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UNIVERSIDADE FEDERAL

DE PERNAMBUCO

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE


CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

2023
RELATÓRIO DE ESTÁGIO IV:
PSICOMOTRICIDADE
• ALUNO: CRISTIANO FERREIRA DA SILVA
• ORIENTADOR: SAULO FERNANDES
• LOCAL: ESPAÇO FLORESCER: RUA DOURADO, 88, JANGA, PAULISTA
• PRECEPTOR: GUSTAVO BARACHO
SUMÁRIO

• 1 APRESENTAÇÃO
• 2 INTRODUÇÃO
• 3 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
• 4 FUNCIONAMENTO
• 5 CONCLUSÕES
• 6 SUGESTÕES
• 7 REFERÊNCIAS
1 APRESENTAÇÃO

• ESPAÇO TERAPEUTICO ESPECIALIZADO EM TEA


• OUTRAS DISFUNCÕES DO DESENVOLVIMENTO NEUROLÓGICO INFANTIL,
ADULTO E GERIÁTRICO.
• FOCO: MELHOR ATENDIMENTO PROPORCIONADO PARA O PACIENTE E
FAMÍLIA.
• TRATAM: TEA, TDAH, DOWN E OUTROS TRANSTORNOS NEUROLÓGICOS
• TIPO DE ESTÁGIO: INTRODUÇÃO AO UNIVERSO DA PSICOMOTRICIDADE
2 INTRODUÇÃO

• PERÍODO DE 09/05/23 À 09/10/23


• OBSERVAR E ATUAR OS MÉTODOS DE INTERVENÇÃO EM PSICOMOTRICIDADE EM
PACIENTES COM TEA E OUTRAS DISFUNÇÕES DO NEURODESENVOLVIMENTO.
3 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO

• 3.1 PÚBLICO ALVO: PACIENTES COM TRANSTORNOS DO


NEURODESENVOLVIMENTO VISANDO MELHORIA NOS ASPECTOS
PSICOLÓGICOS SOCIAIS, COGNITIVOS, PSICOMOTORES E FISIOLÓGICOS.
• 3.2 CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO: SEGUNDA À SEXTA DE 07:30 às 12:00, 13:30
às 17:00 e 18:00 às 22:00. SÁBADOS: DE 08:00 ÀS 12:00
3 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE
ESTÁGIO
• 3.3 ESTRUTURAL: ORGANOGRAMA
3 CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE
ESTÁGIO
• 3.4 RECURSOS HUMANOS- 3 Terapeutas Ocupacionais, 3 Fonoaudiólogas, 3
Psicólogos, 1 Psicopedagoga, 1 Psicomotricista, 1 Profissional em Educação Física, 2
Professores de Lutas especialistas, 1 Fisioterapeuta
• 3.5 Recursos físicos- nove salas de atendimento, sala de integração sensorial, sala de
introdução ao esporte de lutas, integração sensorial, psicomotricidade, além de studio de
Pilates. Nas áreas comuns há banheiros adaptados, espaço com recepção acolhedora, mini
biblioteca infantil e área de convivência externa com playground.
4 FUNCIONAMENTO

• Assistir e atuar para gerar relatório, com estratégias e métodos de intervenções terapêuticas
psicomotoras de treinamento de preparação física nos aspectos de tônus e equilíbrio, noção
do corpo, lateralização, espaço temporal, estruturação, praxia global e praxia fina. Estas
práticas vão formar mais uma base de conhecimento complementar que ajudará em sua vida
profissional na prática.
Benefícios da psicomotricidade para crianças portadoras de TEA:
• Aprimoramento de habilidades motoras
• Habilidades socioemocionais
• Cognição
• Autorregulação
• Aprimoramento da escrita
4 FUNCIONAMENTO

Trabalhar nas áreas psicomotoras


estruturando hierarquicamente:
• Evolução, maturação e crescimento
• Transformação e diferenciações de forma
ascendente, adaptativa e rápida
• 95% do desenvolvimento cerebral. 0 aos 6
anos. maior possibilidade de estimulação
motoras. (BRICKS,2022)

