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Formação dos Jovens Protagonistas

CADERNO DE
ACOLHIMENTO
Educação em Tempo Integral

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


ESPÍRITO SANTO
ASSESSORIA ESPECIAL DE
EDUCAÇÃO EM TEMPO
AL E S S A N D R A T R A B A C H GOB E T T I B U R I N I
INTEGRAL
Assessora Especial de Educação em Tempo Integral

DANIEL DE MENEZES AMÂNCIO DE SOUZA


D O U G L A S S A A R PA U L I N O
EDIMAR BARCELOS
ERILDA RODRIGUES DOS SANTOS AMORIM
F E R N A N D O F I O R O T T I P O LT R O N I E R I
G I O VA N N A L O U Z A D A
GLEDSON FIGUEIREDO
IZABELLA CAPUCHO C. GUIMARÃES
K L E I D I A N A C Á S S I A S I LVA B O R G E S
Equipe da Assessoria Especial de
Educação em Tempo Integral

(27) 3636-7771/(27) 3636-7704


TEMPOINTEGRAL@SEDU.ES.GOV.BR
ASSESSORIA ESPECIAL DE
EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
SUMÁRIO
Orientações (pg. 4-7)
Acolhimento dos estuda ntes(pg.8)
Descrição das atividades (p.9-12)
Conhecendo o outro(p.13-16)
Acolhimento: O que trago na Bagagem?(p.17)
Dinâmica do amigo secreto (18)
Contrato de Convivência(p.18-20)
O Livro da Vida(p.21-24)
Atividade o livro da vida (p.25-28)
Reavaliando e refazendo o Portfólio estudante s veteranos (p.29-31)  
Projeto de Vida e Propósito (p.32-33)
Tudo começa com um sonho (p.34-46)
O varal dos sonhos (p.47-49)
O correio do Tempo(p.50-52)
Princípios da Educ ação em Tempo Integral (p.53)
Jogo do kahoot e Passa Repassa (p.54)
Os 4 pilare s da educaç ão (p.55-57)
Atividade sobre os 4 Pilares  (58-59)
Princípios dos CEIER’s (p.60-61)
Protagonismo (p.62)  
Teia de Pa lavras (p.63)
Protagonismo até alta s horas (p.64-69)
Uma roda de conversa (p.70)
Pre paração para culminância (p.71-72)
Dinâmica extra – canet a na garrafa. (p.73)
Acolhimento da equipe escolar(p.74)
Conhecendo o outro - Dinâmica de apresentação (p.75-76)
Dinâmica cane ta e garrafa (p.77)
Dinâmica: A ilha dos tesouros. (p.78-79)
O sonho que nos une (escolas 2021/2022) (p.80-82)
O sonho que nos une (esc ola veteranas até 2020) (p.83-85)
Exibição de Víde o (p.86)
Leitura do texto “A Escola” (p.87-88)
Acolhimento dos familiares e responsáveis   (p.89)
Apresentação da Equipe Escolar (p.90)
A Esc ola em Tempo Integral: Jovens Protagonistas (p.91)
Exibição de Vídeos (p.92)
Relato da vida de cada Jovem Protagonista (p.93)
Relato de familiares (p.94)
Dinâmica do Barco – escolas 2021/2022 (p. 95-97)
Dinâmic a: A árvore dos desejos – e sc olas até 2020 (p. 98 -10 0 )
Atitudes dos Pais (p.101)
Orientaçõe s para Inclusão (p.102-105)
Referências Bibliográ ficas (p.106)
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ORIENTAÇÃO PARA OS JOVENS


SOBRE O USO DO CADERNO DO
Estamos muito feliz es pela oportunidade de partilha r esse momento com vocês,
ACOLHIMENTO
jovens, que já foram acolhidos e agora podem compartilhar essa experiência com
os novos estudantes que iniciarão a caminhada na escola rumo à construção de
seus Projetos de Vida. Sa bemos que, em raz ão da pandemia, é difícil fazer planos
e imaginar como tudo acontecerá! Mas, queremos estar perto de vocês nesse
momento para construirmos tudo juntos e, por isso, queremos agradec er muito por
terem aceita do nosso convite!
O Ac olhimento é uma Prática que obje tiva apresentar as bases do projeto escolar
para os novos estudantes. É como se fosse uma porta de entrada da forma
inovadora de conceber a educ ação e de transformar a escola.
O Ac olhimento é conside rado o ponto inicial do Projeto de Vida. É uma e stratégia
por meio da qual são apresentadas aos novos estudantes as muitas formas pelas
quais a escola se colocará à disposiçã o da construção do seu Projeto de Vida.
Por meio dessa Prática Educativa, os estudantes terão a oportunidade de
estabelece r os primeiros vínculos, sentindo-se recebidos e pertencentes à escola
desde os primeiros dias do ano letivo. É um momento também para que vivenciem
situações nas quais serão conduzidos à refle xão sobre os seus sonhos e sobre as
expe ctativas em torno das oportunidades que terão para realiz á-los, a partir deste
novo tempo e do a poio que recebe rão nessa nova escola.
Pensando em todo o cenário de pandemia no qual estamos inseridos, vamos
incluir aqui estratégias pensando em possibilidades para o acolhimento acontecer
de forma remota e para os estudantes que nã o têm acesso à internet e outras
tecnologias também se rem incluídos. Afinal, o acolhimento não é apena s estar
presente fisicamente!
Esse Ca derno contém todas as atividades a serem re alizadas no Acolhimento dos
novos estudantes, bem como orientações para a Culminância desse momento.
Cada atividade foi repensada com muito c uida do e atenção para compor o
conjunto de atividades que pretendem provocar os estuda ntes a refletirem sobre
seus sonhos, seus valores e também sobre o que pensam acerca do presente e do
futuro que cada um poderá construir. Essa Prática Educativa busca despertar o
desejo de conhecer e de faz er parte da vida do outro e da escola, além da
confiança no projeto escolar.   
Então é isso aí, Jovem protagonista! Você faz parte do time de JOVENS que
fazem a diferença nesse momento, nessa escola, na educação do nosso país!
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ORIENTAÇÃO  DA SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO PARA AS EQUIPES
ESCOLARES SOBRE O USO DO
CADERNO DO ACOLHIMENTO
No pri meiro ano de implantação,  foi realizado  o Acolhimento dos novos
est udantes por int ermédi o de jovens egressos de escol as onde o Modelo foi
implantado. A parti r do segundo ano de i mplantação, com a expansão de
novas escolas, as Secretari as de Educação se estruturam com suas escolas
veteranas para que el as possam reali zar o Acolhi mento dos novos
est udantes, convidando os jovens que concl uíram os seus estudos
nas respectivas  escolas, bem como os estudantes dos 2º  e 3º anos (se
houver), para compor o t ime de Jovens Acolhedores. Nesse ano (2022) as
escolas que passaram a ofertar a Educação em Tempo Integral   em 2021 e
2022 serão acolhidas pela equi pe de acolhedores das escolas veteranas.
Dessa forma, é import ante que o número de acolhedores   a ser formados nas
escolas veteranas seja sufici ente para atender as demandas da própria escola
e para serem enviados para acol her os estudantes das novas escolas.
É importante que o Acolhimento seja realizado pelos est udantes sem
interferência da equipe escol ar a qual deve apenas apoi á-los nas
necessidades que eventualment e possam encontrar na sua execução. Além
disso, é preciso que a Secretaria de Educação estruture encont ros formati vos
com os estudantes veteranos com o propósi to de prepará-los para acolher os
novos colegas. Cabe salientar que os est udantes veteranos também
necessitam ser acolhidos pelas equipes escolares por meio de uma
programação diferente da realizada no ano anterior, visto que seus Projetos
de Vida estão em pleno desenvolvimento.
É importante que a Secretaria de Educação
informe antecipadamente  aos Acol hedores a presença de estudantes  com
deficiência que participarão do Acolhimento para que possam preparar as
adaptações das ati vidades. Lembrando que tais estudantes devem ter os seus
direitos garantidos – como, por  exemplo, a presença de intérpretes de
Libras, cuidadores, recursos que possam  necessitar, ent re outros elementos.
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COMO VAI SER O ACOLHIMENTO EM


2022? PRESENCIAL OU ONLINE?
Está praticamente impossível planejar algo para daqui a muito
tempo, não é? Não sabemos muito bem como será o início do
próximo ano. A formação contida nesse caderno comtempla
principalmente um cenário presencial e de menor impacto da covid-
19 nas atividades da escola, no entanto, pode ser adaptada para 3
diferentes cenários para atender a todos os estudantes e possibilitar
que, de alguma forma, todos sejam acolhidos! Cada escola tem a
autonomia de adaptar o acolhimento remoto (caso seja necessário),
de acordo com sua realidade.  

Para quem estiver


presenc ial na
escola

Para quem estive r


em ca sa, com
acesso re moto e
virtual

Para que m est iver


e m casa e não tiver
acesso à internet e
equipamentos

O Acolhimento que precisar ser adaptado deverá ser feito


sempre  em acordo com a equipe gestora, atendendo as
demandas e especificidades de cada escola.  
7

IMPORTANTE

No caso de qualquer prática presencial, seja o


acolhimento, a formação, buscar o caderno na escola,
encontrar com alguém, é MUITO importante que todas
as orientações sobre o distanciamento social e uso de
máscaras sejam respeitados!

Vamos cuidar de nós e do próximo!


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ACOLHIMENTO
DOS
ESTUDANTES

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL


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DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


A CHEGADA DOS ESTUDANTES

A chegada dos estudantes a uma nova escola é um momento de adaptação


que exige cuidado, atenção e carinho. Cada jovem que chega traz consigo
diversos e diferentes sentimentos, talvez o medo do novo, a vontade de
fazer novos ami gos e, com certeza, muita expectati va de que essa nova
escola seja melhor do que a anterior e que contribua para a sua vida de
manei ra significativa. É mui to provável que também tenha sido assim com
você.
Por essa razão, a pri meira ati vidade do Acolhimento deve cumprir a missão
de ACOLHER DE FORMA CALOROSA a t odos os estudantes, COM
SORRISO NO ROSTO E MUITA ALEGRIA. Por isso, recomenda-se que seja
feito um CORREDOR HUMANO no qual os estudantes passarão e receberão
muitas palmas. Ao final desse corredor, o estudante deve ser orientado a ir
para o local onde ocorrerá a abertura.
É necessári o que em todas essas atividades seja observado o dist anciament o
social e o uso obrigatório de máscaras!
É importante mencionar que, caso o acolhimento esteja ocorrendo de forma
remota para algum estudante, serão utili zadas diferent es estratégias para
que essa atividade também aconteça para eles!

1º MOMENTO: ENTRADA DOS ESTUDANTES

•  Assim que todos estiverem reunidos no local onde será realizada a


abertura oficial, a equipe escolar fará a apresentação e dará as boas-
vindas aos novos estudantes;
• Orientamos que esse momento tenha uma duração em média de 10
minutos;
• Em seguida, o JOVEM PROTAGONISTA, indicado como o Lí der da
escola, deverá apresentar-se aos estudantes e relatar, brevemente, o que
será realizado durante o Acolhimento.

Daí em di ante, o Acolhimento é com vocês! Sejam EXEMPLO DE


PROTAGONISMO para essa galera!
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DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


2º MOMENTO: SEPARAÇÃO DOS ESTUDANTES NAS SUAS TURMAS
 (CENÁRIO COM RESTRIÇÕES AO CORONA VÍRUS)  

Após a apresentação, no mesmo local, o grupo de Jovens Protagonistas


escalados para essa ati vidade começará a organizar todos os estudantes.

Nesse momento, será realizada:


• A distribuição de cores (*) aos estudantes das mesmas turmas. Cada
turma rel aciona-se a uma forma geométrica e cor específica;
• A condução dos estudantes às suas salas de aula. Para isso, cada Jovem
Protagonista empunhará uma placa de ident ificação referent e à forma
geométrica a qual relaciona-se a cor. A saída às salas de aula será
organi zada na ordem das turmas;
• Essas turmas serão de veteranos e novatos juntos!

OBSERVAÇÕES:
• Cada turma terá uma cor e forma geométrica e assim permanecerá
durante o período do Acolhi ment o;
• Todo o processo de chegada dos estudantes na escola e encaminhamento
às salas de aula deverá durar o tempo médio necessário, considerando
que o Acolhiment o deverá ter i nício no horário agendado;
• Caso haja mais de 4 turmas no dia para serem acolhidas, repetir as cores
e mudar as figuras geométricas, como mostram as imagens
exemplificativas a seguir.
• Caso a escola prefira pode apenas colocar outras cores ao invés
de figuras geométricas.  

*Utilizar material colorido para identificar os


e s t u d a n t e s , e s s e m a t e r i a l p o d e s e r p u l s e i r a , f i t a , T N T,
tinta guache ou outro que a escola determinar
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DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES


2º MOMENTO: SEPARAÇÃO DOS ESTUDANTES NAS SUAS TURMAS
(CENÁRIO SEM RESTRIÇÕES  AO CORONA VÍRUS) 
Após a apresentação, no mesmo local, o grupo de Jovens Protagonistas
escalados para essa ati vidade começará a organizar todos os estudantes.

Nesse momento, será realizada:


• A distribuição de cores (*) aos estudantes das mesmas turmas. Cada
turma rel aciona-se a uma forma geométrica e cor específica;
• A condução dos estudantes às suas salas de aula. Para isso, cada Jovem
Protagonista empunhará uma placa de ident ificação referent e à forma
geométrica a qual relaciona-se a cor. A saída às salas de aula será
organi zada na ordem das turmas;
• Essas turmas serão de veteranos e novatos juntos!

OBSERVAÇÕES:
• Cada turma terá uma cor e forma geométrica e assim permanecerá
durante o período do Acolhi ment o;
• Todo o processo de chegada dos estudantes na escola e encaminhamento
às salas de aula deverá durar o tempo médio necessário, considerando
que o Acolhiment o deverá ter i nício no horário agendado;
• Caso haja mais de 4 turmas no dia para serem acolhidas, repetir as cores
e mudar as figuras geométricas, como mostram as imagens
exemplificativas a seguir.
• Caso a escola prefira pode apenas colocar outras cores ao invés de
figuras geométricas.  

*Utilizar material colorido para identificar os


e s t u d a n t e s , e s s e m a t e r i a l p o d e s e r p u l s e i r a , f i t a , T N T,
tinta guache ou outro que a escola determinar
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FIGURAS E CORES

TRIÂNGUL O HEXÁGONO

CORAÇÃO

QUADRADO

ESTREL A
RE TÂNGULO

TRAPÉZIO CÍRCULO
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CONHECENDO O OUTRO
Apresentação
Você se lembra da sensação de chegar em uma nova escola? É muita
novidade de uma vez, não é mesmo?!

É preciso considerar que as pessoas são diferent es e têm percepções


diversas sobre o que está acontecendo à sua volta, podendo expressar suas
reações e sentimentos de diferentes formas. Por isso, fique atento! Caso
tenha al gum estudante participando do acolhimento de forma remota, é
importante pensar em algum canal para que, mesmo dist ante, vocês possam
se aproximar!

Nesse momento, os estudantes já estão em suas salas e ansiosos para ver o


que acontecerá. E é importante começar com uma apresent ação, para t odos
poderem se conhecer. Essa dinâmica deve proporcionar um senti mento de
pertencimento ao grupo, que é muit o importante para esse início.

Assim, seja solícito e agregador, respeitando o tempo de cada estudante. Um


sorriso e um olhar sincero é sempre uma boa opção para começar uma
aproximação. Lembre-se que se houver restrições ainda devido a pandemia
da covid-19 deve-se continuar seguindo as orientações   do distanciamento
social e uso de máscaras. Esse é o primeiro passo para que os estudantes
sintam segurançana escolha de estar nessa nova escola!

Nesse momento, todos do grupo deverão ser apresentados a fim de promover


a i ntegração por meio de dinâmica e ambiente descontraído.

Seguem orientações para


reali zação da DINÂMICA DE
APRESENTAÇÃO:
CONHECENDO O OUTRO 14

Dinâmica  de Apresentação do Barbante 


Sugestão 01 (Estudantes novatos)

Objetivo:
Apresentar todos do grupo e promover a integração por  
meio de dinâmica e ambiente descontraí do.

Materiais necessários:
•Rolo de barbante;
• Equipamento de som com música calma.

Desenvolvimento:
 O  Jovem Protagonista  pede para os estudant es  ficarem de pé e formarem  um
 círculo;
• De posse de um rolo de barbante, o Jovem
Protagoni sta  deve começar  a apresentação dizendo seu nome, de onde vem, q
ue expectativas t em para os di as de Acolhimento  e o que mais gosta de fazer 
no t empo livre.  Final izando  sua apresentação, o Jovem Protagonista  deve
enrolar  um pouco de barbante no  seu dedo e arremessá-l o
CUIDADOSAMENTE  para um est udante que estiver à sua frente, o qual
terá que se apresentar dando  as mesmas informações  que o Jovem
Protagoni sta  deu (nome, de que escola vem, quais as suas expectati vas  e
o que mai s gosta de fazer no tempo livre);
•Esse ritual  de apresent ação  deve passar por todos  os estudantes da sal a e o e
feito final com o barbante é uma grande TEIA de aranha, na qual todos  os est
udantes  com o Jovem Protagonist a ficarão interligados pelo mesmo  fio;

Reflexão:
- Após todos se apresentarem, o  Jovem Prot agonista  passa a ponta
do barbante ao estudant e que est iver ao seu lado pedindo que a segure.
Em seguida, o Jovem Protagonista  vai  até o meio da TEIA e inicia um m
omento de reflexão  com os est udantes.

- O Jovem Protagonista  dirá que ele, al i dentro da TEIA, estará


representando um estudante  daquela escola. 
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CONHECENDO O OUTRO
Dinâmica  de Apresentação do Barbante - Sugestão

01

Continuação da Reflexão:
O estudante é o centro das atenções  daquel a escola, todas  as decisões  são 
tomadas  pensando no est udante e todas  elas afetam diretamente  o estudan-
te. Para exemplificar, ele pede para que todos  segurem  bem o barbante que 
têm preso ao  seu dedo e que todos se movam para a direita, a t al  ponto que o
Jovem Protagonista  Acolhedor,  que está no mei o, será obrigado a ir também,
senão cairá. Essa ação simboliza que ele é impactado por todas as ações
que ocorrerem na escola e precisará ser um estudant e participativo,
caso cont rário, apenas será afetado posit iva ou negativamente pelas  decisões
da escola.

