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Profa. Dra.

Letícia Fernanda Duffles

TERAPIA PULPAR EM
DENTES DECÍDUOS
Dente decíduo

Rápida evolução da Importância de manter


Traumatismo
cárie o dente em boca

Tratamento endodôntico
DOR
Persistência por um
• Curta duração
tempo e desapareceu
• Provocada por estímulos
mecânicos, químicos ou térmicos Polpa normal Necrose
ou em
condição
inflamatória
reversível

• Espontânea
• Longa duração
• Agravada pelo decúbito
Condição
inflamatória • Necessitou de analgésico para controle
irreversível
ANAMNESE
Condições sistêmicas que contra-indicam pulpotomias,
pulpectomias e tratamento endodôntico não instrumental

• Alterações que podem acarretar endocardite infecciosa

• Nefrite

• Tumores sólidos

• Leucemia

• Neutropenia idiopática cíclica

• Outras alterações que levam à diminuição da contagem de células


sanguíneas leucocitárias
Avaliação extrabucal

• Presença de edema, eritema e/ou linfadenopatia


submandibular

Abscesso dentoalveolar agudo


Avaliação intrabucal

• Edema
• Eritema Dentes com acometimento pulpar
• Fístula
• Exame dental
• Alterações de cor (avaliação em associação com outros
sinais)
• Sinais de trauma dentário
• Lesões de cárie
• Presença, extensão e qualidade de restaurações
Exame radiográfico
• Indicado após exame clínico

• Há suspeita de acometimento pulpar em algum elemento

• Sinais de comprometimento pulpar:

• Espessamento do espaço do ligamento periodontal

• Presença de região radiolúcida peri e/ou intraradicular


Exame radiográfico
• Interproximal

• Profundidade de lesão de cárie

• Restaurações defeituosas

• Periapical

• Espaço do ligamento periodontal

• Regiões de furca e periapical

• Presença de calcificações pulpares

• Condição do sucessor permanente

• Técnica do paralelismo com posicionador ou técnica da bissetriz


Peculiaridades da dentição decídua

• Avaliar o grau de rizólise

• A rizólise e o assoalho da câmara pulpar que apresenta anatomia


irregular, favorecem a trepanação por instrumentos endodônticos

• Avaliar relação e estágio de formação do germe do permanente

• Inúmeros canais secundários e acessórios dispostos em toda área


radicular

• Atenção aos medicamentos utilizados no tratamento (ex.:


formocresol)

• Existe estrutura remanescente suficiente para execução


de isolamento absoluto e restauração final?
PULPOTOMIA
PULPOTOMIA

• Extirpação do tecido pulpar coronário em um dente com polpa vital

• Objetivo: Manter a polpa radicular vital e assintomática, sem evidências


pós operatória de comprometimento ou reabsorção radicular patológica
PULPOTOMIA
Indicações:

• Dentes decíduos

• Exposição pulpar por trauma ou durante a remoção do tecido cariado

• Dor provocada

• Confirmação após abertura da câmara pulpar do diagnóstico de


vitalidade pulpar caracterizado pelo sangramento com coloração
vermelho vivo, tecido pulpar de consistência firme ao ser amputado e
capacidade de hemostasia espontânea

• Estrutura dental remanescente que permita isolamento absoluto e/ou


restauração subsequente
PULPOTOMIA
Contraindicações:

• Pacientes com risco de endocardite infecciosa, pacientes pré ou pós-


transplante, pacientes imunocomprometidos

• Dor espontânea (Pulpite irreversível)

• Edema

• Supuração

• Necrose pulpar

• Sangramento que não cessa espontaneamente

• Espessamento do ligamento periodontal

• Reabsorção radicular patológica ou fisiológica comprometendo mais de


um terço do comprimento de uma ou mais raízes

• Lesão radiolúcida inter ou perirradicular


PULPOTOMIA
Técnica

1. Anestesia tópica e local

2. Isolamento absoluto

3. Remoção de tecido cariado (se presente), acesso à câmara pulpar e


obtenção de forma de conveniência para permitir a visualização da
entrada dos canais radiculares
PULPOTOMIA
Técnica

