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PULSOS - paciente em pé e deitado - examinar das

duas formas pois pode aparecer


LUISA VACCARI
alterações

- comparar
Principais pontos do pop:
- pele deve ser examinada em toda
➢ sinais e sintomas de afecção extensão: procura alterações na
arterial identificado na anamnese coloração, assimetria de membros ,
e inspeção (dor, cor da pele, grupos musculares, alterações ungueais
temperatura, alteração trófica e (unha), ulcerações, calosidade, gangrena
edema) e micoses interdigitais
➢ úlcera venosa X úlcera arterial
➢ análise pulso arterial (estado da - avalia a pessoa toda → ve toda a pele,

parede da artéria, frequência, compara os membros, vê se tem feridas,

ritmo, amplitude ou magnitude, vê entres os dedos, as unhas…

tensão ou dureza, tipos de ondas,


- reconhecer sintomas e sinais (principais
comparação com artéria igual do
afecções) -> ver alteração de:
outro lado do corpo)
● cor da pele - depende do fluxo
sanguíneo, do grau de oxigenação

avaliação do paciente com doença arterial da hemoglobina e da presença de

periférica (obstruções podem ocorrer em melanina

qualquer lugar) ○ palidez → diminuição do


fluxo
○ cianose → fluxo muito lento
no leito capilar – consumo
EXAME FÍSICO:
de quase todo O2
1. INSPEÇÃO ○ eritrocianose →
vermelho-arroxeada, nas
- despir o paciente inteiro - tirar tudo
extremidades do membros
- pedir para caminhar com isquemia intensa – pré
gangrena (gangrena =

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morte tecidual) – baixa ● temperatura – depende do maior
circulação ou menor fluxo sanguíneo
○ rubor → doenças ○ avalia com o dorso dos
vasculares funcionais – dedo
vasodilatação arteriocapilar ○ artérias obstrutivas: ↓ fluxo
○ fenômeno de Raynaud = ↓ temperatura
(palidez, cianose e rubor de ○ ↑ fluxo = ↑ temperatura
aparecimento sequencial) ● alterações tróficas
● dor ○ atrofia da pele - fica
○ saber como é a dor delgada, brilhante, lisa,
■ cãibra rompe com pequenos
■ apertamento ou traumas
constrição ○ diminuição do tecido
■ formigamento cutâneo
■ sensação de peso ou ○ queda de pelos
de fadiga ○ alterações ungueais - unhas
○ MAIS CARACTERÍSTICA da (quebradiças, atrofia,
enfermidade arterial hiperqueratósicas)
isquêmica crônica): ○ calos
claudicação intermitente → ○ lesões ulceradas de dificil
relacionada com realização cicatrização
de exercício físico – relatada ○ edema
como dor, aperto, cãibra ou ○ sufusões hemorrágicas
queimação ○ bolhas
■ surge após realizar ○ gangrena - morte tecidual
exercício ● edema
■ aumenta ○ avaliação feita pelo sinal do
intensidade com a cacifo - máximo 4 cruzes
continuação do (quando aperta desce
exercício muito o dedo) e mínimo 1
■ para rapidamente cruz
quando interrompe ○ cacifo positivo: após
o exercício pressão digital sobre o

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possível edema por
● corresponde ao sopro → sistólico
aproximadamente 5s, a
ou diastólico
depressão não desfizer
imediatamente após retirar - pulsatilidade das artérias e
o dedo endurecimento de suas paredes
(PALPAÇÃO DOS PULSOS PERIFÉRICOS)

● sistematizada e simétrica
2. PALPAÇÃO
● amplitude do pulso: + a ++++, varia
- temperatura de examinador para examinador
● palpação do pulso demanda muito
● comparar com áreas homólogas
tempo então costuma-se palpar as
● ambiente com temperatura amena
principais (falo embaixo)
e estável
● se houver diminuição ou ausência
● utilizar dorso da mão e dos dedos
de algum pulso – faz exame das
- elasticidade da pele outras artérias

● utiliza mão em forma de pinça –


indicador e polegar

- umidade da pele

● avaliada com dorso da mão ou


polpas digitais
● hiperidrose
○ moléstia vascular funcional
○ distrofia simpaticorreflexa
○ causalgia
● ausência de sudorese
○ hanseníase

- frêmito → sensação tátil das vibrações


do turbilhonamento do sangue quando
❖ P. CAROTÍDEO:
passa por uma estenose ou dilatação →
➢ não pode palpar os dois ao
avalia nos trajetos arteriais
mesmo tempo → comprime

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as artérias e diminui fluxo
cerebral (tontura, desmaio,
dano cerebral) ❖ P. BRAQUIAL
➢ não pode comprimir muito ➢ mais acessível no terço
→ diminui batimento, distal
prolonga bradicardia → ➢ leve flexão sobre o braço
devido o reflexo vagal ➢ vai embaixo do tendão e
(comprime o seio carotídeo empurra para cima
– tem barorreceptores – ■ mão direita no braço
nervo vago que recebe direito do paciente e
informações desses mão esquerda no
receptores e promove a braço esquerdo do
bradicardia) paciente
➢ não pode massagear muito
pois pode provocar esse
reflexo (podendo provocar ❖ P. RADIAL
até parada cardíaca) e pode ➢ braço direito do paciente,
também desprender/liberar mão esquerda do médico //
um tombo de paciente com braço esquerdo do
aterosclerose paciente, mão direita do
➢ é o último pulso a médico
desaparecer ➢ mão em forma de pinça
➢ utiliza dois dedos (indicador ➢ usa o indicador e médio
e médio) para para sentir
afastar/empurrar para trás
o esternocleido e sentir
■ não palpar com o ❖ P. FEMORAL
polegar para não ➢ abaixo do ligamento
confundir com a inguinal – porção média
pulsação do próprio ➢ paciente em decúbito
examinador dorsal
➢ comparar ➢ utiliza indicador e médio

