresentado a seguir. Para a previsão do ganho de peso
total, é necessário calcular quanto peso a gestante já ganhou e quanto ainda falta até o final da
gestação (BRASIL, 2011).
Estado nutricional pré- Ganho de peso (kg) semanal Ganho de peso (kg)
gestacional (IMC) no 2º e 3º trimestres total na gestação
Adequado (18,5 –
0,42 (0,35 – 0,50) 11,5 – 16
24,9kg/m2)
Sobrepeso (25 –
0,28 (0,23 – 0,33) 7 – 11,5
29,9kg/m2)
Quando da gestante adolescente, a classificação do estado nutricional proposta não é específica para
gestantes adolescentes, devido ao crescimento e à imaturidade biológica presentes nessa fase da vida.
No entanto, essa classificação pode ser usada desde que a interpretação dos resultados seja flexível e
se considere a especificidade desse grupo.
Para adolescentes que engravidaram dois ou mais anos após a menarca (geralmente > 15 anos), a
interpretação dos dados é equivalente ao das adultas.
Para as que engravidaram com menos de dois anos após a menarca, é provável que muitas sejam
classificadas como de baixo peso.
ATENÇÃO
A altura deve ser mensurada em todas as consultas, pois se encontram em fase de crescimento. É
importante acompanhar o traçado da curva de IMC por SG, devendo ser ascendente durante as consultas
(BRASIL, 2011).
Quanto ao ganho de peso, a recomendação da IOM para gestações múltiplas está descrita a seguir.
SAIBA MAIS
Para gestantes de trigêmeos ou outros múltiplos de ordem superior, temos pouca informação disponível. A
média de ganho de peso gestacional para trigêmeos é de 20,4 a 23,1kg no período de 32 a 34 semanas;
para quadrigêmeos, é de 20,8 a 30,8kg em 31 a 32 semanas (MAHAN & RAYMOND, 2018).
Triglicerídeos,
< 150 40-159 75-382 131-453
mg/dL
Vitamina A (retinol),
20-100 32-47 35-44 29-42
mcg/dL
Vitamina B12,
279-966 118-438 130-656 99-526
pg/mL
Vitamina D, 25
14-80 18-27 10-22 10-18
hidroxi, ng/mL
Folato em
150-450 137-589 94-828 109-663
eritrócitos, ng/mL
NUTRIZES
A perda de peso acima de 2kg ao mês nas nutrizes eutróficas pode resultar em comprometimento de
seu estado nutricional e da prática do aleitamento.
ATENÇÃO
A taxa de perda de peso é, em média, de 0,6kg a 0,8kg/mês durante os quatro a seis primeiros meses de
lactação após o parto, podendo sofrer alterações em função do consumo e/ou gasto energético. A
recomendação de perda de peso deve considerar o seu estado nutricional.
A recomendação para:
NUTRIZES EUTRÓFICAS
é a redução de 0,8kg/mês
AS COM SOBREPESO
AS OBESAS
é de 0,5 a 2kg/mês
CRIANÇAS
Os índices antropométricos mais amplamente usados, recomendados pela OMS e adotados pelo
Ministério da Saúde para a avaliação do estado nutricional de crianças, são:
PESO-PARA-IDADE (P/I)
PESO-PARA-ESTATURA (P/E)
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)-PARA-IDADE
ESTATURA-PARA-IDADE (E/I)
A seguir, são apresentados os pontos de corte para a avaliação do estado antropométrico de crianças.
VALORES CRÍTICOS
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
Percentil Escore-Z
VALORES CRÍTICOS
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
Percentil Escore-Z
> 3 e ≤ 85 ≥ -2 e ≤ +1 Eutrofia
> 85 e ≤97 > +1 e ≤ +2 Risco de sobrepeso
VALORES CRÍTICOS
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
Percentil Escore-Z
VALORES CRÍTICOS
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
Percentil Escore-Z
VALORES CRÍTICOS
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
Percentil Escore-Z
A regra de aproximação que deve ser seguida para as idades não exatas é:
ADOLESCENTES
< 0,1 < -3 Magreza acentuada Muito baixa estatura para a idade
Eutrofia
≥ 15 e ≤ 85 ≥ -1 e ≤ +1
> 85 e ≤ 97 > +1 e ≤ +2 Sobrepeso
Objetivos:
Promover a perda de peso corporal de forma saudável, com mudança de hábitos alimentares e estilo de
vida.
