Você está na página 1de 20

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

(NOME DO ALUNO)

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I:


EDUCAÇÃO INFANTIL

Palmas
2020

(NOME DO ALUNO)

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I:


EDUCAÇÃO INFANTIL

Relatório apresentado à UNOPAR - Universidade


Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o
aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular
Obrigatório do Curso Superior em Licenciatura em
Pedagogia.

Orientador Presencial: Maria


Orientadores a distância: Jacqueline Rodrigues C. Grade

Palmas
2020

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
1 – LEITURAS OBRIGATÓRIAS................................................................................5
1.1 O PAPEL DO PROFESSOR E DO ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A
PERSPECTIVA DE VIGOTSKI, LEONTIEV E ELKONIN...........................................5
2 - FUNÇÃO E A ESTRUTURA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)....7
3 - A ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA, ASSIM COMO A ATUAÇÃO DA EQUIPE
PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA
DISCIPLINA.................................................................................................................9
4 - TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC (MEIO AMBIENTE,
ECONOMIA, SAÚDE, CIDADANIA E CIVISMO, MULTICULTURALISMO E
CIÊNCIA E TECNOLOGIA).......................................................................................11
5 - METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS:
SOLUÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA PROPOSTA............................................13
6 – PLANO DE AULA............................................................................................... 14
7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................17
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................18
INTRODUÇÃO

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) a educação


infantil é a primeira etapa da educação básica. Sendo a única que está vinculada a
uma idade própria (crianças de zero a três anos na creche e de quatro e cinco anos
na pré-escola). Sua finalidade é o desenvolvimento integral da criança em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família
e da comunidade (LDB, art.29).
Por meio deste relatório faremos uma abordagem sobre as reflexões
relacionadas ao dia a dia e as possibilidades de trabalho durante a Prática de Ensino
e Estágio Supervisionado em Docência em Educação Infantil. Partindo da
observação da pratica de abordagem realizada pelo pedagogo na atuação
educacional. O relatório também contemplará os planos de aula e o Projeto Político
Pedagógico.
O estudo permitiu que fosse ampliado o olhar de como o professor contribui
massivamente para o processo de formação e desenvolvimento do indivíduo, não só
cognitivamente, mas agindo também na formação afetiva, social e comportamental
do aluno.
Vygotsky (1998), diz que é na educação Infantil que a criança socializa,
desenvolve habilidades, sendo nesta fase que elas adquirem capacidades
fundamentais para o seu desenvolvimento, impulsionando as próximas fases do
desenvolvimento. Ou seja, por meio da educação infantil a criança também
desenvolve aspectos físicos, psíquicos e o caráter, sendo assim um período crucial
na vida das crianças.
Assim, a realização deste relatório de estágio possibilitou aprimorar o
pensamento crítico das potencialidades individuais proporcionando troca de
experiências com os demais profissionais da área. As atividades aplicadas durante o
estágio seguiram em três fases: Observação, Coparticipação e Regência. Devido as
implicações decorrentes da Pandeia do Covid-19, tal relatório se poderá constatar
um lado mais teórico dos assuntos a serem abordados, visto que conforme as
condições que estamos vivendo atualmente, não se há possibilidade de uma
aplicação de um estágio presencial em quaisquer unidades de ensino.
1 – LEITURAS OBRIGATÓRIAS

