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CURSO DE

ERGONOMIA

MÓDULO V

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são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.

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MÓDULO V

5 A GINÁSTICA LABORAL COMO PRÁTICA NA EMPRESA

Os programas em um contexto geral de exercícios físicos consistem em


incentivos à prática de esportes ou atividades que levem a um maior dispêndio
energético e movimentação da musculatura. Segundo Maciel et al. (2005), é
importante fazer a distinção entre atividade no local de trabalho ou fora dele, pois
essas duas práticas têm objetivos diversos e diferem significativamente nos meios e
instrumentos que utilizam. Desta forma, a ginástica laboral se caracteriza por uma
prática desenvolvida dentro das organizações.

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Segundo disposições da Associação Brasileira de Ginástica Laboral (ABGL,
2010), a ginástica laboral foi desenvolvida para atender de forma adequada às
necessidades dos trabalhadores no sentido da sua preparação física,
comportamental e sociocultural para os desafios dos modernos ambientes de
trabalho.

FONTE : Disponível em: <http://www.protecao.com.br/site/content/home/index.php>. Acesso


em: 01/06/2010.

Os programas focados na saúde do trabalhador devem proporcionar efeitos


de bem-estar no trabalho, prevenindo as ocorrências de lesão, acidentes e o
surgimento de patologias decorrentes da atividade ocupacional. As empresas
adotam diferentes maneiras em promover a saúde dentro das organizações, porém
a prática que vem sendo mais comum e mais indicada é a ginástica laboral.
Geralmente, as práticas são realizadas com os trabalhadores em uma
periodicidade de pelo menos três vezes na semana. Esta frequência semanal é
considerada como sendo necessária, segundo alguns autores como Pieron (2004).
Além disso, pode-se evidenciar que as práticas são realizadas entre 10 e 15
minutos. Porém, segundo o Colégio Americano de Medicina do Esporte (ACSM) e a
Associação Americana de Cardiologia (AHA), há um consenso para que os
indivíduos acumulem no mínimo 30 minutos de atividade física moderada,
preferencialmente, todos os dias da semana para melhoria da saúde
(MACFARLANE et al, 2008; NASCIMENTO et al., 2009).
De forma geral, pode-se dizer que dentro das empresas, a prática mais
comum é a realização da ginástica laboral que possui classificações quanto ao
horário de execução e quanto ao objetivo.

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Em relação à execução, a ginástica laboral subdivide-se em preparatória (no
início do expediente); compensatória (no meio do expediente) e relaxante (no fim do
expediente).

5.1 GINÁSTICA LABORAL PREPARATÓRIA

A ginástica preparatória é aquela realizada no início da jornada de trabalho,


ou seja, no início do turno da manhã, da tarde ou da noite (KIMIRA et al., 2010).
Esta vem preparar o trabalhador para atividades realizadas durante a jornada de
trabalho. É classificada desta forma por preparar o trabalhador para atividades de
velocidade, força e resistência. A mesma ativa fisiologicamente o organismo,
melhora o nível de concentração e disposição, elevando a temperatura do corpo,
oxigenando os tecidos e aumentando a frequência cardíaca. Tem a duração
aproximada de 10 a 12 minutos e pode incluir exercícios de coordenação, equilíbrio,
concentração, flexibilidade e resistência muscular (CAÑETE, 2001; MILITÃO, 2001;
ZILLI, 2002; LIMA, 2003; MENDES e LEITE, 2004; SAMPAIO e OLIVEIRA, 2008).