- Permita-se conhecer as outras pessoas além do nome,  procure saber seus


gostos, suas vivênci as, suas expectativas. Na mesma proporção, faça o
mesmo: permita-se ser conhecido por novas pessoas. Essa é a magia da
TROCA estabelecida no at o da conversa: eu SOU EU MESMO com você,
venha SER VOCÊ mesmo comigo. Olha só! Com essa atitude, você já
começou a exercitar as habilidades do PILAR APRENDER A SER.
CONHECENDO O OUTRO 16

Dinâmica de Apresentaç ão  da Vassoura/Bola


 Sugestão 02  (Estudantes novatos)

Objetivo:
Permitir a apresentação de cada participante do grupo. Introduzir o
trabalho em equipe e explicar a importânci a dos sonhos.

Materiais necessári os:


• Vassoura ou Bol a;
• Equi pamento de som  com música ambiente.

Desenvolvi mento:
- Com t odos formando um círcul o, o acolhedor pega a vassoura ou bola e se
posiciona no centro desse círculo. Ele então dá início à dinâmica dizendo seu
NOME, IDADE, SONHO, QUALIDADE e DEFEITO. Logo após a
apresentação ser concluída, ele deve apontar um estudante que ainda não se
apresentou e soltar a vassoura. Esse estudante deverá pegá-la antes dela
ati ngir o chão. Atenção: Caso alguém tenha dificuldade para correr, o
participant e pode se col ocar no centro do círculo e se apresentar.

Reflexão:

 - Perguntar aos estudantes o que eles observaram ao fi nal da dinâmica e


qual foi a sensação de largar a vassoura e de chegar até a vassoura. Após as
análises, o acolhedor pode pergunt ar para os estudantes se el es conseguem
perceber que de al guma forma estão ligados um ao outro. Com esse ato, o
acolhedor deve fazer uma observação em rel ação ao Dia de Acolhimento,
pois se a união da sala não for mantida, as expect at ivas para o dia não serão
al cançadas.
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ACOLHIMENTO
O QUE TRAGO NA BAGAGEM?

OBJETIVO:

Promover um momento de reconhecimento de trajetória dos estudantes e de acolhida


com empatia das diferentes experiências que cada um pode ter vivido durante o
isolamento.

Materiais necessários: 

• Post it, folhas A4/ofício; cartolinas. 


• Canetinhas, lápis de cor, fitas adesivas.

Desenvolvimento? 

O jovem protagonista dividirá a sala em quartetos, os estudantes irão refletir sobre as


mudanças que ocorreram no mundo, nas suas comunidades e nas suas vidas com a crise
do novo coronavírus e registram em post it ou folhas A4/ofício por meio de texto e/ou
desenho. Em seguida, formarão um círculo, e cada quarteto compartilhará suas reflexões
 com os demais colegas através de exposição do que produziram. 

 Reflexão: 
  

O  jovem protagonista falará sobre a importância de resistir as adversidades e se


reinventar diante da crise. Sem negar todos os prejuízos  e sofrimentos que a pandemia
causou na vida de cada um, é importante frisar aspectos positivos e olhar com otimismo
para o futuro, pois apesar de reconhecer a influência dos aspectos externos em nossas
vidas eles não são determinantes, ou seja, nós temos a capacidade de resistirmos, de
nos reinventarmos e nos tornarmos mais fortes.  Refletir com os estudantes que é
importante ouvir o outro principalmente nesse contexto em que fomos atravessados pelo
corona vírus,  pois assim promovemos a empatia e a integração. 
O PILAR DA CONVIVÊNCIA 18

Dinâmica do Amigo Secre to


  (Estudantes veteranos)

Objetivo:
Permitir a interação e fortalecer o pilar do aprender a conviver.  

Materiais necessári os:


• Cart ões de mensagens;
• Canetas.

Desenvolvi mento:
 - Assim que todos estiverem em sala. O Jovem Protagonist a deverá pegar o
nome de todos os presentes. Em seguida deverá escrever em   um cartãozinho
de mensagem: (De: em branco/Para: escrever o nome da pessoa). Depois   de
escrever os nomes de todos no cartão de mensagem. Ex: DE.........  para: João,
o Jovem Prot agonista deverá entregar um cartão para cada estudante. Após
entregar o cartão de mensagem com os nomes o Jovem protagonista solicitará
que cada um escreva uma mensagem de motivação, de carinho de cuidado
para o colega que aparece no cartão que recebeu. Em seguida o Jovem
Prot agonista informará que ao longo do acolhi mento o estudante
desenvolverá essa ação preenchendo o cartão com a mensagem. Antes de
t erminar com todos formando um círculo, o acolhedor pedirá que alguém
comece a ati vidade lendo a mensagem para o seu amigo secreto. (Antes de ser
l ido a mensagem um para o outro, pode ser feit o aquele momento de falar as
características do amigo secreto para que os demais colegas adivinhem quem
é o amigo secreto.  
 Atenção: Caso alguém tenha dificuldade ou necessite algum ti po de ajuda
especial para realizar esta ati vidade o Jovem Protagonista deverá ficar
atento. 

Reflexão:
•   Após a ati vidade do amigo secreto o Jovem Protagonista deverá
acentuar que essa tarefa vem justamente fortalecer
o Pilar do APRENDER A CONVIVER que  está relacionado  à
nossa COMPETÊNCIA SOCIAL. O Jovem Protagonista deve enfati zar
que o j ei to  como cada um de nós convi ve com as outras pessoas e os
seus modos de  viver (social, cultural, espiritual),  exige que
a gente desenvolva a compreensão e  aceitação progressiva de nós
mesmos e do  outro, bem como que a  gente depende um do
outro para viver, para realizar projetos  comuns. Aprender a gerir conflit
os, respeitar  as diferenças, cultivar a compreensão mút ua e a
convi vência pacífica, é a  aprendizagem de que trata este  pi lar.
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O CONTRATO DE CONVIVÊNCIA

Após exercitarmos um pouco o APRENDER A SER, com a dinâmica de


apresentação, que tal começar a exerci tar o APRENDER A CONVIVER?
Depois de todos terem se conhecido na dinâmica de apresentação, agora é
o momento de, coletivamente, todos assumirem um compromisso, ainda
que de forma simbólica, para que o Acolhiment o ocorra de manei ra
harmoniosa.

Para isso, será elaborado um Contrat o de Convivência que deve valer


para o período em que eles estiverem convi vendo durante toda a Semana
de Acolhiment o.

Procure proporcionar nesse momento uma sensação de identidade e de


pertencimento ao grupo. Todos vocês estão juntos nessa!
Comente sobre a importância desse compromisso coletivo para a melhor
vivência entre vocês durante esses dias.

O objetivo desse contrato é estabelecer regras para facili tar o convívio,


el encar questões importantes que fazem sentido e diferença para cada um
e destacar a importância do cumprimento das regras após o compromisso.
O CONTRATO DE
20

CONVIVÊNCIA
Objetivo:
• Estabelecer regras para facilitar o convívio;
• Destacar a importância do cumprimento das regras após se
comprometer.
Materiais ne ce ssá rios:
• Folhas de papel ofício/sulfit e A4 – 1 por estudante;
• Folha de cartolina na cor da sala;
• Pincéis atômicos;
• Almofada de cari mbo.
Desenvolvime nto:
• Ant es de iniciar esta atividade, o Jovem Prot agonista deverá insti gar
os estudant es com alguns questi onamentos, como:
- Vocês sabem o que é um contrato?
- E o que seri a um contrato de convivência?
- Al guém aqui já fez um contrato de convivência (na escola,
numa associação, no grêmio, na ONG em que part icipa)?
• Ant es de ini ciar a construção do contrato de convivência, o Jovem
Protagonista explica para os est udantes que um contrato de
convivência é uma list a de regras acordadas ent re duas partes, as
quais assinam o documento comprometendo-se a cumpri-l as;
• O Jovem Protagonista deverá lembrar aos estudantes que esse
contrato servirá para os dias de Acol himento;
• O Jovem Protagonista deverá pegar uma cartoli na na cor da turma e
escreverá como pretende contribuir para o bom andamento e
harmonia da sala;
• Cada estudante deve dizer algo para ser colocado no contrato e o
Jovem Protagonista deve resumir e escrever na cartolina;
• Ao final, todos devem colocar o dedo na almofadinha de digit al e
colocar a sua digital no verso da folha do Contrato e o Jovem
Protagonista deve afi xá-lo em um lugar visível para todos.

Obs.: Sempre que o estudante não estiver cumprindo com o contrato, o


Jovem Protagonista deve lembrá-lo de que ele se comprometeu com o
contrat o e de que todos assinaram o documento com aquilo que faz deles
únicos!
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O LIVRO DA VIDA
Construção do Portfólio
É muito importante encontrar alguém com quem podemos compartilhar
dos nossos sonhos! Depois que aprendemos o quanto é bom falar sobre
isso, a vontade é de conversar sobre esse assunt o com t odo o mundo!
Esse é o momento do Acolhimento no qual falamos sobre SONHOS pela
primeira vez. 

Para al guns estudantes, falar sobre isso será muito fáci l, eles
provavelmente participarão da atividade tranquila e espontaneamente.
Mas, para outros, não será uma tarefa tão si mples assim. Esses, talvez
nunca tenham parado para refletir sobre o assunto ou acreditam que não
têm sequer o direito de sonhar.

Essa atividade requer de você muita sensibilidade, tranquilidade e


paciência, pois trabalhará com aspectos  íntimos dos estudantes. Pode
acontecer, inclusive, que alguns deles se recusem a fazer a atividade por
não se sentirem confort áveis em se expor diante de colegas que acabaram
de conhecer.

É bom lembrar que esse é um momento inicial. Será durant e o ano, nas
aulas de Projeto de Vi da que todos terão momentos para falar de si e se
conhecerem mel hor. Essa atividade no Acolhimento é o primeiro passo
para um momento de autoconhecimento e autorreflexão rumo à
construção da identidade dos estudantes.

Seguem as ori entações para realizarem A CONSTRUÇÃO DO


PORTIFÓLIO – O LIVRO DA VIDA, momento em que será possível
promover uma reflexão sobre si mesmo e despertar para a importância do
autoconheciment o.

Para os estudantes que, em anos anteri ores, j á construíram esse portfólio,


é momento de reavaliar os seus sonhos!  
O LIVRO DA VIDA
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Construção do Portfólio
Para os novatos
Objetivo:
• Promover uma reflexão sobre si;
• Despertar para a i mportância do autoconhecimento.

Materiais ne cessá rios:


• Cópia do Li vro da Vi da - 1 por estudante;
• Lápis de escrever - 1 por est udante;

Desenvolvim ent o:
E t ap a I -
• Antes de entregar o Livro da Vida para os estudantes, o Jovem
Protagonista deve falar que essa ativi dade é muito importante para o
iní ci o do t rabalho com o Projeto de Vida, é o momento de el es
pararem para pensar sobre si;
• Para facilitar o moment o de construir seu Livro da Vida, o Jovem
Protagonista deve fazer as perguntas abaixo em voz alta para todos e
esperar que se posicionem de forma indivi dual, mas para o coletivo,
sobre suas sensações:

1. Quando estou num grupo novo, eu me sinto...


2. Quando penso sobre as consequências da pandemia, eu me sinto...
3. Quando vejo at é onde eu já cheguei, eu me sinto...
4. Quando penso no futuro, eu me vej o...
5. Eu me sinto integrado num grupo quando...
6. Tenho uma vergonha enorme de...
7. Quando alguém fica magoado comigo, eu...
8. O que mais me irri ta é...
9. Uma pessoa para ser minha amiga tem que...
10. Quando entro numa sala cheia de pessoas, eu me sinto...
11. Sinto-me feliz quando...
12. No di a do meu aniversário eu...
13. O que mais me entristece é...
14. Meu ponto forte é...
15. Uma dificuldade que me incomoda é...
16. Quando estou sozinho diante de um espelho, eu me acho...
O LIVRO DA VIDA
23

Construção do Portfólio
Para os novat os
Desenvolvime nto:
E t a p a II -
Construção do Livro da Vida:
• Fi nalizadas as perguntas, o Jovem Prot agonista entrega uma cópia do
Livro da Vida para cada estudante para que possam construir um
Livro da Vida contendo 4 páginas;
• Na capa: Cada um desenhará algo que o represente e que traduza o
que ele é ou, ao menos, como se vê HOJE;
• Imediatamente após a entrega das cópias do Livro da Vida, o Jovem
Protagonista deve pedir para que todos escrevam seu NOME
COMPLETO e a turma, no final de cada folha do Livro da Vida;
• Na página 2: O estudante deve cont ornar a silhueta de sua mão
direit a;  
• O Jovem Protagonista dará um tempo para que os estudantes escrevam
na ponta de cada dedo da mão desenhada qualidades que reconhece em
si mesmo;
• Na página 3: O est udante deverá colocar três características que
reconhece que atrapalham e que quer melhorar em si mesmo;
• Na sequência, deve explicitar como ele acha que pode melhorar cada
uma dessas características, o que el e acha que pode desenvolver para
que isso não atrapalhe mais;
• Na pági na 4: O estudante deverá criar uma Linha do Tempo,
considerando desde o seu nasci mento até o momento presente,
destacando momentos marcantes de sua vida. Exemplo: Se houve algo
importante que ocorreu quando ele t inha 5 anos, ele vai contar em
poucas palavras o que houve e, assim sucessivamente, até a idade que
tem hoj e;
• No decorrer da elaboração do Livro da Vida, é muito importante que
os Jovens Protagonistas circulem entre os est udantes a fim de
ident ificar estudantes que possivelmente tenham dificuldades de
alimentar o Livro da Vida, e oferecer ajuda; caso o estudant e não
queira, o Jovem Protagonista não deve insistir;
• Ao final, o Jovem Protagonista pergunta de forma estimulante quais
estudantes gostariam de apresentar seu Livro da Vida para os colegas.
É muito importante que ao menos um est udante apresente;
• Para não esquecer, o Jovem Protagonista deve recolher t odos os
Livros da Vida e guardá-los nas pastas dos estudantes ou pedir que
cada um o faça.
O LIVRO DA VIDA
24

Construção do Portfólio
Para os novat os
Reflexão:
• O Jovem Protagoni sta tem a responsabili dade de refletir com o grupo
de estudantes sobre a importânci a do autoconhecimento para o
processo de construção do Projeto de Vida deles. Os estudantes
poderão fazer melhores escolhas e se sentirem realizados ao se
conhecerem melhor, se tiverem um conjunt o de valores sólido, se
tiverem boas referências, seja na famí lia, nos amigos e nas escolas.
Tudo isso ajuda a fazer escolhas, desde t rabalhar seus sentimentos e
características que atrapalham de alguma forma, at é a carreira que
querem seguir e pessoas com quem querem se relacionar;
• O Jovem Protagoni sta deve deixar claro que essa atividade do
Acolhimento sobre autoconheci ment o é apenas o início do que irão
vivenciar nas aulas de Projeto de Vida e, por isso, devem estar abert os
para se conhecerem e conhecerem o outro;
• Out ra reflexão que pode surgir no processo de autoconhecimento é o
desejo de ser i gual a outras pessoas que admiramos. É important e
lembrar que as pessoas podem ter algo em comum, mas ninguém é
igual a ninguém, e reconhecer suas emoções, sentimentos, fortalezas e
fragilidades é muit o i mportante para o amadurecimento ao longo da
vida. É important e ter referências, mas não perder a própri a
ident idade/personalidade e estar/ser feliz com quem se é até o
momento atual .
O LIVRO DA VIDA
25

Quem sou eu?

Nome completo: _____________________________________________


Turma: ____________
O LIVRO DA VIDA
26

Aqui você desenhará a sua mão direita e


em cada dedo, qualidades que
reconhece em si mesmo(a)

Nome completo: _____________________________________________


Turma: ____________
O LIVRO DA VIDA
27

Quais cara cterístic as que reconheç o que m e atrapalham e


que quero melhorar em mi m mesm o ?

Características:

Como posso melhorar?

Nome completo: _____________________________________________


Turma: ____________
O LIVRO DA VIDA
28

Minha Linha do Tempo


Escreva em cada espaço abaixo situaçõe s importantes
que ocorre ram na sua vida desde a infância até hoje

anos anos anos anos


anos

Nome completo: _____________________________________________


Turma: ____________
O LIVRO DA VIDA
29

Reavaliando e refazendo o Portfólio 


Para os ve teranos

Serão ut il izadas as pastas com todas as produções dos alunos que haviam
sido guardadas pela equipe da escola no primeiro acol himent o, a fim de
que os estudantes possam rever tudo o que fizeram e reaval iem o que está
dentro de suas pastas, aprovei tando e participando do andamento da
dinâmica conduzida com os novatos. Se por acaso, eventualmente alguma
escola não tiver esses arquivos dos estudantes, por não terem passado
adequadamente pelo acolhi mento inici al devi do a pandemia da covid-19,  
recomenda-se que os estudantes vet eranos sigam o mesmo processo que o
estudantes   novatos elencados acima. Nesse momento os Jovens
Protagonistas ent regarão também uma nova página para compor o
portfól io acrescentando uma atividade  que é o estudante escrever quem é
ele depois de ter sido acomet ido pela pandemia do corona ví rus. O Jovem
Protagonista entregará a atividade para que o estudante escreva os
impactos posit ivos e negativos da pandemia em sua vida, suas
expectativas, medos frustrações, e, enfim,   como esse novo
contexto afetou a construção de sua personalidade e do seu projeto de
vida.  

Reflexão:
É muito importante para o processo de construção e reconstrução do
Projeto de Vida de cada pessoa, a possibil idade de reavaliar e, sempre
que necessário, modificar o que já foi escrito. Os estudantes que
sentirem necessidade poderão alterar o que haviam definido em um
primeiro momento, modif icando as met as e os obj et ivos.
O LIVRO DA VIDA
30

Quem sou eu pós distanciamento social?


Descreva quem é você depois de ter passado pelo distanciamento
social  causado pela pandemia do corona vírus. O que 2020 e 2021 mudou na
sua vida? 