1.1 O Papel do Professor e do Ensino na Educação Infantil: a perspectiva de


Vigotski, Leontiev e Elkonin

No texto “O Papel do Professor e do Ensino na Educação Infantil: a


perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin”, aborda o desenvolvimento infantil e
como a escola pode contribuir para que ele ocorra, tendo como foco o papel do
educador e o ensino. Os autores Vigotski, Leontiev e Elkonin analisam a educação
infantil e sua veia antiescolar, além disso o texto analisa a psicologia histórico-
cultural acerca do desenvolvimento infantil e o ensino.
O texto levanta primeiro a questão de que a educação para crianças
pequenas era vista apenas como ferramenta de assistência ou para preparar o aluno
para o ensino fundamental, sem agregar um valor próprio. No entanto, surgiram
debates acerca da função do ensino para crianças pequenas e tendo como
conclusão que a educação infantil tem como propósito cuidar e educar, tirando o
ensino como objetivo e colocando as relações educativas dentro de um espaço de
convívio coletivo.
De acordo com Vigotski, não se pode utilizar a biologia como principal
determinante para explicar o desenvolvimento da criança, pois este é desprovido de
leis naturais universais pré-definidas pela genética, sendo possível a sua
compreensão dentro de um contexto social e cultural. Os autores Leontiev e Elkonin
apresentam pensamentos semelhantes ao concordarem que é preciso levar em
consideração a relação da criança com o meio e de acordo com cada situação e
momento.
Vigotski define a cultura como tudo que foi criado e modificado pelo homem
na natureza, ele afirma ainda que nesse processo de transformação do meio, o
homem acaba transformando sua própria conduta, tendo como incentivo a sua
função psicológica superior exclusiva dos seres humanos. O domínio da conduta
humana é dado pela significação, tendo como principal signo a linguagem, que é de
grande importância no desenvolvimento psicológico. Deste modo a significação é
compreendida como uma característica primariamente social que posteriormente é
transferida para o interior do indivíduo, e esta é a lei genética geral do
desenvolvimento cultural, que o caracteriza como uma operação organizada. Os
autores Leontiev e Vigotski concordam que as aptidões exclusivamente humanas,
são adquiridas pela criança após a introdução de signos e apropriação cultural, não
sendo portanto repassadas biologicamente.
Deste modo, a apropriação cultural é dada com a mediação de outro
indivíduo, sendo caracterizada por Leontiev como educação. Assim, o ensino, como
agente educador, não pode ser baseado na maturação espontânea da criança e
nem na hereditariedade das funções psíquicas superiores, mas sim na promoção de
condições e signos para sua formação.
A aprendizagem deve atuar na zona de desenvolvimento potencial (ZDP),
sem sincronização com as etapas de desenvolvimento, estando a frente e
impulsionando o desenvolvimento. Vigotski traz ainda que a imitação é a principal
ferramenta da aprendizagem no desenvolvimento infantil (apesar de que atualmente,
a imitação é considerada prejudicial no contexto pedagógico). No entanto é
necessário que a criança compreenda primeiramente a conduta para então poder
imitá-la, ficando portanto limitada de acordo com suas potencialidades intelectuais.
Segundo Leontiev para que a criança atinja seu potencial total de
desenvolvimento é necessário nela seja cultivada as funções psicológicas com
devida orientação e organização da atividade, sendo um processo além de um
treinamento mecânico. Nesta perspectiva, Vigotski, Leontiev e Elkonin, atribui ao
educador um papel diretivo, negando os métodos passivos de educação. Neste
contexto, Elkonin reforça ainda que essa organização deve adequar a aprendizagem
às particularidades de cada período do desenvolvimento, sem que o educador deixe
de atuar na ZDP (zona de desenvolvimento proximal).
No tocante aos estágios do desenvolvimento, primeiro é afirmado que sua
mudança não é somente quantitativa, mas também qualitativa, havendo uma
mudança no tipo de relação da criança com o meio em que ela está inserida. Os
estágios são determinados pelo desenvolvimento de uma atividade principal, que irá
auxiliar o surgimento de outros tipos de atividade. A atividade considerada principal
do primeiro ano de vida é a comunicação emocional direta, seguida pela objetal
manipulatória (nesta o adulto impulsiona o domínio da linguagem), onde há a
colaboração entre um adulto e a criança na realização da atividade. Dos três aos
seis anos, geralmente, utiliza como atividade principal o jogo de papéis, onde as
crianças aprendem sobre as relações sociais e a ocupação de seus papéis. Nesse
estágio é essencial que a realidade social da criança seja ampla e que o educador
saiba controlar o jogo pela seleção dos temas e acessórios utilizados, sem suprimir
sua criatividade e independência. Na idade da pré-escola a atividade principal ocorre
por meio das brincadeiras, sendo o meio de instrução utilizado nesta fase. Já na
idade escolar, a atividade principal engloba o estudo dos conteúdos, sendo de suma
importância que a criança tenha recebido um desenvolvimento infantil bem
direcionado e pautado no pensar por meio de esforços mentais.
Deste modo, é possível observar que ao longo do texto estudado, os autores
Vigotski, Leontiev e Elkonin concluem e defendem que o ensino no desenvolvimento
de crianças pequenas ocorra por meio da intervenção consciente do educador,
facilitando o seu aprendizado e levando a criança a pensar de forma estruturada e
independente, sendo capaz de se adaptar de acordo com o contexto e ambiente
social em que se está inserido.
Portanto o educador assume o papel de mediador e ao mesmo tempo de
agente principal da introdução do conhecimento e educação da criança na fase
infantil, contribuindo para a formação da sua base de desenvolvimento educacional.

