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Estagio educaçao infantil

Pedagogia (Universidade Norte do Paraná)

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UNIVERSIDADE PITAGORAS UNOPAR


PEDAGOGIA- LICENCIATURA

LUANA COELHO BATISTA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO OBRIGATORIO I: EDUCAÇÃO INFANTIL

Ponte Nova
2020

Baixado por Daniely Morais (dmoraiismoraiis@gmail.com)


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LUANA COELHO BATISTA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO OBRIGATORIO I: EDUCAÇAO INFANTIL

Relatório apresentado à UNIVERSIDADE


PITAGORAS UNOPAR, como requisito parcial
para o aproveitamento da disciplina de Estagio
Curricular Obrigatório I: Educação Infantil do
curso de Pedagogia - Licenciatura.

Ponte Nova
2020

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Sumário
INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
1 LEITURAS OBRI6GATÓRIAS................................................................................5
2 PROJETO POLITICO PEDAGOGICO (PPP)........................................................7
2.1 Base Nacional Comum Curricular..........................................................................8
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORANES DA
BNCC...........................................................................................................................9
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA....................................................................11
5 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS
DIGITAIS...............................................................................................................13
6 PLANOS DE AULA...............................................................................................15
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................18
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS........................................................................19

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INTRODUÇÃO
Para uma formação ser qualificada o profissional deve desenvolver seu
trabalho no estágio com eficiência e responsabilidade, porem o estágio deve
observar, para adquirir conhecimentos acerca da realidade que irá enfrentar no dia a
dia.
O estágio realizado tem como objetivo descrever o desenvolvimento como
um todo, sendo dividido por: pesquisa, elaboração de relatório, observação e pratica
da regência, possibilitando um maior aprendizado para estagiário e uma visão ampla
a carreira profissional.
O estágio é uma chance que o acadêmico tem para aprofundar
conhecimento e habilidades nas áreas de interesse do aluno. Sendo assim, possível
vivenciar de modo pratico todo o conteúdo ministrado durante a graduação no curso
de Pedagogia, tornando uma experiência importante para a formação de um
profissional competente.
Através das observações no estágio, podemos ampliar conhecimentos de
teoria com a pratica, encontrar pontos construtivos a melhorar e observar a forma
como as crianças se relacionam entre si, com os adultos e com os quais convivem,
portanto, o futuro professor, tem a chance de aperfeiçoar suas práticas e reter
conhecimentos necessários para a pratica docente.
Na construção do conhecimento o professor precisa levar sempre consigo a
reflexão das suas práxis pedagógicas, onde esses conhecimentos que são
aprendidos e adquiridos ao longo de sua carreira devem ter sentido entre a teoria e
a prática e que o educador deve estar fundamentado nos princípios básicos de
desenvolvimento no aprendizado infantil que é composto de fases e níveis de
conhecimento para construir seus próprios caminhos e valorizando esse processo
de construção.
Em relação a didática o professor deve conhecer, pesquisar e se aprofundar
nas suas ações didáticas, melhorando suas estratégias de ensino, onde venha
perceber as necessidades da criança, localizando problemas para serem
solucionados, valorizando suas escolhas e construção do conhecimento adquirido.
A base deste trabalho é contribuir para uma pratica que favoreça a
aprendizagem das crianças na educação infantil, de forma a respeitar as suas
peculiaridades, a partir de estratégias lúdicas e atrativas.