Nome completo: _____________________________________________


Turma: ____________
O LIVRO DA VIDA
31

Minha Linha do Tempo


E s c re v a e m c a d a e s p a ç o a b a i x o s i t u a ç õ e s i m p o r t a n t e s   q u e o c o r re r a m n a s u a
v i d a d u r a n t e a p a n d e m i a d o c o v i d - 1 9 a c a d a s e m e s t re .    

Início de 2022

2º sem.2021

2º sem.2020 1º sem.2021
1º sem.2020

Nome completo: _____________________________________________


Turma: ____________
32

PROJETO DE VIDA 
"O que o jovem será no futuro  é fruto de duas coisas fundamentais: das
oportunidades que tiver e das escolhas que fizer". (Antônio Carlos da Costa)

Nesse momento o Jovem Protagonista deve enfatizar que o Projeto de Vida tem a
centralidade no modelo da Escola de Tempo Integral do Espírito Santo, pois é para ele
que convergem todas as energias, dedicação e esforços de toda a  Equipe Escolar. É
importante que o jovem protagonista destaque que é o Estudante e seu Projeto de Vida
a centralidade do modelo e que todas as práticas educativas da escola devem
contemplar seus sonhos apresentados desde esse momento do Acolhimento Inicial. As
aulas de projeto de vida são essenciais na formação integral pois oferecem subsídios
para que esses estudantes iniciem gradualmente esse processo reflexivo de construção de
sua identidade na percepção de quem ele é "hoje" e quem ele quer ser "amanhã". As
aulas de projeto de vida, são importantes e criam condições para que o estudante reflita e
tome decisões orientadas e planejadas rumo a realização dos seus sonhos, no entanto,
deve-se frisar que não são apenas no  momento das aulas de Projeto de Vida em si que
esse movimento deve acontecer. Todas as outras ações da escola, e inclusive as demais
disciplinas, podem e devem contribuir com esse estudante oferecendo ferramentas que o
incentive e o apoie no processo de reflexão sobre "quem ele sabe que é" e "quem ele
gostaria de vir a ser" e ajudá-lo a planejar o caminho que precisa construir e seguir para
realizar seu sonho. O jovem protagonista deve destacar também que o Projeto de Vida
não é um "projeto de carreira", não é uma preparação para o mundo do trabalho e que
esse não é o enfoque da Escola de Tempo Integral. Embora a carreira profissional seja
um elemento das várias dimensões da vida, o Projeto de Vida do estudante não se reduz
a escolher uma faculdade ou profissão. Nesse modelo de escola nossa missão é fomentar
o sonho do estudante ofertando uma formação acadêmica de excelência associada a uma
sólida de formação de valores. 
33

PROJETO DE VIDA E PROPÓSITO


Se pararmos para refletir sobre os anos que passaram, com certeza
poderemos el encar diversos impactos que a pandemia, o isolamento social e
as atividades não presenciais tiveram na nossa vi da e na vida de quem está
perto de nós.
Quando paramos para fal ar sobre PROJETO DE VIDA, sabemos que vai
além de um sonho. Já construímos um port fólio com o início desse projeto.
Mas... e se você olhar para trás, você consegue identificar i mpactos que
todo esse momento teve no seu Projeto de Vida?
Jovem Protagonista, você já pensou que isso também pode ter acontecido
com seus colegas?
Mudanças de planos, de rota, de desej os.

E se, ao refletir sobre todos esses i mpactos, eu pensar no hoje. O que estou
vivendo? Quais são os meus sonhos? Tenho que recalcul ar alguma meta?
Tenho alguém com quem falar sobre esse assunto? Esse é um moment o de
parar e refletir um pouco sobre isso.
Passado, presente e futuro.
E quem sabe você pode abrir espaço e t empo para vocês conversarem um
pouco sobre isso?
Mesmo sem poder se abraçar, que tal convidar os estudantes a conversar
sobre o tema e propor que t odos escutem uns aos outros.
Um espaço de escuta pode ser mui to importante!

E... Quais são as minhas perspectivas para o dia de amanhã? E para o


próximo mês? E para daqui a vários anos? O Projeto de Vida pode vir
atrelado também a um PROPÓSITO, que é algo que se busca alcançar,
objetivos, int enções.

Obs: É importante o Jovem Protagonista conduzir esse momento com cautela


porque não tem como todos falarem, no entanto, pode se abrir espaço para
algumas partilhas.  
TUDO COMEÇA COM UM SONHO
34

Nessa atividade, vale a reflexão de cada um de nós e não apenas dos


estudantes que estão sendo acolhi dos por você. As histórias dos jovens
Eduardo Lyra e Iarley Bermudes são prova do PODER E DA FORÇA DE UM
SONHO E DE RESILIÊNCIA! Mesmo diante às vezes da incredulidade, da
dificul dade, do bullyi ng e da descrença, eles conseguiram e conseguem
sonhar.

Eles conseguiram ouvir a voz do AMOR, do INCENTIVO, da


PERSISTÊNCIA, que muitas vezes só estiveram presentes nas fal as de
pessoas próximas a eles.

Jovem Prot agonista, você pode escolher com qual das 2 histórias você vai
querer realizar a atividade! É um momento para refletir sobre a importância
de ter um SONHO. Aproveite esse espaço para incentivar os estudantes a
acreditarem nos seus sonhos e entender a rel ação desse sonho com a Escola.
35

TUDO COMEÇA COM UM SONHO


Possibilidade 1 – Eduardo Lyra
Objetivo:
• Refletir sobre a importância de ter um SONHO;
• Incentivar os estudantes a acreditarem nos seus sonhos;
• Entender a relação do sonho com a Escola.

Acredit amos que durante a construção, na apresentação do Livro da


Vida, muitas reflexões e sensações f oram despertadas. Para esse
momento, o Jovem Protagonista precisa despertar de forma tranquila e
convicta o autoconhecimento de cada estudante, com o intuito de levá-
los a uma reflexão sobre o que foi real izado. Nesse momento, é
importante falar sobre a i mportânci a de sonhar e como o
autoconhecimento é o primeiro passo para um futuro de oportunidades e
escolhas. Dessa forma, o Jovem Protagoni sta solicitará aos est udantes
que pensem sobre os seus sonhos, quais são os obstáculos e o que será
necessário para superá-los.

Materiais ne cessá rios:


• Vídeo A Trajetóri a de Sucesso de Eduardo Lyra
• (Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=19aZiB_-
XAQ>. Último acesso em: 24 nov. 2020.);
• Data show;
• Equi pament o de áudio;
• Folhas de papel A4.

Desenvolvim ent o:
• Antes de exibir o vídeo é muito import ante provocar os estudantes
com algumas perguntas:

1. Quem t em um sonho?
• O Jovem Protagoni sta deve contar e anot ar quantos estudantes
levantaram as mãos e disseram que têm um sonho.

2. Quem j á reali zou um sonho?


• O Jovem Protagonista deve ouvir um ou doi s estudantes que queiram
contar um pouco sobre o sonho realizado;
• Ainda não é necessário saber, especifi camente, sobre os sonhos de
todos os estudantes;
36

TUDO COMEÇA COM UM SONHO


Possibilidade 1 – Eduardo Lyra
• O Jovem Protagonista deve organizar os estudantes na própria sala de
aula ou em uma sala de vídeo e exibir o ví deo do Eduardo Lyra;
• Após assistir ao vídeo, o Jovem Protagonist a divide os estudant es em
4 grupos e entrega uma folha de A4 a cada grupo que deverá
responder algumas perguntas referentes à história de Eduardo Lyra.
Lembrem-se da necessidade de obedecer às orientações sobre o
distanciamento social.

- Grupo 1 - Quem já conhecia Eduardo Lyra e de onde?


• Quem conhece alguém que tenha uma hist ória de vida parecida com a
dele?
- Grupo 2 - Eduardo Lyra teve uma vida fácil?
• Com quem Eduardo Lyra pôde cont ar para hoje ser quem é?
- Grupo 3 - O que determi nou o sucesso da vida dele?
• Existe no grupo algum estudant e que tenha uma história parecida
com a de Eduardo Lyra?
- Grupo 4 - Cite pelo menos t rês lições que é possível tirar da hist ória
de Eduardo Lyra.

• Após dispor de um pequeno intervalo de tempo para que os


estudantes respondam as pergunt as, o Jovem Protagonista pede para
que um membro volunt ário de cada grupo compartilhe as perguntas e
as respostas. Possivel ment e, durante a apresentação, outros
estudantes desejarão acrescentar mais informações sobre as respostas
e eles devem saber que isso é possível;
• Após as apresentações, o Jovem Protagonista senta com os estudantes
em círculo, no chão ou nas cadeiras, e conta como a sua escola o
apoiou na concretização do seu Sonho e do seu Projeto de Vida. Deve
ainda falar sobre a import ância de reconhecer que ni nguém consegue
realizar um sonho sozinho, que t odos precisam de apoio, sej a da
família, da escola ou dos amigos. Acrescent ar que não bast a sonhar e
ficar parado esperando que algo aconteça, que é preciso agir, pedir
ajuda, estar perto de pessoas que te inspiram, “correr atrás”,
demonstrar um forte desejo em realizar seu sonho e clareza de que
terá que trabal har duro para realizá-lo.
37

TUDO COMEÇA COM UM SONHO


Possibilidade 1 – Eduardo Lyra
• DESCRIÇÃO DO VÍDEO

• O vídeo apresent a a história de Eduardo Lyra, 28 anos, nascido em


Guarulhos-SP. Eduardo se tornou aquilo que muit os imaginaram que
ele não seria: jornalist a, escritor, roteirista e empreendedor social.
Foi eleito pelo Fórum Econômi co Mundial um dos 15 jovens
brasileiros que podem melhorar o mundo e saiu na list a da revista
Forbes Brasil como um dos 30 jovens mais influentes do paí s, sendo
o único residente de uma periferi a urbana. Eduardo fundou o
Instit uto Gerando Fal cões e, por meio do hip-hop, dança de rua,
teatro e li teratura, j á tocou a vida de mais de 200 mil jovens de
comunidades. Eduardo acredita que “pau que nasce torto não está
sentenciado a morrer torto”.

• Link: <ht tps://www.youtube.com/watch?v=19aZiB_-XAQ>.


38

TUDO COMEÇA COM UM SONHO


Possibilidade 2 – Iarley Bermudes
Objetivo:
• Refletir sobre a importância de ter um SONHO e ser RESILIENTE;
• Incentivar os estudantes a acreditarem nos seus sonhos;
• Entender a relação do sonho com a Escola.

Acredit amos que durante a construção, na apresentação do Livro da


Vida, muitas reflexões e sensações f oram despertadas. Para esse
momento, o Jovem Protagonista precisa despertar de forma tranquila e
convicta o autoconhecimento de cada estudante, com o intuito de levá-
los a uma reflexão sobre o que foi real izado. Nesse momento, é
importante falar sobre a i mportânci a de sonhar e como o
autoconhecimento é o primeiro passo para um futuro de oportunidades e
escolhas. Dessa forma, o Jovem Protagoni sta solicitará aos est udantes
que pensem sobre os seus sonhos, quais são os obstáculos e o que será
necessário para superá-los.

Materiais ne cessá rios:


• Extraordinário da vida real: Menino que já fez 17 cirurgias e sofreu
bullying é exemplo de superação de Iarley Bermudes (Disponível em:
< https://www.yout ube.com/watch?v=bWTM7UtW_ko>. Último acesso
em: 24 nov. 2020.);
• Data show;
• Equi pament o de áudio;
• Folhas de papel A4.

Desenvolvim ent o:
• Antes de exibir o vídeo é muito import ante provocar os estudantes
com algumas perguntas:

1. Quem t em um sonho?
• O Jovem Protagoni sta deve contar e anot ar quantos estudantes
levantaram as mãos e disseram que têm um sonho.

2. Quem j á reali zou um sonho?


• O Jovem Protagonista deve ouvir um ou doi s estudantes que queiram
contar um pouco sobre o sonho realizado;
• Ainda não é necessário saber, especifi camente, sobre os sonhos de
todos os estudantes;
39

TUDO COMEÇA COM UM SONHO


Possibilidade 2 – Iarley Bermudes
• O Jovem Protagonista deve organizar os estudantes na própria sala de
aula ou em uma sala de vídeo e exibir o ví deo do Iarley Bermudes;
• Após assistir ao vídeo, o Jovem Protagonist a divide os estudant es em
4 grupos e entrega uma folha de A4 a cada grupo que deverá
responder algumas perguntas referentes à história de Iarley
Bermudes. Lembrem-se da necessidade de obedecer às orientações
sobre o distanciamento social.

- Grupo 1 - Quem já conhecia Iarley Bermudes e de onde?


• Quem conhece alguém que também tenha uma hist ória de vida com
algum obstáculo a ser superado?
- Grupo 2 - Iarley Bermudes teve uma vida fáci l?
• Com quem Iarley Bermudes pode contar para hoje ser quem é?
- Grupo 3 - O que determi nou o sucesso da vida dele?
• Existe no grupo algum estudante que tenha uma hist ória com
obstáculos que tiveram que ser superados?
- Grupo 4 - Cite pelo menos t rês lições que é possível tirar da hist ória
de Iarley Bermudes.

• Após dispor de um pequeno intervalo de tempo para que os


estudantes respondam as pergunt as, o Jovem Protagonista pede para
que um membro volunt ário de cada grupo compartilhe as perguntas e
as respostas. Possivel ment e, durante a apresentação, outros
estudantes desejarão acrescentar mais informações sobre as respostas
e eles devem saber que isso é possível;
• Após as apresentações, o Jovem Protagonista senta com os estudantes
em círculo, no chão ou nas cadeiras, e conta como a sua escola o
apoiou na concretização do seu Sonho e do seu Projeto de Vida. Deve
ainda falar sobre a import ância de reconhecer que ni nguém consegue
realizar um sonho sozinho, que t odos precisam de apoio, sej a da
família, da escola ou dos amigos. Acrescent ar que não bast a sonhar e
ficar parado esperando que algo aconteça, que é preciso agir, pedir
ajuda, estar perto de pessoas que te inspiram, “correr atrás”,
demonstrar um forte desejo em realizar seu sonho e clareza de que
terá que trabal har duro para realizá-lo.
40

TUDO COMEÇA COM UM SONHO


Possibilidade 2 – Iarley Bermudes
• DESCRIÇÃO DO VÍDEO

• O vídeo apresenta a a históri a de Iarley Bermudes, 13 anos, nascido


em Cariacica-ES. Iarley nasceu com uma síndrome e teve que realizar
diversas cirurgias e tratamentos. Hoje se descobriu como um
youtuber e combate o bullying na internet. Virou exemplo de
superação e força e ajuda out ras crianças realizando palestras
motivacionais.

• Link: < https://www.youtube.com/watch?v=bWTM7UtW_ko >.


TUDO COMEÇA COM UM SONHO
41

Para estudantes veteranos (antes de 2020)

Nessa atividade, vale a reflexão de cada um de nós e não apenas dos


estudantes que estão sendo acolhi dos por você. As histórias dos jovens
Saymon e Amanda são prova do PODER E DA FORÇA DE UM SONHO E
DE RESILIÊNCIA! Mesmo diant e às vezes da incredulidade, da dificuldade,
do medo  e da descrença, eles conseguiram e conseguem sonhar.

Eles conseguiram ouvir a voz do AMOR, do INCENTIVO, da


PERSISTÊNCIA, que muitas vezes só estiveram presentes nas fal as de
pessoas próximas a eles.

Jovem Protagonist a, você convidará os estudantes para assi stirem o


depoimento de colegas das escolas de Tempo Integral da nossa rede estadual
de ensino para perceberem a importância de não desistir de sonhar jamais.  É
um momento para refl et ir sobre a importância de ter um SONHO. Aproveite
esse espaço para incenti var os estudantes a acreditarem nos seus sonhos e
entender a relação desse sonho com a Escola.
42

TUDO COMEÇA COM UM SONHO


Vídeos –  Amanda Rodrigues Martins e Saymon
Henrique Brito Almeida.  
Objetivo:
• Refletir sobre a importância de ter um SONHO e ser RESILIENTE;
• Incentivar os estudantes a acreditarem nos seus sonhos;
• Entender a relação do sonho com a Escola.

Acredit amos que durante a construção, na apresentação do Livro da


Vida, muitas reflexões e sensações f oram despertadas. Para esse
momento, o Jovem Protagonista precisa despertar de forma tranquila e
convicta o autoconhecimento de cada estudante, com o intuito de levá-
los a uma reflexão sobre o que foi real izado. Nesse momento, é
importante falar sobre a i mportânci a de sonhar e como o
autoconhecimento é o primeiro passo para um futuro de oportunidades e
escolhas. Dessa forma, o Jovem Protagoni sta solicitará aos est udantes
que pensem sobre os seus sonhos, quais são os obstáculos e o que será
necessário para superá-los.

Materiais ne cessá rios:


• Vídeos de estudantes das escolas de Tempo Integral do Estado do
Espírito Santo que correram atrás de seus sonhos e   publicaram   seus
livros. (Disponível na pasta em anexo: Videos Acolhimneto
estudantes 2022). 
• Vídeo da cena do filme: "A procura da felicidade". (Disponível
em: htt ps://www.youtube.com/watch?v=pZu48zgWdUI.
• Data show;
• Equi pament o de áudio;

Desenvolvi mento:
• Antes de exi bir o vídeo é muit o importante provocar os estudantes
com al gumas perguntas:

1. Quem tem um sonho?


• O Jovem Protagonista deve cont ar e anotar quantos estudantes
l evantaram as mãos e disseram que têm um sonho.

2. Quem já realizou um sonho?


• O Jovem Protagonista deve ouvir um ou dois estudantes que queiram
contar um pouco sobre o sonho realizado;
• Ainda não é necessário saber, especificamente, sobre os sonhos de
t odos os estudantes;
43

TUDO COMEÇA COM UM SONHO


Vídeos –  Amanda  e Saymon 
• O Jovem Protagonista deve organizar os estudantes na própria sala de
aula ou em uma sala de vídeo e exibir os vídeos
da estudante  Amanda Rodrigues Mart ins, que estudou no "CEEFMTI
Prof. Joaquim Beato" – Serra/ES e do estudante  Saymon Henrique
Brito Al meida, estudante da 3ª série do EM, no "CEEMTI Prof.
Fernando Duart e Rabelo" - Vit ória/ES;
• Após assistir aos vídeos, o Jovem Protagonista deve fazer as
perguntas dispostas a seguir e deixar os estudantes comentarem
espontaneamente sobre cada uma. É importante que as perguntas
sej am fei tas uma de cada vez para que os estudant es  possam se
expressar espontaneamente.