2 - FUNÇÃO E A ESTRUTURA DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

I. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente


escolar?
O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um instrumento que contém a proposta
educacional da instituição de ensino. Também conhecido apenas como projeto
pedagógico, é um documento que deve ser produzido por todas as escolas, segundo
a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Ou seja toda escola possui
objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. Deste modo, o
conjunto dessas aspirações, bem como os meios para realiza-las, é o que dá forma
e vida ao chamado projeto político-pedagógico – PPP, que é composto por três
partes, sendo elas: a) projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar
durante determinado período de tempo; b) político pois considera a escola como um
espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão
individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir; c)
pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos
necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Assim, ao reunir estas três dimensões, o PPP ganha a força de um
instrumento guia, indicando a direção a ser seguida pelos gestores, professores,
funcionários, alunos e famílias. Ele precisa ser completo de modo a não deixar
dúvidas sobre a rota a ser seguida. Além disso deve ser flexível o bastante para se
adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os
especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos: a) missão;
b) clientela; c) dados sobre a aprendizagem; d) relação com as famílias; e) recursos;
f) diretrizes pedagógicas; g) plano de ação.
O PPP se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação que todos
os membros das equipes gestora e pedagógica devem consultar a cada tomada de
decisão, sendo de vital importância para o bom funcionamento da instituição escolar.

II. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo


que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se
apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar
seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou,
como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o
PPP?
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que
define diferentes competências que os alunos da educação básica precisam
apresentar ao finalizar a creche e a pré-escola. Sendo assim, todas as escolas
devem organizar seu currículo a partir desse documento. Em se tratando do
atendimento da Educação Infantil, baseado no BNCC, são oferecidos os requisitos
indispensáveis para o desenvolvimento dessa primeira etapa, a qual tem como
objetivo trabalhar o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social.
Neste contexto, a BNCC garante a uniformização do ensino, possibilitando um
aprimoramento da qualidade educacional e refletindo no estímulo do aprendizado e
do compartilhamento do conhecimento entre os alunos, sendo um forte aliado na
formulação do PPP das escolas.

III. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de


ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços
escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura
que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de
avaliação?
A avaliação é um processo de suma importância para o acompanhamento e
verificação do aprendizado do aluno, sendo que deve ser revisto e consultado
periodicamente, visando sua reformulação de acordo com as demandas que surgem
no contexto educacional. A avaliação tem como objetivo o acompanhamento
constante da criança, orientada mediante registros e comunicação quanto ao
desenvolvimento do processo educativo. Além disso, a avaliação considera o
desempenho da criança, a capacidade em solucionar problemas propostos,
diagnósticos dos avanços e dificuldades, características inerentes ao processo de
aprendizagem.
Deste modo a avaliação é pautada na observação atenta e criteriosa sobre as
manifestações de cada criança e na reflexão sobre o significado dessas
manifestações de acordo com o desenvolvimento do(a) educando(a). Além disso
não haverá avaliação quantitativa para efeitos de promoção ou reprovação, nem
para ingresso no Ensino Fundamental. Sendo que a Coordenação Pedagógica e a
Orientação Educacional, definirão em conjunto com os professores, os instrumentos
de acompanhamento e de registro da aprendizagem dos alunos, com base nos
aspectos cognitivo e psicossocial apresentados.