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1 LEITURAS OBRI6GATÓRIAS

O trabalho procura entender e esclarecer o que é o desenvolvimento infantil


e em que aspectos a educação escolar pode contribuir para ajudar no
desenvolvimento da criança, tendo como ponto principal os papeis do educador e do
ensino, esclarecidos por Vygotsky, Leontiev e Elkonin.
O estudo analisa a literatura contemporânea sobre a educação infantil e
seus estudos antiescolar, bem como as visões da psicologia histórica e cultural
sobre seu desenvolvimento e o ensino das crianças pequenas. A primeira questão
levantada é a de que a educação infantil era essencialmente considerada como
ferramenta auxiliar ou uma forma de preparar o aluno para o ensino fundamental.
Com isso, cresceu o debate sobre a função do ensino infantil, chegando a
conclusão que o ensino deve ter o cuidar e os educar como objetivo, e colocar as
relações educativas dentro de um espaço coletivo. Para Vygotsky, a biologia não
pode ser usada como o fator principal determinante do desenvolvimento das
crianças, pois carece das leis naturais gerais predefinidas pela genética e
apresentadas em contextos sociais e culturais.
Leontiev e Elkonin pensam da mesma maneira quando concordaram que o
relacionamento entre as crianças e o meio ambiente, e a singularidade de cada
situação devem ser considerados. Sendo a definição de cultura, por Vygotsky, tudo
que foi criado e modificado pelo homem na natureza, ele afirma que nesse processo
de transformação do meio, o homem acaba transformando sua própria conduta e
que o domínio de tal conduta (como a atenção voluntaria, como exemplo) é
caracterizado por uma função psicológica superior (criação dos símbolos) e o
principal símbolo, é a linguagem, tendo grande valia no desenvolvimento
psicológico. O significado é a principal característica social, que é então transferida
para o indivíduo, e é a lei genética geral do desenvolvimento cultural, caracterizada
como ação organizada.
Leontiev e Vygotsky concordaram que, após a introdução de símbolos e
domínio cultural, as crianças dominam as habilidades humanas, mas não são
transmitidas biologicamente. Após a apropriação cultural, só pode ser alcançada
através da mediação de outra pessoa caracterizada por Leontiev como educação. O
ensino como principal agente educador não pode basear-se na maturidade
espontânea da criança, nem na herança de funções mentais superiores, mas na

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base da promoção da formação das condições e sinais da criança.


Não sendo necessário sincronizar com o estágio de desenvolvimento, o
aprendizado potencial, no qual o aprendizado ainda não está maduro, liderando o
caminho e promovendo o desenvolvimento. Vygotsky propôs que a imitação é a
principal ferramenta de aprendizagem para o desenvolvimento, embora a imitação
seja atualmente considerada prejudicial no ensino.
No entanto, a criança deve entender o comportamento antes que possa
imitá-lo, de modo que seu potencial intelectual é limitado. Leontiev diz que é
necessário, que na criança sejam cultivadas as funções psicológicas, com
orientação e organização correta das atividades das crianças.
Vygotsky, Leontiev e Elkonin defendiam essa visão, negavam o método
passivo da educação e consideravam a educação um papel norteador. Elkonin
enfatizou que a organização deve adaptar o aprendizado às características de cada
desenvolvimento potencial. Quando se fala de estágios de desenvolvimento, a
primeira coisa a se destacar é que suas mudanças não são apenas mudanças
quantitativas (isto é, o grau de evolução), mas também qualitativas. O tipo de
relacionamento entre crianças e o ambiente também está mudando. Se gerenciado
adequadamente, não será acompanhado por uma crise.
Essas etapas dependem do desenvolvimento das principais atividades, o
que contribuirá para o surgimento de outros tipos de atividades.
A principal atividade no primeiro ano de vida é a comunicação emocional
direta, seguida pela manipulação de objetos, na qual os adultos estimulam a
capacidade de dominar a linguagem, que é a chave para a colaboração entre
adultos e crianças nessa atividade.
Neste artigo, foi concluído que Vygotsky, Leontiev e Elkonin defendiam o
ensino do desenvolvimento da primeira infância através da intervenção da
consciência do educador. Elkonin defende ainda que essa mudança seja feita de
maneira orgânica e vinculada.

