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Morfologia - Portugues 2
Morfologia - Portugues 2
Ano de Frequência: 2º
1.Introdução.....................................................................................................................................1
1.1.Objectivos..............................................................................................................................1
1.1.1.Objectivo geral................................................................................................................1
1.1.2.Objectivos específicos.....................................................................................................1
1.2.Metodologia...........................................................................................................................2
2.Revisão da literatura.....................................................................................................................3
2.1.Conceito de morfologia..........................................................................................................3
Conclusão......................................................................................................................................14
Referências bibliográficas.............................................................................................................15
1.Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1.Objectivo geral
Este trabalho tem como objetivo geral fornecer uma compreensão abrangente do conceito
de morfologia na língua portuguesa, explorando sua importância no estudo da estrutura
linguística e sua aplicação na análise e produção de textos.
1.1.2.Objectivos específicos
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Explorar as relações entre as classes gramaticais e sua influência na formação de frases e
textos, destacando a importância da morfologia na compreensão da gramática normativa e
na produção de discursos coerentes e eficazes.
1.2.Metodologia
Para elaboração deste trabalho será feito uma revisão bibliográfica. Onde foi usado o método
indutivo, que é um método responsável pela generalização, isto é, partimos de algo particular
para uma questão mais ampla, mais geral.
Para Lakatos e Marconi (2007), Indução é um processo mental por intermédio do qual, partindo
de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal, não
contida nas partes examinadas. Portanto, o objectivo dos argumentos indutivos é levar a
conclusões cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais me baseio.
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2.Revisão da literatura
2.1.Conceito de morfologia
Morfologia é a área da linguística que estuda a estrutura, formação e classificação das palavras
em uma língua. Envolve análise das unidades mínimas com significado (morfemas) e sua
combinação para criar palavras. Essas palavras são classificadas em categorias gramaticais, como
substantivos, verbos, adjetivos, entre outras. A morfologia também investiga as regras de flexão e
derivação das palavras, permitindo compreender como mudanças morfológicas afetam seu
significado e função na comunicação linguística.
A morfologia, enquanto disciplina linguística, tem sido abordada por diversos autores ao longo
do tempo, cada um trazendo sua perspectiva única sobre o estudo da estrutura e formação das
palavras. Ferdinand de Saussure, em sua obra "Curso de Linguística Geral" (publicado
postumamente em 1916), destaca a importância da morfologia na análise da língua, afirmando
que "a morfologia, ao estudar a formação das palavras, nos dá acesso ao estudo do significante,
ou seja, da parte material da linguagem".
Leonardo Ribeiro, em "Morfologia da Língua Portuguesa" (2008), salienta que a morfologia é "a
área da gramática que se preocupa em estudar a estrutura das palavras", destacando sua
importância na compreensão das regras de formação e flexão das palavras em português.
Já Evanildo Bechara, em "Moderna Gramática Portuguesa" (2009), define a morfologia como "a
parte da gramática que estuda a estrutura, a formação e a classificação das palavras", enfatizando
sua função crucial na análise e descrição da língua portuguesa.
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flexão e derivação", ressaltando sua relevância no entendimento da organização morfológica da
língua.
Esses autores, entre outros, contribuem para uma compreensão abrangente do conceito de
morfologia, evidenciando sua importância na análise e descrição da estrutura linguística da língua
portuguesa.
A classificação das palavras é uma área central da morfologia, que se dedica a organizar e
categorizar as unidades linguísticas com base em suas propriedades estruturais e funcionais.
Antes de nos aprofundarmos na própria classificação, é importante compreendermos a relevância
desse processo na análise e descrição da língua portuguesa.
Leonardo Ribeiro, em "Morfologia da Língua Portuguesa" (2008), oferece uma visão detalhada
sobre as classes gramaticais e sua função na organização do sistema linguístico, destacando a
necessidade de classificar as palavras para compreender sua estrutura e uso na comunicação
verbal.
Esses autores, entre outros, fornecem uma base sólida para a compreensão da classificação das
palavras, destacando sua importância na análise e descrição da língua portuguesa. Ao organizar
as palavras em categorias gramaticais, podemos entender melhor como a língua funciona e como
suas unidades se relacionam umas com as outras.
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As palavras na língua portuguesa podem ser classificadas em diferentes categorias, conhecidas
como classes gramaticais ou classes de palavras. Essas classes são divididas em variáveis e
invariáveis, conforme sua capacidade de sofrer alterações morfológicas.
Substantivo
Casa: Substantivo que designa um lugar físico onde se habita ou reside. Pode funcionar como
sujeito em frases como "A casa é grande" ou como objeto em "Comprei uma casa".
Carro: Substantivo que designa um meio de transporte motorizado. Pode ser o sujeito em "O
carro está na garagem" ou o objeto em "Vou comprar um carro novo".
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Amor: Substantivo que representa um sentimento de afeto intenso. Pode ser o sujeito em "O
amor move montanhas" ou o objeto em "Sinto amor por você".
Cidade: Substantivo que designa um aglomerado urbano com infraestrutura organizada. Pode
funcionar como sujeito em "A cidade é cheia de vida" ou como objeto em "Conheci uma cidade
encantadora".