3 - A ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA, ASSIM COMO A ATUAÇÃO DA EQUIPE
PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO DA
DISCIPLINA

a) Considerando os conhecimentos abordados sobre a docência na


educação infantil, aponte três atividades que fazem parte da rotina de trabalho
do professor e explique como essas atividades devem ocorrer.
Por sua importância no aprendizado do aluno, o professor deve cumprir uma
rotina de trabalho que envolva o planejamento, a execução e a avaliação de todo o
processo de ensino. O professor deve estar atento de que a educação infantil serve
para que as crianças possam se socializar tendo em vista que alguns conceitos são
aprendidos aplicados a prática de socialização, sempre pautado na habilidade que
cada criança possui no âmbito do aprendizado.

b) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o


professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e
da Proposta Curricular.
Para que os professores tenham melhor desempenho na atuação em sala
de aula, a equipe pedagógica deve ser capaz de propor atividades e manter
constante interação com a equipe de professores, além disso deve propor que todos
os docentes participem da formação continuada, visando cumprir os objetivos
pautados no PPP da escola. Nesse sentido, a gestão deve estar presente para
viabilizar o que for necessário para o funcionamento da instituição escolar. O
professor deve também atuar em conformidade com toda a equipe pedagógica
visando alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno.
Assim, é de suma importância que seja feito o uso da proposta curricular para
estabelecer como se ensina e quais a maneira de avaliação, bem como a
organização do tempo e espaço na sala de aula.

c) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a


importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade
dos processos educativos no contexto escolar.
O diretor de uma escola realiza tanto a função administrativa como também a
pedagógica. O diretor trabalha de forma coletiva com os outros atores do processo
escolar. Deste modo, o diretor deve acompanhar as atividades e rotinas da equipe
pedagógica, além disso deve acompanhar o trabalho dos professores e todo o
funcionamento da escola.
O diretor assume papel fundamental no cumprimento dos conteúdos definidos
no currículo e no PPP da escola, sempre pautado nas metodologias. O diretor
precisa acompanhar as notas, avaliações e também a questão da evasão,
aprovação e reprovação por conselho de classe. Assim, o diretor assume um papel
de orientador para toda a equipe escolar.
Já a equipe pedagógica e os professores assumem o papel de levar ao diretor
as informações e estratégias estabelecidas visando resgatar os alunos da evasão e
com dificuldade de aprendizagem.
Portanto, o diretor estabelece estratégias junto com a equipe pedagógica e
junto com os professores auxiliando nessa implementação, sendo agente condutor
das ações pedagógicas.
4 - TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC (meio ambiente,
economia, saúde, cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e
tecnologia)

1) Como podemos entender o termo Transversalidade?


A Transversalidade pode ser entendida como uma forma de organizar o
trabalho didático de forma que os temas que temas são integrados nas áreas
convencionais de forma a estarem presentes em todas elas. Com a elaboração da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, foram definidos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) que, por sua vez, orientam para a aplicação da
transversalidade.
De acordo com os PCNs, a transversalidade está atrelada à possibilidade de
se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos
teoricamente sistematizados e as questões da vida real e de sua transformação. Dos
movimentos de renovação pedagógica surgiu o conceito de transversalidade.
Nesses movimentos os teóricos entenderam que é necessário redefinir o
entendimento acerca da aprendizagem, repensando os conteúdos que serão
repassados aos alunos na vida cotidiana, tais como: Ética, Saúde, Meio Ambiente,
Orientação Sexual, Trabalho e Consumo e Pluralidade Cultural.
É importante ressaltar que transversalidade se difere da interdisciplinaridade
pois a interdisciplinaridade questiona a visão compartimentada da realidade sobre a
qual a escola se constituiu, mas ainda trabalha levando em consideração as
disciplinas. Já a transversalidade se pauta no respeito à compreensão dos diferentes
objetos de conhecimento, possibilitando a referência a sistemas construídos na
realidade dos alunos.

2) Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola?


Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) visa facilitar ao estudante a
compreensão de questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território
em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas
tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são
seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do
estudante como ser humano. Assim, os temas transversais são de grande
importância por permitir que os alunos construam um pensamento crítico, façam
uma reflexão sobre o meio social e os valores na sociedade.
De acordo com a Base Nacional Curricular Comum, os TCTs podem ser
adotados em temáticas presentes no cotidiano dos educandos, destacando o dever
dos sistemas de ensino e escolas em adotar na sua prática pedagógica a
abordagem de temas contemporâneos que influenciam e integram a vida escolar
local, regional e global.

3) Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no


seu curso de graduação?
Ao realizar brincadeiras na educação infantil é possível trabalhar a ética por
meio da promoção de atividades que permitam ao aluno a se colocar no lugar do
outro, a praticar o respeito mútuo, o diálogo, a comunicação e solidariedade. O
compartilhamento de recursos, espaços e ferramentas por meio lúdico proporciona
um ambiente escolar acolhedor e contributivo para a formação dos alunos.

4) O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento


dos TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua
perspectiva sobre essa metodologia.
 Os quatro pilares apresentado no Guia para desenvolvimento dos TCTs são:
 Problematização da realidade e das situações de aprendizagem;
 Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão
sistêmica;
 Integração das habilidade e competências curriculares à resolução de
problemas;
 Promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como
uma construção coletiva.
O uso dessa metodologia visa contribuir com uma melhor aplicação do
conhecimento teórico adquirido pelos alunos, facilitando a assimilação do conteúdo
e seu uso na prática dos seus estudos. Podemos então dizer que se trata de
um método de caráter avaliativo e com a finalidade de garantir a eficácia do
aprendizado do aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação
escolhida.

5 - METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS: solução


da situação-problema proposta

O uso das metodologias ativas, que são modelos de ensino que visam
a desenvolver a autonomia e a participação dos alunos de forma integral. Facilitando
e beneficiando as práticas pedagógicas e todo o processo educativo. No entanto
cada escola deve analisar a sua realidade e visando fazer uso das metodologias que
mais se adequam aos seus objetivos e ao seu perfil. Deste modo, o educador deve
se manter atualizado a respeito das tendências e novidades da educação, bem
como das mudanças e transformações.
De acordo com a situação-problema apresentada pela pedagoga da escola
SP no que diz respeito aos recursos financeiros e tecnológicos serem baixos, o que
a faz ser menos atrativa para a comunidade local, além do fato de que o uso dos
aparelhos celulares em sala de aula são ilimitados, o que causa baixo rendimento
dos alunos em razão de ser distração no decorrer das aulas. Deste modo, após
analisar a estrutura e fatores apresentados pela pedagoga da escola SP e após
analisar as metodologias ativas e o perfil dos alunos e comunidade local
discorreremos sobre a possível solução para a situação proposta.
Os baixos recursos financeiros podem ser solucionados por meio da
promoção de eventos na escola, visando levantar recursos financeiros para
promover a implantação de novos sistemas de tecnologias. Tais eventos podem ser
promovidos com a ajuda e participação dos pais e alunos da escola. Eventos
esportivos, festivais de música, de teatro com venda de ingressos a preços
populares, venda de alimentos e bebidas poderão contribuir para melhorar o
rendimento financeiro da escola.
Para melhorar o rendimento escolar dos alunos, as aulas deverão ser
atrativas e com maior envolvimento, visando o uso dos celulares para pesquisa do
assunto trabalhado na aula e o estabelecimento de horário para o seu uso. A
realização de atividades como jogos educativos, pesquisas de temas diversos e
ensino do uso correto da internet deve ser promovido em sala de aula por meio do
uso dos aparelhos tecnológicos.
Além disso, o conteúdo de cada matéria a ser aplicada deve ser sempre
dinâmico, levando uma maior participação do aluno, fazendo com que este seja o
ator principal no aprendizado e transmissão do conhecimento. Deste modo, os
aparelhos digitais serão aliados na aprendizagem e na base de formação dos alunos
da educação infantil.