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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento normativo de grande


relevância para a escola, pois se refere ao planejamento global da instituição,
entretanto, essa sistematização não é definitiva, mas sim, flexível e orgânica.
Todavia, é fundamental ressaltar que o PPP pode apresentar flexibilidade, no que
tange ao desenvolvimento de objetivos e metas, a fim de que se torne possível o
entendimento das necessidades e limitações dos alunos, conforme suas realidades.
É um instrumento que reflete a proposta educacional da escola. É através dele que a
comunidade escolar pode desenvolver um trabalho coletivo, cujas possibilidades
pessoais e coletivas são assumidas para a execução dos objetivos estabelecidos.
O PPP deve possibilitar aos membros da escola, uma tomada de
consciência dos problemas e das possíveis soluções, estabelecendo as
responsabilidades de todos. A presença do debate democrático possibilita a
produção de critérios coletivos no seu processo de elaboração, assimilando
significados comuns aos diferentes agentes educacionais e colaborando com a
identificação desses com o trabalho desenvolvido na escola.
É baseado na construção de parcerias com a comunidade que mostramos o
êxito de qualquer projeto educacional que tem como meta o desenvolvimento da
cidadania e a construção da identidade da escola. O PPP define a intencionalidade e
as estratégias da escola. Porém, só poderá ser percebido dessa maneira, se
assumir uma estratégia de gestão democrática, ou seja, se for baseado na
coletividade. Ele será eficaz na medida em que gera o compromisso dos atores da
escola com a proposta educacional e com o destino da instituição.
O Projeto Político-Pedagógico é um mecanismo eficiente e capaz de
proporcionar a escola condições de se planejar, buscar meios, e reunir pessoas e
recursos para a efetivação desse projeto. Por isso é necessário a envolvimento das
pessoas na sua construção e execução. Apesar das escolas se basearem em
normas gerais da educação, as unidades escolares se diferenciam entre si, pois
cada instituição tem suas necessidades e princípios específicos. Outro ponto que as
diferem é a região em que cada escola se situa, bem como os desejos de cada
membro envolvido na construção do projeto educativo.

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2.1 Base Nacional Comum Curricular

As competências descritas pela BNCC, podem ser desenvolvidas de


diversas maneiras pelo PPP, não aparecendo apenas no currículo disciplinar.
Integrar disciplinas, rever as avaliações com base na escuta de estudantes e
professores, incorporar aspectos culturais regionais nas práticas pedagógicas, todas
essas podem ser formas de atender às demandas da Base. O Projeto Político
Pedagógico também deve incentivar a cultura da participação, estimulando o
protagonismo dos professores e alunos nas mudanças. A identidade da escola
também deve ser respeitada no processo, podendo ser feito um mapeamento da
comunidade e das especificidades locais para estabelecer um novo PPP.
Como primeira etapa da Educação Básica, a Educação Infantil é o início e o
fundamento do processo educacional. A entrada na creche ou na pré-escola
significa, na maioria das vezes, a primeira separação das crianças dos seus vínculos
afetivos familiares para se incorporarem a uma situação de socialização estruturada.
Nas últimas décadas, vem se consolidando, na Educação Infantil, a
concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo
indissociável do processo educativo. Nesse contexto, as creches e pré-escolas, ao
acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da
família e no contexto de sua comunidade, e articulá-los em suas propostas
pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e
habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens,
atuando de maneira complementar à educação familiar – especialmente quando se
trata da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve
aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a
socialização, a autonomia e a comunicação.
Tendo em vista os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as
competências gerais da Educação Básica propostas pela BNCC, seis direitos de
aprendizagem e desenvolvimento asseguram, na Educação Infantil, as condições
para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um
papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se
provocadas a resolvê-los, nas quais possam construir significados sobre si, os
outros e o mundo social e natural.

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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC


Podemos entender o termo Transversalidade como um princípio que
desencadeia metodologias modificadoras da pratica pedagógica integrando diversos
conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma
visão sistêmica. Os TCTs (Temas Transversais Contemporâneos) não são de
domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma
transversal e integradora. As propostas visam ainda contribuir para que estudantes
sejam conscientes de seu processo de aprendizagem e para que o professor possa
estabelecer uma estruturação mais aberta e flexível dos conteúdos escolares.
As propostas estão vinculadas à perspectiva do conhecimento globalizado e
relacional, buscando articular os conhecimentos escolares, organizar as atividades
de ensino, mas não de uma forma rígida, nem necessariamente, em função de
referências disciplinares preestabelecidas.
Os Temas Transversais caracterizam-se por um conjunto de assuntos que
aparecem transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem
na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais
na escola. Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à
urgência social, a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem
na Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem,
assim como da realidade e da participação social. São temas que envolvem um
aprender sobre a realidade, na realidade e da realidade, preocupando-se também
em transformá-la.
Educar e aprender são fenômenos que envolvem todas as dimensões do ser
humano e, quando isso deixa de acontecer, produz alienação e perda do sentido
social e individual no viver. É preciso superar as formas de fragmentação do
processo pedagógico em que os conteúdos não se relacionam, não se integram e
não se interagem. Nesse sentido, os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs)
têm a condição de explicitar a ligação entre os diferentes componentes curriculares
de forma integrada, bem como de fazer sua conexão com situações vivenciadas
pelos estudantes em suas realidades, contribuindo para trazer contexto e
contemporaneidade aos objetos do conhecimento descritos na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC).
Os TCTs na BNCC também visam cumprir a legislação que versa sobre a
Educação Básica, garantindo aos estudantes os direitos de aprendizagem, pelo

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acesso a conhecimentos que possibilitem a formação para o trabalho, para a


cidadania e para a democracia e que sejam respeitadas as características regionais
e locais, da cultura, da economia e da população que frequentam a escola.
Dos temas contemporâneos transversais listados, os que podem ser
trabalhados no curso de Pedagogia são: Meio Ambiente, Saúde, multiculturalismo,
Economia, Ciência e Tecnologia, Cidadania e Civismo. Contudo pode-se trabalhar
todos os temas contemporâneos transversais, desde que sejam adequados de
acordo com a faixa etária dos alunos.
Importante enfatizar que os Temas Transversais são mais uma forma de
incluir as questões sociais no currículo escolar, que se enriquece através da
flexibilidade, uma vez que os temas podem ser contextualizados e trabalhados de
acordo com as diferenças locais e regionais. Foram escolhidos por um critério de
necessidades comuns em todo o território nacional e por um discernimento de
urgência social.
Assim sendo, os temas transversais devem ser trabalhados de maneira
interdisciplinar, para que seja possível transformar e aceitar uma visão diferenciada
de mundo, de conhecimento, de ensino e aprendizagem. A interdisciplinaridade e a
transversalidade se completam, na realidade escolar, com a urgência de abordar o
conhecimento, como algo ativo, inacabado, passível de transformação e de ser
vinculado às questões sociais.
A metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos TCTs, baseia em
quatro pilares. São eles: Problematização da realidade e das situações de
Aprendizagem; Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma
visão sistêmica; Integração das habilidades e competências curriculares
Na minha perspectiva a transversalidade diz respeito à possibilidade de se
estabelecer, na pratica educativa, uma relação entre aprender conhecimentos
teoricamente sistematizados e as questões da vida real e de sua transformação.
Não se trata de trabalha-los paralelamente, mas de trazer para os conteúdos e para
a metodologia da área a perspectiva dos temas.
Estudá-los durante a graduação de Pedagogia é essencial para a formação
de um profissional competente para abordar os diversos temas com os futuros
alunos.

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4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

Compreende-se que o professor deve se encontrar em articulação com toda


a equipe pedagógica para alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno. Utiliza-
se a proposta curricular para estabelecer como se ensina e quais a maneira de
avaliação, bem como a organização do tempo e espaço na sala de aula.

A equipe pedagógica deve propor formação continuada aos professores


para compreender a maneira de como irá se organizar visando o cumprimento das
intenções da escola. Nesse sentido, a gestão deve estar presente para viabilizar o
que for necessário para o funcionamento da instituição escolar.