- Quest ões para refl exão:  


• Quem conhece alguém que t enha uma hist ória de vi da parecida com
as que aparecem nos vídeos?
• Com quem os estudant es Amanda e Saymon puderam  contar para hoje
ser quem são?
• Existe no grupo algum estudante que tenha uma história parecida
com a deles?
• Cite pelo algumas lições que é possível tirar das histórias de Amanda
e Saymon.

• Após responderem t odas as pergunt as, o Jovem Prot agonista


encerrará esse moment o exibindo o vídeo de uma cena do fi lme: A
procura da felicidade.  
• Após a exibição desse ví deo, o Jovem Protagoni sta senta com os
est udantes em círculo, no chão ou nas cadei ras, e conta como a sua
escola o apoiou na concretização do seu Sonho e do seu Projeto de
Vida. Deve ainda falar sobre a importância de reconhecer que
ninguém consegue real izar um sonho sozinho, que todos precisam de
apoio, seja da família, da escola ou dos amigos. Acrescentar que não
basta sonhar e ficar parado esperando que al go aconteça, que é
preciso agir, pedir ajuda, estar perto de pessoas que te inspiram,
“correr atrás”, demonstrar um forte desej o em realizar seu sonho e
clareza de que terá que trabalhar duro para realizá-lo. Deve ressaltar
ainda que muitas pessoas não acredi tarão nos seus sonhos, mas que
isso não pode ser obst áculo para desistir de realizá-los, é preci so   
continuar lutando a despeito das adversidades, pois ninguém tem o
direit o de dizer que não somos capazes.   
44

TUDO COMEÇA COM UM SONHO


Video 1 – Amanda Rodrigues Marti ns
• DESCRIÇÃO DO VÍDEO  

O vídeo apresenta a história  da estudante Amanda Rodrigues Martins , do


CEEFMTI "Prof. Joaquim Beato", que é emoc ionante e inspiradora tanto
quanto os seus versos.  Amanda cresceu no bairro Planalto Serrano, na
periferia do município de Serra/ES, local conhecido nas páginas policiais,
com sérios problemas socioeconômicos e pouca perspectiva para as crianças e
jovens.  Em 2016, quando foi inaugurada a Escola Joaquim Be ato, muitos
estudantes e famílias dessa comunidade viram nessa nova escola, com uma
proposta inovadora de educa ção, a oportunida de de muda r os rumos de sua
história . Entre esses estuda ntes, estava a Amanda, sempre atuante,
participativa e com os olhos ca rregados de sonhos.  
Os profe ssores logo identificaram um enorme potencial na estudante para que
ela se tornasse Acolhedora, e a partir daí, Ama nda começou a partic ipar dos
eventos da escola e evidenciar o seu protagonismo juvenil. Nesse contexto,
entre uma aula e outra, ela escrevia poe sias e presenteava seus professores
com ve rsos e rimas que refletiam suas angústias, seus sentimentos e todas as
mudanças pelas quais estava passando.  
Com o incentivo de sua família, seus amigos e de toda e quipe escolar, no a no
de 2018, Amanda publicou seu primeiro livro “De repente versos...” podendo
re alizar uma das meta s do seu Projeto de Vida.  Atualme nte, A manda continua
escrevendo poesias e estudando muito para conseguir realizar todos os seus
sonhos.   
45

TUDO COMEÇA COM UM SONHO


Video 2 – Saymon Henrique Brito
Almeida 
• DESCRIÇÃO DO VÍDEO  
O víde o apresenta um pouco da história de  Saymon Henrique
Brito Almeida, 17 anos, nascido em Vitória/ES,  estudante da 3ª série do
Ensino Médio da Escola de Tempo Inte gral "Professor Fernando D uarte
Rabelo"(Vitória/ES). Saymon que escreve desde muito novo  teve como
 marco fundamental na sua vida  o ingresso numa esc ola de Tempo Integral,
que com sua pedagogia diferenciada, e specialmente  nas aula s de Projeto de
Vida ,  o levou a sonhar e lhe ensinou  a lutar  para rea lizar  esses sonhos. 
Atualmente , o jovem Saymon   possui cinco obras produzidas, uma delas,
iclusice é, "Antagonista: Guerra dos Sentimentais"   publicada em 2021, em
meio a pandemia do covid-19. Boa parte da construção desse livro, se gundo o
autor, retrata muito dele mesmo, de seus conflitos e emoções através  de
seus personagens. Saymon atualme nte está escrevendo outro livro e   prete nde
continuar  public ando mais obra s, motivando  outros jovens lutarem por   seus
sonhos. Saymon  confirma como sua perspectiva de vida mudou depois que
ingressou numa Escola de Tempo Integral e apoiado pela equipe escolar
come çou à  olha r as coisas por outro ângulo. O jovem que sempre foi muito
tímido, hoje c onsegue transitar entre a fantasia e a realida de sem se sentir
sozinho e ansioso como antes. Ele rec onhe ce e fica grato a toda à  equipe
escolar que lhe ensinou, além de desenvolver suas ha bilidades acadêmicas
aprimorando sua escrita, te r a judado ta mbém a de senvolver  habilidades e
competências socioemocionais que lhe incentivaram  sonhar e se
tornar protagonista de sua história.
46

O VARAL DOS SONHOS


Algumas pessoas acreditam que, quanto mais tentamos alcançar nossos
sonhos, mais distantes eles se tornam. Seja pela falta de apoi o, de
oportunidades, de planejamento, às vezes temos dificuldade em pensar
nos nossos sonhos e em como alcançá-los.
Para essa atividade, vamos incent ivar os estudantes a mat erializar seus
sonhos de forma que consigam vê-los como uma real idade palpável
diante de seus olhos. Sim, os nossos sonhos podem SER REAIS!

Além disso, essa reflexão pode oportunizar que os estudantes entendam


as várias possibili dades de tirar os sonhos do papel e do plano das
ideias, quando apontarem os passos para essa jornada, pois, dessa
manei ra, estarão escrevendo os primeiros traços de seus PROJETOS DE
VIDA.

A construção do Varal dos sonhos será um momento bastante l údico com


os estudantes, pois é por meio de desenhos e pinturas que muitos
sentimentos serão revelados. É importante que os materiais a serem
utilizados estejam ao alcance de todos, mas sejam usados
individualmente e higieni zados quando termi narem, para que se sint am à
vontade em escolher de que forma será el aborada a ati vidade. Também é
fundamental descrever para os estudantes como construi r uma escada
rumo aos sonhos: o que as atitudes – representadas por cada etapa dessa
escada – podem proporcionar a ele, a melhor maneira de alcançar o que
se deseja, quais dificuldades enfrentarão ao encarar cada degrau dessa
escada até alcançar o seu SONHO. Vale ressaltar que a exposição desses
sonhos no varal deve ser um momento respeitoso entre todos, por ser
uma atitude muito pessoal de todos nós.

Nas próximas páginas seguem as orientações para realizarem essa


atividade que levará os estudantes a refletirem sobre seus sonhos e a
traçar pequenas met as rumo a eles.
47
O VARAL DOS SONHOS
Objetivo:
• Levar os estudantes a refletirem sobre seus sonhos;
• Incentivar os estudantes a traçar pequenas metas rumo ao sonho.

Materiais necessários:
• Cópia da Escada dos Sonhos – 1 por estudante;
• Lápis coloridos (hidrocor, cera, madeira) – várias cores por
estudant e;
• Pregadores de roupa – 2 por estudante;
• Jornais e revistas que não estejam em uso – 5 revistas e 5 jornais;
• Rolo de barbante.

Desenvolvimento:
• O Jovem Protagonista deve ent regar a cópia da Escada dos Sonhos
dobrada ao meio para cada estudante, formando uma espécie de
livrinho;
• Na capa, eles deverão colar uma imagem (jornal e revista) ou
desenhar al go que represente o seu sonho;
• Fi nalizada a col agem de uma imagem ou do desenho, o Jovem
Protagonista deve indicar para os est udantes que na parte de dentro
desse papel dobrado há o desenho de uma escada com quat ro degraus;
• O Jovem Protagonista explica que os estudantes deverão começar a
escrever pelo último degrau, ou seja, eles devem colocar o SONHO no
degrau mais al to da escada, ut il izando apenas uma pal avra ou uma
pequena frase;
• É indispensável que o Jovem Protagonista faça a sua própria escada
dos sonhos juntamente com os estudantes;
• Na sequência, o Jovem Protagonista dá o comando para o
preenchimento na seguinte ordem:
 4º degrau: Sonho
 1º degrau: Etapa 1 para chegar ao Sonho  
 2º degrau: Etapa 2 para chegar ao Sonho  
 3º degrau: Etapa 3 para chegar ao Sonho
• Todos devem realizar a atividade juntos, preenchendo as etapas
conforme a orientação do Jovem Protagonist a Acolhedor, lembrando
que as pessoas têm tempo, ritmo e formas diferentes de se expressar.
Quando todos fi nalizarem uma etapa, aí sim, passar para a out ra e
assim sucessivamente at é a 3ª etapa;
48

O VARAL DOS SONHOS


• Depois de todas as etapas concluídas, o Jovem Protagonista deve
l evantar as seguintes perguntas:
1. Porque você t em esse sonho?
2. Você acha que é i mportante ter um sonho? Por quê?
3. Alguém disse para você desist ir do seu sonho? Se sim, porque
você não desistiu?

• Ao final dessa etapa, o Jovem Protagonista deve dar espaço para que
alguns estudantes, que se sentirem à vontade, apresent em o que
fizeram mostrando os seus sonhos e explicando as etapas;
• Em seguida, os estudant es deverão, um a um, pendurar os seus sonhos
em um varal que, preferencialmente, fi cará do l ado de fora da sala;
• Quando todos os estudantes pendurarem os seus sonhos no VARAL,
no retorno à sala de aula, uma reflexão deve ser feita: as
metodologias da escola de Educação em Tempo Integral existem para
apoiar o sonho de t odos os estudantes e a escola deverá criar
condições para apoiar a construção do Projeto de Vida de cada um que
está ali.
• Explique que o Planejamento é importante para que eles possam
real izar cada etapa do sonho e fi nalmente alcançá-lo.
• Importante: O Varal dos sonhos é a atividade que mai s simboliza o
objetivo do Acol himento. É por meio dela que os estudant es expõem
seus sonhos e, o mai s importante, que os educadores da escola
conheçam e se sintam corresponsáveis por apoiarem os sonhos dos
estudantes.
49

ESCADA DOS SONHOS

Coloque aqui o
seu sonho!

S on ho é aq ui l o q ue
n os d ei xa fel i zes ,
s at is fei t o s qu and o
o al can çam o s .
Vo cê es t á q uas e Es crev a q u al é a
al can çan do e es t á n o úl t i m a et apa p ara o
m ei o da cam i nha da. s e u s on ho .
N ã o des i s t a ag ora.

M ui t o l ega l !! O
m ai s di fí c i l é o
pri m e i ro pas s o e
i s s o vo cê j á de u.
C o m ece co l oc and o S i ga em fren t e e
a qu i o p ri m ei ro p en s e na pró xi m a
pas s o rum o a o s eu et ap a para s e u
s o nho . s o nh o.
b e p ar a q u a l
Se v o c ê n ã o s a
eg an d o ,
p o r t o es t á n a v
l h e s er á
n e n h u m v e n to
fa v o r áv e l ” .
a qual é o
P o r i s so , e s cr ev
a n d ei r a n o
s eu s o nh o n a b
e d ep o i s
to p o d a e s ca d a -
s p ar a a l c a n ç á
quais as etapa
lo.
)
(A u t o r S ên e ca
50

O CORREIO DO TEMPO
O tempo pode ser um excelente “professor”.

Se agirmos enquanto ele passa, podemos ter a chance de nos


prepararmos para as etapas que virão. Mas, se apenas olharmos os
ponteiros do relógio e permanecermos inertes às horas que correm
diante de nós, sem nos movermos na direção daquilo que
queremos, o tempo se tornará o maior adversário na realização
dos nossos sonhos! Essa atividade levará os estudantes a
projetarem quem eles querem ser e o que esperam alcançar daqui
a alguns anos. Ajudá-los a ter essa visão do futuro é o seu maior
desafio, Jovens Protagonistas Acolhedores! Então, fechem os
olhos e sonhem para além do que pode ser visto!

Agora é a hora de estimular os estudantes a projetarem seus


desejos e sonhos no período de um ano.
Para essa atividade, siga as orientações constantes abaixo, que
tem por objetivo estimular os estudantes a projetarem seus
desejos e sonhos no período de um ano, enviando,
simbolicamente, uma carta do seu “eu do presente” para o seu “eu
do futuro”.
51

O CORREIO DO TEMPO
Objetivo:
• Estimular os estudantes a projet arem seus
 desejos e sonhos no período de um ano.  

Materiais necessári os:


• Lápis de cor;
• Lápis de escrever – 1 por estudant e;
• Folhas de papel A4 – 1 por estudant e;
• Uma “caixa de correio” conforme modelo disponibilizado.

Desenvolvimento:
• Elaboração da Carta para si mesmo
• Antes de iniciar esta atividade, o Jovem Protagoni sta deve alinhar o
entendimento sobre as atividades realizadas até aqui com todos os
estudantes, sempre fazendo referência àquelas desenvolvidas no dia
anterior: o quanto o sonho deles já foi t rabalhado e o
desenvolvimento do varal dos sonhos.
• O Jovem Protagonista entrega aos estudantes uma folha de papel A4
dividida ao meio. Em uma metade da folha, os estudantes deverão
escrever uma carta para eles mesmos, cont ando como se veem no
futuro, sendo ideal que eles se projetem no int ervalo de tempo de um
ano;
• Após os estudantes finalizarem as cartas, o Jovem Protagonista deve
orientá-los a colocarem-nas dentro da caixa de correio que estará na
sala desti nada às aulas de Projeto de Vida. Além disso, o Jovem
Prot agonista deve dizer que, no ano seguinte, eles deverão,
j untamente com o professor de Projeto de Vida, abrir a cai xa de
correio e ler as cartas i ndividualmente, avaliando as mudanças
ocorri das no período que passou. Essa avaliação será individual e eles
devem ser instigados a questi onar se continuam sendo a mesma
pessoa, se o cabelo está diferente do ano passado, se os pensamentos
mudaram, se os sonhos continuam os mesmos, ent re outras perguntas
possíveis;
• O Jovem Protagonista deve esclarecer ainda que se os estudantes
desejarem, podem ser apoiados pelos seus professores de Projeto de
Vida para, no ato da abertura da caixa, realizar mais uma vez a
dinâmica e assim dar continui dade às expectativas que têm na
sequênci a de suas vidas.
52

O CORREIO DO TEMPO
Nas e scolas que essa atividade já foi realizada
durant e o ac olhim ent o do ano passado,   o Jovem
Protagoni sta deverá pegar as cartas escritas pelos
estuda nte s com a coordenadora pe dagógi ca ou
professore s de Proej to de Vida e entregar
aos est udantes para que releiam o que tinham
escrito e esc reva uma nova carta pa ra si le vando em
conta o próxi mo ano. Ao final o Jovem Protagonista
deve recolher as duas cartas e guardá -las para serem
usadas fut uramente.    

Importante!
Essas cartas não podem ser lidas por ninguém da escola. As
cartas devem ficar guardadas na sala da Coordenação
Pedagógica e entregues aos professores de Projeto de Vida no
início do ano seguinte para que as cartas sejam devolvidas
aos estudantes de forma intimista e estes possam ler e refletir
individualmente. Os professores devem propor aos estudantes
que refaçam as cartas se projetando mais uma vez para o
início do ano seguinte para realizarem esse mesmo ritual nos
próximos anos, os estudantes devem levar consigo sua carta e
seu portfólio elaborado ao longo desses anos.
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO EM
53

TEMPO INTEGRAL
Agora vamos conhecer um pouco sobre alguns dos princípios   da
Educação em Tempo Integral   que são a base da escola. São el es:  

• Educação Int erdimensi onal


• Protagoni smo
• Pedagogia da Presença
• 4 Pilares da Educação

Quando vocês pensam na escol a, vocês conseguem identificar a aplicação


desses pri ncípios?
Eles são muito import antes!
Vamos só resumir os conceitos de cada um pra vocês:

EDUCAÇÃO INTERDIMENSIONAL:
A L ei 92 8/ 1 9, q ue d i s põ e s ob re a E du caç ão de Tem p o Int egra l n o E s p í ri t o S a nt o ,
d i s põ e qu e um a das f in al i d ad es d a Ed uca ção I nt eg ral é fo rm ar ci d ad ãos d e d i rei t o
em t o das a s d i m en s õ es . D es s a form a , es s e p ri nc íp i o s e rel ac i on a c om o
d es en vo l vi m e nt o d o e s t ud an t e, t orn and o-o ca paz de a t uar no m un do , e la bo rar
p ens am en t os crí t i co s e pro po s i t i v os e s e r p rot a go ni s ta . A edu caç ão d eve c on t ri bu i r
p ara a form a ção i nt e gra l do es t u da nt e , em t oda s a s áre as d a v i da, pa ra a lé m do
co nh eci m ent o p ura m ent e ac adê m i co .

PROTAGONISMO:
S en do u m a f orm a de ex ercí c i o de s u a au t on om i a, o pro t ag oni s m o dá a os e s t u dan t es
a p os s i b il i dad e d e des env ol v erem -s e no s âm b i t os p es s oal e s oc i al e, prá t i cas e
v i v ênci as des s e p ri n cí pi o , pod em a ux i l i ar n a con s t ru ção da i d ent i d ade e
d es e nv ol v i m en t o da au t oes t i m a, do i s m arc os i m po rt an t es do P roj et o de Vi d a.