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ANÁLISE DOS PULSOS:

❖ P. POPLÍTEO 1. estado da parede arterial


➢ joelho em 90° (técnica
● NORMAL: sem tortuosidade e
parecida com o gaveta)
facilmente depressível
➢ afasta os grupos
● idosos → mais endurecida, rígida,
musculares posteriores
tortuosa, não tem a mesma
➢ estabiliza na patela com o
elasticidade (apresentam mais
polegar e impressiona o
problemas cardiovasculares –
indicador, médio e anelar
aterosclerose)
na fossa poplítea,
aumentando a pressão até 2. frequência
perceber o pulso
● bpm - contar a quantidade de
batimento por minuto
● numa urgência multiplica 15 por 4,
❖ P. PEDIOSO
ou 10 por 5, mas o certo é contar
➢ entre 1° e 2° tendão flexor
durante 1 minuto
(1° e 2° metatarsos)
● normal 60-100 bpm
➢ Pc em decúbito dorsal com
leve flexão do joelho 3. ritmo
➢ palpar com indicador e
● sequência de pulsações
médio de uma mão e a
● intervalos iguais: regular
outra mão manter o pé em
● intervalos variáveis (mais longos
dorsiflexão
ou mais curtos): irregular

4. amplitude
❖ P. TIBIAL POSTERIOR
● sensação a cada pulsação
➢ Pc em decúbito dorsal com
● relacionada com o grau de
leve flexão do joelho
enchimento da artéria durante a
➢ atrás do maléolo medial
sístole e seu esvaziamento
➢ palpar com indicador e
durante diástole
médio

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● pode ser amplo/magnus, mediano ● febre
ou pequeno/parvus ● bisferiens
○ hipertensos: amplo ○ 2 ondas no ápice da onda
do pulso
5. tensão
○ diferença deste para o
● força que tem que fazer para dicrótico: se aumenta a
desaparecer o pulso do paciente pressão na artéria, o
● é diferente a força que eu faço bisferiens torna-se mais
para ocluir a artéria num paciente nítido e o dicrótico perde
jovem e num paciente idoso sua característica de dupla
pulsação
6. tipos de onda (não é importante gravar)
■ estenose
● normal ■ insuficiência aórtica

● pulso célere/martelo d’água associada

○ aparece e some com ● alternante

rapidez ○ uma onda ampla seguida

○ decorre do aumento da de outra mais fraca

diferença de pressão ○ pouca força

■ insuficiência aórtica ■ insuficiência

■ fístula arteriovenosa ventricular esquerda

■ anemia grave ● filiforme

■ hipertireoidismo ○ pulso fino - pequena

● anacrótico amplitude e mole

○ pequena onda no ramo ■ colapso circulatório

ascendente da onda pulsátil periférico - facada

■ estenose aórtica ● paradoxal

● dicrótico (parecido com bisferiens) ○ na inspiração forçada

○ 2 ondas em cada pulsação ocorre a diminuição do

■ 1° + intensa e + retorno venoso e,

nítida consequentemente, do DC,

■ 2° - intensa e ocorre devido uma inflamação no

imediatamente pericárdio (pericardite)

depois

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○ diminuição da amplitude ○ diagnóstico de compressão
das pulsações da artéria subclávia e do
plexo braquial
7. comparação com artéria homóloga
○ paciente sentado
- começa pelo lado bom ○ palpa o pulso radial
○ pedir para o paciente virar
a cabeça para o lado onde
NÃO VAI PEDIR PARA IDENTIFICAR OS o médico estiver palpando

PULSOS (acho que ele quis dizer nas a artéria

imagens) - mas pode pedir para falar qual ○ inspiração profunda

pulso o paciente apresenta após realizar ○ segurar respiração

a técnica, e falar o que significa (tipo o ○ elevar o braço

que pode ter causado e como seria a ○ se parar de sentir =

característica da artéria) compressão


● Allen
SABER TODAS AS CARACTERÍSTICAS DO
○ palpar artéria radial e ulnar
PULSO (estado da parede, frequência,
e comprimir
ritmo, amplitude, tipos de ondas,
○ pedir para o paciente abrir
comparação com artéria homóloga)
e fechar a mão
rapidamente
○ soltar uma artéria e ver se a
3. AUSCULTA mão ficar vermelha - se
ficar, a irrigação da mão
● objetivo de detectar sopros
está boa
● deve ser feita no trajeto de todas
○ depois deve prender de
as artérias tronculares
novo e repetir, porém com
● sopro pode ter intensidade
a outra artéria
variável: deve ser classificado (+ a
■ realiza para um
++++)
acesso arterial –
gasometria

4. MANOBRAS

● Adson

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PRESSÃO ARTERIAL

1. sentado
2. costas encostada na cadeira
3. pernas descruzadas
4. perguntar:
a. bexiga vazia
b. fumou ou bebeu
c. exercício físico
5. silêncio
6. palpa artéria braquial
7. coloca o esfigmomanômetro 2-3
cm acima da fossa cubital
8. palpa artéria radial
9. fecha o manguito e infla até parar
de sentir a radial
10. depois você abre e infla de novo
20-30 mmHg a mais do valor que
você parou de sentir a radial
11. abre levemente
a. 1° som é sistólico
b. 2° som é diastólico

fase 2 de korotkoff é a mais importante -


pois se não ficar até o final você acha que
a pressão diastólica é muito alta

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