Inseridas e atuando no seio do complexo cotidiano escolar, se faz


necessário que essas profissionais tenham clareza de sua função e atribuições.
Refletir, questionar e equacionar esse cotidiano poderia ser o movimento
característico das ações da coordenadora pedagógica junto aos docentes e, através
desse movimento, tanto ela, a coordenadora, quanto as professoras poderiam
mobilizar-se para a transformação da escola (PLACCO; ALMEIDA, 2003)

Nessa pesquisa, assume-se uma ideia de coordenação pedagógica que tem


como referência a promoção de situações de interlocução e reflexão que contribuam
com o trabalho docente, o qual ela acompanha promovendo a autonomia das
professoras na construção de seu trabalho junto aos alunos. Substituir o papel de
apagador de incêndio é, portanto, um desafio para a coordenação pedagógica.
Porém, para tal, faz-se necessário que essas profissionais repensem a própria
prática e, principalmente, considera-se fundamental a relação entre a coordenação
pedagógica e a docência.

Podemos apontar algumas atividades que compõem a rotina escolar do


professor. Três delas são: a recepção das crianças na escola com jogos, livros e
brinquedos espalhados pela sala; café da manhã com crianças da pré-escola, ou
com bebês; com as atividades do planejamento, conforme a BNCC seguindo os
campos de experiência, momento que conduz as atividades que está dentro do
planejamento e relacionada ao PPP da escola.

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A equipe pedagógica poderá orientar o professor na execução do projeto


pedagógico de modo que muitas vezes há uma adaptação na execução de tarefas
escolares, dando à inclusão de novas emendas pedagógicas, por isso, a equipe
pedagógica pode instruir os professores quanto a essas mudanças.

A equipe administrativa, além de lidar na maioria das vezes com dados,


também pode auxiliar no gerenciamento da execução de tarefas por diferentes
membros da equipe como também tomar conhecimento a respeito de mudanças.

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1 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS


DIGITAIS
Metodologia ativa de aprendizagem é um processo que visa fazer do aluno o
agente principal, responsável por sua aprendizagem. As tecnologias digitais
permitem aos alunos uma nova forma de interação. Mesmo que a criança ainda não
saiba ler ou escrever, já existem novas ferramentas de ensino que podem ser
utilizadas dentro e fora da escola.
Aliada a educação, a tecnologia pode trazer bons resultados, ajudando no
processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças. As tecnologias digitais
permitem um maior acesso à informação, o contato com novas linguagens e
aproxima o conteúdo de ensino às novas gerações.
As ferramentas digitais estimulam as crianças a quererem descobrir cada
vez mais. Imagens, músicas, jogos, cores, tudo isso faz com o que a criança
desenvolva a sua imaginação e a sua capacidade de absorver o conteúdo de forma
lúdica.
A criança em contato com a tecnologia desenvolve uma mente mais aberta e
maior capacidade de absorver informações sobre diversos assuntos.
O professor não precisa saber tudo sobre tecnologia, mas ele precisa
entender a realidade em que os alunos se encontram para obter os resultados
desejados em sala de aula. Para isso é preciso se adaptar e estar aberto ao novo.
O professor que tem mais facilidade com a tecnologia tende a buscar e
apresentar novas alternativas de ensino, promovendo mais desenvolvimento
socioeducativo, melhor acesso à informação e uma melhor comunicação.
Para as crianças da Educação Infantil, o uso da tecnologia precisa ser
sistematizado, planejado, assim como em outras etapas de ensino – mesmo que
para a criança seja só um brinquedo ou uma brincadeira, para o professor é um
recurso valioso – oportunizando que os pequenos se familiarizem com as atividades
apresentadas nas tecnologias.
Assim, considerando que a aprendizagem é essencialmente uma
experiência social que ocorre por meio da comunicação e da interação entre as
pessoas (VYGOTSKY, 1998), a utilização da tecnologia, aliada às práticas
pedagógicas, deve propiciar o desenvolvimento da autonomia, da criatividade e da
organização para o trabalho em grupo, favorecendo a construção do conhecimento
e, consequentemente, estimulando a construção da cidadania.