PEDAGOGIA DA PRESENÇA:
É um pri ncí p i o q ue es t á pr es en t e em to d as a s aç ões de t od a a equ i pe es col a r, po r
m ei o de aç ões pa rt i ci p at i va s e a fi rm at i v as e m t od o o cot i di an o d a es col a . A
m at er i al i zaç ão d es s e p ri ncí pi o s e d á por m ei o d o es t abel ece r d e v í ncu l os de
co ns i d eraç ão, a fet o, r es p ei t o e reci p roc i dad e ent re o s es t u dan t es e os ed uca do res .
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO EM
54

TEMPO INTEGRAL

JOGO DO KAHOOT
Nós sabemos que os jogos on-line são um grande atrativo para os jovens, sendo assim
para fixar os princípios básicos e as metodologias de êxito da escola de tempo integral,
segue uma proposta de jogo do kahoot desenvolvido e disponibilizado  pela diretora do
CEEMTI Prof. Fernando Duarte Rabelo, Mayara Lima Cândido. O Jovem Protagonista
deverá verificar com a gestão da escola a viabilidade da execução dessa atividade, pois
depende de internet e de aparelhos eletrônicos disponíveis. Constatado a viabilidade de
usar esse recurso, durante a aplicação dessa atividade o Jovem Protagonista pedirá para
que acessem o link a seguir e comecem a jogar. Recomenda-se que os jovens
acolhedores façam um momento prévio em que eles mesmos testem na prática o jogo
para depois conseguirem passar todas as instruções necessárias para os estudantes
acolhidos. Caso seja inviável a aplicação desse jogo on-line, o Jovem Protagonista
deverá fazer o jogo manual do passa ou repassa
. conforme entender ser a melhor maneira.
Podem fazer no formato tradicional acertando tortas na cara daquele que erra. Esse jogo
manual pode ser substituído por qualquer formato que a escola entender se aplicar
melhor à sua realidade. Para esse momento existe uma pasta em anexo com as perguntas
a serem aplicadas. 

Link para acessar o jogo do kahoot: https://create.kahoot.it/share/dialogos-sobre-


educacao-integral/3e9706b5-d79c-4a99-91cc-8ab062ce29d9
55
Os 4 Pilares da Educação
APRENDER A CONHECER
APRENDER A FAZER
APRENDER A CONVIVER
APRENDER A SER

Entende-se que esses quat ro pilares são aprendizagens consideradas


fundamentais para o desenvolvimento pleno de uma pessoa, não sendo
elencados de forma hierárquica.

Você j á viu alguém construindo uma casa ou um edifício? Se sim, sabe


que a etapa seguint e após a limpeza do terreno é a construção dos
ali cerces ou PILARES.

Eles são a SUSTENTAÇÃO de tudo o que será construído. Se os alicerces


forem frágeis, é um indicativo de que o que será construído sobre el es,
em al gum momento, virá a ruir. Mas, se forem fort es o suficiente, não
será t ão fácil derrubá-los quando os tremores ou as tempestades vierem.

Na di nâmi ca abaixo segue as orient ações para realizarem essa atividade


que tem como obj et ivo entender que as competências presentes nos
Quatro Pilares da Educação são importantes para a vida, bem como
reconhecer as competências e habilidades dos Quat ro Pilares presentes no
dia-a-dia, associando-os ao seu Projeto de Vida.
56
Os 4 Pilares da Educação
Os 4 Pilares são aprendizagens consideradas fundamentais para que qualquer ser humano, em
qualquer cultura, possa desenvolver o seu potencial através das suas competências e habilidades.
Estas competências referem-se às três dimensões da vida de um ser humano PESSOAL, SOCIAL
e PROFISSIONAL. 
- Aprender a Ser (Competência Pessoal) - Diz respeito à relação de cada ser humano consigo
mesmo, suas qualidade e o reconhecimento das suas limitações. 
- Aprender a Conviver (Competência Social) - Diz respeito às relações de cada ser humano com
os outros seres humanos e com os seus contextos (social, cultural, espiritual).
 - Aprender a Conhecer (Competência Cognitiva) - Diz respeito às diversas maneiras de o ser
humano lidar com o conhecimento, de buscar a aprendizagem, das novas descobertas
(curiosidade), do senso crítico. 
- Aprender a Fazer (Competência Produtiva) - Diz respeito à aquisição das habilidades básicas
que possibilitam à pessoa praticar aquilo que aprendeu adaptando-se às exigências do mundo
atual. 

OBJETIVO
• Entender que as competências presentes nos Quatro Pilares da Educação são
 importantes  para a vida;
• Reconhecer as competências e habilidades dos Quatro Pilares presentes no dia a dia.
• Associar os Quatro Pilares da Educação ao seu Projeto de Vida.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Cartões/crachás/plaquinhas  impressos ou escritos  com as habilidades dos
Quatro Pilares da Educação; (conforme modelo para imprimir enviado em anexo).
• Fita adesiva ou barbante. 

DESENVOLVIMENTO
• É preciso que o Jovem Protagonista diga aos estudantes que o conhecimento em
relação aos Quatro Pilares fortalecerá o que foi executado na construção do Varal               
 dos  sonhos, pois, falar dos Quatro Pilares é falar das nossas competências e habilidades
necessárias para sermos e agirmos, sobretudo rumo aos nossos sonhos;
• Para começar a atividade, o Jovem  Protagonista deve questionar os estudantes sobre:   
se eles já ouviram falar dos Quatro Pilares da Educação, se já realizaram alguma atividade na
escola sobre esse tema, se conseguem fazer uma relação
entre o que dizem os Quatro Pilares e as suas próprias vidas;
• O Jovem Protagonista deve conceituar os Quatro Pilares da Educação para os estudantes,
informando que eles foram publicados num relatório muito importante chamado “Educação,
um Tesouro a Descobrir” que foi elaborado pela Comissão Internacional de Educação da
UNESCO para pensar na educação do Século XXI.
57
Os 4 Pilares da Educação
Então, vamos conhecer Os Quatro Pilares da Educação?
• O Pilar do APRENDER A SER tem a ver com a COMPETÊNCIA PESSOAL, com o jeito
como cada um se relaciona consigo mesmo, como encara as suas qualidades, as suas
limitações e como consegue administrar isso de maneira que também se relaciona melhor
com os
outros, independente das suas condições de vida (naturais, sociais, econômicas, políticas e 
culturais). Também tem a ver com o jeito como a pessoa se relaciona com a dimensão
 transcendental da vida, que pode ser de natureza religiosa ou não, mas que alimenta de sentido e
significado a existência da gente.
• O Pilar do APRENDER A CONVIVER está relacionado à COMPETÊNCIA SOCIAL. O 
jeito como cada um de nós convive com as outras pessoas e os seus modos de
viver (social, cultural, espiritual), exige que a gente desenvolva a compreensão e aceitação
progressiva de nós mesmos e do outro, bem como que a gente depende um do outro
para viver, para realizar projetos comuns. Aprender a gerir conflitos, respeitar as diferenças, 
cultivar a compreensão mútua e a convivência pacífica, é a aprendizagem de que trata
este pilar.
• O Pilar do APRENDER A CONHECER é o par da COMPETÊNCIA COGNITIVA, ou s
eja, de tudo o que tem a ver com as diversas maneiras que a gente tem de lidar com o
conhecimento,
de aprender, de descobrir coisas novas porque a gente é curioso (e isso é bom!). Só que isso
não tem nada a ver com abrir o livro e ficar estudando... estudando..., isso tem a ver com o
jeito como a gente aprende, o jeito como a gente usa o nosso pensamento, a nossa atenção, a
memória, a curiosidade... tem a ver com o que a gente faz para aprender as coisas.
• O Pilar do APRENDER A FAZER tem tudo a ver com a COMPETÊNCIA
PRODUTIVA. Aqui a
conversa é com as competências que a gente precisa desenvolver para no futuro encarar o
mundo produtivo de acordo com a profissão ou carreira que escolheu. Do jeito que o mundo 
produtivo mudou (e continuará mudando aceleradamente), cada vez mais é exigido não apen
as o que devemos saber da profissão escolhida (o que é óbvio), mas também outras
habilidades que tem a ver com as outras competências (pessoal, social e cognitiva).

• Após verificar o que os estudantes já sabem sobre os Quatro Pilares e alinhar o entendimento


acerca do conceito, o Jovem Protagonista deve colar no quadro branco (ou na lousa) os
cartões com os Quatro Pilares e suas respectivas competências, como mostra o
exemplo abaixo;
  Atividade prática sobre os 4 Pilares! 58

 O Jovem Protagonista  deverá entregar 1 (plaquinha/adesivo/crachá)  escrito os 4


pilares da educação (SER, CONVIVER, CONHECER E FAZER) para 4 estudantes
diferentes que deverão cada um segurar ou colar a plaquinha com  um dos 4 pilares da
educação.   
 Em seguida o Jovem Protagonista  tendo escrito previamente, entregará 1
(plaquinha/adesivo/crachá)  com as habilidades de cada pilar que estarão todas misturadas
aleatoriamente, pois, a ideia é que os estudantes encontrem a qual pilar  pertence aquela
habilidade descrita em sua plaquinha.  
 Em seguida o Jovem Protagonista pode colocar uma música de fundo e pedir aos
estudantes para começarem andar pela sala para encontrar qual é o  Pilar corresponde à
habilidade que pegou, de acordo com a sua percepção. Nessa busca os pilares também
podem ir ao encontro de suas habilidades. O Jovem Protagonista pode deixar um tempo
para que dialoguem e se ajudem entre si. A ideia é justamente levar o grupo a interagir e
se movimentar para cumprir a tarefa. 
 Ao final,  o jovem protagonista deve corrigir se todas as habilidades estão no pilar certo
e, caso algum não esteja fazer as devidas correções trocando os estudantes que, por
ventura, tiver no pilar errado. O Jovem Protagonista pode também perguntar quem achou
difícil encontrar a qual local pertencia e o que fez para tentar se encontrar? Quando tiver
tudo correto o Jovem Protagonista registrará uma foto com todos os estudantes formando
os 4 Pilares da Educação com suas respectivas habilidades. 

 Ao concluírem a foto, todos os estudantes devem ser reunidos em um círculo e o


Jovem Protagonista esclarece que os Pilares da Educação e suas competências estão
mais presentes no dia a dia de cada um do que se pode imaginar e que eles devem
conhecer mais profundamente o que cada Pilar da Educação representa e buscar
desenvolver as suas respectivas habilidades.
59

Os 4 Pilares da Educação


60

Ei, você, estudante do CEIER, vamos


repassar também os
PRINCÍPIOS DOS CEIER’s?
Formação Humana:
B us c ar p erm a nen t em en t e a pro m oç ão da di g ni d ade hu m an a, a au t oes t i m a e o
res p ei t o m ú t uo v is and o o bem - es t ar s o ci al . Va l ori z and o a di vers i dad e c ul t u ral e a
vi d a i nd i vi d ual e co le t i va n o c am p o.

Interdisciplinaridade:
Ter c om o m et a um a edu caç ão de qua l i da de , n a qu al o p roc es s o de ens in o-
apre nd i zag em s e efet i va com efi ci ênc i a em t od as as di s ci pl i n as art i cu l an do -s e de
m ane i ra i nt e grad a a t rav és do s t em as ger ado res

Tema Gerador:
N a exp ect at i va de en fat i z ar t em a s rel e van t es que es t ã o d ent ro d a fi l os ofi a do s
C E IER ’s , em cad a t ri m es t re é t ra bal h ad o u m Tem a Ge rado r, q ue s ão n ort e d as
at iv i da des p ed agó gi c as do s C E IER ’s .

Educação Ambiental e Sustentabilidade:


Vi s ar a i n form a ção e o co nh eci m e nt o a cerc a da pre s erv açã o A m b i en t al par a e vi t ar o
us o d es o rde na do d os rec urs os na t urai s , a ut i l i zaçã o de ag rot ó xi c os , o
des m at am ent o , a s qu ei m a das , a u t i l i za ção d e t éc ni c as ag rí co la s i n adeq ua da s e t c.
que l e vam ao d es eq u il í bri o ec ol ó gi co .

Princípios Agroecológicos:
A p rát ic a da agro eco l og i a é u m pro ce s s o q ue pas s a p or um e s t i l o d e v i da, i s t o é,
t ran s fo rm ar, t ra ns fo rm an do -s e. C om o p roc es s o, pa s s a po r v ári as di m ens ões ou
et ap as i m po rt an t es e u m a d as p ri nc i pa i s re fere-s e à con ve rs ão ou perí o do de
t ran s i ção .

Trabalho como Princípio Educativo:


O C E IER ’s , e m s ua es s ên ci a ed uc aci o nal ad ot am a c on cepç ão d e t rab al h o co m o
p ri n cí pi o edu cat i va s e nd o a b as e p ara a o rg an iz açã o e des env ol v i m en t o cu rri cu l ar
e m s eus o b je t i vo s , con t eú dos e m é t od os . C on s i de rar o t ra bal h o co m o pri ncí p i o
e du cat i v o e qu i val e a di z er q ue o s er h u m ano é pro du t or d e s ua rea l i dad e e, po r i s s o ,
d el a s e ap rop ri a e p o de t ra ns fo rm á-l a . E qu i va l e d i zer ai nda qu e é s uj e it o de s u a
h i s t ó ri a e d e s ua re al i da de.
61
Ei, você, estudante do CEIER, vamos
repassar também os
PRINCÍPIOS DOS CEIER’s?

Pesquisa e Intervenção:
O s C E IE R s v i s a m pro m o ver u m a ed uc ação di a l óg i ca e nt re a pe s q ui s a e a p rát i ca do s
es t ud ant es e p rofe s s o res na rea l i da de cam p es i n a, o u s ej a, real i zar o es t ud o d o
co nt e xt o vi v i do e apl i car o s con he ci m en t os d es e nv ol v i do s . Trat a -s e d a ap rox i m ação
d o c urr íc ul o co m a re al i da de l oc al em u m a vi a de m ã o d upl a. Al é m de pro m ov er
u m a ar ti cul a ção en t re a cu l t ura e os s ab eres pop ul a res co m o c on hec i m en to
ci ent í f ic o.

Autonomia e auto-organização:
O s C EIE R s vi s am a f orm aç ão de s uj ei t os au t ôn om o s , es t i m u l an do vi vên ci as e
p roce s s o s d e aut o -org ani z ação d os es t u dan t es . A au t on om i a e a aut o-o rg ani z ação
p erm ei a m a práx i s ped agó gi c a d e m odo q ue os des afi o s co nc ret o s da e s co la e/ o u d a
co m un i d ade po de m m o t i va r e/ o u m ed i ar o p roc es s o de ens i no e ap ren di za gem .
62

PROTAGONISMO
Agora que já falamos sobre os princípios da educação em Tempo Integral,
precisamos fal ar um pouco sobre protagonismo!

O conceit o de Educação Integral baseia-se na ideia de uma educação que


promove o desenvol vimento da criança e do adol escente em suas
múltiplas dimensões, considerando a intelectual, física, emocional, social
e cul tural, no senti do da construção de um cidadão pl eno, autônomo,
crítico e participativo.

O Jovem Protagonista vai t er a oport unidade de desenvolver várias


competências na escola, incluindo:

Autonomia
Um jovem capaz de fazer escolhas na vi da, realizar avali ações e tomar
decisões considerando seus conhecimentos, valores e interesses em prol
do seu desenvolvimento pessoal e da comunidade.

Percebeu como i sso está mui to relacionado com o autoconheci mento que
foi trabalhado no primeiro momento?

Criticidade
Um jovem capaz de analisar e at uar em diferentes contextos
socioculturais, não se conformando com a realidade.

Participação
Um jovem capaz de atuar na transformação do mundo e
nas diversas demandas do cotidiano escolar, de forma
criativa, produtiva e colaborativa.
63

PROTAGONISMO
TEIA DE PALAVRAS
Vamos tentar entender a percepção dos estudantes a respeito dessas 3
palavras?

Ent regue no mínimo 3 post-its (ou papeis coloridos) para cada um


escrever alguma palavra ou frase que, para eles, lembre o que é ser um
jovem

AUTÔNOMO

CRÍTICO

PARTICIPATIVO

O que significa cada uma dessas palavras para eles?


O que um jovem com essas características faz?
Como ser um jovem com essas caracterí sticas?

Peça que, ao terminarem de escrever, cada um cole os seus papeis


em uma cartolina no quadro, para formar uma teia de palavras que
lembre a cada um O QUE É SER UM JOVEM PROTAGONISTA!
PROTAGONISMO ATÉ
64

ALTAS HORAS
Jovem Protagonista, agora que os estudantes já tiveram a oportunidade
de sonhar e refletir sobre si, é hora de most rar que a vivência do
Prot agonismo pode ajudá-lo a se tornar dono das suas ações, do seu
Proj et o de Vida e ser o principal ator da sua vida. Para isso, lhes será
apresentado o concei to e as histórias dos Jovens Protagonistas que os
acol heram e que já vivenciaram a transformação incent ivada por essa
escola que o apoiou em seu Projeto de Vida.

Vamos nessa! Os estudantes devem permanecer nas salas ou seguir para


ambientes da escola que sejam abertos e permitam que o dist anciamento
social seja praticado para fazer a atividade Protagonismo Até Altas
Horas, conforme orientações que seguem.

Com essa atividade será possível  int roduzir  o conceito de Protagonismo,


reali zar uma prática de Protagonismo por meio do diálogo entre os
Jovens Protagonistas Acolhedores, estudantes e equipe escolar e
apresentar as históri as dos Jovens Prot agonistas Acolhedores aos
estudantes. 
Clique para adicionar texto
PROTAGONISMO ATÉ  65

ALTAS HORAS
OBJETIVO
• Introduzir o conceito de  Protagonismo;
• Realizar uma prática de Protagonismo por meio do di ál ogo entre
os Jovens Protagonistas, estudantes e equipe escolar;
• Apresentar as histórias dos  Jovens Protagonistas  aos estudantes.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Pen drive com vídeos de estudantes  egressos;
• Pen drive com músicas animadas;
• Data show;
• 2 a 3 microfones;
• Computador;
• Equi pamento  de áudio (caixa de som grande);
• 3 cadeiras que giram em  360˚.