Promover a recuperação da saúde.
Garantir qualidade de vida por meio da melhora da capacidade funcional e redução das limitações
ocasionadas pela obesidade.
A obesidade é uma doença complexa e multifatorial que está relacionada a causas genéticas,
ambientais (estilo de vida) e emocionais. Resulta da interação dos genes com o meio ambiente, e
fatores como os hábitos alimentares errôneos, com alta ingestão calórica e baixo gasto energético
(WAITZBERG et al., 2017). O tratamento é complexo e multidisciplinar.
VOCÊ SABIA
A perda de 5 a 10% do peso corpóreo inicial está relacionada a substanciais benefícios à saúde.
A dieta descrita no quadro a seguir é que representa maiores benefícios em termos de prevenção
cardiovascular e menores índices de reganho de peso entre as várias dietas testadas para a prevenção
de doença cardiovascular e metabólicas no portador de síndrome metabólica.
Segundo a ABESO (2016), dietas balanceadas no tratamento da obesidade se caracterizam por: 20% a
30% de gorduras, 55% a 60% de carboidratos e 15% a 20% de proteínas. Essas dietas são calculadas
para promover um déficit de 500 a 1.000kcal/dia, com um mínimo de 1.000 a 1.200 kcal/dia para as
mulheres e 1.200 a 1.400kcal/dia para os homens.
Circunferência de cintura
Dobras cutâneas
Bioimpedância elétrica
Exames bioquímicos:
Micronutrientes – níveis séricos de ferro, ferritina, magnésio, zinco, cálcio, fósforo, vitamina D, vita¬mina
B12 e folato – informações complementares sobre a adequação nutricional (WAITZBERG et al., 2017)
A Síndrome metabólica, que é definida pela presença de três ou mais fatores de risco à saúde, conforme
aponta o quadro a seguir, segundo o NCEP – National Cholesterol Education Program .
Mulheres ≥ 88 cm
Homens < 40
Mulheres < 50
Glicemia de jejum
≥ 110mg/dl
(mg/dL)
Carboidratos 50%-60%
Fibras 20 g – 30g/dia
Objetivos:
Na prática clínica, deve-se adotar prescrição de dieta hipolipídica e, na alta hospitalar, deve-se utilizar
orientações específicas para dislipidemias.
ENERGIA
CARBOIDRATOS
• Fibras 20-30g/dia
LIPÍDIOS
• 25-35% do VET
PROTEÍNAS
• 15% do VET
Adoção do plano alimentar DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension): dieta rica em frutas,
vegetais, baixo conteúdo de gordura total e saturada).
Atividade física: praticar regularmente atividade aeróbica por 30 min na maioria dos dias da semana.
Moderação no consumo de bebidas alcoólicas: limitar o consumo a 30 ml diário de etanol para homens e
15 ml diário para mulheres.
É composta por produtos com baixa quantidade de gordura, como peixes, frango, carnes
vermelhas magras e laticínios magros, visando à redução do consumo de gordura saturada e
colesterol e ao aumento do aporte de cálcio e proteína.
Relacionada com quantidades abundantes de frutas, vegetais, grãos, oleaginosas – fontes ricas
em potássio, magnésio e fibras.
• A relato de redução discreta da pressão arterial com uso da suplementação de ômega-3 predominante
em idosos.
FIBRAS
• Seguir recomendação de indivíduo saudável.
LATICÍNIOS
• O consumo diário de laticínios magros foi associado à menor incidência de HAS, provavelmente, pelo
maior aporte de cálcio.
SÓDIO
ÁLCOOL
POTÁSSIO
• O potássio da dieta está inversamente relacionado aos níveis de PA, isto é, a ingestão aumentada está
relacionada a menores níveis pressóricos.