6 – PLANO DE AULA

PLANO DE AULA
Identificação Disciplina Português
Série Pré Escola
Turma 1 º ano B
Período Matutino
Conteúdo Objetivo Geral:
Cuidar do meio ambiente é uma responsabilidade atribuída a todos
nós, sendo necessário despertar essa consciência ainda na
infância.
Objetivo Específico:
 Os alunos serão capazes de discutir e desenhar
representações de cada estágio de crescimento de uma
determinada planta;
 Estimular a curiosidade natural da criança;
 Trabalhar em equipe;
 Desenvolver a noção de sequência temporal

Metodologia Com o objetivo de contextualizar a atividade, a aula que dará início


às atividades com o conto de João e o Pé de Feijão. Será
apresentado aos alunos alguns conceitos, como o que são as
sementes e como funciona o crescimento das plantas.
 Será mostrado aos alunos as sementes de feijão que iremos
plantar e será perguntado se eles podem identificá-los;
 Será perguntado aos alunos o que as sementes precisam
para crescer e florescer com uma breve discussão sobre o
que é necessário (água, luz solar e outros);
 Será preparado potinhos de garrafas pet de 600 ml para a
plantação (a garrafa será cortada a parte inferior) e será
etiquetado com fita adesiva o nome de cada aluno nos
recipientes;
 Após distribuição dos potes e das sementes será explicado
como será feito o plantio dos feijões nos potes;
 Será escolhido um local da sala com maior incidência de luz
para colocar o experimento para as observações diárias;

Recursos  Feijão
 Bolas de algodão
 Parte inferior da garrafinha pet (600ml)
 Água
 Janela (fonte ou luz)
 Papel
 Giz de cera ou lápis de cor

Avaliação Esta atividade visa fazer com que os alunos estabeleçam uma linha
cronológica a respeito do crescimento dos feijões.
Durante a realização desta atividade será solicitado que eles
dobrem uma folha de papel em quatro. No primeiro quadradinho
eles vão desenhar as sementes recém-plantadas e a cada dois dias
eles irão fazer novo registro no papel do desenvolvimento das
plantinhas.
Ao final da experiência com os feijões, será feito uma roda para
discussão da atividade e observações feitas do crescimento dos
feijões e os fatores que influenciaram neste processo.

Referências EDUCARMAISBRASIL. Educação Infantil. Disponível em:


https://www.educamaisbrasil.com.br/etapa-de-formacao-e-series/en
sino-fundamental-i/1-ano-ensino-fundamental-i. Acesso em 10 de
outubro de 2020.
PORVIR. Inovar a Educação Infantil. Disponível em:
https://porvir.org/inovar-na-educacao-infantil-depende-do-
reconhecimento-da-crianca-e-dos-seus-direitos/. Acesso em 02 de
outubro de 2020.

PLANO DE AULA
Identificação Disciplina Matemática
Série 2 º ano
Turma A
Período Vespertino
Conteúdo Objetivo Geral:
Conhecer os diferentes tipos de sólidos geométricos e suas
características.
Objetivo Específico:
 Aprender o nome de diferentes sólidos geométricos.
 Identificar as características de cada sólido geométrico.
 Reconhecer sólidos geométricos em objetos do dia a dia.