DESENVOLVIMENTO
• Essa ativi dade será desenvolvida na quadra  poliesportiva  da
escola (caso não haja a quadra, pode ser em um  pátio ou se ainda tiver
vigente as normas do distanciamento social, no espaço que a escol a
ent ender ser mais adequado, por exemplo, cada turma na sua própria sala);
• Todas as turmas devem estar j untas nesse momento (caso seja possível, de
acordo com as normas sanitárias vigent es), portanto,
os Jovens Protagonistas, devem estar ali nhados para saber a hora exat a que
deverão levar suas turmas para a quadra ou pátio. O Jovem Protagonist a
líder ajudará nesse  al inhamento;
• Os professores  e outros  membros da equipe escolar deverão  ser chamados  p
ara participarem dessa  atividade;
• Para começar, todos devem sentar-se ao chão formando um cí rculo no qual
os participant es possam se  ver;
• No centro  do  círculo, três Jovens Protagoni stas, devem estar sentados  nas c
adeiras que giram, para serem submetidos a várias perguntas dos estudantes
e dos membros da equi pe escolar de acordo com os  temas lançados pelo
mediador (mediador = Jovem
Protagonista  da equipe que tem o papel de líder durante o Acolhimento
      nesta escola);
• O Mediador terá em mãos três fichas com os temas  citados  abaixo, bem
como possíveis perguntas  que podem ser feitas  aos Jovens Protagonistas;
• Os t emas são:
1º  ̶    Protagoni smo  (conceito, práticas  na escola e na vida);
2º  ̶    Experiências  com o Protagoni smo  (vivênci as  dos Jovens  Protagonist as);  
3º  ̶    Conhecendo Jovens Protagoni stas  (ao  vivo  e por vídeos).
PROTAGONISMO ATÉ
66

ALTAS HORAS
1º Momento:
• O mediador lê a ficha do primeiro  tema, o conceit o de Protagoni smo,  e
com suas palavras dá alguns exemplos práticos do Protagonismo dentro e
fora do ambiente escolar;
• Em seguida, exibe o vídeo  “Lead India - The Tree”  (disponível
em: <https:// www.youtube.com/watch?v=GPeeZ6viNgY >), como forma de
exempl ificar ainda mai s o Protagonismo em sua  essência;
• Após esse momento, abre o espaço para perguntas a respeito do  tema;

2º Momento:
• O mediador  lê a fi cha do segundo  tema, Experiências  com o  Protagonismo,
 e exibe  vídeos e/ou fot os das ações desenvolvidas no cotidiano de sua
própria escola, que most ra as diversas atividades em que os jovens são
envolvidos na Escola em Tempo Integral; (Aqui pode-se selecionar fotos e
vídeos da escola para serem exibidos e cada escola fica responsável de
preparar esse cont eúdo).  
• A seguir, o mediador abre espaço  para mais perguntas  dos estudant es;

3º Momento:
• O mediador  lê a fi cha do terceiro  tema, Conhecendo  Jovens Prot agonistas. 
Nesse momento  o mediador abre um pequeno espaço para que os
estudantes possam perguntar algo aos  Jovens Protagonistas  e agradece a
presença e participação de  todos;
• O mediador  deve agradecer a todos  e direcioná-
l os às suas turmas do Acolhimento (caso estejam em outro
ambiente) para que os Jovens Protagonistas  possam dar conti nuidade
às atividades.
67

FICHA 1
Conceito de Protagonismo

A palavra Protagonismo, de origem grega, usada no teatro, na literatura e, mais


recentemente, na sociol ogia e na polí ti ca para ilust ração dos atores sociais
como agentes princi pais dos seus respectivos movimentos, empresta também à
educação o seu uso. Dessa forma, os educadores passam a chamar de
Protagonismo os processos, movimentos e dinamismos sociais e educativos, nos
quais os adolescentes e jovens, apoiados ou não pel os seus educadores,
assumem o papel pri ncipal das ações que executam, em busca do bem comum.

Prot agonismo Juvenil é o processo no qual o jovem é simultaneamente sujeito e


objeto da ação de desenvolvimento de suas
potenciali dades. (Bruno Si lveira)
68

FICHA 2
Práticas e Vivências em Protagonismo

O mediador lê o que são práticas em Prot agonismo trabal hadas na Escola.


Nas ações de Protagonismo o estudante se mobi liza em torno de ati vidades que
extrapolam o âmbito dos seus int eresses indi viduais e familiares, e podem ter
como espaço a escola, a vi da comunitária (igrej as, cl ubes, associ ações etc), até
mesmo a sociedade em sentido mais amplo.

As práticas e vi vências dependem do engajamento dos estudantes em sua


dinâmica di ária e do apoio dos educadores. Elas surgem da ação dos estudantes
nos ambientes interno e externo da escol a, executadas conj untamente com os
professores e equipe escolar. Geralmente algumas dessas ações partem da
atitude dos estudantes na solução de problemas da escola e se tornam proj etos
escolares.
69

FICHA 3
Conhecendo Jovens Protagonistas

Neste momento, iremos conhecer os Jovens Prot agonistas que estão sentados
nas cadeiras. Cada um à sua vez, i rá contar um pouco da sua história para todos
os present es e dizer como a escola os apoiou em seus Projetos de Vida.
É importante que o mediador ressalte que na sua escola, exi stem muitos Jovens
Prot agonistas, pessoas importantes que já estudaram na escol a dele.
Caso dê tempo, o medi ador abre espaço para algum estudant e que queira
comparti lhar sua história com os demais.
70

UMA RODA DE CONVERSA


Quando estamos em uma roda de conversa, é desconfort ável quando nos é
exigi do falar, por i sso, é importante não apontar para os estudantes
indicando quem deve falar, e sim convidá-los a isso e dei xar que se
expressem naturalmente. Caso eles se mostrem calados e não se sintam à
vontade para falar, devem ser estimulados por meio de pergunt as para as
quais, inicialmente, podem responder SIM ou NÃO. Inclusive, caso
entenda fazer sentido, vocês podem até combi nar um movimento para
cada uma das opções.

Seguir o sentido horário e ant i-horário na roda para organizar a


sequência da participação dos estudantes é uma boa opção, pul ando
aqueles que não tiverem o desejo de se expressar.

Os estudantes podem estar de alguma forma agitados ou dispersos por


causa da atividade ‘Protagoni smo até Altas Horas’, então, poderá ser um
pouco mais difícil pedir que se sentem em círculo. A ideia da Roda de
Conversa é avaliar rapidamente o di a de atividade do Acolhimento,
colher alguns depoimentos e reforçar a i mportância do di a seguinte no
qual eles farão a cul minância e apresentarão para a equi pe escolar sobre
o que foi vivenciado no dia anterior e o que esperam de t odos da equipe
escolar no apoio aos seus Projetos de Vida.

• Jovem Prot agonista, após realizar a atividade Protagonismo até Al tas


Horas, convide os estudantes a sentarem em círculo no chão da sala
ou nas cadeiras;
• Esse é o momento para uma conversa na roda, na qual será realizado
um resgate de t udo o que acont eceu na escola. É importante citar as
atividades vivenciadas e sugeri r a participação dos estudantes
pedindo para falarem sobre o que mais gostaram, o que acharam mais
interessante, o que não gostaram e descobrir, por meio de perguntas,
quais as expectati vas sobre o que ainda vai acontecer.

O importante é inaugurar esse espaço


de expressão de opiniões,
sentimentos, emoções, cumplicidade,
respeito, colaboração e integração
entre a turma.
71

PREPARAÇÃO PARA
CULMINÂNCIA
Esse também é um momento muito i mportante: vamos mostrar aos outros
a escola que VALE A PENA SONHAR! Durante a Culminância, os
estudantes preci sam se sentir motivados e alegres pelas boas expectativas
dos anos que vi rão na escola, apresent ando com ent usi asmo o que
vivenciaram e aprenderam durante as ati vidades do Acolhimento. Seja um
instrument o motivador de seu grupo, incent ive os estudantes com
palavras de encorajamento e elogios sinceros sobre a import ância do que
foi construí do ao longo desses dias que vocês passaram juntos!

ENTENDENDO A CULMINÂNCIA:
• A Culminância não é uma simples apresentação dos estudantes. Ela é
um dos momentos mais i mportantes do Acolhimento porque nela os
estudantes terão a oportunidade de exibir o que foi vivenci ado e
aprendido durante a realização das dinâmicas e respect ivas atividades
e reflexões, bem como de expressar para a comuni dade escolar as suas
expectativas e como se sent em di ante do desafio da nova escola, dos
novos amigos e dos novos professores;
• É durante as apresentações da Cul minânci a que os estudantes
comparti lharão com a equipe escolar quai s são os seus SONHOS e
como esperam que a escola os apoi e na sua reali zação;
• Nesse momento, a equi pe gestora e todos os educadores que fazem
part e da equipe escolar são convidados pel os est udantes a assi stirem
às apresentações para que possam conhecer as suas expectati vas e
assim, como equi pe, deverão desenvolver estrat égias e ações de apoio
a CADA ESTUDANTE durante o ano letivo;
• A Culminância será reali zada de acordo com o que cada turma desejar
apresentar, a partir das mais variadas formas de expressão (dança,
teatro, música, jogral, etc.). Lembrem-se de respeitar às orientações
acerca do distanciamento social (caso ainda esteja em vigor as
restrições por cusa do corona ví rus);
• Os conteúdos trabalhados durante o Acolhimento devem estar
presentes em todas as apresentações:

- Acolhimento
- Projeto de Vida
- Princípios
- Protagonismo
72

PREPARAÇÃO PARA
CULMINÂNCIA
SUGESTÕES DE APRESENTAÇÕES:
1. Música (cant ada entre t odos, com coreografia, coral);
2. Pesqui sa de opinião (a escola que eu tenho, a escola que eu quero ter);
3. Teatro (caras brancas e luvas, teatro com objetos - bexigas, livro de
gigante, papel picado);
4. Produção textual (poema, depoimentos, cartas) e produção gráfica
(desenhos, gravuras, artes);
5. Jogral;
6. Outros.

APOIO DO JOVEM PROTAGONISTA AOS ESTUDANTES

As turmas devem escolher como farão a apresentação, que linguagem e


forma utilizarão, podendo ser mais de uma linguagem por turma, desde
que envol va o maior número de estudantes da sala.
Mesmo não sendo possível todos atuarem simultaneament e, sej a pelo
roteiro escolhido ou pela i nsuficiência de espaço físi co, i sso deve ser
objet o de discussão e reflexão entre eles, sempre mediado pelo Jovem
Protagonista e nunca sob a interferência dos educadores da escola.

O JOVEM PROTAGONISTA ACOLHEDOR DEVE:


• Lembrá-los a todo o momento sobre as orientações do distanciamento
social, para que cumpram as regras(caso estejam vigentes);
• Assegurar que os conteúdos trabalhados durant e o Acol himento
estejam presentes nas apresentações das turmas;
• Orientar sobre o estilo da apresentação e postura de cada um,
refl et indo com os estudant es sobre a mensagem que será passada aos
que assistirão, caso haja indícios de alguma inadequação ou
inconveniência;
• Ajudar os estudantes a escolherem a forma de expressão que melhor
revele o que desejam apresent ar;
• Ajudar na escolha do uso do espaço (previamente indicado e
autorizado pela equipe gestora, se possível );
• Esclarecer e orientar que as apresentações sempre deverão ser
realizadas pelos próprios estudantes.
DINÂMICA CANETA NA GARRAFA 73

Atividade extra

Objetivo: Mate ri ais nece ssários:


-Demonstrar a importância do
Aparelho de som;
trabalho em equipe e da
- Mí dia com música animada
criatividade para se chegar a
- Caneta
um resultado;
- Barbante
-Motivar e melhorar o
- Garrafa pet
trabalho em equipe e a
- Tesoura
superação de  desafios.

Desenvolvi mento:
• O Jovem Protagonista forma grupos de, no máximo, 10 pessoas;
••Previamente, o Jovem Protagonista corta as partes do barbante de
acordo com o número de parti cipantes (mais ou menos 2 metros de
barbante para cada um);
••O Jovem Protagonista deve amarrar uma caneta em uma ponta de cada
barbante;
••Uma garrafa pet deve ser colocada no chão;
••O desafi o é colocar a caneta dentro da garrafa, obedecendo algumas
regras:
•      - Cada parti cipante amarra a ponta de um barbante na cintura
•      - Os barbantes devem estar esti cados
•- O grupo, junto e sem usar as mãos, deve colocar a caneta dentro da
garrafa pet (Caso a garrafa pet tombe, o jovem protagonista deve ajudar a
levantá-la. Pode ser colocado algum material pesado para evitar isso)
••Depois da dinâmica proponha uma refl exão, pontuando:
•1. Qual foi a maior difi culdade que senti ram?
•2. Como fi zeram para resolver?
•3. Alguém pensou em desisti r?
•4. Alguém pensou que era impossível colocar a caneta dentro da garrafa?
•5. O que podemos concluir com esta ati vidade?
••O Jovem Protagonista conversa com a equipe dizendo que em um
trabalho em grupo é preciso que todos se escutem, que alguém tome a
iniciati va, que nem todos podem falar, que é necessário ter paciência e
humildade, pois nem sempre o caminho que você aponta será o melhor
para alcançar o objeti vo fi nal, e outras refl exões nesse senti do.
••O Jovem Protagonista fala sobre a importância do planejamento para a
concreti zação de um objeti vo.
• EXEMPLO: htt ps://www.youtube.com/watch?v=bNEHg0msz-A
74

ACOLHIMENTO
DA EQUIPE
ESCOLAR

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL


75

APRESENTAÇÃO
O Jovem Protagoni sta deverá dar as boas vindas à equipe escolar e
organizar os participant es   para participarem da dinâmica de
apresentação. Em seguida, o jovem prot agonista deverá escolher e  
executar uma das duas sugestões de dinâmicas de trabalho em equipe.  
CONHECENDO O OUTRO 76
Dinâmica de Aprese ntação  da Vassoura/Bola

Objetivo:
Permitir a apresentação de cada participante do grupo. Introduzir o
trabalho em equipe e explicar a importância dos sonhos.

Materiais necessári os:


• Vassoura ou Bol a;
• Equi pamento de som  com música ambiente.

Desenvolvi mento:
- Com t odos formando um círcul o, o acolhedor pega a vassoura ou bola e se
posiciona no centro desse círculo. Ele então dá início à dinâmica dizendo seu
NOME, IDADE, SONHO, QUALIDADE e DEFEITO. Logo após a
apresentação ser concluída, ele deve apontar um membro da equipe escolar
que ainda não se apresentou e soltar a vassoura. Esse membro da equipe
escolar deverá pegá-la antes dela atingir o chão. Atenção: Caso alguém tenha
dificuldade para correr, o participante pode se colocar no centro do círculo e
se apresentar.

Reflexão:
 - Perguntar a equipe escolar o que eles observaram ao fi nal da dinâmica e
qual foi a sensação de largar a vassoura e de chegar até a vassoura. Após as
análises, o acolhedor pode perguntar para todos da equipe escolar se eles
conseguem perceber que de al guma forma estão li gados um ao outro. Com
esse ato, o acolhedor deve fazer uma observação em relação ao trabalho
nesse novo ano letivo que se i nicia, pois se a união da equipe não for
manti da, as expectativas para o ano não serão alcançadas com quali dade.
DINÂMICA CANETA NA GARRAFA 77

Sugestão: 01

Objetivo: Mate ri ais nece ssários:


-Demonstrar a importância do
Aparelho de som;
trabalho em equipe e da
- Mí dia com música animada
criatividade para se chegar a
- Caneta
um resultado;
- Barbante
-Motivar e melhorar o
- Garrafa pet
trabalho em equipe e a
- Tesoura
superação de  desafios.

Desenvolvi mento:
• O Jovem Protagonista forma grupos de, no máximo, 10 pessoas;
••Previamente, o Jovem Protagonista corta as partes do barbante de
acordo com o número de parti cipantes (mais ou menos 2 metros de
barbante para cada um);
••O Jovem Protagonista deve amarrar uma caneta em uma ponta de cada
barbante;
••Uma garrafa pet deve ser colocada no chão;
••O desafi o é colocar a caneta dentro da garrafa, obedecendo algumas
regras:
•      - Cada parti cipante amarra a ponta de um barbante na cintura
•      - Os barbantes devem estar esti cados
•- O grupo, junto e sem usar as mãos, deve colocar a caneta dentro da
garrafa pet (Caso a garrafa pet tombe, o jovem protagonista deve ajudar a
levantá-la. Pode ser colocado algum material pesado para evitar isso)
••Depois da dinâmica proponha uma refl exão, pontuando:
•1. Qual foi a maior difi culdade que senti ram?
•2. Como fi zeram para resolver?
•3. Alguém pensou em desisti r?
•4. Alguém pensou que era impossível colocar a caneta dentro da garrafa?
•5. O que podemos concluir com esta ati vidade?
••O Jovem Protagonista conversa com a equipe dizendo que em um
trabalho em grupo é preciso que todos se escutem, que alguém tome a
iniciati va, que nem todos podem falar, que é necessário ter paciência e
humildade, pois nem sempre o caminho que você aponta será o melhor
para alcançar o objeti vo fi nal, e outras refl exões nesse senti do.
••O Jovem Protagonista fala sobre a importância do planejamento para a
concreti zação de um objeti vo.
• EXEMPLO: htt ps://www.youtube.com/watch?v=bNEHg0msz-A
DINÂMICA ILHA DOS TESOUROS 78

Sugestão: 02
Objetivo:
-Demonstrar a i mportância
Materiais necessári os:
do trabal ho em equipe e da
- 1 Caixa de bombom ou out ro
criatividade para se chegar a
prêmio que queira colocar;
um result ado;
- folhas de jornal
-Motivar e melhorar o
trabalho em equipe e a
superação de desafios.

Desenvolvimento:
• O Jovem Protagonista forma duplas. Em caso de número ímpar  pode
permitir um  trio. 
• Previamente, o Jovem Protagonista prepara  os materiais que serão
util izados na  di nâmi ca. 
• Esti pule um tempo máximo, caso seja viável, para que a “Ilha” seja
alcançada.
• O desafi o é chegar até a Ilha dos Tesouros, obedecendo algumas regras:
- Nenhum integrante da dupla pode  tocar os pés no chão, fora da folha de
jornal.
-  O jornal poderá ser movido, mas não pode ser rasgado.
- E caso mais de uma dupla chegar ao destino final, eles devem dividir
entre si a cai xa de bombons.

• Depois da di nâmica proponha uma reflexão, pontuando:


1. Qual foi a maior dificuldade que sentiram?
2. Como fizeram para resolver?
3. Alguém pensou em desisti r?
4. Alguém pensou que era impossível chegar até a Ilha dos Tesouros?
5. O que podemos concluir com esta at ividade?