NA PRÁTICA CLÍNICA: UM EXEMPLO DE UM
MODELO DE ATENDIMENTO NO AMBULATÓRIO
DE NUTRIÇÃO
A especialista Aline Cardozo Monteiro aborda um caso clínico com enfoque no atendimento ambulatorial
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Sobrepeso
C) Obesidade grau II
D) Obesidade grau I
E) Eutrofia
2. NO TRATAMENTO NUTRICIONAL DA HIPERCOLESTEROLEMIA, A INGESTÃO
RECOMENDADA DE GORDURAS TOTAIS E ÁCIDOS GRAXOS
MONOINSATURADOS SÃO, RESPECTIVAMENTE:
GABARITO
Ao realizar o cálculo da razão do peso pelo quadrado da altura, encontramos um valor de 25,5kg/m²,
sendo classificado como sobrepeso.
MÓDULO 2
Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos
e criar preparações culinárias
Desde que utilizados com moderação em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou
minimamente processados, óleos, gorduras, sal e açúcar contribuem para diversificar e tornar mais
saborosa a alimentação sem torná-la nutricionalmente desbalanceada.
Limitar o uso de alimentos processados, consumindo-os, em pequenas quantidades, como
ingredientes de preparações culinárias ou como parte de refeições baseadas em alimentos in
natura ou minimamente processados
Optar por água, leite e frutas no lugar de refrigerantes, bebidas lácteas e biscoitos recheados; não
substituir comida feita na hora por produtos que dispensam preparação culinária e preferir sobremesas
caseiras.
A redução das secreções digestivas, que podem dificultar a digestão e a absorção dos nutrientes.
A composição corporal se modifica com a perda de peso e redução da massa magra. Também podemos
encontrar uma dentição deficiente e o uso de próteses mal adaptadas, dificultando a mastigação. Desse
modo, diversas são as recomendações que envolvem essa faixa etária, entre as quais podemos
mencionar:
Fazer refeições menores e mais vezes ao dia, estabelecendo horários, conforme a tolerância do idoso.
Incentivar o consumo de líquidos, não apenas durante as refeições, mas, principalmente, nos intervalos,
utilizando chás, sucos e refrescos, caso a água não seja bem tolerada.
Incentivar a atividade física regular, observando sempre sua capacidade motora – os exercícios também
estimulam movimentos intestinais.
Não deixar açucareiro ou saleiro à vista, principalmente, quando a refeição já estiver à mesa.
Utilizar utensílios coloridos que contrastem com o fundo da mesa, caso haja acuidade visual.
Observar se o idoso está confortável com a altura da cadeira e da mesa durante a refeição.
Caso o idoso vomite durante a refeição, colocá-lo com a cabeça fletida para frente, para evitar a
broncoaspiração.
Evitar alimentos duros e secos, que podem provocar engasgos, preferindo alimentos mais úmidos e
macios, uma vez que facilitam a mastigação e a deglutição.
Incentivar o uso de temperos naturais, como alho, cebola, cheiro-verde e à base de ervas aromáticas –
coentro, hortelã, manjericão, orégano, etc. – para preparar a refeição no lugar do sal (MAXIMINO, 2013).
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA
GESTANTES
A seguir, veremos algumas orientações nutricionais baseadas para alimentação saudável para gestantes
(STERN et al., 2021; WAITZBERG et al., 2017; BRASIL, 2014; MAXIMINO, 2013; MINISTÉRIO DA
SAÚDE, 2012).
O período gestacional é uma fase importante para a adoção de práticas alimentares e estilo de vida
saudáveis devido aos benefícios para a saúde e bem-estar da mãe, e para a formação e crescimento
adequados do bebê.
A alimentação deve ser diversificada, baseada principalmente em alimentos de origem vegetal – frutas,
verduras e legumes – e comida caseira, evitando o consumo de alimentos ultraprocessados.
Orientar, pelo menos, três refeições por dia – café da manhã, almoço e jantar – e a ingestão de frutas
nos intervalos dessas refeições.
Estimular companhia de familiares ou amigos às refeições, sempre que possível.
Incentivar o consumo diário de legumes, verduras, frutas, feijões, cereais (de preferência, integrais), que
são importantes fontes de vitaminas, minerais e fibras, e contribuem para a prevenção da obesidade e
de doenças crônicas não transmissíveis. Alimentos de origem vegetal devem compor a maior parte da
alimentação.
Orientar a retirada da pele e da gordura aparente das carnes, e evitar o consumo excessivo de carnes
vermelhas.
