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CADERNO DE
ACOLHIMENTO
Educação em Tempo Integral
ORIENTAÇÃO DA SECRETARIA DE
EDUCAÇÃO PARA AS EQUIPES
ESCOLARES SOBRE O USO DO
CADERNO DO ACOLHIMENTO
No pri meiro ano de implantação, foi realizado o Acolhimento dos novos
est udantes por int ermédi o de jovens egressos de escol as onde o Modelo foi
implantado. A parti r do segundo ano de i mplantação, com a expansão de
novas escolas, as Secretari as de Educação se estruturam com suas escolas
veteranas para que el as possam reali zar o Acolhi mento dos novos
est udantes, convidando os jovens que concl uíram os seus estudos
nas respectivas escolas, bem como os estudantes dos 2º e 3º anos (se
houver), para compor o t ime de Jovens Acolhedores. Nesse ano (2022) as
escolas que passaram a ofertar a Educação em Tempo Integral em 2021 e
2022 serão acolhidas pela equi pe de acolhedores das escolas veteranas.
Dessa forma, é import ante que o número de acolhedores a ser formados nas
escolas veteranas seja sufici ente para atender as demandas da própria escola
e para serem enviados para acol her os estudantes das novas escolas.
É importante que o Acolhimento seja realizado pelos est udantes sem
interferência da equipe escol ar a qual deve apenas apoi á-los nas
necessidades que eventualment e possam encontrar na sua execução. Além
disso, é preciso que a Secretaria de Educação estruture encont ros formati vos
com os estudantes veteranos com o propósi to de prepará-los para acolher os
novos colegas. Cabe salientar que os est udantes veteranos também
necessitam ser acolhidos pelas equipes escolares por meio de uma
programação diferente da realizada no ano anterior, visto que seus Projetos
de Vida estão em pleno desenvolvimento.
É importante que a Secretaria de Educação
informe antecipadamente aos Acol hedores a presença de estudantes com
deficiência que participarão do Acolhimento para que possam preparar as
adaptações das ati vidades. Lembrando que tais estudantes devem ter os seus
direitos garantidos – como, por exemplo, a presença de intérpretes de
Libras, cuidadores, recursos que possam necessitar, ent re outros elementos.
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IMPORTANTE
ACOLHIMENTO
DOS
ESTUDANTES
OBSERVAÇÕES:
• Cada turma terá uma cor e forma geométrica e assim permanecerá
durante o período do Acolhi ment o;
• Todo o processo de chegada dos estudantes na escola e encaminhamento
às salas de aula deverá durar o tempo médio necessário, considerando
que o Acolhiment o deverá ter i nício no horário agendado;
• Caso haja mais de 4 turmas no dia para serem acolhidas, repetir as cores
e mudar as figuras geométricas, como mostram as imagens
exemplificativas a seguir.
• Caso a escola prefira pode apenas colocar outras cores ao invés
de figuras geométricas.
OBSERVAÇÕES:
• Cada turma terá uma cor e forma geométrica e assim permanecerá
durante o período do Acolhi ment o;
• Todo o processo de chegada dos estudantes na escola e encaminhamento
às salas de aula deverá durar o tempo médio necessário, considerando
que o Acolhiment o deverá ter i nício no horário agendado;
• Caso haja mais de 4 turmas no dia para serem acolhidas, repetir as cores
e mudar as figuras geométricas, como mostram as imagens
exemplificativas a seguir.
• Caso a escola prefira pode apenas colocar outras cores ao invés de
figuras geométricas.
FIGURAS E CORES
TRIÂNGUL O HEXÁGONO
CORAÇÃO
QUADRADO
ESTREL A
RE TÂNGULO
TRAPÉZIO CÍRCULO
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CONHECENDO O OUTRO
Apresentação
Você se lembra da sensação de chegar em uma nova escola? É muita
novidade de uma vez, não é mesmo?!
Objetivo:
Apresentar todos do grupo e promover a integração por
meio de dinâmica e ambiente descontraí do.
Materiais necessários:
•Rolo de barbante;
• Equipamento de som com música calma.
Desenvolvimento:
O Jovem Protagonista pede para os estudant es ficarem de pé e formarem um
círculo;
• De posse de um rolo de barbante, o Jovem
Protagoni sta deve começar a apresentação dizendo seu nome, de onde vem, q
ue expectativas t em para os di as de Acolhimento e o que mais gosta de fazer
no t empo livre. Final izando sua apresentação, o Jovem Protagonista deve
enrolar um pouco de barbante no seu dedo e arremessá-l o
CUIDADOSAMENTE para um est udante que estiver à sua frente, o qual
terá que se apresentar dando as mesmas informações que o Jovem
Protagoni sta deu (nome, de que escola vem, quais as suas expectati vas e
o que mai s gosta de fazer no tempo livre);
•Esse ritual de apresent ação deve passar por todos os estudantes da sal a e o e
feito final com o barbante é uma grande TEIA de aranha, na qual todos os est
udantes com o Jovem Protagonist a ficarão interligados pelo mesmo fio;
Reflexão:
- Após todos se apresentarem, o Jovem Prot agonista passa a ponta
do barbante ao estudant e que est iver ao seu lado pedindo que a segure.
Em seguida, o Jovem Protagonista vai até o meio da TEIA e inicia um m
omento de reflexão com os est udantes.
CONHECENDO O OUTRO
Dinâmica de Apresentação do Barbante - Sugestão
01
Continuação da Reflexão:
O estudante é o centro das atenções daquel a escola, todas as decisões são
tomadas pensando no est udante e todas elas afetam diretamente o estudan-
te. Para exemplificar, ele pede para que todos segurem bem o barbante que
têm preso ao seu dedo e que todos se movam para a direita, a t al ponto que o
Jovem Protagonista Acolhedor, que está no mei o, será obrigado a ir também,
senão cairá. Essa ação simboliza que ele é impactado por todas as ações
que ocorrerem na escola e precisará ser um estudant e participativo,
caso cont rário, apenas será afetado posit iva ou negativamente pelas decisões
da escola.
Objetivo:
Permitir a apresentação de cada participante do grupo. Introduzir o
trabalho em equipe e explicar a importânci a dos sonhos.
Desenvolvi mento:
- Com t odos formando um círcul o, o acolhedor pega a vassoura ou bola e se
posiciona no centro desse círculo. Ele então dá início à dinâmica dizendo seu
NOME, IDADE, SONHO, QUALIDADE e DEFEITO. Logo após a
apresentação ser concluída, ele deve apontar um estudante que ainda não se
apresentou e soltar a vassoura. Esse estudante deverá pegá-la antes dela
ati ngir o chão. Atenção: Caso alguém tenha dificuldade para correr, o
participant e pode se col ocar no centro do círculo e se apresentar.
Reflexão:
ACOLHIMENTO
O QUE TRAGO NA BAGAGEM?
OBJETIVO:
Materiais necessários:
Desenvolvimento?
Reflexão:
Objetivo:
Permitir a interação e fortalecer o pilar do aprender a conviver.
Desenvolvi mento:
- Assim que todos estiverem em sala. O Jovem Protagonist a deverá pegar o
nome de todos os presentes. Em seguida deverá escrever em um cartãozinho
de mensagem: (De: em branco/Para: escrever o nome da pessoa). Depois de
escrever os nomes de todos no cartão de mensagem. Ex: DE......... para: João,
o Jovem Prot agonista deverá entregar um cartão para cada estudante. Após
entregar o cartão de mensagem com os nomes o Jovem protagonista solicitará
que cada um escreva uma mensagem de motivação, de carinho de cuidado
para o colega que aparece no cartão que recebeu. Em seguida o Jovem
Prot agonista informará que ao longo do acolhi mento o estudante
desenvolverá essa ação preenchendo o cartão com a mensagem. Antes de
t erminar com todos formando um círculo, o acolhedor pedirá que alguém
comece a ati vidade lendo a mensagem para o seu amigo secreto. (Antes de ser
l ido a mensagem um para o outro, pode ser feit o aquele momento de falar as
características do amigo secreto para que os demais colegas adivinhem quem
é o amigo secreto.