• O Jovem Protagonista conversa com a equipe dizendo que em um


trabal ho em grupo é preciso que todos se escutem, que alguém tome a
iniciati va, que nem todos podem falar, que é necessário ter paciência e
humildade, pois nem sempre o caminho que você aponta será o melhor
para al cançar o objetivo final, e outras reflexões nesse sentido.
• O Jovem Protagoni sta fala sobre a i mportância do planejamento e da
criativi dade para a concreti zação de um objetivo.

EXEMPLO: htt ps://www.youtube.com/watch?v=r9hYxAq_fn8


79

DINÂMICA ILHA DOS TESOUROS


Como funciona:
1.Primeiramente, posicione uma folha de jornal aberta na extremidade de uma
sala e coloque a caixa de bombons em cima - essa será a “Ilha do Tesouro”.
2.Do outro lado, abra uma folha de jornal para cada dupla de colaboradores, uma
ao lado da outra.
3.Cada dupla deve permanecer em pé, em cima da sua folha de jornal, e precisa
chegar até a “Ilha”, mas sem tocar os pés no chão, fora da folha de jornal.
4.O jornal poderá ser movido, mas não pode ser rasgado.
5.Estipule um tempo máximo para que a “Ilha” seja alcançada.
6.Se alguém colocar os pés no chão ou rasgar a folha, deverá ser desclassificado
da atividade.
7.E caso mais de uma dupla chegar ao destino final, eles devem dividir entre si a
caixa de bombons.

Por que funciona?


A finalidade aqui não é apenas comer chocolates no horário do almoço.
Afinal, para que qualquer dupla alcance o destino final, é necessário um bom
trabalho em equipe.
O segredo dessa atividade é que só é possível chegar à “ilha” se uma dupla
convidar a outra para subir em sua folha de jornal, e, depois, pegar a folha vazia e
colocá-la adiante. E, assim, sucessivamente, até ambas alcançarem o prêmio.
Você tinha pensado nisso? Uma sacada legal, não acha?
Agora, se nenhuma dupla perceber essa jogada durante o período estabelecido,
encerre a dinâmica e mostre como seria a resolução.
Ao final, fale sobre a importância do trabalho em equipe e da criatividade para
que um objetivo seja realmente alcançado.
Saliente que não é possível atingir metas coletivas sozinho.
80

O SONHO QUE NOS UNE


O Jovem Protagonista deverá entregar materiais aos participantes
e organizá-los em grupos para desenvolverem as atividades,
obedecendo às orientações a respeito do distanciamento social e a
necessidade de higienização dos materiais. Ao final da atividade
espera-se que os participantes resgatem os seus sonhos e metas.

REFLEXÃO: O Jovem Protagonista deverá promover o espírito de


união da Equipe escolar, suscitando a importância do sonho
coletivo e a construção de projetos em torno de uma causa em
comum.
81

O SONHO QUE NOS UNE


Exclusivamente para as escolas de 2021 e 2022

Objetivo:
• Promover o espírito de uni ão da Equi pe escolar, suscitando a
importância do sonho coletivo e a construção de projetos em t orno de
uma causa em comum.

Materiais necessári os:


• • 2 folhas de Cartolina
• • Folhas de papel A4;
• • Hidrocor;
• • Lápis de cor;
• • Tesoura;
• • Revi stas;
• • Fita adesiva;
• • Cola;
• • Barbante;
• • Tint a guache colorida.

Desenvolvimento:
1ª parte:
• A equipe escolar deverá ser dividida em quatro grandes grupos. E
entre si encontrar 4 sonhos em comum para essa nova escola (sonhos
coleti vos);
• Os membros da equipe escolar devem pensar em 4 ações que precisam
ser feitas para alcançar esses sonhos (1 solução para cada sonho);

Exemplo:
SONHO: 1 - Que todos os estudantes se sintam felizes na escola.
O QUE FAZER: 1 - Os professores precisam praticar mais a pedagogia da
presença.

2ª parte:
• Cada pessoa da equipe escolar deverá receber metade de uma folha de
papel A4 e nela representar com um desenho ou fi gura o sonho que
cada um tem para a escola;
82

O SONHO QUE NOS UNE

3ª parte:  
• O Jovem Protagonista deverá dobrar uma folha de Cartolina ao mei o e
transformá-la numa grande e coletiva cartilha dos sonhos;  
• Na pri meira parte da folha serão colados os desenhos do grupo;  
• Na segunda parte da folha serão colocados os sonhos coletivos para a
nova escola;  
• Na terceira parte da folha devem col ocar o que precisam fazer para
alcançar cada sonho. Exemplo dado na parte 1 da descrição.  

4ª parte:  
• O grande grupo deverá escolher um representante para escrever a
cartilha;  
• O Jovem Protagonista deverá convidar cada integrante da equipe para
assinar e confirmar seu desejo de const ruir uma nova escola;  
• Confeccionada a carti lha, ela deverá ser afixada e exposta em lugar
visível da escola de modo que os est udantes possam contemplar os
sonhos descritos em conjunto pela equi pe escolar;  
• O Jovem Protagonista deverá refletir com a equipe escolar sobre a
importância dos sonhos na formação do ser humano, e que esta escola
acolhe o sonho de todos – equipe escolar, estudantes e famílias;  
• O Jovem Protagonista deve fazer um resgate do que eles vivenciaram
na Formação Inicial da equipe escolar, na qual cada um apresentou
seus sonhos e metas pessoais.  

É muito importante que seja respeitado o distanciamento


social e a higienização correta dos materiais, caso sejam
compartilhados. 
83

O SONHO QUE NOS UNE


Para as escolas até 2020.  

O Jovem Protagonista deverá entregar materiais aos participantes


e organizá-los  para desenvolverem as atividades, obedecendo às
orientações a respeito do distanciamento social e a necessidade de
higienização dos materiais. Ao final da atividade espera-se que os
participantes resgatem os seus sonhos e metas.

REFLEXÃO: O Jovem Protagonista deverá promover o espírito de


união da Equipe escolar, suscitando a importância do sonho
coletivo e a construção de projetos em torno de uma causa em
comum.
84

O SONHO QUE NOS UNE


Exclusivamente para as escolas até 2020.  

Objetivo:
• Promover o espí rito de união da Equi pe escolar, suscitando a
importância do sonho coletivo e a const rução de projetos em torno de
uma causa em comum.

Materiais necessári os:


•1 árvore artifi ci al ou nat ural.
• pedaços de papel em formato de folhas de ár vores ou em formatos de
frutos, se preferirem. 
•1 caneta, caneti nha ou pincel.
• Barbante ou fi ta adesiva para pendurar ou colar as folhas/frutos na
ár vore.

Desenvolvimento:

A árvore dos desejos tem uma representação de árvore em que, no topo,


as pessoas col ocam frases ou palavras que di al oguem com desejos para
um momento específico. Essa atividade aberta pode ser uma boa ação de
acol himento por proporcionar que as pessoas expressem suas
expectativas e desejos para aquele momento ou um moment o próximo. O
convite para canalizar os pensamentos para algo positivo não resolve
probl emas, mas contri bui para uma sensação de bem-estar, e os desejos
reunidos em uma árvore simbolizam as expectativas que os unem. A
árvore pode ser mont ada em um espaço coletivo, como a entrada da
escola, ou mais reservado, como as sal as de aula, a sal a dos professores,
a secretaria, a cozinha… Para provocar a reflexão, no caul e ou próximo à
árvore pode ser colocada uma pergunta: “Qual sonho tenho para minha
escola nesse ano?”. Como toda árvore, essa também precisa de cuidados.
Se ela ficar muito carregada, a equi pe de acol himento pode ret irar alguns
bilhetes para dar espaço a outros. Caso isso seja feito, é possível deixar
ao lado da árvore uma caixa contendo esses bilhetes (folhas/frutos)
retirados, com a plaquinha “Floresta de desejos”
85
O SONHO QUE NOS UNE
1ª parte:  
• O Jovem Protagoni sta deverá apresentar a árvore dos desejos onde
serão registrados os sonhos (desejos) de todos para a escola.  
• O jovem prot agonista entregará 1 folha de árvore e 1 caneta para
serem escritos os sonhos;  
• Na frente da folha serão colocados os sonhos coleti vos para esse novo
ano na escola;  
• No verso da folha será colocado o que cada um precisa fazer para
alcançar esse  sonho. 
• Exemplo: SONHO: 1 - Que todos os estudantes se sintam felizes na
escola. 
• O QUE FAZER: 1 - Os professores precisam prati car mais a
pedagogia da presença.

2ª parte:  
• O Jovem Prot agonista deverá convi dar cada integrante da equipe para
colocar o seu sonho na árvore e confirmar seu desejo de construir uma
nova escola;
• O Jovem Protagonista pedirá que cada  um ao colocar suas folhas leia
qual seu sonho para a escola e o  que vai fazer para  contribuir para que
ele se reali ze. (Nesse momento  é importante  que o Jovem Protagonista
incentive todos a fal arem, no entanto, não é obrigatóri o. Ao  fi nal caso
muitos tenham colocado as folhas na árvore sem se manifestarem em
público, o jovem acolhedor poderá  ler al guns dos sonhos  da equipe em
voz alta. Caso percebam que muitos já disseram seus sonhos não é
necessário que os Jovens Protagonistas os leiam novamente).   
• Confeccionada a árvore, el a deverá ser afixada e exposta em lugar
visível da escola de modo que os est udantes possam cont empl ar os
sonhos descri tos em conjunto pela equipe escolar;  
• O Jovem Protagonista deverá refletir com a equipe escolar sobre a
importânci a dos sonhos na formação do ser humano, e que esta escola
acolhe o sonho de todos – equipe escol ar, estudantes e famílias;  
• O Jovem Protagonista deve fazer uma reflexão de que uma árvore
precisa de cui dados.  Da mesma forma os sonhos de cada um para a
escola precisam ser cuidados adequadamente. É preciso
constantemente  aparar as arestas (PDCA) para que   cresça saudável e
dê muitos e saborosos frutos.  
86

EXIBIÇÃO DE VÍDEO
Objetivo:
Apresent ar as percepções e experiências de professores e estudantes de
uma Escola com oferta de Educação em Tempo Integral, o CEEFMTI
Pastor Oliveira de Araújo que fica localizada em Cobilândia, Vila Velha,
enfati zando a diferença que essa Escola promoveu na comunidade.

Além disso, o Jovem Protagonista deve enfatizar as vantagens e


privilégios que vêm por meio da int erdisci plinari dade e das parceri as
institucionais que a escol a é capaz de promover.

Desenvolvime nto:
O Jovem deverá passar o vídeo e ao final do vídeo, dar espaço para uma
breve discussão.

Vídeo – Gestor, professores e estudantes falam sobre um Projeto em


parceria com a Vale, destacando a int erdisciplinaridade, o protagonismo
dos estudantes e a di ferença que a escola é capaz de fazer na
comunidade.
87

LEITURA DO TEXTO
“A arte de educar”
Objetivo:
• Despertar para a importância de criar um ambiente saudável para
desenvol ver um bom trabalho como educador;
• Refletir sobre o papel e a contribuição de cada profissional da escola
na const ruçao do Projeto de Vida dos estudantes.

Materiais ne ce ssá rios:


• Cópias do t exto de Rubem Alves.

Desenvolvimento:
• O Jovem entrega uma cópi a do texto para cada integrante da equipe e
pede que algumas pessoas leiam, voluntari amente, em voz alt a um
trecho do texto;
• Após a leitura, o jovem pede para que comente o que pensam sobre o
texto e que relacionem o texto com essa nova escola em que irão
trabal har;
• O Jovem Protagonista agradece a presença de todos e pela
part icipação e se despede com uma música ani mada.
88

LEITURA DO TEXTO
“A arte de educar”
A  arte de educar – Rube m Al ves

A primei ra tarefa da Educação é ensinar a ver… É através dos olhos que as


crianças tomam contato com a beleza e o fascí nio do mundo… Os olhos
tem de ser educados para que nossa alegria aument e.
A educação se divide em duas partes: Educação das Habilidades e
Educação das Sensibilidades.
Sem a Educação das Sensibi li dades, t odas as habilidades são tolas e sem
senti do. Os conhecimentos nos dão meios para viver. A sabedoria nos dá
razões para vi ver.
Quero ensinar às crianças. Elas ainda t em ol hos encantados. Seus olhos
são dot ados daquel a qualidade que, para os gregos, era o i nício do
pensamento: a capacidade de se assombrar diant e do banal.
Para as crianças tudo é espantoso: um ovo, uma minhoca, uma concha de
caramujo, o voo dos urubus, os pulos dos gafanhotos, uma pi pa no céu, um
pião na terra. Coisas que os eruditos não veem.
Na escola eu aprendi complicadas classificações botânicas, taxonomias,
nomes latinos – mas esqueci. E nenhum professor j amais chamou a minha
at enção para a bel eza de uma árvore… Ou para o curioso das simetrias das
folhas. Parece que naquele t empo as escolas estavam mais preocupadas em
fazer com que os al unos decorassem pal avras que com a realidade para a
qual elas apontam.
As palavras só tem sent ido se nos ajudam a ver o mundo melhor.
Aprendemos palavras para melhorar os olhos. Há muit as pessoas de visão
perfeita que nada veem… O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser
aprendido. Quando a gente abre os ol hos, abrem-se as j anelas do corpo e o
mundo aparece refletido dentro da gente. São as crianças que, sem fal ar,
nos ensinam as razões para viver. Elas não tem saberes a transmitir. No
entanto, elas sabem o essencial da vida. Quem não muda sua maneira
adulta de ver e sent ir e não se torna como criança, jamais será sábio.”
89

ACOLHIMENTO
DOS
FAMILIARES E
RESPONSÁVEIS

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL


90

APRESENTAÇÃO DA EQUIPE
ESCOLAR

Nesse momento, já com os pais e responsáveis acomodados


no espaço da Acolhida, o Jovem Protagonista conduz o
momento de apresentação dos que fazem parte da Equipe
Escolar. Será alinhado que cada um dirá apenas o seu nome
e a função que exerce.
91

A ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL


JOVENS PROTAGONISTAS

Antes de tudo, o Jovem Protagonista deve ter segurança do


que falar mediante a sua vivência como estudante e de
estar experienciando a oportunidade de estudar na Escola
com oferta de Educação em Tempo Integral. Esse jovem
deve trazer para o público as práticas que as metodologias
oferecem para os jovens de um modo que transpareça para
os pais e responsáveis o que é vivido no cotidiano da
Escola.

(Antes do Acolhimento aos pais e responsáveis, deve ser


realizada uma rodada prática com o depoimento de alguns
do grupo para sentir como está o conhecimento dos jovens
em relação às metodologias aplicadas na escola – 2
jovens).
92

EXIBIÇÃO DOS VÍDEOS


Orientamos que seja apresentado inicialmente o vídeo como uma
forma de contextualizar o que foi falado até o momento. Devem
ser exibidos dois vídeos, o Sistema de Educação e Trabalho e a
Participação dos Pais na Vida Escolar ES. Em ambos é possível
identificar a importância da Escola na vida de uma
criança/Jovem. O intuito é que os pais e responsáveis se vejam
refletidos nesses pais dos vídeos e pensem sobre como eles veem
a Escola e o próprio filho.

Reforcem aqui que a Educação em Tempo Integral preza pela


corresponsabilidade de todos nas ações e desenvolvimento da
escola, inclusive dos pais e responsáveis. Parte desse
envolvimento é possível de ser visto refletido em muitas histórias
de estudantes que estudaram nessas escolas.

Vídeo 1 - Reflexões sobre Sistema de Educação e Trabalho: Após


a exibição, lancem uma reflexão sobre como o sistema
educacional e de trabalho inibe nossos talentos e paixões, e que
essa situação é uma realidade de muitas famílias no Brasil. A
partir dessa reflexão, vale a pena falar da importância da
presença da família na vida escolar dos jovens e que a Escola
com Educação em Tempo Integral não prioriza apenas a formação
para o Mercado de Trabalho, ela vai além ao considerar a
Educação Interdimensional um dos Princípios da Formação dos
Jovens.
(Link do vídeo:
<https://www.youtube.com/watch?v=K4Foovfdb-E&t=16s>).

Vídeo 2 - Reflexões sobre a Participação dos Pais na Vida


Escolar dos Filhos: Após a exibição, lancem a uma reflexão sobre
importância da participação da família na vida escolar de seus
filhos.
93

RELATO DA VIDA DE CADA JOVEM


PROTAGONISTA NESSA ESCOLA
Essa atividade conta com um relato de 5 minutos de alguns
jovens, falando sobre as suas experiências de vida como
estudantes da escola com oferta de Educação em Tempo Integral
e a relação que têm com suas famílias. Eles devem contar o que
encontraram em casa como estímulo necessário para continuar os
estudos e construir seus projetos ou descrever um pouco o que
precisaram vencer para não deixar que seus sonhos e estudos
fossem interrompidos.

O Jovem protagonista deverá explorar em sua fala um breve


histórico de como ele era antes de ingressar na escola e como ele
está após esse tempo estudando com essas metodologias,
destacando as oportunidades, ações com as quais se envolveu e o
processo de construção do seu Projeto de Vida. (Caso prefiram
esse momento pode ser substituído pelo vídeo da estudante
Amanda, do "CEEFMTI Joaquim Beato"  – mesmo vídeo usado no
acolhimento dos estudantes). Disponível em:   
94

RELATO DE FAMILIARES SOBRE SUAS


EXPERIÊNCIAS A COM  ESCOLA
Essa atividade sugere algum  relato breve de alguns familiares
contactados previamente, falando sobre as suas experiências de
vida como familiar de estudante   da escola com oferta de
Educação em Tempo Integral e a relação que têm com a escola.
Eles devem contar o que encontraram de diferente nesse novo
modelo de educação em tempo integral e o que mudou na vida de
seu filho quando passou a estudar nesta instituição.   Os
familiares também podem falar como a escola estimulou seus
filhos a continuar com os estudos e construir seus projetos   de
vida na busca de realizar seus sonhos.  
(Caso prefiram esse momento pode ser substituído por vídeos
curtos de alguns depoimentos de familiares de estudantes que
permanecem na escola ou de egressos).  
95
DINÂMICA DO BARCO
PA R A A S E S C O L A S I M P L A N TA D A S E M 2 0 2 1 e 2 0 2 2 .