Uma alternativa é intercalar, sempre que possível, o consumo das carnes vermelhas com pescados,
aves, ovos, feijões ou legumes. Recomendar, sobretudo, o consumo de peixes duas vezes na semana –
os mais indicados são sardinha, arenque e pescada. Atenção ao consumo do peixe cru, que deve ser
evitado pelos riscos de contaminação.
Recomendar o consumo de peixes de água fria (sardinha), sementes (chia e linhaça, por exemplo) e o
azeite de oliva. São ricos em ômega-3, que é um nutriente importante para o desenvolvimento adequado
do bebê.
Incentivar o consumo diário de alimentos ricos em ferro, principalmente, carnes, miúdos, hortaliças verde
escuras, feijão, lentilha, grão-de-bico, soja, grãos integrais, castanhas e outros. Junto com esses
alimentos, incentivar o consumo de frutas que sejam fontes de vitamina C, como acerola, goiaba,
laranja, caju, limão e outras. Essa estratégia auxilia na prevenção da ocorrência de anemia ferropriva.
Orientar o consumo moderado de alimentos processados, como vegetais e peixes enlatados, extrato de
tomate, frutas em calda e pães feitos com farinha e fermento, etc.
Ressaltar que seja evitado o consumo de refrigerantes e sucos artificiais – de caixinha ou em pó –,
macarrão instantâneo, chocolates, bolachas – com ou sem recheio – e biscoitos, salgadinhos do tipo
chips e outras guloseimas.
Em caso de náusea e vômitos, preferir alimentos com baixo teor de gordura e consistência branda, além
do consumo de alimentos secos (torradas ou biscoitos salgados).
Evitar o consumo de café, chá mate e refrigerante tipo cola, pois são fontes de cafeína.
O consumo de adoçante também deve ser evitado, pois os estudos ainda são controversos. Quando
houver necessidade, orientar a preferência para sucralose ou estévia. Também são aprovados pela ADA
acessulfame-k, aspartame e sacarina, que deve ser evitada, pois atravessa a placenta e é eliminada
lentamente pelo feto.
Bebidas alcoólicas e o fumo devem ser evitados.
Na gestação, pode haver alguns desejos específicos para o consumo de alguns alimentos, como doces
e produtos lácteos. É importante orientar sobre a quantidade e frequência para cada gestante, uma vez
que o consumo em excesso pode favorecer o ganho de peso indesejado. Também pode ocorrer o
desejo por substâncias que não são alimentos, como barro, terra, etc. Essa é uma situação menos
frequente, mas pode refletir alguma carência nutricional materna.
As orientações alimentares para nutrizes devem contemplar uma alimentação saudável e variada, que
contenha todos os grupos alimentares (MAXIMINO, 2013). Vejamos:
Manter a ingestão regular de água é fundamental para a produção de leite materno e a hidratação
normal da nutriz. Também deve ser considerada a ingestão de água de forma isolada, pois chás, sucos
e refrescos não têm a mesma eficiência de hidratação.
Alimentos ricos em cálcio e proteínas são importantes para a composição do leite materno, de modo que
os grupos-fonte desses nutrientes (carnes, ovos, leguminosas e lácteos) devem ser contemplados.
Nutrizes e gestantes vegetarianas restritas e veganas devem receber atenção especial, podendo
necessitar de suplementação específica, como no caso da vitamina B12.
Limitar o consumo de café a 3 xícaras diárias, evitando que o leite materno apresente teores elevados
de cafeína, o que pode afetar o sono e o ganho de peso do bebê.
Estimular a ingestão de peixe, se possível, 3 vezes por semana, a fim de garantir os níveis de ômega-3
no leite materno.
Evitar bebidas alcoólicas porque alteram o odor e o sabor do leite materno, podendo alterar o reflexo de
sucção, com consumo frequente.
Evitar fumar, já que o tabaco poderá reduzir a produção láctea e alterar o sabor do leite.
Deve-se evitar o consumo de adoçantes artificiais. O seu uso deve ficar restrito às gestantes diabéticas
ou com obesidade grave. Aspartame, sucralose, acessulfame-K e a estévia são considerados seguros
para a nutriz.