Atenção: Caso alguém tenha dificuldade ou necessite algum ti po de ajuda
especial para realizar esta ati vidade o Jovem Protagonista deverá ficar
atento.
Reflexão:
• Após a ati vidade do amigo secreto o Jovem Protagonista deverá
acentuar que essa tarefa vem justamente fortalecer
o Pilar do APRENDER A CONVIVER que está relacionado à
nossa COMPETÊNCIA SOCIAL. O Jovem Protagonista deve enfati zar
que o j ei to como cada um de nós convi ve com as outras pessoas e os
seus modos de viver (social, cultural, espiritual), exige que
a gente desenvolva a compreensão e aceitação progressiva de nós
mesmos e do outro, bem como que a gente depende um do
outro para viver, para realizar projetos comuns. Aprender a gerir conflit
os, respeitar as diferenças, cultivar a compreensão mút ua e a
convi vência pacífica, é a aprendizagem de que trata este pi lar.
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O CONTRATO DE CONVIVÊNCIA
CONVIVÊNCIA
Objetivo:
• Estabelecer regras para facilitar o convívio;
• Destacar a importância do cumprimento das regras após se
comprometer.
Materiais ne ce ssá rios:
• Folhas de papel ofício/sulfit e A4 – 1 por estudante;
• Folha de cartolina na cor da sala;
• Pincéis atômicos;
• Almofada de cari mbo.
Desenvolvime nto:
• Ant es de iniciar esta atividade, o Jovem Prot agonista deverá insti gar
os estudant es com alguns questi onamentos, como:
- Vocês sabem o que é um contrato?
- E o que seri a um contrato de convivência?
- Al guém aqui já fez um contrato de convivência (na escola,
numa associação, no grêmio, na ONG em que part icipa)?
• Ant es de ini ciar a construção do contrato de convivência, o Jovem
Protagonista explica para os est udantes que um contrato de
convivência é uma list a de regras acordadas ent re duas partes, as
quais assinam o documento comprometendo-se a cumpri-l as;
• O Jovem Protagonista deverá lembrar aos estudantes que esse
contrato servirá para os dias de Acol himento;
• O Jovem Protagonista deverá pegar uma cartoli na na cor da turma e
escreverá como pretende contribuir para o bom andamento e
harmonia da sala;
• Cada estudante deve dizer algo para ser colocado no contrato e o
Jovem Protagonista deve resumir e escrever na cartolina;
• Ao final, todos devem colocar o dedo na almofadinha de digit al e
colocar a sua digital no verso da folha do Contrato e o Jovem
Protagonista deve afi xá-lo em um lugar visível para todos.
O LIVRO DA VIDA
Construção do Portfólio
É muito importante encontrar alguém com quem podemos compartilhar
dos nossos sonhos! Depois que aprendemos o quanto é bom falar sobre
isso, a vontade é de conversar sobre esse assunt o com t odo o mundo!
Esse é o momento do Acolhimento no qual falamos sobre SONHOS pela
primeira vez.
Para al guns estudantes, falar sobre isso será muito fáci l, eles
provavelmente participarão da atividade tranquila e espontaneamente.
Mas, para outros, não será uma tarefa tão si mples assim. Esses, talvez
nunca tenham parado para refletir sobre o assunto ou acreditam que não
têm sequer o direito de sonhar.
É bom lembrar que esse é um momento inicial. Será durant e o ano, nas
aulas de Projeto de Vi da que todos terão momentos para falar de si e se
conhecerem mel hor. Essa atividade no Acolhimento é o primeiro passo
para um momento de autoconhecimento e autorreflexão rumo à
construção da identidade dos estudantes.
Construção do Portfólio
Para os novatos
Objetivo:
• Promover uma reflexão sobre si;
• Despertar para a i mportância do autoconhecimento.
Desenvolvim ent o:
E t ap a I -
• Antes de entregar o Livro da Vida para os estudantes, o Jovem
Protagonista deve falar que essa ativi dade é muito importante para o
iní ci o do t rabalho com o Projeto de Vida, é o momento de el es
pararem para pensar sobre si;
• Para facilitar o moment o de construir seu Livro da Vida, o Jovem
Protagonista deve fazer as perguntas abaixo em voz alta para todos e
esperar que se posicionem de forma indivi dual, mas para o coletivo,
sobre suas sensações:
Construção do Portfólio
Para os novat os
Desenvolvime nto:
E t a p a II -
Construção do Livro da Vida:
• Fi nalizadas as perguntas, o Jovem Prot agonista entrega uma cópia do
Livro da Vida para cada estudante para que possam construir um
Livro da Vida contendo 4 páginas;
• Na capa: Cada um desenhará algo que o represente e que traduza o
que ele é ou, ao menos, como se vê HOJE;
• Imediatamente após a entrega das cópias do Livro da Vida, o Jovem
Protagonista deve pedir para que todos escrevam seu NOME
COMPLETO e a turma, no final de cada folha do Livro da Vida;
• Na página 2: O estudante deve cont ornar a silhueta de sua mão
direit a;
• O Jovem Protagonista dará um tempo para que os estudantes escrevam
na ponta de cada dedo da mão desenhada qualidades que reconhece em
si mesmo;
• Na página 3: O est udante deverá colocar três características que
reconhece que atrapalham e que quer melhorar em si mesmo;
• Na sequência, deve explicitar como ele acha que pode melhorar cada
uma dessas características, o que el e acha que pode desenvolver para
que isso não atrapalhe mais;
• Na pági na 4: O estudante deverá criar uma Linha do Tempo,
considerando desde o seu nasci mento até o momento presente,
destacando momentos marcantes de sua vida. Exemplo: Se houve algo
importante que ocorreu quando ele t inha 5 anos, ele vai contar em
poucas palavras o que houve e, assim sucessivamente, até a idade que
tem hoj e;
• No decorrer da elaboração do Livro da Vida, é muito importante que
os Jovens Protagonistas circulem entre os est udantes a fim de
ident ificar estudantes que possivelmente tenham dificuldades de
alimentar o Livro da Vida, e oferecer ajuda; caso o estudant e não
queira, o Jovem Protagonista não deve insistir;
• Ao final, o Jovem Protagonista pergunta de forma estimulante quais
estudantes gostariam de apresentar seu Livro da Vida para os colegas.
É muito importante que ao menos um est udante apresente;
• Para não esquecer, o Jovem Protagonista deve recolher t odos os
Livros da Vida e guardá-los nas pastas dos estudantes ou pedir que
cada um o faça.
O LIVRO DA VIDA
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Construção do Portfólio
Para os novat os
Reflexão:
• O Jovem Protagoni sta tem a responsabili dade de refletir com o grupo
de estudantes sobre a importânci a do autoconhecimento para o
processo de construção do Projeto de Vida deles. Os estudantes
poderão fazer melhores escolhas e se sentirem realizados ao se
conhecerem melhor, se tiverem um conjunt o de valores sólido, se
tiverem boas referências, seja na famí lia, nos amigos e nas escolas.