O Jovem Protagonista deve propor que os presentes façam um


barco de papel. É importante ajudar aqueles que não sabem fazer
a dobradura, até que todos estejam com um barco em mãos. Após
esse processo, o jovem deverá contextualizar, contando uma
“história” onde simule um barco em um mar turbulento, que se
assemelhe aos obstáculos da vida e do cotidiano escolar,
concluindo o processo com a confecção da camisa (conforme
orientado no Caderno de Dinâmicas). Quando a camisa estiver
pronta, deve ser feita a reflexão de que diante das turbulências da
vida, devemos utilizar a resiliência e fortalecer nossos sonhos,
empoderando nosso projeto de vida, “vestindo a camisa” daquilo
no que acreditamos e com que sonhamos. Após essa etapa, a
dinâmica deverá ser finalizada com o preenchimento do sonho
que cada um tem para a escola, escrevendo-os nas camisas que
foram formadas. As camisas com os sonhos devem ser recolhidas
pela Equipe Escolar para posterior trabalho com a Comunidade
de Aprendizagem.

IMPORTANTE: Perguntar aos pais e responsáveis quem gostaria


de fazer parte de uma Comissão de apoio à escola (Comissão
Mista), informar que aqueles que tiverem interesse receberão
mais informações sobre o que são as Comissões Mistas
promovidas pela Comunidade de Aprendizagem do Instituto
Natura e que, devem preencher em uma lista a ser
disponibilizada pela escola, o nome completo e o contato
(telefone e e-mail, caso possuam). A lista deverá ser recolhida e
a equipe esclarecerá que a escola entrará em contato com os
interessados em participar da Comissão Mista.
96

DINÂMICA DO BARCO
PA R A A S E S C O L A S I M P L A N TA D A S E M 2 0 2 1 e 2 0 2 2 .
Objetivo:
• Estimular o compromet imento do grupo com a causa, que é essa nova
Escola e o Projeto de Vida dos estudantes, realizar a coleta dos
sonhos dos familiares e formar uma comissão mista com os presentes.

Materiais ne ce ssá rios:


• Folha de papel A4 – 1 para cada pai ou responsável;

Desenvolvime nto:
• O Jovem Protagonista entrega uma folha de papel para todos os
participantes;
• O comando seguinte será o passo a passo para fazer um barquinho de
dobradura de papel;
• Na medida que forem feit as as dobraduras de cada parte de Barco, o
jovem em sua fala, reforça que dentro deste barco est ão os Sonhos, os
Projetos de Vidas dos pais e responsáveis, e que a escola está neste
mesmo barco e apoiará o Projeto de Vida dos pais e responsáveis para
essa escola.
• Quando todos tiverem os seus barcos, com o apoio da mão, corta-se a
proa e as popas do barquinho, quando desdobrá-l o, ele deverá
assemelhar a uma cami sa;
• Com a camisa feita, o Jovem deverá fazer a seguint e reflexão,
perguntando: porque vocês acham que essa atividade terminou em
uma camisa? O que simboliza essa camisa? Quando di zemos “Eu vou
vestir a camisa por essa ideia”, o que essa frase que dizer? Em relação
à escola, os estudantes de fato “vestirão a camisa”? Est ão na escola
porque de fat o acreditam nela? Irão se dedicar e se envolver na escola
de corpo e alma?
• Em seguida pedir para que os presentes registrem nesta camisa o
sonho que tem para a escola tendo como mote a seguinte pergunta
norteadora: Qual é, e como é a escola que se quer para que possa
apoiar com qualidade a formação integral dos estudantes e para que
estes al cancem seus Projetos de Vida?
97

DINÂMICA DO BARCO
PA R A A S E S C O L A S I M P L A N TA D A S E M 2 0 2 1 e 2 0 2 2 .

Importante considerar que alguns podem não saber escrever e


para não os constranger é essencial dar a alternativa de que
possam desenhar ou dar indicações não necessariamente
escrevendo o texto. O importante é que todos participem. Canetas
devem estar facilmente à disposição das pessoas antes de
começar a contagem do tempo, para que não se perca tempo com
distribuição de material, e usufruam bem dos minutos para
reflexão, debates se quiserem, e registro.

• Formar uma Comissão Mista para encami nhar os sonhos coletados,


convidando os presentes que tenham disponibilidade/e ou interesse de
se manifestarem e em seguida deixar seu nome e contato com a
direção da escola. Esclarecer que a comissão é de extrema
importância para apoiar a escola, mas que a i deia é que o tempo para
as reuniões sejam curtos e bem aproveitados (em geral uma hora de
trabalho semanal ou quinzenal é suficiente para encaminhar as
pautas).

• Deixar como primei ra tarefa da comissão a construção de um mural


onde todos os sonhos possam ficar vi sívei s para a comunidade

• Informar que a ori entação para o planejament o e priorização para a


execução dos sonhos e da organização da comissão mista terá o apoio
e o acompanhamento de uma formadora especializada no Projeto
Comunidade de Aprendizagem.
98
DINÂMICA: A ÁRVORE DOS DESEJOS
Exclusivamente para as escolas  implantadas até 2020

Objetivo:
• Estimular o comprometimento do grupo com a causa, que é essa nova Escola e o
Projeto de Vida dos estudantes, realizar a coleta dos sonhos dos familiares e formar
uma comissão mista com os presentes.​

Materiais necessári os:


•1 árvore artifi ci al ou nat ural.  
• pedaços de papel em formato de folhas de árvores ou em formatos de
frutos, se preferirem. (quantidade de acordo com a realidade de cada
escola)
•1 caneta, canetinha ou pincel.
• Barbante ou fi ta adesiva para pendurar ou colar as folhas/ frut os na
árvore.

Desenvolvimento:

A árvore dos desejos tem uma representação de árvore em que, no topo,


as pessoas col ocam frases ou palavras que di al oguem com desejos para
um momento específico. Essa atividade aberta pode ser uma boa ação de
acol himento por proporcionar que as pessoas expressem suas
expectativas e desejos para aquele momento ou um moment o próximo. O
convite para canalizar os pensamentos para algo positivo não resolve
probl emas, mas contri bui para uma sensação de bem-estar, e os desejos
reunidos em uma árvore simbolizam as expectativas que os unem. A
árvore pode ser mont ada em um espaço coletivo, como a entrada da
escola, auditóri o ou  a secretaria,… Para provocar a reflexão, no caule ou
próxi mo à árvore pode ser colocada umas perguntas: “Qual sonho tenho
para meu filho nesse novo ano nessa escola?”. "Como posso contribuir
para que meu filho realize seus sonhos nessa escol a?"  Como toda árvore,
essa também precisa de cuidados. Se ela ficar muit o carregada, a equipe
de acolhi mento pode retirar alguns bilhetes para dar espaço a outros.
Caso isso sej a feito, é possível deixar ao lado da árvore uma caixa
contendo esses bilhetes ret irados, com a plaquinha “Floresta de desejos”
99

DINÂMICA: A ÁRVORE DOS DESEJOS


Exclusivamente para as escolas  implantadas até 2020

1ª parte:  
• O Jovem Protagonist a deverá apresentar a árvore dos desejos onde
serão registrados os sonhos (desejos) dos pai s/ responsáveis com
relação a esse novo ano letivo na escola.  
• O jovem protagonista entregará 1 folha de árvore (de papel) e 1 canet a
para serem escritos os sonhos;  
• Na frente da folha deverão ser escritos ou desenhados os sonhos dos
pai s/responsáveis  para seus filhos nesse novo ano na escola;  
• No verso da mesma folha devem colocar o que precisam fazer para
contribuir com a real ização desse sonho.  
• Exemplo: SONHO: 1 - Que meus fi lhos(as) se sintam felizes na escola. 
• O QUE FAZER: 1 – Dialogar com os próprios fi lhos e com a escola para
mensurar como estão se senti ndo. 

2ª parte:  
• O Jovem Protagonista deverá convidar 1 integrante de cada  
família para col ocar o seu sonho na árvore e confirmar seu desejo de
construir uma nova escola para seu fil ho;
• O Jovem Protagonista, depois que todos colocarem as folhas na
árvore, pedirá que alguns pais exponham seus  sonhos  para os
demais. (Nesse momento  é importante  que o Jovem Protagonist a
incentive alguns a falarem, no entanto, não é obrigatório. Ao  final
caso ninguém ou pouquíssimos t enham falado  o Jovem Acol hedor
poderá ler alguns sonhos das  famílias em voz al ta).   
• Confeccionada a árvore, ela deverá ser afixada e exposta em l ugar
visível da escola de modo que os estudantes possam contemplar os
sonhos descritos pelos pais/responsáveis;  
• O Jovem Protagonist a deverá refletir com os pai s/responsáveis sobre a
importância dos sonhos na formação do ser humano, e que est a escola
acolhe o sonho de todos – equipe escolar, estudantes e famílias;  
• O Jovem Protagonist a deverá fazer uma reflexão de que uma árvore
preci sa de cuidados para crescer e frutificar.   Da mesma forma os
sonhos de cada um para si e para a escola precisam ser   cuidados
adequadamente para que   cresçam saudáveis e dêem muitos e
saborosos frutos.   A cont ribui ção das famílias é  essencial para o
crescimento pleno dessa árvore (sonho).   
100
DINÂMICA: A ÁRVORE DOS DESEJOS
Exclusivamente para as escolas  implantadas até 2020

Importante consi derar que alguns podem não saber escrever e para não
os constranger é essencial dar a alternativa de que possam desenhar ou
dar indicações não necessariamente escrevendo o texto. O importante é
que todos participem. Canet as devem estar facilmente à disposição das
pessoas antes de começar a contagem do t empo, para que não se perca
tempo com distribuição de material, e usufruam bem dos minutos para
refl exão, debates se quiserem, e registro.

• Formar uma Comissão Mi sta para encaminhar os sonhos


coletados,  convi dando os presentes que tenham disponibilidade/e
ou  interesse de se manifestarem e em seguida deixar seu nome
e contato com a direção da escola. Esclarecer que a comissão é
de extrema importância para apoiar a escola, mas que a ideia é que
o tempo para as reuni ões sej am curtos e bem aproveitados (em
geral uma hora de trabalho semanal ou quinzenal é suficiente
para encaminhar as paut as).

• Deixar como primei ra tarefa da comissão a construção de um


mural onde t odos os sonhos possam ficar visí veis para a comunidade

• Informar que a orient ação para o planejamento e pri orização para


a execução dos sonhos e da organização da comissão mista terá
o apoio e o acompanhamento de uma formadora especializada
no  Projeto Comunidade de Aprendizagem.
101

ATITUDES DOS PAIS


Nessa atividade, os Jovens reforçarão a corresponsabilidade dos
pais e responsáveis com a aprendizagem dos seus filhos.

10 ATITUDES DOS PAIS QUE FAVORECEM O SUCESSO DOS


FILHOS NA SALA DE AULA E NA VIDA:
1. Fale sempre bem da escola. Procure criar em seu filho uma
expectativa positiva em relação à vida escolar.
2. Quando seu filho estiver de saída para a escola, abrace-o,
deseje-lhe coisas boas: que ele aprenda, que faça amigos, que
tenha sucesso.
3. Quando seu filho chegar procure saber como foi o dia, o que
ele aprendeu, como foi com a professora, com os colegas, com
outras pessoas da escola.
4. Procure conhecer a professora de seu filho e, se julgar
necessário, passe-lhe alguma informação sobre seu filho que você
julgue importante que ela saiba.
5. Se seu filho teve nota baixa, não espere ser chamado. Vá você
mesmo à escola e procure saber o que está acontecendo.
6. Procure manter com a professora de seu filho uma relação de
respeito, consideração, solidariedade e carinho.
7. Procure resolver os problemas entre você, seu filho e a
professora. Somente em último caso, recorra a outras pessoas.
8. Crie o hábito de verificar os cadernos de seu filho. Elogie,
nunca esqueça de elogiar tudo aquilo que você encontrar de
positivo.
9. Quando seu filho/jovem/criança estiver indo mal, procure saber
o que está acontecendo, localize onde está a dificuldade,
compartilhe o problema com a escola. Não se omita. Não seja
juiz. Seja solidário.
10. Comente com seu marido ou esposa, com tios ou avós, os
êxitos escolares por menores que sejam do seu filho, a fim de que
todos possam congratular-se com ele e reforçar sua autoestima,
seu autoconceito, sua autoconfiança.

G om es , A nt ô ni o C a rl os G om es d a. A rel a ção fa m í l i a/ E s co l a – D a h et ero no m i a à


au to n om i a. M od us F aci en di .
102

ORIENTAÇÕES
PARA INCLUSÃO

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL


103

ORIENTAÇÕES PARA INCLUSÃO


DE TODOS NAS ATIVIDADES
Na presença de pessoas com deficiência, é i mportante que os Jovens
Protagonistas conversem com cada uma delas para entender qual é a
melhor forma de atendimento às suas necessidades, pois são as melhores
pessoas para sinalizar o que é melhor para el as durante as atividades
(forma de comunicação, forma de condução, entre outras).

PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS FÍSICAS (MOTORAS):

• Atentar para possí veis formas de comunicação que os estudantes


possam fazer uso.
• Alguns estudantes podem apresentar di ficuldades motoras e precisar
de apoio para realizar as ati vidades por completo, podem também
fazer uso de caneta ou l ápis adaptado. Conversem e encontrem a
melhor forma para que eles possam fazer as ati vidades. Lembre-se de
que é importante envolvê-los, para que part icipem.
• Cuidar para que o estudante com deficiência física consiga participar
da atividade com segurança. Se houver dúvida, pedir orientação para
um profissional da escola.
• Se houver aluno cadeirante, cuidar para que a altura dos itens das
ativi dades esteja de forma que eles possam acessá-los de forma
independente.
• Alguns estudantes podem fazer uso de comunicação suplementar e
alternativa pedi ndo que alguém seja escriba de seus textos.
• Outras formas de deficiênci as fí sicas pedirão outras atitudes. Sempre
conversem sobre a melhor forma de partici pação.

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA:

Contar com a presença de intérprete de Li bras durante todas as


ativi dades.

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL:

• A pessoa com deficiência visual deverá receber uma cor e um cartão


com a forma geométrica da sala em que fará part e. Importante dizer
para a pessoa qual é a sua cor de identificação.
• Em algumas atividades, o jovem com deficiência visual pode ter
necessidade de algum tipo de apoio, converse com ele e defi nam
juntos a melhor forma de part icipação.
• Quando necessário, realizar a audiodescrição informal. a

Consulte :
h t t p s : / / w w w. f i l m e s q u e v o a m . c o m . b r / w p - c o n t e n t / u p l o a d s / 2 0 1 9 / 0 5 / G u i a _ F i l m e s _ Q u e _ Vo a m
.pdf
104

ORIENTAÇÕES PARA INCLUSÃO


DE TODOS NAS ATIVIDADES
• Na execução das ativi dades o estudante poderá narrar para o
facilit ador o que constará no papel, podendo as atividades com
desenho serem substituídas por um texto.
• O ideal seria que os materiais fossem apresentados em tinta e em
braille. Se não houver est e recurso, o estudante deve ter apoio para
escolher a melhor maneira de realizar as atividades.
• Caso o est udante utilize braille, oferecer essa possibilidade de
escrita, sempre que possível. Ter reglete e punção (instrumentos para
escrita braille) e sulfite para que ele registre autonomamente suas
reflexões como os demais estudantes.
• Caso o estudante não seja usuário de braille, um dos Jovens
Protagonistas deverá assumir a postura de escriba apoiando o
estudante na execução da tarefa.
• Dar expli cações de forma clara para a melhor compreensão.

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL:

• Dar expli cações de forma clara para a melhor compreensão.


• Utilizar comandos objetivos (curtos).
• Garantir que o estudante observe como os colegas estão real izando a
ativi dade para que tenha um modelo a ser seguido e, portanto, mai s
clareza quanto à forma de realizar a atividade.
• Quando houver filme, certifi que-se de que o estudante compreendeu a
mensagem princi pal, fazendo algumas perguntas simples de
verificação. Se necessário, faça um breve resumo para o estudante ou
repita a exibição.
• Aceitar desenho em detri mento à escrita se o estudante assim
demonstrar. Pode ser necessário modificar a forma de apresent ação do
mesmo comando ou, ainda, repeti-lo.

PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA:

• Pode ser necessário realizar audi odescrição do vídeo.


• Pode ser necessário o apoio de um escriba.
• Guia-intérprete no caso de surdo-cegueira. Com relação a outras
deficiências, conversar com a equipe escolar para verificar a melhor
opção de comunicação com o estudante. Conversar com o estudante
explicando a atividade e buscando saber como el e indica sua melhor
forma de participar.
105

ORIENTAÇÕES PARA INCLUSÃO


DE TODOS NAS ATIVIDADES
PESSOAS COM AUTISMO:

• Buscar que o estudante participe das di nâmicas respeitando seus


tempos e seu ritmo.
• Atentar para que a atividade não se torne estressante para o estudante.
Vale conversar com ele sobre a melhor forma de participação.
Verificar com a equipe escolar se tem i nformações sobre como
conduzir esta conversa com o estudante.

CULMINÂNCIA:

• A recomendação para a participação pl ena de todos deve considerar as


orientações, conversas e escutas feitas juntament e com os estudantes
com deficiência durante t odas as atividades reali zadas ant eriormente e
as recomendações do caderno.
106

Referências Bibliográficas

Dicionário Online de Português. Disponível em:


<https://www.dicio.com.br/> Acesso em: 20 nov. 2020

Instituto de Corresponsabilidade pela Educação. Orientações


para o acolhimento das equipes escolares 2018. Recife: ICE, 2017.

PEREZ, Tereza (org). Diálogo escola-família: parceria


para aprendizagem e o desenvolvimento integral de
crianças, adolescentes e jovens, São Paulo: Moderna, 2019.

https://inova.educacao.sp.gov.br/wpcontent/uploads/2019/1
2/Apostila_Acolhimento_Alunos.pdf

https://www.institutounibanco.org.br/wp-content/uploads
/2020/10/PA_Protocolo_Acolhimento-PF_09out2020.pdf
 

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL


107

Jovem
Protagonista, é
muito bom contar
com você!
Pesquise JovemProtagonistaES nos filtros e
faça seu stories dizendo que você é um
jovem protagonista!
Lembre-se de marcar o Instagram da sua
escola e da sedu@educacaoes 

EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL

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