(Fonseca, 98)
4 FUNCIONAMENTO
TIPOS DE DESENVOLVIMENTO
• FILOGENÉTICO: EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES
• ONTOGÊNICO: FOCO NAS FASES, DE FORMA PECULIAR:
1. ROLAR
2. RATEJAR
3. ENGATINHAR,
4. SENTAR
5. ANDAR
6. FAZER PINÇA
7. ESCRITA.
4 FUNCIONAMENTO
ÁREAS FISIOLÓGICAS DE ATUAÇÃO

 TÔNUS: Cerebelo e corpo encefálico


 ESPAÇO TEMPORAL, CORPO E
LATERALIDADE: Regiões têmpero parieto
occipital que são responsáveis pela visão,
linguagem e sensação.
 PRAXIA: Frontal.
4 FUNCIONAMENTO
CLASSES E IDADE

PRIMÁRIAS:

• TÔNUS estruturação e organização do ser, motor , cognitivos e afetivos: 0 a 12 meses.


• EQUILÍBRIO estáticas e dinâmicas que visam o controle postural e desenvolve a locomoção: 12
meses a 2 anos.

SECUNDÁRIAS:

• LATERALIZAÇÃO predominância lateral: 2/3 anos até os 7anos.


• ESQUEMA DE IMAGEM CORPORAL básica da psicomotricidade de forma individual: 3 a 4 anos.

• ESTRUTURAÇÃO ESPAÇO TEMPORAL a integração do espacço/tempo no sistema áudio visual: 4


a 5 anos.
4 FUNCIONAMENTO
CLASSES / IDADE

TERCIÁRIAS:
• PRAXIA GLOBAL coordenação óculo-pedal e óculo-manual,
planificação motora e integração rítmica: 5 a 6 anos.
• PRAXIA FINA concentração, organização e planificação das funções
manuais: 6 a 7 anos.
PRÁTICAS EM CRIANÇAS COM
TRANSTORNOS.
• Brincadeira, mas não é brincar por brincar, fazendo que essas
atividades tenham uma intencionalidade por trás.
• Atacar de forma lúdica as suas debilidades
• Atenuar essas ao máximo possível esses sintomas e sinais da
condição da criança.
• o cérebro estimula o movimento e o movimento retribui o
favor ao cérebro.
SENSAÇÃO, PERCEPÇÃO E REPRESENTAÇÃO

• APRENDIZAGEM
• ESTÍMULOS;
• ATIVIDADES GRAFOMOTORAS;
• MOVIMENTO
• SENSO MOTRICIDADE que aumenta as vias
nervosas para que a informação chegue de forma rica.
CAPACIDADE PERCEPTIVA

• SENSAÇÃO codificar certos aspectos de energia física e química que nos


circunda representada por impulsos capazes serem compreendidos por
neurônios; é a percepção de estímulos externos captados por alguns de
nossos 5 sentidos
• PERCEPTOMOTRICIDADE organização e estruturação da informação
sensorial;
• PERCEPÇÃO interpretar a sensação, associar a informação sensorial;
nossa memória e cognição, formando o conceitos sobre o mundo e nos
orientando o comportamento. (BRICKS, 2022).
TEMPO E ESPAÇO E LINGUAGEM
VISOMOTORA
• REPRESENTAÇÃO
• IDEOMOTRICIDADE simbolização, brincando
com dados da realidade, indo além do faz de
conta, imaginativa, movimentos organizado.
Linguagem media o processo.
HIERARQUIA DE ATIVIDADES
ESTRUTURADAS
• Sensação precede à percepção
• Percepção precede à representação
• Operações concretas precedem as abstratas
• A adequação à realidade precede a criação de novas realidades
• A utilização do corpo precede o conhecimento do mesmo
• O controle do movimento precede a realização do gesto expressivo
• Movimentos globais precedem movimentos segmentados
• Movimentos conscientes precedem movimentos automáticos
AUTORREGULAÇÃO
• Monitorar e modular a emoção, cognição e comportamento para
atingir o objetivo e/ou adaptar-se às demanda cognitivas e sociais
específicas (SROUFE, 1995).
• Neste processo há convergência e integração de processos tipo:
Regulação cognitiva, regulação emocional e regulação
comportamental. (BERGER, 2011;VOHS & BAUMEISTER, 2011). Essa
autorregulação começa no brincar.
GRAFOMOTRICIDADE
Escrita: é a elite da representação gráfica de uma idéia.
• TÔNUS
• DIRECIONALIDADE
• COORDENAÇÃO VISOMOTORA
Comum a alteração dessas capacidades estarem
alteradas em crianças com TEA,TDAH, DI, TA.
Todo o corpo da criança precisa ser explorado aos
poucos em suas sensações, em verbalização para
trabalharmos nas suas dificuldades e aumentarmos a
sua aprendizagem.
RELAÇÃO DO ALUNO COM O ESTÁGIO
5 CONCLUSÕES