Tudo isso ajuda a fazer escolhas, desde t rabalhar seus sentimentos e
características que atrapalham de alguma forma, at é a carreira que
querem seguir e pessoas com quem querem se relacionar;
• O Jovem Protagoni sta deve deixar claro que essa atividade do
Acolhimento sobre autoconheci ment o é apenas o início do que irão
vivenciar nas aulas de Projeto de Vida e, por isso, devem estar abert os
para se conhecerem e conhecerem o outro;
• Out ra reflexão que pode surgir no processo de autoconhecimento é o
desejo de ser i gual a outras pessoas que admiramos. É important e
lembrar que as pessoas podem ter algo em comum, mas ninguém é
igual a ninguém, e reconhecer suas emoções, sentimentos, fortalezas e
fragilidades é muit o i mportante para o amadurecimento ao longo da
vida. É important e ter referências, mas não perder a própri a
ident idade/personalidade e estar/ser feliz com quem se é até o
momento atual .
O LIVRO DA VIDA
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Características:
Serão ut il izadas as pastas com todas as produções dos alunos que haviam
sido guardadas pela equipe da escola no primeiro acol himent o, a fim de
que os estudantes possam rever tudo o que fizeram e reaval iem o que está
dentro de suas pastas, aprovei tando e participando do andamento da
dinâmica conduzida com os novatos. Se por acaso, eventualmente alguma
escola não tiver esses arquivos dos estudantes, por não terem passado
adequadamente pelo acolhi mento inici al devi do a pandemia da covid-19,
recomenda-se que os estudantes vet eranos sigam o mesmo processo que o
estudantes novatos elencados acima. Nesse momento os Jovens
Protagonistas ent regarão também uma nova página para compor o
portfól io acrescentando uma atividade que é o estudante escrever quem é
ele depois de ter sido acomet ido pela pandemia do corona ví rus. O Jovem
Protagonista entregará a atividade para que o estudante escreva os
impactos posit ivos e negativos da pandemia em sua vida, suas
expectativas, medos frustrações, e, enfim, como esse novo
contexto afetou a construção de sua personalidade e do seu projeto de
vida.
Reflexão:
É muito importante para o processo de construção e reconstrução do
Projeto de Vida de cada pessoa, a possibil idade de reavaliar e, sempre
que necessário, modificar o que já foi escrito. Os estudantes que
sentirem necessidade poderão alterar o que haviam definido em um
primeiro momento, modif icando as met as e os obj et ivos.
O LIVRO DA VIDA
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Início de 2022
2º sem.2021
2º sem.2020 1º sem.2021
1º sem.2020
PROJETO DE VIDA
"O que o jovem será no futuro é fruto de duas coisas fundamentais: das
oportunidades que tiver e das escolhas que fizer". (Antônio Carlos da Costa)
Nesse momento o Jovem Protagonista deve enfatizar que o Projeto de Vida tem a
centralidade no modelo da Escola de Tempo Integral do Espírito Santo, pois é para ele
que convergem todas as energias, dedicação e esforços de toda a Equipe Escolar. É
importante que o jovem protagonista destaque que é o Estudante e seu Projeto de Vida
a centralidade do modelo e que todas as práticas educativas da escola devem
contemplar seus sonhos apresentados desde esse momento do Acolhimento Inicial. As
aulas de projeto de vida são essenciais na formação integral pois oferecem subsídios
para que esses estudantes iniciem gradualmente esse processo reflexivo de construção de
sua identidade na percepção de quem ele é "hoje" e quem ele quer ser "amanhã". As
aulas de projeto de vida, são importantes e criam condições para que o estudante reflita e
tome decisões orientadas e planejadas rumo a realização dos seus sonhos, no entanto,
deve-se frisar que não são apenas no momento das aulas de Projeto de Vida em si que
esse movimento deve acontecer. Todas as outras ações da escola, e inclusive as demais
disciplinas, podem e devem contribuir com esse estudante oferecendo ferramentas que o
incentive e o apoie no processo de reflexão sobre "quem ele sabe que é" e "quem ele
gostaria de vir a ser" e ajudá-lo a planejar o caminho que precisa construir e seguir para
realizar seu sonho. O jovem protagonista deve destacar também que o Projeto de Vida
não é um "projeto de carreira", não é uma preparação para o mundo do trabalho e que
esse não é o enfoque da Escola de Tempo Integral. Embora a carreira profissional seja
um elemento das várias dimensões da vida, o Projeto de Vida do estudante não se reduz
a escolher uma faculdade ou profissão. Nesse modelo de escola nossa missão é fomentar
o sonho do estudante ofertando uma formação acadêmica de excelência associada a uma
sólida de formação de valores.
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E se, ao refletir sobre todos esses i mpactos, eu pensar no hoje. O que estou
vivendo? Quais são os meus sonhos? Tenho que recalcul ar alguma meta?
Tenho alguém com quem falar sobre esse assunto? Esse é um moment o de
parar e refletir um pouco sobre isso.
Passado, presente e futuro.
E quem sabe você pode abrir espaço e t empo para vocês conversarem um
pouco sobre isso?
Mesmo sem poder se abraçar, que tal convidar os estudantes a conversar
sobre o tema e propor que t odos escutem uns aos outros.
Um espaço de escuta pode ser mui to importante!
Jovem Prot agonista, você pode escolher com qual das 2 histórias você vai
querer realizar a atividade! É um momento para refletir sobre a importância
de ter um SONHO. Aproveite esse espaço para incentivar os estudantes a
acreditarem nos seus sonhos e entender a rel ação desse sonho com a Escola.
35
Desenvolvim ent o:
• Antes de exibir o vídeo é muito import ante provocar os estudantes
com algumas perguntas:
1. Quem t em um sonho?
• O Jovem Protagoni sta deve contar e anot ar quantos estudantes
levantaram as mãos e disseram que têm um sonho.
Desenvolvim ent o:
• Antes de exibir o vídeo é muito import ante provocar os estudantes
com algumas perguntas:
1. Quem t em um sonho?
• O Jovem Protagoni sta deve contar e anot ar quantos estudantes
levantaram as mãos e disseram que têm um sonho.
Desenvolvi mento:
• Antes de exi bir o vídeo é muit o importante provocar os estudantes
com al gumas perguntas:
Materiais necessários:
• Cópia da Escada dos Sonhos – 1 por estudante;
• Lápis coloridos (hidrocor, cera, madeira) – várias cores por
estudant e;
• Pregadores de roupa – 2 por estudante;
• Jornais e revistas que não estejam em uso – 5 revistas e 5 jornais;
• Rolo de barbante.
Desenvolvimento:
• O Jovem Protagonista deve ent regar a cópia da Escada dos Sonhos
dobrada ao meio para cada estudante, formando uma espécie de
livrinho;
• Na capa, eles deverão colar uma imagem (jornal e revista) ou
desenhar al go que represente o seu sonho;
• Fi nalizada a col agem de uma imagem ou do desenho, o Jovem
Protagonista deve indicar para os est udantes que na parte de dentro
desse papel dobrado há o desenho de uma escada com quat ro degraus;
• O Jovem Protagonista explica que os estudantes deverão começar a
escrever pelo último degrau, ou seja, eles devem colocar o SONHO no
degrau mais al to da escada, ut il izando apenas uma pal avra ou uma
pequena frase;
• É indispensável que o Jovem Protagonista faça a sua própria escada
dos sonhos juntamente com os estudantes;
• Na sequência, o Jovem Protagonista dá o comando para o
preenchimento na seguinte ordem:
4º degrau: Sonho
1º degrau: Etapa 1 para chegar ao Sonho
2º degrau: Etapa 2 para chegar ao Sonho
3º degrau: Etapa 3 para chegar ao Sonho
• Todos devem realizar a atividade juntos, preenchendo as etapas
conforme a orientação do Jovem Protagonist a Acolhedor, lembrando
que as pessoas têm tempo, ritmo e formas diferentes de se expressar.