Metodologia Busca ensinar as formas geométricas com maior dinamismo e


interação com os alunos.
 Será mostrado diferentes formas geométricas;
 Reconhecimento das formas geométricas e seu uso em
casa;
 Incentivar a criatividade e interesse pela disciplina;

Recursos Imagens impressas e objetos variados, que sejam do cotidiano das


crianças e que tenham formato de sólidos geométricos.
Cubo: dado, caixa de presente;
Paralelepípedo retângulo: caixa de sapato, caixa de pasta de dente;
Cilindro: latinha de refrigerante, rolha;
Cone: chapéu de festa de aniversário, funil;
Esfera: bola de futebol, bolinha de gude.
1) Apresentação de cada um dos objetos;
2) Estimular as crianças a identificar as características e
reconhecimento de cada um dos sólidos;
3) Encerramento da atividade com a identificação de ao menos um
objeto sólido por criança;

Avaliação Será impresso imagens de outros objetos com forma de sólidos


geométricos (um planeta, de um pacote de bolachas, um tijolo e
outros), que será apresentado para as crianças visando saber se
elas conseguem identificar o sólido apenas através da imagem.
Será perguntado se eles sabem de outros objetos, além dos que
foram apresentados e que se parecem com sólidos geométricos.

Referências EDUCARMAISBRASIL. Educação Infantil. Disponível em:


https://www.educamaisbrasil.com.br/etapa-de-formacao-e-series/en
sino-fundamental-i/1-ano-ensino-fundamental-i. Acesso em 10 de
outubro de 2020.
PORVIR. Inovar a Educação Infantil. Disponível em:
https://porvir.org/inovar-na-educacao-infantil-depende-do-
reconhecimento-da-crianca-e-dos-seus-direitos/. Acesso em 02 de
outubro de 2020.
BRASILESCOLA. O Ensino da Matemática. Disponível em:
https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/pedagogia/o-ensino-
matematica-atraves-ludico-na-educacao-infantil.htm. Acesso em 11
de outubro de 2020.
7 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio possibilita o aprimoramento dos conhecimentos adquiridos de forma


teórica durante o curso de Pedagogia A realização do estágio contribui de forma
excepcional para a formação acadêmica e profissional, possibilitando o
aprofundamento e a compreensão de forma prática que o pedagogo deve estar
pautado em uma boa formação para ser capaz de acompanhar, realizar e orientar os
professores na realização das atividades escolares, planejamentos de aulas, assim
como também deve ser capaz de orientar e intermediar a convivência dos pais e
alunos da escola. O contato na prática com a atuação do profissional de pedagogia
permitiu aprofundar o conhecimento acerca das teorias estudadas e também da
atuação profissional no dia a dia dentro de uma unidade escolar.
A proposta da escola se pauta em uma educação para a convivência
democrática, contribuindo para a formação de pessoas com atitudes sociais, que
seja capaz de pensar e respeitas as diferenças existente quanto às pessoas
deficientes ou que tenham alguma dificuldade, que sejam capaz de realizar uma
análise crítica, construir histórias de forma imaginativa e criativa. Dessa forma, a
escola tem como fundamento preencher a lacuna entre o ato de pensar e o de agir,
formando cidadãos que realizem um bom diálogo e sejam multiplicadores de boas
ideias.
Deste modo, este relatório de estágio foi desenvolvido a partir da investigação
de experiências já vivenciadas em sala de aula, como também por meio de
embasamento teórico de conteúdos fornecidos para sua composição. Considerando
o momento vivenciado em todo o mundo provocado pela pandemia COVID-19, que
impossibilitou a realização da observação em campo. No entanto sua realização
contribuiu significativamente para o aprimoramento do conteúdo teórico adquirido
por meio das aulas.
BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Maria Isabel de; PIMENTA, Selma Garrido. (org.) Centralidade do estágio
em cursos de Didática nas Licenciaturas: rupturas e ressignificações. São Paulo:
Cortez, 2014.

ANTUNES, Angela. Aceita um conselho? Como organizar o colegiado escolar. São


Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2002 (Guia da escola cidadã; v.8).

ANTUNES, Celso. A avaliação da aprendizagem escolar. Petrópolis: Vozes, 2013.