• Entidade que como tantas outras trabalha para se manter de pé; embasada em ciência,
moral e ética para dar uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
• Enfrenta suas dificuldades diante de uma política opressora, sobrecarga de impostos;
6 SUGESTÕES

• O País dar um incentivo maior a política de amparo a pais e crianças portadoras de


necessidades especiais no âmbito da psicomotricidade.
• Diminuição da carga tributária
• Oportunidades de estágio de jovens em formação profissional em educação física para o
trabalho e lidar com crianças com necessidades especiais principalmente se tratando de
Universidades Federais e Faculdades privadas.
7 REFERÊNCIAS

• ANDRADE FILHO, N. F. Formação profissional em educação física brasileira: uma súmula da discussão dos anos de 1996 a 2000. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 22, n. 3, p. 23-37, 2001.

• ANZOLIN, A. A. A formação do bacharel em educação física e o campo de intervenção profissional: um estudo de caso. 2012. 113f. Dissertação (Mestrado em Educação Física)-Universidade Estadual de Maringá,
Maringá, 2012

• BRACHT, V. Educação física: a busca da autonomia pedagógica. Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v. 1, n. 0, p. 28-33, 1989.

• MASSA, M. Caracterização acadêmica e profissional da educação física. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 29-38, 2002.

• OLIVEIRA, A. A. B. A formação profissional em educação física: legislação, limites e possibilidades. In: SOUZA NETO, S.; HUNGER, D. (Org.). Formação profissional em educação física: estudos e pesquisas. Rio
Claro: Biblioética, 2006. p. 17-32.

• PIZANI, J. & BARBOSA-RINALDI, I.R. . Organização curricular dos cursos de educação física no paraná: características da licenciatura e do bacharelado. Rev. Educ. Fís/UEM, v. 25, n. 1, p. 95-108, 1. trim. 2014

• REIS, M. C. C. A legitimidade acadêmico-científica da educação física: uma investigação. 2002. 301f. Tese (Doutorado em Educação Física)-Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2002. SACRISTÁN, J. G. O
currículo: uma reflexão sob a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

• DA FONSECA, Vitor. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Artmed Editora, 2009.

• LUCAS, Giovani Inocencio Garcia. As contribuições da educação psicomotora reflexiva para as crianças com dificuldade de aprendizagem. 2007.

• COELHO, Ana Paula Mendes Augusto. Perfil Psicomotor em Crianças com e Sem Autismo: Um Estudo Comparativo. 2011. Tese de Doutorado. Universidade da Beira Interior (Portugal).

• SILVA, Vinicius Henrique; VENÂNCIO, Patrícia Espíndola Mota. Efeito das aulas de psicomotricidade em crianças com transtorno do espectro autista. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 15, n. 7, p. e10593-e10593, 2022.

• SOUSA, Bruna Dayane Morais; CARDOSO, Lídia Raquel; ROCHA, Yloma Fernanda. Colaboração da Educação Física no desenvolvimento motor e cognitivo de crianças com Transtorno do Espectro Autista. Research,
Society and Development, v. 12, n. 5, p. e2412541415-e2412541415, 2023.

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