A nutriz deve evitar dietas que promovam rápida perda de peso (mais de 500g por semana), pois pode
interferir na produção do leite materno.
São fundamentos, valores e preceitos importantes para elaboração das recomendações sobre
alimentação infantil:
O período que vai da gestação até o 2º ano de vida é importante para a saúde e o pleno crescimento e
desenvolvimento da criança. As oportunidades e as decisões tomadas a respeito do cuidado com a
saúde e a alimentação nesse momento impactarão por toda vida.
O ambiente familiar deve proporcionar interações e fortalecer vínculos entre a criança e os demais
membros da família, bem como ser seguro, acolhedor e propiciar alimentação adequada e saudável.
Nos primeiros anos de vida, a variedade e a forma com que os alimentos são oferecidos influenciam a
formação do paladar e a relação da criança com a alimentação. A criança que come alimentos saudáveis
e adequados tem mais chances de se tornar uma pessoa adulta consciente e autônoma para fazer boas
escolhas alimentares.
O ACESSO A ALIMENTOS ADEQUADOS E SAUDÁVEIS E À
INFORMAÇÃO DE QUALIDADE FORTALECE A AUTONOMIA
DAS FAMÍLIAS
O acesso a informações confiáveis fortalece a autonomia das famílias nas escolhas de alimentos de
forma crítica e possibilita mudanças nas práticas alimentares.
A escolha por amamentar até a opção pela alimentação baseada em alimentos in natura ou
minimamente processados contribui para a proteção do meio ambiente.
É fundamental, para construir uma boa relação com a comida, deixar que ela escolha os alimentos entre
opções saudáveis oferecidas, experimente novos sabores, cheiros e texturas, tente comer sozinha,
coma junto com a família, etc. (BRASIL, 2019).
Os quadros, a seguir, trazem informação de como a alimentação da criança deve ser após os 6 meses
de idade.
ATENÇÃO
Até essa idade, a recomendação é o aleitamento materno exclusivo, sendo mantido até o 2º ano de vida ou
mais, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde (BRASIL, 2019).
Após 6 meses
Almoço
1 alimento do grupo dos cereais ou raízes e tubérculos.
1 alimento do grupo dos feijões.
1 ou mais alimentos do grupo dos legumes e verduras.
1 alimento do grupo das carnes e ovos.
Junto à refeição, pode ser dado um pedaço pequeno de fruta.
Quantidade aproximada – 2 a 3 colheres de sopa.
Essa quantidade serve apenas para a família ter alguma referência e não deve ser seguida de
forma rígida, pois as características individuais da criança devem ser respeitadas.
7 e 8 meses
Antes de dormir: LM
9 e 11 meses de idade
Almoço e jantar
1 alimento do grupo dos cereais ou raízes e tubérculos.
1 alimento do grupo dos feijões; – 1 ou mais alimentos do grupo dos legumes e verduras.
1 alimento do grupo das carnes e ovos.
Junto à refeição, pode ser dado um pedaço pequeno de fruta.
Quantidade aproximada – 4 a 5 colheres de sopa no total.
Essa quantidade serve apenas para a família ter alguma referência e não deve ser seguida de
forma rígida, pois as características individuais da criança devem ser respeitadas.
Antes de dormir: LM
1 e 2 anos de idade
Café da manhã
Fruta e leite materno ou – cereal (pães caseiros ou processados, aveia, cuscuz de milho) e leite
materno ou – raízes e tubérculos (aipim/macaxeira, batata-doce, inhame) e leite materno.
Almoço e jantar
1 alimento do grupo dos cereais ou raízes e tubérculos.
1 alimento do grupo dos feijões.
1 ou mais alimentos do grupo dos legumes e verduras.
1 alimento do grupo das carnes e ovos Junto à refeição, pode ser dado um pedaço pequeno de
fruta.
Quantidade aproximada – 5 a 6 colheres de sopa no total.
Essa quantidade serve apenas para a família ter alguma referência e não deve ser seguida de
forma rígida, pois as características individuais da criança devem ser respeitadas.
Lanche da tarde
Leite materno e fruta ou
Leite materno e cereal (pães caseiros pães processados, aveia, cuscuz de milho), ou raízes e
tubérculos (aipim/macaxeira, batata doce, inhame).