5.2 GINÁSTICA LABORAL COMPENSATÓRIA

A ginástica laboral compensatória vem impedir que se instalem os vícios


posturais das atividades da vida diária e principalmente do ambiente de trabalho.
Esta pausa ativa deve utilizar atividades compensatórias específicas para cada setor
da empresa, de acordo com as características do ambiente de trabalho (KIMIRA et
al., 2010).
Fisiologicamente, a sua principal finalidade é compensar todo e qualquer tipo
de tensão muscular adquirida pelo uso excessivo ou inadequado das estruturas
musculoligamentares. Tem o objetivo de melhorar a circulação com a retirada de
resíduos metabólicos, modificar a postura no trabalho, reabastecer os depósitos de
glicogênio e prevenir a fadiga muscular. Neste contexto, normalmente são utilizados

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exercícios de alongamento e flexibilidade, exercícios respiratórios e posturais com
duração de 5 a 10 minutos durante a jornada de trabalho (MENDES, 2000;
CAÑETE, 2001; MARTINS, 2001; ZILLI, 2002; LIMA, 2003; MENDES e LEITE, 2004
e OLIVEIRA, 2006).

5.3 GINÁSTICA LABORAL DE RELAXAMENTO

A ginástica laboral de relaxamento é aquela realizada no final da jornada de


trabalho, com duração aproximada de 10 a 12 minutos (KIMIRA et al., 2010). Esta
ginástica tem como objetivo a redução do estresse, alívio das tensões, redução dos
índices de problemas no trabalho e em casa, com consequente melhora da função
social. Normalmente são realizadas automassagens, exercícios respiratórios,
exercícios de alongamento, flexibilidade e meditação (MENDES, 2000; ZILLI, 2002;
MENDES e LEITE, 2004; MARTINS, 2005; OLIVEIRA, 2006).
No entanto, vale ressaltar que o treinamento propriamente dito,
independentemente da execução da ginástica laboral (preparatória, compensatória
ou de relaxamento), dependerá do condicionamento dos trabalhadores, da
individualidade biológica, do objetivo, das expectativas, do trabalho executado
durante a jornada de trabalho e outras indicações que podem influenciar as
conduções das práticas.
Quanto ao objetivo, subdivide-se em preparatória ou postural (prepara para
atividades de força, velocidade ou resistência); de compensação (previne instalação
de vícios posturais); corretiva (restabelece equilíbrio muscular e articular) e de
conservação ou manutenção (mantém o equilíbrio fisiomorfológico) (MENDES e
LEITE, 2004). A Figura 30 ilustra as classificações/divisões da ginástica laboral.

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FIGURA 30 – GINÁSTICA LABORAL QUANTO À EXECUÇÃO E AO OBJETIVO

FONTE: Adaptado de Mendes e Leite: Ginástica laboral: princípios e aplicações práticas, 2004.

Maciel et al. (2005) realizaram, por meio de uma compilação de autores, a


descrição e o agrupamento dos benefícios que podem ser atribuídos à prática de
ginástica laboral. No Quadro 6 estão ilustrados os benefícios encontrados para a
empresa em manter seus trabalhadores em atividade e no Quadro 7 estão contidos
os benefícios alcançados pelos trabalhadores quando estes se mantêm em
programas de ginástica laboral dentro das empresas.

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QUADRO 6 – BENEFÍCIOS QUE PODEM SER ALCANÇADOS PELA EMPRESA
EM MANTER OS TRABALHADORES INSERIDOS EM PROGRAMAS DE
GINÁSTICA LABORAL

BENEFÍCIOS PARA AS EMPRESAS

Redução do índice de absenteísmo;


Maior proteção legal;
Aumento nos lucros;
Prevenção de doenças profissionais;
Reflexo na capacidade de produção/produtividade;
Integração dos trabalhadores;
Baixo custo de implantação do programa;
Funcionamento da ação política de Recursos Humanos (RH);
Acompanhamento do médico da empresa ou RH;
Redução de acidentes de trabalho;
Redução do número de afastamento do trabalhador da empresa.

FONTE: Maciel et al., 2005.