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A presença de tecnologias educacionais na Educação Infantil proporciona


incontáveis possibilidades pedagógicas e interações de qualidade, ao mesmo tempo
em que amplia e democratiza o acesso aos saberes que desenvolvem habilidades e
competências que essas tecnologias demandam, a fim de que o professor possa
atuar como mediador de uma prática pedagógica interdisciplinar e integradora.
Kenski (2001, p.74) acredita que:
O professor precisa ter condições para poder utilizar o
ambiente digital no sentido de transformar o isolamento, a indiferença
e a alienação com que costumeiramente os alunos frequentam as
salas de aula, em interesse e colaboração, por meio dos quais eles
aprendam a aprender, a respeitar, a aceitar, a serem melhores
pessoas e cidadãos participativos.
Para Vygotsky (1998), a criança é um sujeito histórico pertencente a uma
dada cultura que a influencia e por ela é influenciada. Tal interação na infância é
condição imprescindível para o processo de construção do conhecimento da criança
que se estabelece a partir das interações com as pessoas à sua volta e fazendo uso
dos recursos disponíveis, do espaço, da convivência, do brincar e das atividades
propostas como forma de expressão e manifestação de seus anseios e desejos.
Nesse sentido, as tecnologias educacionais aliadas às práticas pedagógicas
podem contribuir muito com o desenvolvimento deste sujeito social e histórico em
constante desenvolvimento, interação e crescimento. Deve compatibilizar-se com as
demandas da formação humana das crianças do século XXI, cujo futuro deve
recebê-las preparadas para atuar sobre o meio de forma responsável, cidadã e
comprometida sócio, cultural e politicamente. A criança de hoje, portanto, deve ter o
domínio da sociedade da comunicação e informação e ser capaz de interagir e usar
as múltiplas mídias disponíveis, ser ágil em suas respostas de adaptação e
resolução de problemas e estar apta para conviver em sociedade de forma saudável
e produtiva. (CURITIBA, 2006, p.15-17).
Assim, a relação entre educação e tecnologia não se resume ao simples
ensino da utilização desta última, mas com a função de problematizar, mediar e
incentivar a busca pelo conhecimento, capaz de promover a aquisição de
habilidades específicas, com a necessária compreensão de como colocar em prática
este conhecimento adquirido na construção de sua realidade social, para que
professores e alunos tenham posturas atuantes, pensantes, reflexivas e que saibam
desenvolver suas habilidades e competências tanto individual quanto coletivamente.

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5 PLANOS DE AULA

Plano de aula
Disciplina Educação Física/Movimento
Serie Maternal III
Identificação Turma A
Período Matutino
 Jogos cooperativos
Conteúdo  Tema da aula: dança da cadeira
Objetivos específicos
Objetivos  Estimular a cooperação;
 Reforçar o trabalho em grupo;
 Trabalhar em equipe;
 Desenvolver habilidades motoras
Objetivos Gerais
 Desenvolver atividades propostas;
 Possibilitar a socialização entre a turma;
 Desempenhar as capacidades de atenção, coordenação e
coletividade;
 Debater as diferentes habilidades tidas pelos alunos
Metodologia  O professor deverá, de forma interativa, discutir o conceito
de música com as crianças. Em seguida, construir
significados sobre a música e irá instruir as crianças a se
movimentarem conforme os sons e ritmos que ouvirem, e
pararem (como estátuas) nos momentos de silêncio.
 Ao som de diferentes alternativas sonoras, as crianças se
movimentarão pela sala, dançando livremente e parando
sempre que o mesmo é interrompido pelo professor.
 Na etapa final, o professor irá conversar com os alunos,
permitindo que as crianças relatem suas experiências.
Deverá ser feita uma ampla abordagem dos aspectos
perspectivos das crianças em relação aos sons ouvidos e o
silêncio. É importante que o professor valorize as
apreciações de cada aluno diante das músicas trabalhadas e
dos outros sons. Cada aluno pode reagir de forma
diferente, uns podem se manifestar corporalmente mais
que os outros e isso não significa que os mais quietos não
construíram experiências com a atividade