4. Amputação da polpa coronária com colher de dentina afiada

5. Irrigação da câmara pulpar com soro fisiológico e aspiração


simultânea. A hemostasia deve ser espontânea, podendo ser auxiliada
pela aplicação de algodão embebido em soro fisiológico
PULPOTOMIA
Técnica
6. Aplicação de medicação
a) MTA: proporção 3:1 (pó / solução salina) – preparado de acordo
com a recomendação do fabricante em consistência aderente;
aplicado na espessura de 3 a 4 mm com leve compactação por
condensador de amálgama grande

MTA
PULPOTOMIA

Técnica

6. Aplicação de medicação

b) Formocresol: umedecer um penso de algodão com a solução,


remover o excesso pressionando contra gaze ou algodão estéril,
aplicar na entrada dos canais por 5 minutos, remover o penso e
observar a fixação do remanescente pulpar, caracterizada por
uma coloração cinza-acastanhada e ausência de sangramento

c) Sulfato férrico: aplicação de sulfato férrico a 15,5% com penso de


algodão estéril ou por gotejamento com pinça por 15 segundo,
observando a hemostasia
PULPOTOMIA
Técnica

7. Preenchimento da câmara pulpar com óxido de zinco e eugenol


(quando usou formocresol ou sulfato férrico) ou CIV (quando usou
MTA ou sulfato férrico)
PULPOTOMIA
Técnica

8. Restauração final com resina composta ou coroa de aço

9. Acabamento, polimento e verificação da oclusão

10. Acompanhamento clínico e radiográfico: imediato e em 1, 3 e 6


meses, e semestralmente até a esfoliação do dente tratado e erupção
do sucessor permanente

Restauração final
com resina composta
PULPOTOMIA

Vantagens e desvantagens de cada material


PULPOTOMIA
Evidências

• O uso da técnica vem diminuindo muito – remoção seletiva de tecido


cariado (odontologia minimamente invasiva)

• Melhores resultados clínicos: MTA, formocresol, sulfato férrico e


Biodentine (Septodont)

• Contraindicação do hidróxido de cálcio devido à alta frequência de


insucesso, manifestado principalmente na forma de reabsorção interna.

• Pode-se usar laser ou eletrocirurgia - mas mais estudos são


necessários
PULPECTOMIA
PULPECTOMIA

• Extirpação de todo tecido pulpar, coronário e radicular, de um elemento


cuja polpa apresenta inflamação irreversível ou necrose

• Objetivo: permitir que o dente decíduo seja mantido na cavidade bucal o


maior tempo possível e que tanto o dente quanto o material que
preencherá o sistema de canais radiculares sofram reabsorção na
mesma velocidade, permitindo a erupção normal do elemento sucessor
permanente.
PULPECTOMIA

• Debridamento e modelagem dos canais de forma manual ou


mecanizada e irrigação constante

• Solução irrigadora: Não há evidência científica sobre o melhor agente


irrigador

• Agente capaz de remover a smear layer: EDTA 17% ou ácido cítrico 6%


(essencial!)
PULPECTOMIA

Indicações:

• Sinais e sintomas de pulpite irreversível e necrose pulpar

• Dor espontânea ou persistente que desaparece após algum tempo

• Presença de eritema localizado, fístula, edema ou mobilidade


acentuada, comparada com o contralateral

• lesão inter ou perirradicular visível radiograficamente

• Alteração de cor para tons de cinza *

• Reabsorção radicular interna


PULPECTOMIA
Contraindicações:
• Pacientes com risco de endocardite infecciosa, pacientes pré ou pós-
transplante, pacientes imunocomprometidos
• Estrutura dental remanescente que não permita isolamento e/ou
restauração subsequente
• Reabsorção radicular patológica ou fisiológica, comprometendo mais
de 1/3 do comprimento de uma ou mais raízes
• Evidência radiográfica de perfuração do assoalho da câmara pulpar
• Lesão radiolúcida inter ou perirradicular, afetando a cripta do sucessor
permanente
• Alveólise
PULPECTOMIA
Materiais obturadores utilizados
• Características necessárias:
• Bactericida
• Bacteriostático
• Apresentar estabilidade de desinfecção
• Anti-inflamatório
• Ser inerte ao tecido periapical
• Reabsorvível
• Biocompatível
• Radiopaco
• Possibilitar condição de reparo
PULPECTOMIA
Materiais obturadores utilizados
• Pasta Guedes-Pinto:
• Iodofórmio, paramonoclorofenol canforado e Rifocort
• Iodofórmio: propriedades antissépticas, atividade
antimicrobiana, radiopaco, promove liberação de iodo e
possibilita estimulação biológica
• Paramonoclorofenol canforado: antimicrobiano, ação
bacteriostática e bactericida, alta citotoxicidade
• Rifocort: anti-inflamatório
• Pasta mais recomendada
• Dificuldade de manipulação do Rifocort e prazo de validade curto
PULPECTOMIA
Materiais obturadores utilizados
• Pasta Guedes-Pinto:

• Manipulação do Rifocort:

• Para cada 1g da pomada Carbowax, 5mg de acetato de


prednisolona e 1,5mg de rifamicina SV sódica

• Proporção para pasta Guedes-Pinto (1g de pasta):

• 7% de paramonoclorofenol canforado (2 gotas)

• 23,8% de Rifocort (1cm do tubete anestésico)

• 69,2% de iodofórmio (1cm do tubete anestésico)

• Manipulação na placa de vidro no momento do uso


PULPECTOMIA
Materiais obturadores utilizados
• Pastas iodoformadas:
• Vitapex (Neo Dental)
• 40,4% de iodofórmio, 30% de hidróxido de cálcio, 22,4% de
óleo de silicone e 6,9% de substâncias inertes.
• Comercializada em seringa
• Baixo potencial citotóxico e antimicrobiano
• Forte expressão científica mostrando sucesso
• Alto custo
• Hydropast com iodofórmio (Biodinâmica)
• 38% de hidróxido de cálcio, 26% de iodofórmio e veículo
• Preço mais acessível
PULPECTOMIA
Materiais obturadores utilizados

• Pastas à base de hidróxido de cálcio espessadas com óxido de zinco


• Tem se mostrado promissora nos estudos
PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação

• Depende do diagnóstico pulpar


• Polpa vital
• Polpa necrosada sem lesão periapical
• Polpa necrosada com lesão periapical
PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa vital

• Anestesia tópica e local

• Isolamento absoluto

• Remoção de todo tecido cariado remanescente

• Acesso à câmara pulpar, remoção do teto e dos restos dentinários com


ponta diamantada esférica proporcional ao tamanho do dente

• Utilizar uma broca tronco-cônica, com ponta inativa (ENDO Z ou 3082),


afim de estabelecer a forma de contorno
PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa vital
PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa vital

• Estabelecimento do comprimento de trabalho (CT) (comprimento do


dente – 1 a 2 mm)

• Preparo químico-mecânico com limas manuais ou rotatórias


obedecendo o CT.

• 1ª lima que melhor se adapta no CT + 2 acimas

• Dentes anteriores: sugestão – iniciar com a # 45

• Dentes posteriores: sugestão – iniciar com # 35


PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa vital
PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa vital

• A cada troca de lima deve-se irrigar com 10 ml de hipoclorito de


sódio a 1% ou clorexidina a 2%

• Nunca instrumentar o canal a seco

• Instrumentação: oscilar a lima em ¼ de volta para a esquerda e ¼


de volta para a direita

• Irrigação com 10 ml de soro fisiológico

• Irrigação para remoção da smear layer com 10 ml de EDTA 17% ou


ácido cítrico a 6% por 1 minuto

• Irrigação com 10 ml de soro fisiológico


PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa vital

• Irrigação final com 10ml de hipoclorito de sódio a 1% ou clorexidina a


2%

• Secagem dos canais radiculares com cones de papel absorvente


estéreis, compatíveis com o comprimento e a largura do conduto

• Obturação dos canais radiculares (no CT)