53 p.

AKATOS, Eva Maria. Fundamentos da Metodologia Cientifica Petrópolis: Vozes2000


AYRES, Antonio Tadeu. Prática pedagógica: ampliando os saberes do professor.
Petrópolis: Vozes2004

BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Trad. Ernani F. da


Fonseca Rosa. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

BOTH, I. J. Avaliação “voz da consciência” da aprendizagem. Curitiba: Ibpex, 2011.


196 p.

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN –


CIÊNCIAS 1997. Brasília: 1997. (CARVALHO,1990, p.107)

CARVALHO, A.M.C. et al. (Org.). Brincadeira e cultura:viajando pelo Brasil que


brinca.São Paulo: Casa do Psicólogo, 1992.

CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e avaliação educacional.


Curitiba:Ibpex2008181 p.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática educativa.


São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREIRE, J. B.; SCAGLIA, A. J. Educação como prática corporal. São Paulo:


Scipione, 2003.

FREIRE, João Batista; SCAGLIA, Alcides José. Educação como prática corporal.
São Paulo: Scipione, 2003. Santos (2010).

GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas,


2000.

GUERRA, Miguel Ángel Santos. Uma flecha no alvo, a avaliação como


aprendizagem. São Paulo: Loyola, 2007.125 p.

GUIMARÃES, Mauro. A dimensão ambiental na educação. 9ª ed., Campinas, SP:


Papirus, 1995. (Coleção Magistério: Formação e trabalho Pedagógico).

HARGREAVES, Andy; FULLAN, Michael. A escola como organização aprendente:


buscando uma educação de qualidade. Porto Alegre: Artmed, 2000.

KENSKI, Vani Moreira. A vivência escolar dos estagiários e a prática de pesquisa


em estágios supervisionados. IN: FAZENDA, Ivani Catarina Arantes [et all];
PICONEZ, Stela C. Bertholo (Coord.). A prática de ensino e o estágio
supervisionado. Campinas-SP: Papirus, 19991.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. – São Paulo: Cortez, 1994 (Coleção magistério 2º
grau. Série formação do professor).Gagliari (2008)

LAZZAROTTO, Elaine Fátima Serena. Alfabetização e letramento. Três cachoeiras,


2010. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/37723/000821750.pdf>.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro. Estágio e docência: o estágio e


a formação inicial e contínua de professores. São Paulo: Cortez, 2010.

SANTOS, Santa Marli Pires dos. O lúdico na formação do educador. 5 ed. Vozes,
Petrópolis, 2002.

RESENDE, L.M.G. de. (orgs.) Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 15. ed.
Campinas: Papirus, 1998.

ROCHA, J.M. Sustentabilidade em questão: Economia, sociedade e meio ambiente.


Jundia-SP: Paco editorial, 2011.

SARTORI, Jerônimo; WESCHENFELDER, Lorita Maria (Org.). Práticas


pedagógicas: vivências e reflexões.Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo,
2007.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico-Crítica: primeiras aproximações. 10 ed.,


Campinas, SP: Autores associados, 2008.

SAVIANI, Dermeval, Escola e democracia. – 8ª ed.Campinas SP: Autores


associados, 1997.

SILVA. Lázara Cristina da. Estágio supervisionado e prática de ensino: desafios


possibilidades. In: MIRANDA. Maria Irene. (org.) Prática de ensino e estágio
supervisionado: o diálogo entre as discussões teóricas e a prática cotidiana.
Araraquara, SP: Junqueira e Marin: Belo Horizonte, MG: FAPEMIG, 2008.

VALLE, Ribeiro do. O brincar. (online) Disponível na Internet via:


http://www.ribeirodovalle.com.br/brincar.htm >. Acesso em 10 maio de 2009.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma
construção possível. Campinas. Papirus, 1996.

VYGOTSKY, L.S. A Formação Social da Mente. 6ª ed. São Paulo, SP. Martins
Fontes Editora LTDA, 1998.

Você também pode gostar