QUADRO 7 – BENEFÍCIOS ENCONTRADOS NOS TRABALHADORES EM


FUNÇÃO DAS PRÁTICAS COM A GINÁSTICA LABORAL DENTRO DAS
EMPRESAS
BENEFÍCIOS AO TRABALHADOR
Fisiológicos
Prevenção da DORT/LER;
Prevenção das lesões;
Diminuição tensões generalizadas e relaxar;
Amenização a fadiga muscular e emocional;
Prevenção o estresse;
Melhorar a da postura;

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Melhorar a condição do estado de saúde geral.

Psicológicos
Reforço da autoestima;
Aumento da capacidade de concentração no ambiente de trabalho;
Conquista do momento destinado a ele;
Valorização do funcionário.

Social
Melhora do relacionamento interpessoal;
Melhora da comunicação interna;
Participação ativa nas palestras debates e dinâmicas de grupo.

FONTE: Maciel et al., 2005.

O fato de se manter um estilo de vida fisicamente ativo também está


relacionado às menores queixas musculoesqueléticas, menores usos de
medicamentos e menores percentuais de trabalhadores afastados das atividades em
função dos acometimentos (principalmente de ordem física).
Além disso, a literatura demonstra os resultados encontrados com a
aplicação prática de exercícios físicos dentro das empresas. Santos et al. (2007),
após uma intervenção de um programa de ginástica laboral em 40 funcionários do
setor de serviços gerais de uma universidade, encontraram diminuição das queixas

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de dor e melhora da qualidade de vida em relação às condições de trabalho,
preparação psicossocial, melhoria do relacionamento interpessoal, estado de humor,
motivação e disposição para enfrentar a jornada de trabalho, atuando positivamente
na prevenção das doenças ocupacionais.
O estudo de Rocha (1999) demonstrou que a maioria dos funcionários que
participou de um programa de ginástica laboral apresentou melhora de dores nas
costas, dores musculares e cansaço. Da mesma forma, Militão (2001) constatou que
os exercícios de alongamento e relaxamento auxiliaram a percepção corporal,
fazendo com que os funcionários do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(SENAI) adotassem posturas mais adequadas e, em consequencia, obtivessem
alívio das dores corporais.
No estudo de Resende et al. (2007), que avaliou 24 funcionários de
telemarketing, melhoras relacionadas ao cansaço, dores no corpo e estresse; maior
disposição para o trabalho, melhor satisfação com a empresa e melhor integração
com os colegas foram evidenciadas após quatro meses de exercícios. Segundo os
autores, outro achado positivo foi a percepção da maioria dos trabalhadores (cerca
de 90%) sobre a prática da ginástica laboral como parte do seu lazer e não do seu
trabalho. Além disso, apenas um dos 24 funcionários participantes afirma não indicar
a prática para outro colega, o que de forma geral demonstra grande aceitação por
parte dos trabalhadores.
O estudo de Andrade (2001) mostrou as relações entre os trabalhadores
ativos e sedentários. O fato de se manter fisicamente está voltado para questões
não só de saúde, mas também de produtividade e questões para as condições do
trabalho. Neste sentido, Andrade (2001) indica maior autocontrole do estresse
relacionado a aqueles que praticam algum tipo de atividade física.
Carvalho, Oliveira e Gomes (2010) encontraram diminuição das faltas no
período de três meses para o grupo que participava das atividades de ginástica
laboral, comparando com aqueles trabalhadores que não a realizavam. Segundo as
autoras, a ginástica laboral pode ser a abordagem mais frequentemente utilizada na
profilaxia de problemas de saúde relacionados ao trabalho, tendo em vista que o
programa de ginástica laboral pode motivar ainda mais o funcionário e mostrar a
preocupação que a empresa tem na sua qualidade de vida.