• Limpeza da cavidade com bolinha de algodão estéril


PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa vital

• Colocação de base de guta percha branca ou coltosol na câmara


coronária (para isolar a pasta obturadora)

• Restauração com CIV ou resina composta ou os dois

• RX final

• Acompanhamento clínico e radiográfico (1, 3 e 6 meses, semestral até


esfoliação)
PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa vital
PULPECTOMIA

Técnica de instrumentação – Polpa necrosada SEM lesão


periapical

• Anestesia tópica e local

• Isolamento absoluto

• Remoção de todo tecido cariado remanescente

• Acesso à câmara pulpar, remoção do teto e dos restos dentinários com


ponta diamantada esférica proporcional ao tamanho do dente

• Utilizar uma broca tronco-cônica, com ponta inativa (ENDO Z ou 3082),


afim de estabelecer a forma de contorno
PULPECTOMIA

Técnica de instrumentação – Polpa necrosada SEM lesão


periapical

• Estabelecimento do comprimento de trabalho (CT) (comprimento do


dente – 1 a 2 mm)

• Preparo químico-mecânico com limas manuais ou rotatórias


obedecendo o CT pela técnica COROA - ÁPICE.

• Dividir o canal em 3 terços (cervical, médio e apical)

• 1ª lima que melhor se adapta no terço cervical + 2 acimas

• 1ª lima que melhor se adapta no terço médio + 2 acimas

• 1ª lima que melhor se adapta no terço apical + 2 acimas


PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa necrosada SEM lesão
periapical

Técnica de instrumentação coroa-ápice

Terço Cervical

Terço médio

Terço apical
PULPECTOMIA

Técnica de instrumentação – Polpa necrosada SEM lesão


periapical
• A cada troca de lima deve-se irrigar com 10 ml de hipoclorito de
sódio a 1% ou clorexidina a 2%

• Nunca instrumentar o canal a seco

• Instrumentação: oscilar a lima em ¼ de volta para a esquerda e ¼


de volta para a direita

• Irrigação com 10 ml de soro fisiológico

• Irrigação para remoção da smear layer com 10 ml de EDTA 17% ou


ácido cítrico a 6% por 1 minuto

• Irrigação com 10 ml de soro fisiológico


PULPECTOMIA

Técnica de instrumentação – Polpa necrosada SEM lesão


periapical
• Irrigação final com 10ml de hipoclorito de sódio a 1% ou clorexidina a
2%

• Secagem dos canais radiculares com cones de papel absorvente


estéreis, compatíveis com o comprimento e a largura do conduto

• Obturação dos canais radiculares (no CT)

• Limpeza da cavidade com bolinha de algodão estéril


PULPECTOMIA

Técnica de instrumentação – Polpa necrosada SEM lesão


periapical

• Colocação de base de guta percha branca ou coltosol na câmara


coronária (para isolar a pasta obturadora)

• Restauração com CIV ou resina composta ou os dois

• RX final

• Acompanhamento clínico e radiográfico (1, 3 e 6 meses, semestral até


esfoliação)
PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa necrosada COM lesão
periapical
1ª sessão
• Anestesia tópica e local

• Isolamento absoluto

• Remoção de todo tecido cariado remanescente

• Acesso à câmara pulpar, remoção do teto e dos restos dentinários com


ponta diamantada esférica proporcional ao tamanho do dente

• Utilizar uma broca tronco-cônica, com ponta inativa (ENDO Z ou 3082),


afim de estabelecer a forma de contorno
PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa necrosada COM lesão
periapical
1ª sessão
• Estabelecimento do comprimento de trabalho (CT) (comprimento do
dente – 1 a 2mm)

• Preparo químico-mecânico com limas manuais ou rotatórias


obedecendo o CT pela técnica COROA - ÁPICE.