Antes de dormir: LM
A) Introduzir alimentos complementares a partir dos seis meses, de forma lenta e gradual, mantendo o
leite materno até 1 ano de idade ou mais.
B) Para crianças após os 6 meses de vida, a quantidade aproximada do almoço são de 3 a 5 colheres
de sopa no total, devendo ser seguida de forma rígida.
C) O café da manhã, para crianças de 1 a 2 anos, pode conter fruta e leite materno, ou cereal e leite
materno, ou raízes e tubérculos e leite materno.
D) Apenas entre 9 e 11 meses, o lanche da manhã e da tarde podem ser a base de fruta e leite materno.
B) Nutrizes vegetarianas restritas e veganas devem receber atenção especial, podendo necessitar de
suplementação específica.
C) Limitar o consumo de café a 3 xícaras diárias, evitando que o leite materno apresente teores
elevados de cafeína, que pode afetar o sono e o ganho de peso do bebê.
D) Estimular e ingestão de peixe 3 vezes por semana para garantir os níveis de ômega-3 no leite
materno.
E) Bebidas alcoólicas e tabaco não precisam ser evitados, uma vez que não alteram o odor ou o sabor
do leite materno, não causando prejuízos ao bebê.
GABARITO
1. O Ministério da Saúde faz recomendações para uma alimentação saudável na faixa etária de 0 a
2 anos. Considerando tais recomendações, assinale a alternativa correta.
Entre 1 a 2 anos de idade, o café da manhã pode conter fruta e leite materno, ou cereal (pães caseiros
ou processados, aveia, cuscuz de milho) e leite materno, ou raízes e tubérculos (aipim/macaxeira,
batata-doce, inhame) e leite materno.
2. O leite materno é um alimento completo, pois possui todos os nutrientes necessários nos
primeiros seis meses de vida para que a criança cresça e se desenvolva. Dada sua importância,
deve ser acompanhado de uma alimentação adequada da nutriz, visando à manutenção da saúde
e à produção de leite humano em quantidades suficientes e adequada concentração de
nutrientes.
Assinale a alternativa incorreta em relação à alimentação da nutriz.
A nutriz deve evitar bebidas alcoólicas e tabaco, especialmente porque alteram o odor e sabor do leite
materno. O álcool pode alterar o reflexo de sucção, com consumo frequente.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste conteúdo, relembramos os principais assuntos relacionados à Nutrição Clínica no âmbito
ambulatorial, como as recomendações nutricionais, a avaliação nutricional, as principais patologias
encontradas nesse nível de complexidade, bem como o papel da educação alimentar e nutricional.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA.
ABESO. Diretrizes brasileiras de obesidade. 4. ed. São Paulo: ABESO, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia
alimentar para a população brasileira. 2. ed. , 1. reimpr. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
CHEMIN, S. M. & MURA, J. P. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca,
2011.
DE ONIS, M.; ONYANGO, A. W.;, BORGHI, E.; SIYAN, A.; NISHIDA, C.; SIEKMANN, J. Development of
a WHO growth reference for school-aged children and adolescents. Bulletin of the World Health
Organization. Geneva, Switzerland: WHO – World Health Organization, 2007.
GOODNIGHT W., NEWMAN, R. Optimal Nutrition for Improved Twin Pregnancy Outcome. Obstet
Gynecol; 114:1121–34. 2009.
INSTITUTE OF MEDICINE FOOD AND NUTRITION BOARD. IOM. Dietary reference intakes for
energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein and amino acids. Washington (DC):
National Academy Press, 2002.
MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S.; RAYMOND, J. L. Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 14.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
MAXIMINO, P. Manual de consulta para estágio em nutrição. 1. ed. [S.l.]: Yendis, 2013.
SHILS et al. Nutrição moderna de Shils na saúde e na doença. 11. ed. [S.l.]: Manole, 2016.
WAITZBERG, D. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 5. ed. [S.l.]: Atheneu, 2017.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic.
Genebra: WHO, 1998.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO. Physical status: the use and interpretation of anthropometry.
Geneva, Switzerland: WHO, 1995.
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Para saber mais sobre os assuntos explorados:
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