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Da mesma forma o estudo de Miara et al (2008) encontrou benefícios com
as práticas em ginástica laboral. Além disso, o número de queixas ambulatoriais e
de funcionários afastados reduziu desde o início das atividades.
Economicamente, o artigo de Martins e Michels (2001) indicou alguns casos
dos Estados Unidos em que os ganhos da receita foram surpreendentes com as
boas práticas em ergonomia e saúde dentro da empresa. No caso da ginástica
laboral os autores ilustraram o exemplo do Departamento de Combate a Incêndios
de San Jose que analisou os tipos de lesões que seus bombeiros estavam expostos,
apontando os grupos musculares envolvidos. A partir destas investigações foi
estabelecido um programa de avaliação de modo que profissionais da saúde
identificavam inicialmente as áreas fracas para posteriormente designar meios para
fortalecê-las. Segundo informações dos autores, em dois anos foram economizados
aproximadamente um milhão de dólares.

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Segundo Miara et al (2008), é importante ressaltar que os benefícios da
implantação do plano de intervenção só podem ser observados devido a prática
regular dos exercícios propostos.
Para Pieron (2004), a participação pouco frequente não permite cumprir as
recomendações necessárias para promover os efeitos benéficos relacionados à
saúde.

A participação irregular das atividades pode servir como alívio em situações


momentâneas, porém pouco pode contribuir para melhoria da qualidade de vida do
trabalhador. No caso da importância da qualidade de vida, pode-se dizer que a
ginástica laboral teve significativa importância principalmente em razão da
consciência corporal adquirida na realização dos exercícios (MIARA et al., 2008).
Em termos práticos das atividades do trabalho, pode-se dizer que indivíduos mais
conscientes com seus próprios corpos apresentam uma maior consciência da
postura adotada durante o trabalho e podem realizar ajustes durante a jornada de
trabalho.

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Carvalho (2008) faz uma relação entre a ginástica laboral e atividade do
profissional de Educação Física e de Fisioterapia. A autora mostra que a resolução
do Conselho Federal de Educação Física (CONFEF) nº 073 apresenta alguns artigos
que se relacionam à atuação do profissional na ginástica laboral. No Art 1º consta
que é prerrogativa privativa do Profissional de Educação Física planejar, organizar,
dirigir, desenvolver, ministrar e avaliar programas de atividades físicas,
particularmente, na forma de ginástica laboral e de programas de exercícios físicos,
esporte, recreação e lazer, independente do local e do tipo de empresa e trabalho.
Carvalho (2008, p. 434) indica que no Art. 2º o desempenho das atribuições do
profissional de Educação Física, no âmbito da Ginástica Laboral, incluem-se:

I - ações profissionais, de alcance individual e/ou coletivo, de promoção da


capacidade de movimento e prevenção a intercorrência de processos
cinesiopatológicos;
II - prescrever, orientar, ministrar, dinamizar e avaliar procedimentos e a
prática de exercícios ginásticos preparatórios e compensatórios às
atividades laborais e do cotidiano. (Carvalho, 2008, p. 434)

A prescrição, o desenvolvimento, planejamento e acompanhamento das


atividades são de responsabilidade de um profissional especializado na área de
Educação Física. Ademais, a avaliação do trabalhador, dos postos de trabalho, das
atividades desenvolvidas, dos fluxos da atividade também cabe a este mesmo
profissional e não a um funcionário treinado para tal fim.