• Dividir o canal em 3 terços (cervical, médio e apical)

• 1ª lima que melhor se adapta no terço cervical + 2 acimas

• 1ª lima que melhor se adapta no terço médio + 2 acimas

• 1ª lima que melhor se adapta no terço apical + 2 acimas


PULPECTOMIA
Técnica de instrumentação – Polpa necrosada COM lesão
periapical
1ª sessão
• A cada troca de lima deve-se irrigar com 10 ml de hipoclorito de
sódio a 2,5% ou clorexidina a 2%

• Nunca instrumentar o canal a seco

• Instrumentação: oscilar a lima em ¼ de volta para a esquerda e ¼


de volta para a direita

• Irrigação com 10 ml de soro fisiológico

• Irrigação para remoção da smear layer com 10 ml de EDTA 17% ou


ácido cítrico a 6% por 1 minuto

• Irrigação com 10 ml de soro fisiológico


PULPECTOMIA

Técnica de instrumentação – Polpa necrosada COM lesão


periapical
1ª sessão
• Irrigação final com 10ml de hipoclorito de sódio a 2,5% ou clorexidina a
2%

• Secagem dos canais radiculares com cones de papel absorvente


estéreis, compatíveis com o comprimento e a largura do conduto

• Medicação intracanal (curativo de demora):

• Pasta de hidróxido de cálcio (Ultracal, hydropast, hidróxido de cálcio


P.A. + soro fisiológico)

• No mínimo 15 dias (se precisar realiza a troca de medicamento após


15 dias)
PULPECTOMIA

Técnica de instrumentação – Polpa necrosada COM lesão


periapical
1ª sessão

• Limpeza da cavidade com bolinha de algodão estéril

• Selamento do canal radicular com coltosol

• Restauração com CIV


PULPECTOMIA

Técnica de instrumentação – Polpa necrosada COM lesão


periapical
2ª sessão

• Anestesia tópica e local

• Isolamento absoluto

• Remoção da restauração provisória

• Irrigação com 10 ml de hipoclorito de sódio a 2,5% ou clorexidina a 2%

• Recapitular a última lima usada na instrumentação (CT)

• Irrigação com 10 ml de soro fisiológico


PULPECTOMIA

Técnica de instrumentação – Polpa necrosada COM lesão


periapical
2ª sessão

• Irrigação para remoção da smear layer com 10 ml de EDTA 17% ou


ácido cítrico a 6% por 1 minuto

• Irrigação com 10 ml de soro fisiológico

• Irrigação final com 10ml de hipoclorito de sódio a 2,5% ou clorexidina a


2%

• Secagem dos canais radiculares com cones de papel absorvente


estéreis, compatíveis com o comprimento e a largura do conduto

• Obturação dos canais radiculares (no CT)


PULPECTOMIA

Técnica de instrumentação – Polpa necrosada COM lesão


periapical
2ª sessão

• Limpeza da cavidade com bolinha de algodão estéril

• Colocação de base de guta percha branca ou coltosol na câmara coronária


(para isolar a pasta obturadora)

• Restauração com CIV ou resina composta ou os dois

• RX final

• Acompanhamento clínico e radiográfico (1, 3 e 6 meses, semestral até


esfoliação)
Tratamento endodôntico não
instrumental
• Terapia biológica da polpa

• Objetivo: promover o reparo tecidual a partir da desinfecção dos canais


radiculares por meio da aplicação de pasta antibiótica na entrada dos
canais, sem instrumentação prévia deles

• A evidência científica ainda é fraca, principalmente de estudos clínicos


com acompanhamento a longo prazo
Tratamento endodôntico não
instrumental
Indicações:
• Dor espontânea
• Fístula
• Edema facial ou intraoral
• Mobilidade patológica
• Sensibilidade à percussão vertical e/ou horizontal
• Sangramento contínuo, mesmo após a remoção da polpa coronária
• Reabsorção radicular interna e externa patológica envolvendo até um
terço das raízes
• Radiolucidez inter ou perirradicular sem envolvimento do germe do
permanente
• Espessamento do espaço do ligamento periodontal
Tratamento endodôntico não
instrumental
Contraindicações:

• Pacientes com risco de endocardite infecciosa, pacientes pré ou pós-


transplantados, pacientes imunocomprometidos

• Histórico de alergia a algum dos medicamentos utilizados nas pastas

• Dentes que não podem ser restaurados

• Reabsorção radicular envolvendo mais da metade de uma das raízes

• Dentes que apresentem: obliteração do canal radicular, extensa


reabsorção interna, calcificação radicular e perfuração do assoalho da
câmara pulpar
Tratamento endodôntico não
instrumental
• Solução irrigadora mais utilizada: hipoclorito de sódio em diferentes
concentrações

• Pastas: associação de materiais com propriedades antibacterianas, em


diferentes concentrações e utilizando veículos diferentes

• Pasta mais usada no Brasil: CTZ

• 62,5 mg de Cloranfenicol, 62,5 mg de tetraciclina e 125 mg de óxido


de zinco

• Veículo: eugenol
Tratamento endodôntico não
instrumental
Técnica:

• Anestesia tópica e local

• Isolamento, preferencialmente absoluto

• Remoção de tecido cariado (se presente), acesso à câmara pulpar e


obtenção de forma de conveniência para permitir a visualização da
entrada dos canais radiculares

• Remoção da polpa coronária com colher de dentina

• Irrigação da câmara pulpar e canais radiculares com hipoclorito de sódio


a 2,5%
Tratamento endodôntico não
Técnica:
instrumental
• Limpeza da câmara pulpar com soro fisiológico
• Preparo da pasta CTZ em placa de vidro (mistura do pó com eugenol)
• Inserção da pasta na entrada dos canais radiculares, seguida de leve
pressão com penso de algodão estéril
• Cobertura da pasta com material isolante como guta percha branca ou
coltosol
• Limpeza da câmara pulpar com bolinha de algodão estéril embebida em
álcool 70%
• Restauração final com CIV ou resina composta ou ambos
• Acompanhamento clínico e radiográfico imediato e em 1, 3 e 6 meses,
semestral até a esfoliação.
Tratamento endodôntico não
instrumental
ANATOMIA E FORMATO DA
ABERTURA CORONÁRIA

• Incisivos e caninos decíduos: uniradiculares

• Forma de conveniência: Triângulo invertido


ANATOMIA E FORMATO DA
ABERTURA CORONÁRIA
• Primeiro molar superior decíduo:

• 3 raízes e 3 ou 4 canais

• Mésio vestibular (pode ter 2 canais)

• Disto vestibular: mais curta e reta

• Palatina: mais longa e mais curvada

• Bastante divergentes entre si

• Forma de conveniência: Triângulo com


base voltada para vestibular
ANATOMIA E FORMATO DA
ABERTURA CORONÁRIA
• Segundo molar superior decíduo:

• 3 raízes e 3 canais

• Mésio vestibular: tão longa quanto a


lingual

• Disto vestibular: mais curta

• Palatina: mais longa

• Forma de conveniência: Triângulo com


base voltada para vestibular
ANATOMIA E FORMATO DA
ABERTURA CORONÁRIA

• Primeiro molar inferior decíduo:

• 2 raízes e 2 ou 3 canais

• planas, largas e bem separadas

• Raiz mesial: um ou dois canais radiculares

• Raiz distal: um canal radicular

• Forma de conveniência: Triângulo com base voltada para mesial


ANATOMIA E FORMATO DA
ABERTURA CORONÁRIA
• Segundo molar inferior decíduo:

• 2 raízes e 3 ou 4 canais

• longas, delgadas e separadas. Têm uma inclinação


característica no sentido mesiodistal nos terços médio e apical

• Raiz mesial: dois canais radiculares

• Raiz distal: um ou dois canais radiculares

• Forma de conveniência: Retangular

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