Quando todos fi nalizarem uma etapa, aí sim, passar para a out ra e
assim sucessivamente at é a 3ª etapa;
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• Ao final dessa etapa, o Jovem Protagonista deve dar espaço para que
alguns estudantes, que se sentirem à vontade, apresent em o que
fizeram mostrando os seus sonhos e explicando as etapas;
• Em seguida, os estudant es deverão, um a um, pendurar os seus sonhos
em um varal que, preferencialmente, fi cará do l ado de fora da sala;
• Quando todos os estudantes pendurarem os seus sonhos no VARAL,
no retorno à sala de aula, uma reflexão deve ser feita: as
metodologias da escola de Educação em Tempo Integral existem para
apoiar o sonho de t odos os estudantes e a escola deverá criar
condições para apoiar a construção do Projeto de Vida de cada um que
está ali.
• Explique que o Planejamento é importante para que eles possam
real izar cada etapa do sonho e fi nalmente alcançá-lo.
• Importante: O Varal dos sonhos é a atividade que mai s simboliza o
objetivo do Acol himento. É por meio dela que os estudant es expõem
seus sonhos e, o mai s importante, que os educadores da escola
conheçam e se sintam corresponsáveis por apoiarem os sonhos dos
estudantes.
49
Coloque aqui o
seu sonho!
S on ho é aq ui l o q ue
n os d ei xa fel i zes ,
s at is fei t o s qu and o
o al can çam o s .
Vo cê es t á q uas e Es crev a q u al é a
al can çan do e es t á n o úl t i m a et apa p ara o
m ei o da cam i nha da. s e u s on ho .
N ã o des i s t a ag ora.
M ui t o l ega l !! O
m ai s di fí c i l é o
pri m e i ro pas s o e
i s s o vo cê j á de u.
C o m ece co l oc and o S i ga em fren t e e
a qu i o p ri m ei ro p en s e na pró xi m a
pas s o rum o a o s eu et ap a para s e u
s o nho . s o nh o.
b e p ar a q u a l
Se v o c ê n ã o s a
eg an d o ,
p o r t o es t á n a v
l h e s er á
n e n h u m v e n to
fa v o r áv e l ” .
a qual é o
P o r i s so , e s cr ev
a n d ei r a n o
s eu s o nh o n a b
e d ep o i s
to p o d a e s ca d a -
s p ar a a l c a n ç á
quais as etapa
lo.
)
(A u t o r S ên e ca
50
O CORREIO DO TEMPO
O tempo pode ser um excelente “professor”.
O CORREIO DO TEMPO
Objetivo:
• Estimular os estudantes a projet arem seus
desejos e sonhos no período de um ano.
Desenvolvimento:
• Elaboração da Carta para si mesmo
• Antes de iniciar esta atividade, o Jovem Protagoni sta deve alinhar o
entendimento sobre as atividades realizadas até aqui com todos os
estudantes, sempre fazendo referência àquelas desenvolvidas no dia
anterior: o quanto o sonho deles já foi t rabalhado e o
desenvolvimento do varal dos sonhos.
• O Jovem Protagonista entrega aos estudantes uma folha de papel A4
dividida ao meio. Em uma metade da folha, os estudantes deverão
escrever uma carta para eles mesmos, cont ando como se veem no
futuro, sendo ideal que eles se projetem no int ervalo de tempo de um
ano;
• Após os estudantes finalizarem as cartas, o Jovem Protagonista deve
orientá-los a colocarem-nas dentro da caixa de correio que estará na
sala desti nada às aulas de Projeto de Vida. Além disso, o Jovem
Prot agonista deve dizer que, no ano seguinte, eles deverão,
j untamente com o professor de Projeto de Vida, abrir a cai xa de
correio e ler as cartas i ndividualmente, avaliando as mudanças
ocorri das no período que passou. Essa avaliação será individual e eles
devem ser instigados a questi onar se continuam sendo a mesma
pessoa, se o cabelo está diferente do ano passado, se os pensamentos
mudaram, se os sonhos continuam os mesmos, ent re outras perguntas
possíveis;
• O Jovem Protagonista deve esclarecer ainda que se os estudantes
desejarem, podem ser apoiados pelos seus professores de Projeto de
Vida para, no ato da abertura da caixa, realizar mais uma vez a
dinâmica e assim dar continui dade às expectativas que têm na
sequênci a de suas vidas.
52
O CORREIO DO TEMPO
Nas e scolas que essa atividade já foi realizada
durant e o ac olhim ent o do ano passado, o Jovem
Protagoni sta deverá pegar as cartas escritas pelos
estuda nte s com a coordenadora pe dagógi ca ou
professore s de Proej to de Vida e entregar
aos est udantes para que releiam o que tinham
escrito e esc reva uma nova carta pa ra si le vando em
conta o próxi mo ano. Ao final o Jovem Protagonista
deve recolher as duas cartas e guardá -las para serem
usadas fut uramente.
Importante!
Essas cartas não podem ser lidas por ninguém da escola. As
cartas devem ficar guardadas na sala da Coordenação
Pedagógica e entregues aos professores de Projeto de Vida no
início do ano seguinte para que as cartas sejam devolvidas
aos estudantes de forma intimista e estes possam ler e refletir
individualmente. Os professores devem propor aos estudantes
que refaçam as cartas se projetando mais uma vez para o
início do ano seguinte para realizarem esse mesmo ritual nos
próximos anos, os estudantes devem levar consigo sua carta e
seu portfólio elaborado ao longo desses anos.
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO EM
53
TEMPO INTEGRAL
Agora vamos conhecer um pouco sobre alguns dos princípios da
Educação em Tempo Integral que são a base da escola. São el es:
EDUCAÇÃO INTERDIMENSIONAL:
A L ei 92 8/ 1 9, q ue d i s põ e s ob re a E du caç ão de Tem p o Int egra l n o E s p í ri t o S a nt o ,
d i s põ e qu e um a das f in al i d ad es d a Ed uca ção I nt eg ral é fo rm ar ci d ad ãos d e d i rei t o
em t o das a s d i m en s õ es . D es s a form a , es s e p ri nc íp i o s e rel ac i on a c om o
d es en vo l vi m e nt o d o e s t ud an t e, t orn and o-o ca paz de a t uar no m un do , e la bo rar
p ens am en t os crí t i co s e pro po s i t i v os e s e r p rot a go ni s ta . A edu caç ão d eve c on t ri bu i r
p ara a form a ção i nt e gra l do es t u da nt e , em t oda s a s áre as d a v i da, pa ra a lé m do
co nh eci m ent o p ura m ent e ac adê m i co .
PROTAGONISMO:
S en do u m a f orm a de ex ercí c i o de s u a au t on om i a, o pro t ag oni s m o dá a os e s t u dan t es
a p os s i b il i dad e d e des env ol v erem -s e no s âm b i t os p es s oal e s oc i al e, prá t i cas e
v i v ênci as des s e p ri n cí pi o , pod em a ux i l i ar n a con s t ru ção da i d ent i d ade e
d es e nv ol v i m en t o da au t oes t i m a, do i s m arc os i m po rt an t es do P roj et o de Vi d a.
PEDAGOGIA DA PRESENÇA:
É um pri ncí p i o q ue es t á pr es en t e em to d as a s aç ões de t od a a equ i pe es col a r, po r
m ei o de aç ões pa rt i ci p at i va s e a fi rm at i v as e m t od o o cot i di an o d a es col a . A
m at er i al i zaç ão d es s e p ri ncí pi o s e d á por m ei o d o es t abel ece r d e v í ncu l os de
co ns i d eraç ão, a fet o, r es p ei t o e reci p roc i dad e ent re o s es t u dan t es e os ed uca do res .
PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO EM
54
TEMPO INTEGRAL
JOGO DO KAHOOT
Nós sabemos que os jogos on-line são um grande atrativo para os jovens, sendo assim
para fixar os princípios básicos e as metodologias de êxito da escola de tempo integral,
segue uma proposta de jogo do kahoot desenvolvido e disponibilizado pela diretora do
CEEMTI Prof. Fernando Duarte Rabelo, Mayara Lima Cândido. O Jovem Protagonista
deverá verificar com a gestão da escola a viabilidade da execução dessa atividade, pois
depende de internet e de aparelhos eletrônicos disponíveis. Constatado a viabilidade de
usar esse recurso, durante a aplicação dessa atividade o Jovem Protagonista pedirá para
que acessem o link a seguir e comecem a jogar. Recomenda-se que os jovens
acolhedores façam um momento prévio em que eles mesmos testem na prática o jogo
para depois conseguirem passar todas as instruções necessárias para os estudantes
acolhidos. Caso seja inviável a aplicação desse jogo on-line, o Jovem Protagonista
deverá fazer o jogo manual do passa ou repassa
. conforme entender ser a melhor maneira.
Podem fazer no formato tradicional acertando tortas na cara daquele que erra. Esse jogo
manual pode ser substituído por qualquer formato que a escola entender se aplicar
melhor à sua realidade. Para esse momento existe uma pasta em anexo com as perguntas
a serem aplicadas.
OBJETIVO
• Entender que as competências presentes nos Quatro Pilares da Educação são
importantes para a vida;
• Reconhecer as competências e habilidades dos Quatro Pilares presentes no dia a dia.
• Associar os Quatro Pilares da Educação ao seu Projeto de Vida.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Cartões/crachás/plaquinhas impressos ou escritos com as habilidades dos
Quatro Pilares da Educação; (conforme modelo para imprimir enviado em anexo).
• Fita adesiva ou barbante.
DESENVOLVIMENTO
• É preciso que o Jovem Protagonista diga aos estudantes que o conhecimento em
relação aos Quatro Pilares fortalecerá o que foi executado na construção do Varal
dos sonhos, pois, falar dos Quatro Pilares é falar das nossas competências e habilidades
necessárias para sermos e agirmos, sobretudo rumo aos nossos sonhos;
• Para começar a atividade, o Jovem Protagonista deve questionar os estudantes sobre:
se eles já ouviram falar dos Quatro Pilares da Educação, se já realizaram alguma atividade na
escola sobre esse tema, se conseguem fazer uma relação
entre o que dizem os Quatro Pilares e as suas próprias vidas;
• O Jovem Protagonista deve conceituar os Quatro Pilares da Educação para os estudantes,
informando que eles foram publicados num relatório muito importante chamado “Educação,
um Tesouro a Descobrir” que foi elaborado pela Comissão Internacional de Educação da
UNESCO para pensar na educação do Século XXI.
57
Os 4 Pilares da Educação
Então, vamos conhecer Os Quatro Pilares da Educação?
• O Pilar do APRENDER A SER tem a ver com a COMPETÊNCIA PESSOAL, com o jeito
como cada um se relaciona consigo mesmo, como encara as suas qualidades, as suas
limitações e como consegue administrar isso de maneira que também se relaciona melhor
com os
outros, independente das suas condições de vida (naturais, sociais, econômicas, políticas e
culturais). Também tem a ver com o jeito como a pessoa se relaciona com a dimensão
transcendental da vida, que pode ser de natureza religiosa ou não, mas que alimenta de sentido e
significado a existência da gente.
• O Pilar do APRENDER A CONVIVER está relacionado à COMPETÊNCIA SOCIAL. O
jeito como cada um de nós convive com as outras pessoas e os seus modos de
viver (social, cultural, espiritual), exige que a gente desenvolva a compreensão e aceitação
progressiva de nós mesmos e do outro, bem como que a gente depende um do outro
para viver, para realizar projetos comuns. Aprender a gerir conflitos, respeitar as diferenças,
cultivar a compreensão mútua e a convivência pacífica, é a aprendizagem de que trata
este pilar.
• O Pilar do APRENDER A CONHECER é o par da COMPETÊNCIA COGNITIVA, ou s
eja, de tudo o que tem a ver com as diversas maneiras que a gente tem de lidar com o
conhecimento,
de aprender, de descobrir coisas novas porque a gente é curioso (e isso é bom!). Só que isso
não tem nada a ver com abrir o livro e ficar estudando... estudando..., isso tem a ver com o
jeito como a gente aprende, o jeito como a gente usa o nosso pensamento, a nossa atenção, a
memória, a curiosidade... tem a ver com o que a gente faz para aprender as coisas.
• O Pilar do APRENDER A FAZER tem tudo a ver com a COMPETÊNCIA
PRODUTIVA. Aqui a
conversa é com as competências que a gente precisa desenvolver para no futuro encarar o
mundo produtivo de acordo com a profissão ou carreira que escolheu. Do jeito que o mundo
produtivo mudou (e continuará mudando aceleradamente), cada vez mais é exigido não apen
as o que devemos saber da profissão escolhida (o que é óbvio), mas também outras
habilidades que tem a ver com as outras competências (pessoal, social e cognitiva).
Interdisciplinaridade:
Ter c om o m et a um a edu caç ão de qua l i da de , n a qu al o p roc es s o de ens in o-
apre nd i zag em s e efet i va com efi ci ênc i a em t od as as di s ci pl i n as art i cu l an do -s e de
m ane i ra i nt e grad a a t rav és do s t em as ger ado res
Tema Gerador:
N a exp ect at i va de en fat i z ar t em a s rel e van t es que es t ã o d ent ro d a fi l os ofi a do s
C E IER ’s , em cad a t ri m es t re é t ra bal h ad o u m Tem a Ge rado r, q ue s ão n ort e d as
at iv i da des p ed agó gi c as do s C E IER ’s .
Princípios Agroecológicos:
A p rát ic a da agro eco l og i a é u m pro ce s s o q ue pas s a p or um e s t i l o d e v i da, i s t o é,
t ran s fo rm ar, t ra ns fo rm an do -s e. C om o p roc es s o, pa s s a po r v ári as di m ens ões ou
et ap as i m po rt an t es e u m a d as p ri nc i pa i s re fere-s e à con ve rs ão ou perí o do de
t ran s i ção .
Pesquisa e Intervenção:
O s C E IE R s v i s a m pro m o ver u m a ed uc ação di a l óg i ca e nt re a pe s q ui s a e a p rát i ca do s
es t ud ant es e p rofe s s o res na rea l i da de cam p es i n a, o u s ej a, real i zar o es t ud o d o
co nt e xt o vi v i do e apl i car o s con he ci m en t os d es e nv ol v i do s . Trat a -s e d a ap rox i m ação
d o c urr íc ul o co m a re al i da de l oc al em u m a vi a de m ã o d upl a. Al é m de pro m ov er
u m a ar ti cul a ção en t re a cu l t ura e os s ab eres pop ul a res co m o c on hec i m en to
ci ent í f ic o.
Autonomia e auto-organização:
O s C EIE R s vi s am a f orm aç ão de s uj ei t os au t ôn om o s , es t i m u l an do vi vên ci as e
p roce s s o s d e aut o -org ani z ação d os es t u dan t es . A au t on om i a e a aut o-o rg ani z ação
p erm ei a m a práx i s ped agó gi c a d e m odo q ue os des afi o s co nc ret o s da e s co la e/ o u d a
co m un i d ade po de m m o t i va r e/ o u m ed i ar o p roc es s o de ens i no e ap ren di za gem .