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Neste sentido, o Conselho Regional de Educação Física menciona que o
Educador Físico é “o único profissional devidamente preparado com formação
específica, que atende à complexidade técnica, metodológica e científica da
prescrição da ginástica laboral” (CARVALHO, 2008, p. 434).
Mesmo que Carvalho (2008) faça reflexos acerca da atuação da área de
Fisioterapia na ginástica laboral, pode-se dizer que o termo “ginástica laboral” pode
ser utilizado pelas duas categorias profissionais; porém, a incumbência do
Fisioterapeuta é o acompanhamento e o tratamento das lesões já instaladas, e a
prevenção destas cabe ao Educador Físico.
No entanto, estas discussões ainda se mostram presentes e passíveis de
discussão entre os dois conselhos (de Educação Física e de Fisioterapia) e na
prática se tem atualmente educadores físicos e fisioterapeutas atuando com a
realização da ginástica laboral dentro das empresas.
Segundo Militão (2001), Soares e Assunção (2002) e Logen (2003), os
programas de ginástica laboral acompanhados constantemente por profissionais
capacitados, sejam eles fisioterapeutas ou professores de educação física,
apresentam melhores resultados e adesão do que programas que utilizam
multiplicadores de exercícios.
Vale salientar que os multiplicadores de exercícios não são capazes de
conduzir de forma eficiente, eficaz e satisfatória as atividades, o que acaba
comprometendo os resultados do trabalho em ginástica laboral. Nesta mesma
perspectiva, Pimentel (1999), referindo-se aos programas conduzidos por monitores,
critica essa prática e defende o acompanhamento profissional constante,
promovendo com isso a possibilidade de formação de consciência corporal engajada
com o real bem-estar do trabalhador. Além disso, em termos legais, quando um
funcionário, por exemplo, é treinado para desenvolver a ginástica laboral com os
demais colegas, este pode pleitear judicialmente o acúmulo de funções por ele
efetuado.
Militão (2001) e Soares e Assunção (2002) realizaram estudos focando a
percepção dos trabalhadores em função para as práticas em ginástica laboral.
Ambos os grupos de autores apresentam que um dos motivos para redução na
adesão e nos benefícios dos exercícios é a falta do acompanhamento constante de
um profissional capacitado na área.

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De fato é necessário um profissional capacitado para a realização das
atividades. Pode-se dizer ainda que não basta apenas realizar os exercícios sem a
explicação para o trabalhador das reais importâncias destas práticas. Estas servem
não apenas para o desenvolvimento do trabalho, mas também para a vida como um
todo. Assim, o mesmo (trabalhador) pode pegar gosto pelas práticas e também
realizar práticas fora dos locais do trabalho, o que vem a contribuir para um estilo de
vida saudável.
Além disso, pode-se dizer que o trabalho só será completo e terá um bom
andamento quando houver cooperação, interesse do trabalhador e incentivo da
empresa. Para tanto, é importante a explicação e o entendimento dos reais
benefícios que a prática de algum tipo de exercício físico proporciona, não só para
as questões relacionadas ao trabalho, mas também para as questões de saúde e
qualidade de vida. Assim, é importante a atuação dos profissionais de Educação
Física/Fisioterapia junto às instituições, bem como da intervenção da Ergonomia
enquanto melhora das condições de trabalho e saúde.

Desta forma, Pellegrinotti (1998) salienta quanto à necessidade de


orientação adequada nos programas de exercícios, e estes devem atender aos
objetivos propostos e aos anseios do público-alvo em relação à saúde.
Estas indicações são corroboradas pelo estudo de Teixeira et al. (2009a)
que demonstrou a importância de programas focados para as atividades do trabalho.
Mesmo que os indivíduos avaliados pelos autores tenham apresentado práticas
esportivas fora dos locais do trabalho, estas não foram capazes de suprimir, por
exemplo, as queixas musculoesqueléticas. Segundo os autores, os problemas
encontravam-se nas atividades realizadas pelos trabalhadores, que não focam

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especificamente aquelas musculaturas mais exigidas durante as atividades
profissionais. Ademais, em muitos casos não foram observados profissionais
capacitados para a condução das atividades, sendo estas realizadas/prescritas de
forma independente pelos próprios indivíduos.

No Brasil, são raros os programas de atividade física nas empresas no


sentido de promover uma conscientização e um aumento da prática de exercícios,
visando à melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores e da população em geral
(MACIEL et al., 2005). Muitas vezes, a ginástica laboral está aliada aos programas
de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
(SESMT).
Mesmo com índices elevados de inatividade física citadas na literatura nas
mais diversificadas profissões, segundo Martins e Duarte (2000), nenhuma atividade
física ou exercício físico deve ser colocado como obrigatório para os trabalhadores,
ou seja, estas práticas devem ser de livre e espontânea vontade.
Segundo Logen (2003), a ginástica laboral pode ser encarada pelos
trabalhadores como uma tarefa extra e que prejudicava a meta almejada. Portanto, é
pertinente lembrar que a ginástica laboral deve ser apresentada dentro das
organizações como uma atividade optativa, sendo os exercícios realizados durante o
horário de trabalho, sem comprometer as pausas existentes.