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Recursos  Mini system


 Pen drive
 cadeiras
Avaliação Critérios
A avaliação será feita mediante observação, registro de
participação e envolvimento das crianças durante as atividades
propostas. Avaliar o aluno pela:
 Agilidade;Plano de aula
 Reflexo; Educação Física/Movimento
Disciplina
 Atenção; Maternal III
Serie
Identificação  coletividade
Turma A
Referências  MENEGHEL,Xuxa Xhttps://www.youtube.com/watch?
Período Matutino
v=mlAuZN79BzI
 Jogos cooperativos
Conteúdo
Objetivos específicos
Objetivos  Estimular a cooperação;
 Trabalhar em equipe;
 Socializar entre as equipes
Objetivos Gerais
 Estimular a cooperação
 Reforçar o trabalho em grupo
 Trabalhar em equipe
 Desenvolver habilidades motoras
Metodologia  O professor fará uma introdução mostrando aos alunos um
vídeo na TV sobre a aula e a atividade que será feita, em
seguida levará os alunos para a quadra da escola.
 Dividir as equipes;
 Marcar o chão com giz, para que ambas as equipes
mantenham distância do centro da corda. Será
disponibilizado uma corda;
 Ao sinal de um apito, as equipes deverão puxar a corda
cada um para o seu lado;
 Marca ponto a equipe que conseguir trazer a outra equipe
para o campo adversário.

Recursos  Mini system


 Pen drive
 Cordas
 Giz
Avaliação Critérios
A avaliação será feita mediante observação, registro de
participação e envolvimento das crianças durante as atividades
propostas. Avaliar o aluno pela:
 Agilidade;
 Reflexo;
 Atenção;
 coletividade
Referências  MENEGHEL,Xuxa https://www.youtube.com/watch?
v=rBnM6g0QRCM’’
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A formação do docente inicial como contínua precisa constituir-se crítica e
reflexiva, onde a teoria e a prática no contexto de reflexão fornecem subsídios para
o desenvolvimento pedagógico. Como podemos observar a escolar enquanto lócus
da prática pedagógica para transformação exige uma reflexão teórica e prática
desde a formação docente.
O pedagogo em seu posicionamento crítico e reflexivo é capaz de
desenvolver a práxis necessária tanto para educação quanto para a sociedade, pois
as práticas pedagógicas procuram atender intencionalmente as expectativas
educacionais de cada comunidade social. Sendo assim, a construção dessa prática
é determinada pelos valores que advém de pactos sociais, negociações e
deliberações que são impostas por um coletivo de pessoas.
O profissional comprometido com a educação deve sempre estar
preocupado em formar seu aluno com uma visão crítica da sociedade, o qual é seu
maior objetivo, dando-lhe oportunidade de expressar suas ideias, tornando-o um
cidadão ativo e participante na vida social, cultural e política do seu povo, nesta
visão, diz Freire: “(...) ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua produção ou a sua construção”. (FREIRE, 1997. p. 25).

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REFERÊNCIAS

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São


Paulo, Paz e Terra, 1997, p. 25

PIMENTA, S.G.; GHEDIN, E. (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica


de um conceito. SP: Cortez, 2002.

PORTELA, Adéli Luiza e ATTA, Dilza Maria Andrade. A dimensão


pedagógica da gestão da educação. In: RODRIGUES, Maristela Marques,
GIÁCIO, Mônica (orgs.). PRASEM III. Guia de consulta. Brasília.
FUNDESCOLA. MEC. 2001, p. 119-158.

BORDIGNON, Genuíno. Gestão democrática da escola cidadã. In. Ceará.


SEDUC. Novos paradigmas de gestão escolar. Fortaleza: edições.
SEDUC, 2005, p. 27-46.

MORAN, J. Mudando a educação com metodologias ativas. In: SOUZA, Carlos


Alberto de; MORALES, Ofélia Elisa Torres (org.). Coleção Mídias Contemporâneas,
2013.

KENSKI, V. M. O papel do professor na sociedade. In: Ensinar a Ensinar. São Paulo,


Pioneira, 2001.

SANCHO, J. M. Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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