Adjetivo
Bonito: Adjetivo que expressa uma qualidade estética agradável. Pode ser utilizado para
modificar substantivos como "casa" em "Uma casa bonita" ou "pessoa" em "Um rapaz bonito".
Grande: Adjetivo que indica tamanho ou extensão considerável. Pode qualificar substantivos
como "montanha" em "Uma grande montanha" ou "oportunidade" em "Uma grande
oportunidade".
Feliz: Adjetivo que denota um estado de contentamento ou alegria. Pode modificar substantivos
como "momento" em "Um momento feliz" ou "criança" em "Uma criança feliz".
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Esses exemplos evidenciam como os adjetivos desempenham um papel crucial na comunicação,
enriquecendo a linguagem ao fornecer detalhes e nuances sobre os substantivos que descrevem.
Ao atribuir características e qualidades aos seres e objetos, os adjetivos contribuem para uma
expressão mais precisa e vívida na língua portuguesa.
Artigo
Os: Artigo definido masculino plural. Exemplo: "Os livros estão na estante."
As: Artigo definido feminino plural. Exemplo: "As flores são coloridas."
Um: Artigo indefinido masculino singular. Exemplo: "Um gato passeia pelo jardim."
Uma: Artigo indefinido feminino singular. Exemplo: "Uma árvore cresce no quintal."
Uns: Artigo indefinido masculino plural. Exemplo: "Uns livros estão sobre a mesa."
Umas: Artigo indefinido feminino plural. Exemplo: "Umas meninas brincam no parque."
Pronome
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O pronome é uma classe gramatical fundamental na língua portuguesa, caracterizada por
substituir ou acompanhar o substantivo, indicando-o de maneira específica ou genérica. Seu
**conceito** baseia-se na capacidade de substituir ou acompanhar o substantivo, assumindo suas
funções. A sua **função** é variada, podendo exercer diversas funções sintáticas, tais como
sujeito, objeto direto, objeto indireto, entre outras.
Eu: Pronome pessoal do caso reto, utilizado para indicar a pessoa que fala. Exemplo: "Eu vou ao
mercado."
Tu: Pronome pessoal do caso reto, utilizado para indicar a pessoa com quem se fala. Exemplo:
"Tu estudas muito."
Ele: Pronome pessoal do caso reto, utilizado para indicar a terceira pessoa do singular masculino.
Exemplo: "Ele trabalha todos os dias."
Ela: Pronome pessoal do caso reto, utilizado para indicar a terceira pessoa do singular feminino.
Exemplo: "Ela é muito inteligente."
Nós: Pronome pessoal do caso reto, utilizado para indicar a primeira pessoa do plural. Exemplo:
"Nós vamos viajar juntos."
Vocês: Pronome pessoal do caso reto, utilizado para indicar a segunda pessoa do plural.
Exemplo: "Vocês são bem-vindos aqui."
Eles: Pronome pessoal do caso reto, utilizado para indicar a terceira pessoa do plural masculino.
Exemplo: "Eles estão estudando para o exame."
Elas: Pronome pessoal do caso reto, utilizado para indicar a terceira pessoa do plural feminino.
Exemplo: "Elas são amigas desde a infância."
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Verbo
O verbo é uma classe gramatical essencial na língua portuguesa, caracterizada por indicar ação,
estado ou fenômeno da natureza. Seu **conceito** baseia-se na capacidade de expressar ação ou
estado em uma frase. A sua **função** principal é a de indicar a ação realizada pelo sujeito na
frase.
Correr: Verbo que expressa ação de movimento rápido dos pés. Exemplo: "João gosta de correr
no parque."
Amar: Verbo que expressa o sentimento de afeto e carinho por alguém ou algo. Exemplo: "Eles
se amam profundamente."
Estudar: Verbo que indica ação de adquirir conhecimento por meio de estudo. Exemplo: "Os
alunos estudam para a prova."
Numeral
O numeral é uma classe gramatical que expressa quantidade, ordem, multiplicação ou fração. Seu
conceito baseia-se na capacidade de representar números e ordens. Sua função principal é
quantificar ou ordenar os substantivos.
Dois: Numeral que representa a quantidade "dois". Exemplo: "Tenho dois gatos."
Três: Numeral que representa a quantidade "três". Exemplo: "Existem três cores primárias."
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Primeiro: Numeral que indica a ordem "primeiro" em uma sequência. Exemplo: "Ele foi o
primeiro a chegar."
Segundo: Numeral que indica a ordem "segundo" em uma sequência. Exemplo: "Esta é a
segunda vez que visito esse lugar."
Advérbio
O advérbio é uma classe gramatical que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio,
indicando circunstância, modo, tempo, lugar, entre outros. Seu conceito baseia-se na capacidade
de fornecer informações adicionais sobre a ação, o estado ou as circunstâncias expressas por
outras palavras na frase. Sua função principal é modificar a informação expressa por essas
palavras.
Rapidamente: Advérbio que indica a circunstância de modo, descrevendo como uma ação é
realizada. Exemplo: "Ele correu rapidamente."