O estudo de Maciel et al. (2005) indicou que muitas vezes o trabalhador é


obrigado a assinar um “termo de compromisso” que na prática tem sido utilizado
como um documento que isenta a empresa da responsabilidade pela ocorrência da

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doença ocupacional, caso ela venha a ocorrer. A inversão da relação de causa e
efeito é grave, pois pode levar a um sentimento de inadequação do trabalhador.
Além disso, não se pode incumbir ao trabalhador que o mesmo assuma a
responsabilidade de seu condicionamento físico, assim como se faz com o
desempenho e qualidade determinada pela gestão da empresa.
Ademais, alguns fatores devem ser considerados como determinantes para
a prática de exercícios físicos. Estes fatores, segundo Sallis (1994), influenciam o
comportamento durante as atividades e podem ser agrupados em áreas, sendo elas:
psicológicas, sociais e do ambiente físico.
Barros (1999 apud ALVAREZ, 2002) exemplifica os fatores que estão
associados a estas questões. O Quadro 8 ilustra os fatores que são determinantes
para a manutenção de um estilo de vida fisicamente ativo.

QUADRO 8 – FATORES DETERMINANTES PARA UM ESTILO DE VIDA


FISICAMENTE ATIVO
FATORES DETERMINANTES
Demográficos e biológicos - Idade
- Grau de instrução
- Sexo
- Genética
- Status socioeconômico
- Etnia
Psicológico, Emocional e Cognitivo - Gostar de exercícios
- Esperar benefícios
- Pretender se exercitar
- Distúrbios de humor
- Percepção de saúde e aptidão
- Senso pessoal de competência
- Motivação
- Organização pessoal
- Estágio de mudança
Comportamental - História de atividade física anterior

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- Qualidade de hábitos dietéticos
- Processos de mudanças
Culturais e Sociais - Influência do médico
- Apoios sociais dos amigos e
parentes
- Apoio social da família
Ambientais - Clima
- Locais seguros
FONTE: Adaptado de Alvarez, 2002.

Além disso, Nahas (2001) indica que alguns fatores do estilo de vida podem
ser modificados pelo indivíduo, sejam eles positivos ou negativos, uma vez que tais
fatores podem afetar a saúde e bem-estar a curto e longo prazo, principalmente a
partir da meia idade (de 40 a 60 anos). O Quadro 9 ilustra estes fatores.

QUADRO 9 – FATORES POSITIVOS E NEGATIVOS DO ESTILO DE VIDA QUE


PODEM SER MODIFICADOS PELO INDIVÍDUO
FATORES POSITIVOS FATORES NEGATIVOS
Atividade física Sedentarismo
Esforços intensos ou repetitivos
Nutrição Nutrição inadequada
Relacionamentos Isolamento social
Gerenciamento adequado de Estresse negativo
estresse negativo
Comportamento preventivo Drogas
Álcool
Fumo
Doenças infecciosas e degenerativas
FONTE: Adaptado de Nahas, 2001.

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Além destas questões cabe ressaltar que em nenhum momento foi relatado
que a ginástica laboral deve substituir a análise ergonômica do trabalho.