62
PROTAGONISMO
Agora que já falamos sobre os princípios da educação em Tempo Integral,
precisamos fal ar um pouco sobre protagonismo!
Autonomia
Um jovem capaz de fazer escolhas na vi da, realizar avali ações e tomar
decisões considerando seus conhecimentos, valores e interesses em prol
do seu desenvolvimento pessoal e da comunidade.
Percebeu como i sso está mui to relacionado com o autoconheci mento que
foi trabalhado no primeiro momento?
Criticidade
Um jovem capaz de analisar e at uar em diferentes contextos
socioculturais, não se conformando com a realidade.
Participação
Um jovem capaz de atuar na transformação do mundo e
nas diversas demandas do cotidiano escolar, de forma
criativa, produtiva e colaborativa.
63
PROTAGONISMO
TEIA DE PALAVRAS
Vamos tentar entender a percepção dos estudantes a respeito dessas 3
palavras?
AUTÔNOMO
CRÍTICO
PARTICIPATIVO
ALTAS HORAS
Jovem Protagonista, agora que os estudantes já tiveram a oportunidade
de sonhar e refletir sobre si, é hora de most rar que a vivência do
Prot agonismo pode ajudá-lo a se tornar dono das suas ações, do seu
Proj et o de Vida e ser o principal ator da sua vida. Para isso, lhes será
apresentado o concei to e as histórias dos Jovens Protagonistas que os
acol heram e que já vivenciaram a transformação incent ivada por essa
escola que o apoiou em seu Projeto de Vida.
ALTAS HORAS
OBJETIVO
• Introduzir o conceito de Protagonismo;
• Realizar uma prática de Protagonismo por meio do di ál ogo entre
os Jovens Protagonistas, estudantes e equipe escolar;
• Apresentar as histórias dos Jovens Protagonistas aos estudantes.
MATERIAIS NECESSÁRIOS
• Pen drive com vídeos de estudantes egressos;
• Pen drive com músicas animadas;
• Data show;
• 2 a 3 microfones;
• Computador;
• Equi pamento de áudio (caixa de som grande);
• 3 cadeiras que giram em 360˚.
DESENVOLVIMENTO
• Essa ativi dade será desenvolvida na quadra poliesportiva da
escola (caso não haja a quadra, pode ser em um pátio ou se ainda tiver
vigente as normas do distanciamento social, no espaço que a escol a
ent ender ser mais adequado, por exemplo, cada turma na sua própria sala);
• Todas as turmas devem estar j untas nesse momento (caso seja possível, de
acordo com as normas sanitárias vigent es), portanto,
os Jovens Protagonistas, devem estar ali nhados para saber a hora exat a que
deverão levar suas turmas para a quadra ou pátio. O Jovem Protagonist a
líder ajudará nesse al inhamento;
• Os professores e outros membros da equipe escolar deverão ser chamados p
ara participarem dessa atividade;
• Para começar, todos devem sentar-se ao chão formando um cí rculo no qual
os participant es possam se ver;
• No centro do círculo, três Jovens Protagoni stas, devem estar sentados nas c
adeiras que giram, para serem submetidos a várias perguntas dos estudantes
e dos membros da equi pe escolar de acordo com os temas lançados pelo
mediador (mediador = Jovem
Protagonista da equipe que tem o papel de líder durante o Acolhimento
nesta escola);
• O Mediador terá em mãos três fichas com os temas citados abaixo, bem
como possíveis perguntas que podem ser feitas aos Jovens Protagonistas;
• Os t emas são:
1º ̶ Protagoni smo (conceito, práticas na escola e na vida);
2º ̶ Experiências com o Protagoni smo (vivênci as dos Jovens Protagonist as);
3º ̶ Conhecendo Jovens Protagoni stas (ao vivo e por vídeos).
PROTAGONISMO ATÉ
66
ALTAS HORAS
1º Momento:
• O mediador lê a ficha do primeiro tema, o conceit o de Protagoni smo, e
com suas palavras dá alguns exemplos práticos do Protagonismo dentro e
fora do ambiente escolar;
• Em seguida, exibe o vídeo “Lead India - The Tree” (disponível
em: <https:// www.youtube.com/watch?v=GPeeZ6viNgY >), como forma de
exempl ificar ainda mai s o Protagonismo em sua essência;
• Após esse momento, abre o espaço para perguntas a respeito do tema;
2º Momento:
• O mediador lê a fi cha do segundo tema, Experiências com o Protagonismo,
e exibe vídeos e/ou fot os das ações desenvolvidas no cotidiano de sua
própria escola, que most ra as diversas atividades em que os jovens são
envolvidos na Escola em Tempo Integral; (Aqui pode-se selecionar fotos e
vídeos da escola para serem exibidos e cada escola fica responsável de
preparar esse cont eúdo).
• A seguir, o mediador abre espaço para mais perguntas dos estudant es;
3º Momento:
• O mediador lê a fi cha do terceiro tema, Conhecendo Jovens Prot agonistas.
Nesse momento o mediador abre um pequeno espaço para que os
estudantes possam perguntar algo aos Jovens Protagonistas e agradece a
presença e participação de todos;
• O mediador deve agradecer a todos e direcioná-
l os às suas turmas do Acolhimento (caso estejam em outro
ambiente) para que os Jovens Protagonistas possam dar conti nuidade
às atividades.
67
FICHA 1
Conceito de Protagonismo
FICHA 2
Práticas e Vivências em Protagonismo
FICHA 3
Conhecendo Jovens Protagonistas
Neste momento, iremos conhecer os Jovens Prot agonistas que estão sentados
nas cadeiras. Cada um à sua vez, i rá contar um pouco da sua história para todos
os present es e dizer como a escola os apoiou em seus Projetos de Vida.
É importante que o mediador ressalte que na sua escola, exi stem muitos Jovens
Prot agonistas, pessoas importantes que já estudaram na escol a dele.
Caso dê tempo, o medi ador abre espaço para algum estudant e que queira
comparti lhar sua história com os demais.
70
PREPARAÇÃO PARA
CULMINÂNCIA
Esse também é um momento muito i mportante: vamos mostrar aos outros
a escola que VALE A PENA SONHAR! Durante a Culminância, os
estudantes preci sam se sentir motivados e alegres pelas boas expectativas
dos anos que vi rão na escola, apresent ando com ent usi asmo o que
vivenciaram e aprenderam durante as ati vidades do Acolhimento. Seja um
instrument o motivador de seu grupo, incent ive os estudantes com
palavras de encorajamento e elogios sinceros sobre a import ância do que
foi construí do ao longo desses dias que vocês passaram juntos!