Aqui: Advérbio que indica a circunstância de lugar, fornecendo informações sobre onde algo
ocorre. Exemplo: "O livro está aqui."
Bem: Advérbio que indica a circunstância de modo, descrevendo como uma ação é realizada de
maneira satisfatória. Exemplo: "Ele se saiu bem na entrevista."
Sempre: Advérbio que indica a circunstância de tempo, descrevendo que uma ação ocorre em
todas as ocasiões. Exemplo: "Ele sempre chega cedo."
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Esses exemplos demonstram como os advérbios enriquecem a linguagem ao fornecer
informações detalhadas sobre as circunstâncias em que as ações são realizadas, contribuindo para
uma comunicação mais clara e precisa.
As classes gramaticais invariáveis são um conjunto de categorias linguísticas que não sofrem
variações em sua forma, independentemente do contexto em que estão inseridas. Ao contrário das
classes variáveis, como substantivos e adjetivos, que podem mudar de acordo com gênero,
número e grau, as classes invariáveis mantêm sua estrutura original. Entre essas classes,
destacam-se o advérbio, a preposição, a conjunção e a interjeição.
Embora não sofram alterações morfológicas, essas classes desempenham funções cruciais na
estruturação e na coesão do discurso, contribuindo para a clareza e a expressividade da
linguagem.
Preposição
A preposição é uma classe gramatical que estabelece uma relação entre dois termos da oração,
indicando, por exemplo, tempo, lugar, modo, causa, finalidade, entre outros. Seu conceito baseia-
se na capacidade de conectar elementos na frase e expressar diferentes relações entre eles. Sua
função principal é introduzir complementos verbais e nominais na frase.
Em: Preposição que indica lugar ou tempo. Exemplo: "Ele está em casa."
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Por: Preposição que pode expressar causa, finalidade, agente da passiva, entre outros. Exemplo:
"Ele fez isso por amor."
Para: Preposição que indica destino, finalidade ou direção. Exemplo: "Vou para a escola."
Com: Preposição que denota companhia, meio, instrumento ou modo. Exemplo: "Ela foi com os
amigos."
Sem: Preposição que indica ausência ou falta de algo. Exemplo: "Ela saiu sem avisar."
Conjunção
A conjunção é uma classe gramatical que liga orações, termos ou elementos semelhantes na frase.
Seu conceito baseia-se na capacidade de conectar partes do discurso e estabelecer relações de
coordenação ou subordinação entre eles. Sua função principal é estabelecer essas relações,
permitindo a construção de frases complexas e a organização do pensamento.
E: Conjunção que indica adição ou junção de elementos. Exemplo: "Maria e João foram ao
parque."
Ou: Conjunção que indica alternativa ou escolha entre elementos. Exemplo: "Você pode escolher
café ou chá."
Mas: Conjunção que indica oposição ou contraste entre elementos. Exemplo: "Gosto de estudar,
mas detesto provas."
Porque: Conjunção que introduz uma explicação ou justificativa. Exemplo: "Ela saiu porque
estava cansada."
A interjeição é uma classe gramatical que consiste em palavras ou expressões que denotam
emoção, sentimento ou estado de espírito. Seu **conceito** baseia-se na capacidade de expressar
emoções de forma direta e espontânea. Sua **função** principal é expressar sentimentos ou
estados emocionais do falante.
Ah!: Interjeição que denota surpresa, admiração, dor, entre outros sentimentos. Exemplo: "Ah!
Que bela paisagem!"
Opa!: Interjeição que indica surpresa, alerta ou atenção. Exemplo: "Opa! Cuidado com esse
degrau!"
Esses exemplos ilustram como as interjeições são utilizadas para transmitir emoções de forma
imediata e intensa, contribuindo para a expressividade e a vivacidade da linguagem.
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Conclusão
Através da análise das classes gramaticais variáveis, como substantivos, adjetivos, verbos e
numerais, foi possível compreender como a língua portuguesa se adapta para expressar
características e variações, seja de gênero, número, grau ou quantidade. Por outro lado, as classes
gramaticais invariáveis, como advérbios, preposições, conjunções e interjeições, mostraram-se
essenciais na conexão e na organização das ideias, permitindo a coesão e a clareza do discurso.
É importante ressaltar que o estudo das classes gramaticais não se limita apenas à compreensão
de suas definições e funções, mas também à sua aplicação prática na produção e na interpretação
de textos. Ao reconhecer e utilizar corretamente as diversas classes gramaticais, os falantes
conseguem expressar suas ideias de forma precisa e eficaz, promovendo uma comunicação mais
fluida e enriquecedora.
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Portanto, este trabalho proporcionou uma visão abrangente e aprofundada sobre as classes
gramaticais da língua portuguesa, destacando sua importância e relevância no processo de
comunicação humana. Ao compreender e dominar esses elementos linguísticos, os estudantes e
falantes da língua portuguesa estarão melhor preparados para explorar todo o potencial
expressivo e comunicativo que a nossa língua oferece.
Referências bibliográficas
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