Alvarez (2002) indica que a ergonomia e a ginástica laboral são duas


práticas complementares e que objetivam a busca pela qualidade de vida no
trabalho. Se não alinhadas e exercidas simultaneamente, ambas podem não
alcançar seus objetivos e consequentemente o sucesso.
Polito e Bergamaschi (2002) indicam que a ginástica laboral associada à
ergonomia contribui para a melhora da qualidade de vida do trabalhador, o que
consequentemente gera ganhos em produtividade, pois com as condições ideais, os
riscos de acidentes e lesões são reduzidos.
Neste contexto, Maciel et al. (2005) demonstram a mesma preocupação e
indicam que a promessa de “maior proteção legal” tem levado algumas empresas a
tornar a participação nos programas de ginástica laboral obrigatória e, em algumas
delas, o funcionário assina um documento onde atesta estar ciente da necessidade

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de realizar a ginástica laboral. Neste caso, a empresa está utilizando a participação
nos programas de ginástica laboral como uma proteção contra futuros processos
trabalhistas relacionados à lesão por esforços repetitivos/doenças osteoarticulares
relacionadas ao trabalho. A ideia é a de que, se o funcionário não participar do
programa, ele está, conscientemente, colocando sua saúde em risco. Ao invés de
promover mudanças nas condições de trabalho que se constituem em agravos à
saúde dos trabalhadores, parece mais fácil e mais “econômico” implantar paliativos.
Fica evidenciado que os benefícios poderão evitar repercussões negativas
tanto de ordem social, quanto econômicas para o Estado, empresas e indivíduo.
Para a empresa, não haverá redução no número de trabalhadores e de horas
trabalhadas, o que provocará ganhos na produção e na qualidade do serviço; para o
Estado, as despesas não irão recair sobre o Instituto Nacional do Seguro Social
(INSS) e evitarão o pagamento de benefícios previdenciários, tratamento e
reabilitação (DE LUCCA, 1994; CANDEIAS, 1997); para o indivíduo trabalhador, não
haverá sofrimento e incapacidade (DE VITTA, BERTAGLIA e PADOVANI, 2008).
Além disso, conforme a visão de Guérin et al. (2001), as consequências benéficas
para os trabalhadores irão se prolongar para a vida profissional, social e econômica.

Cuidado!

O profissional que irá prescrever as atividades deve compreender as


funções realizadas pelos trabalhadores durante a jornada de trabalho. O
conhecimento dos postos de trabalho, dos movimentos utilizados e da duração dos
ciclos de trabalho; as queixas dos trabalhadores, etc. devem ser conhecidos e
levados em consideração para o planejamento dos exercícios.

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Embora os trabalhadores façam parte de uma mesma linha de produção não
significa que estes possuem as mesmas necessidades. A prescrição das atividades
deve seguir os conceitos do treinamento desportivo atentando para todas as
variáveis de sobrecarga e para a individualidade biológica. Além da carga de
trabalho, é importante o conhecimento das atividades desenvolvidas nos momentos
de lazer (fora do ambiente de trabalho).

Maciel et al. (2005) atentam para os fatos, como o tipo de roupa utilizado
pelos trabalhadores, que muitas vezes é muito desconfortável para realizar
exercícios físicos (por estes utilizarem a mesma roupa para as atividades laborais).
Além disso, muitas vezes os locais de trabalho não são apropriados para a prática
de atividades físicas. Outra questão se refere ao constrangimento imposto ao
funcionário que deve realizar os exercícios na frente dos colegas e, às vezes, de
seus chefes imediatos. Logo, cabe ao profissional que conduz a atividade
proporcionar um local agradável para as práticas e informar aos trabalhadores da
necessidade da ginástica laboral na empresa. Além disso, outra necessidade é com
relação ao estudo do local de trabalho por parte do profissional. Conhecendo as
potencialidades e fragilidades do processo ocupacional fica mais fácil e viável propor
os treinamentos e consequentes medidas de melhorias.
Martins e Michels (2001) colocam ainda que programas de prevenção a
saúde do trabalhador deveriam ser constituídos de ginástica laboral, dicas e
palestras. Desta forma, as práticas atuariam no bem-estar, estilo de vida e
conhecimento sobre a saúde de seus participantes. Assim, é possível observar que

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as estratégias dentro das empresas são muitas e são práticas realizadas em
conjunto com a ergonomia.

FIM DO MÓDULO V

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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