ENTENDENDO A CULMINÂNCIA:
• A Culminância não é uma simples apresentação dos estudantes. Ela é
um dos momentos mais i mportantes do Acolhimento porque nela os
estudantes terão a oportunidade de exibir o que foi vivenci ado e
aprendido durante a realização das dinâmicas e respect ivas atividades
e reflexões, bem como de expressar para a comuni dade escolar as suas
expectativas e como se sent em di ante do desafio da nova escola, dos
novos amigos e dos novos professores;
• É durante as apresentações da Cul minânci a que os estudantes
comparti lharão com a equipe escolar quai s são os seus SONHOS e
como esperam que a escola os apoi e na sua reali zação;
• Nesse momento, a equi pe gestora e todos os educadores que fazem
part e da equipe escolar são convidados pel os est udantes a assi stirem
às apresentações para que possam conhecer as suas expectati vas e
assim, como equi pe, deverão desenvolver estrat égias e ações de apoio
a CADA ESTUDANTE durante o ano letivo;
• A Culminância será reali zada de acordo com o que cada turma desejar
apresentar, a partir das mais variadas formas de expressão (dança,
teatro, música, jogral, etc.). Lembrem-se de respeitar às orientações
acerca do distanciamento social (caso ainda esteja em vigor as
restrições por cusa do corona ví rus);
• Os conteúdos trabalhados durante o Acolhimento devem estar
presentes em todas as apresentações:
- Acolhimento
- Projeto de Vida
- Princípios
- Protagonismo
72
PREPARAÇÃO PARA
CULMINÂNCIA
SUGESTÕES DE APRESENTAÇÕES:
1. Música (cant ada entre t odos, com coreografia, coral);
2. Pesqui sa de opinião (a escola que eu tenho, a escola que eu quero ter);
3. Teatro (caras brancas e luvas, teatro com objetos - bexigas, livro de
gigante, papel picado);
4. Produção textual (poema, depoimentos, cartas) e produção gráfica
(desenhos, gravuras, artes);
5. Jogral;
6. Outros.
Atividade extra
Desenvolvi mento:
• O Jovem Protagonista forma grupos de, no máximo, 10 pessoas;
••Previamente, o Jovem Protagonista corta as partes do barbante de
acordo com o número de parti cipantes (mais ou menos 2 metros de
barbante para cada um);
••O Jovem Protagonista deve amarrar uma caneta em uma ponta de cada
barbante;
••Uma garrafa pet deve ser colocada no chão;
••O desafi o é colocar a caneta dentro da garrafa, obedecendo algumas
regras:
• - Cada parti cipante amarra a ponta de um barbante na cintura
• - Os barbantes devem estar esti cados
•- O grupo, junto e sem usar as mãos, deve colocar a caneta dentro da
garrafa pet (Caso a garrafa pet tombe, o jovem protagonista deve ajudar a
levantá-la. Pode ser colocado algum material pesado para evitar isso)
••Depois da dinâmica proponha uma refl exão, pontuando:
•1. Qual foi a maior difi culdade que senti ram?
•2. Como fi zeram para resolver?
•3. Alguém pensou em desisti r?
•4. Alguém pensou que era impossível colocar a caneta dentro da garrafa?
•5. O que podemos concluir com esta ati vidade?
••O Jovem Protagonista conversa com a equipe dizendo que em um
trabalho em grupo é preciso que todos se escutem, que alguém tome a
iniciati va, que nem todos podem falar, que é necessário ter paciência e
humildade, pois nem sempre o caminho que você aponta será o melhor
para alcançar o objeti vo fi nal, e outras refl exões nesse senti do.
••O Jovem Protagonista fala sobre a importância do planejamento para a
concreti zação de um objeti vo.
• EXEMPLO: htt ps://www.youtube.com/watch?v=bNEHg0msz-A
74
ACOLHIMENTO
DA EQUIPE
ESCOLAR
APRESENTAÇÃO
O Jovem Protagoni sta deverá dar as boas vindas à equipe escolar e
organizar os participant es para participarem da dinâmica de
apresentação. Em seguida, o jovem prot agonista deverá escolher e
executar uma das duas sugestões de dinâmicas de trabalho em equipe.
CONHECENDO O OUTRO 76
Dinâmica de Aprese ntação da Vassoura/Bola
Objetivo:
Permitir a apresentação de cada participante do grupo. Introduzir o
trabalho em equipe e explicar a importância dos sonhos.
Desenvolvi mento:
- Com t odos formando um círcul o, o acolhedor pega a vassoura ou bola e se
posiciona no centro desse círculo. Ele então dá início à dinâmica dizendo seu
NOME, IDADE, SONHO, QUALIDADE e DEFEITO. Logo após a
apresentação ser concluída, ele deve apontar um membro da equipe escolar
que ainda não se apresentou e soltar a vassoura. Esse membro da equipe
escolar deverá pegá-la antes dela atingir o chão. Atenção: Caso alguém tenha
dificuldade para correr, o participante pode se colocar no centro do círculo e
se apresentar.
Reflexão:
- Perguntar a equipe escolar o que eles observaram ao fi nal da dinâmica e
qual foi a sensação de largar a vassoura e de chegar até a vassoura. Após as
análises, o acolhedor pode perguntar para todos da equipe escolar se eles
conseguem perceber que de al guma forma estão li gados um ao outro. Com
esse ato, o acolhedor deve fazer uma observação em relação ao trabalho
nesse novo ano letivo que se i nicia, pois se a união da equipe não for
manti da, as expectativas para o ano não serão alcançadas com quali dade.
DINÂMICA CANETA NA GARRAFA 77
Sugestão: 01
Desenvolvi mento:
• O Jovem Protagonista forma grupos de, no máximo, 10 pessoas;
••Previamente, o Jovem Protagonista corta as partes do barbante de
acordo com o número de parti cipantes (mais ou menos 2 metros de
barbante para cada um);
••O Jovem Protagonista deve amarrar uma caneta em uma ponta de cada
barbante;
••Uma garrafa pet deve ser colocada no chão;
••O desafi o é colocar a caneta dentro da garrafa, obedecendo algumas
regras:
• - Cada parti cipante amarra a ponta de um barbante na cintura
• - Os barbantes devem estar esti cados
•- O grupo, junto e sem usar as mãos, deve colocar a caneta dentro da
garrafa pet (Caso a garrafa pet tombe, o jovem protagonista deve ajudar a
levantá-la. Pode ser colocado algum material pesado para evitar isso)
••Depois da dinâmica proponha uma refl exão, pontuando:
•1. Qual foi a maior difi culdade que senti ram?
•2. Como fi zeram para resolver?
•3. Alguém pensou em desisti r?
•4. Alguém pensou que era impossível colocar a caneta dentro da garrafa?
•5. O que podemos concluir com esta ati vidade?
••O Jovem Protagonista conversa com a equipe dizendo que em um
trabalho em grupo é preciso que todos se escutem, que alguém tome a
iniciati va, que nem todos podem falar, que é necessário ter paciência e
humildade, pois nem sempre o caminho que você aponta será o melhor
para alcançar o objeti vo fi nal, e outras refl exões nesse senti do.
••O Jovem Protagonista fala sobre a importância do planejamento para a
concreti zação de um objeti vo.
• EXEMPLO: htt ps://www.youtube.com/watch?v=bNEHg0msz-A
DINÂMICA ILHA DOS TESOUROS 78
Sugestão: 02
Objetivo:
-Demonstrar a i mportância
Materiais necessári os:
do trabal ho em equipe e da
- 1 Caixa de bombom ou out ro
criatividade para se chegar a
prêmio que queira colocar;
um result ado;
- folhas de jornal
-Motivar e melhorar o
trabalho em equipe e a
superação de desafios.
Desenvolvimento:
• O Jovem Protagonista forma duplas. Em caso de número ímpar pode
permitir um trio.
• Previamente, o Jovem Protagonista prepara os materiais que serão
util izados na di nâmi ca.
• Esti pule um tempo máximo, caso seja viável, para que a “Ilha” seja
alcançada.
• O desafi o é chegar até a Ilha dos Tesouros, obedecendo algumas regras:
- Nenhum integrante da dupla pode tocar os pés no chão, fora da folha de
jornal.
- O jornal poderá ser movido, mas não pode ser rasgado.
- E caso mais de uma dupla chegar ao destino final, eles devem dividir
entre si a cai xa de bombons.
Objetivo:
• Promover o espírito de uni ão da Equi pe escolar, suscitando a
importância do sonho coletivo e a construção de projetos em t orno de
uma causa em comum.
Desenvolvimento:
1ª parte:
• A equipe escolar deverá ser dividida em quatro grandes grupos. E
entre si encontrar 4 sonhos em comum para essa nova escola (sonhos
coleti vos);
• Os membros da equipe escolar devem pensar em 4 ações que precisam
ser feitas para alcançar esses sonhos (1 solução para cada sonho);
Exemplo:
SONHO: 1 - Que todos os estudantes se sintam felizes na escola.
O QUE FAZER: 1 - Os professores precisam praticar mais a pedagogia da
presença.
2ª parte:
• Cada pessoa da equipe escolar deverá receber metade de uma folha de
papel A4 e nela representar com um desenho ou fi gura o sonho que
cada um tem para a escola;
82
3ª parte:
• O Jovem Protagonista deverá dobrar uma folha de Cartolina ao mei o e
transformá-la numa grande e coletiva cartilha dos sonhos;
• Na pri meira parte da folha serão colados os desenhos do grupo;
• Na segunda parte da folha serão colocados os sonhos coletivos para a
nova escola;
• Na terceira parte da folha devem col ocar o que precisam fazer para
alcançar cada sonho. Exemplo dado na parte 1 da descrição.
4ª parte:
• O grande grupo deverá escolher um representante para escrever a
cartilha;
• O Jovem Protagonista deverá convidar cada integrante da equipe para
assinar e confirmar seu desejo de const ruir uma nova escola;
• Confeccionada a carti lha, ela deverá ser afixada e exposta em lugar
visível da escola de modo que os est udantes possam contemplar os
sonhos descritos em conjunto pela equi pe escolar;
• O Jovem Protagonista deverá refletir com a equipe escolar sobre a
importância dos sonhos na formação do ser humano, e que esta escola
acolhe o sonho de todos – equipe escolar, estudantes e famílias;
• O Jovem Protagonista deve fazer um resgate do que eles vivenciaram
na Formação Inicial da equipe escolar, na qual cada um apresentou
seus sonhos e metas pessoais.
Objetivo:
• Promover o espí rito de união da Equi pe escolar, suscitando a
importância do sonho coletivo e a const rução de projetos em torno de
uma causa em comum.
Desenvolvimento:
2ª parte:
• O Jovem Prot agonista deverá convi dar cada integrante da equipe para
colocar o seu sonho na árvore e confirmar seu desejo de construir uma
nova escola;
• O Jovem Protagonista pedirá que cada um ao colocar suas folhas leia
qual seu sonho para a escola e o que vai fazer para contribuir para que
ele se reali ze. (Nesse momento é importante que o Jovem Protagonista
incentive todos a fal arem, no entanto, não é obrigatóri o. Ao fi nal caso
muitos tenham colocado as folhas na árvore sem se manifestarem em
público, o jovem acolhedor poderá ler al guns dos sonhos da equipe em
voz alta. Caso percebam que muitos já disseram seus sonhos não é
necessário que os Jovens Protagonistas os leiam novamente).
• Confeccionada a árvore, el a deverá ser afixada e exposta em lugar
visível da escola de modo que os est udantes possam cont empl ar os
sonhos descri tos em conjunto pela equipe escolar;
• O Jovem Protagonista deverá refletir com a equipe escolar sobre a
importânci a dos sonhos na formação do ser humano, e que esta escola
acolhe o sonho de todos – equipe escol ar, estudantes e famílias;
• O Jovem Protagonista deve fazer uma reflexão de que uma árvore
precisa de cui dados. Da mesma forma os sonhos de cada um para a
escola precisam ser cuidados adequadamente. É preciso
constantemente aparar as arestas (PDCA) para que cresça saudável e
dê muitos e saborosos frutos.
86
EXIBIÇÃO DE VÍDEO
Objetivo:
Apresent ar as percepções e experiências de professores e estudantes de
uma Escola com oferta de Educação em Tempo Integral, o CEEFMTI
Pastor Oliveira de Araújo que fica localizada em Cobilândia, Vila Velha,
enfati zando a diferença que essa Escola promoveu na comunidade.
Desenvolvime nto:
O Jovem deverá passar o vídeo e ao final do vídeo, dar espaço para uma
breve discussão.
LEITURA DO TEXTO
“A arte de educar”
Objetivo:
• Despertar para a importância de criar um ambiente saudável para
desenvol ver um bom trabalho como educador;
• Refletir sobre o papel e a contribuição de cada profissional da escola
na const ruçao do Projeto de Vida dos estudantes.
Desenvolvimento:
• O Jovem entrega uma cópi a do texto para cada integrante da equipe e
pede que algumas pessoas leiam, voluntari amente, em voz alt a um
trecho do texto;
• Após a leitura, o jovem pede para que comente o que pensam sobre o
texto e que relacionem o texto com essa nova escola em que irão
trabal har;
• O Jovem Protagonista agradece a presença de todos e pela
part icipação e se despede com uma música ani mada.
88
LEITURA DO TEXTO
“A arte de educar”
A arte de educar – Rube m Al ves
ACOLHIMENTO
DOS
FAMILIARES E
RESPONSÁVEIS
APRESENTAÇÃO DA EQUIPE
ESCOLAR
DINÂMICA DO BARCO
PA R A A S E S C O L A S I M P L A N TA D A S E M 2 0 2 1 e 2 0 2 2 .
Objetivo:
• Estimular o compromet imento do grupo com a causa, que é essa nova
Escola e o Projeto de Vida dos estudantes, realizar a coleta dos
sonhos dos familiares e formar uma comissão mista com os presentes.
Desenvolvime nto:
• O Jovem Protagonista entrega uma folha de papel para todos os
participantes;
• O comando seguinte será o passo a passo para fazer um barquinho de
dobradura de papel;
• Na medida que forem feit as as dobraduras de cada parte de Barco, o
jovem em sua fala, reforça que dentro deste barco est ão os Sonhos, os
Projetos de Vidas dos pais e responsáveis, e que a escola está neste
mesmo barco e apoiará o Projeto de Vida dos pais e responsáveis para
essa escola.
• Quando todos tiverem os seus barcos, com o apoio da mão, corta-se a
proa e as popas do barquinho, quando desdobrá-l o, ele deverá
assemelhar a uma cami sa;
• Com a camisa feita, o Jovem deverá fazer a seguint e reflexão,
perguntando: porque vocês acham que essa atividade terminou em
uma camisa? O que simboliza essa camisa? Quando di zemos “Eu vou
vestir a camisa por essa ideia”, o que essa frase que dizer? Em relação
à escola, os estudantes de fato “vestirão a camisa”? Est ão na escola
porque de fat o acreditam nela? Irão se dedicar e se envolver na escola
de corpo e alma?
• Em seguida pedir para que os presentes registrem nesta camisa o
sonho que tem para a escola tendo como mote a seguinte pergunta
norteadora: Qual é, e como é a escola que se quer para que possa
apoiar com qualidade a formação integral dos estudantes e para que
estes al cancem seus Projetos de Vida?
97
DINÂMICA DO BARCO
PA R A A S E S C O L A S I M P L A N TA D A S E M 2 0 2 1 e 2 0 2 2 .
Objetivo:
• Estimular o comprometimento do grupo com a causa, que é essa nova Escola e o
Projeto de Vida dos estudantes, realizar a coleta dos sonhos dos familiares e formar
uma comissão mista com os presentes.
Desenvolvimento:
1ª parte:
• O Jovem Protagonist a deverá apresentar a árvore dos desejos onde
serão registrados os sonhos (desejos) dos pai s/ responsáveis com
relação a esse novo ano letivo na escola.
• O jovem protagonista entregará 1 folha de árvore (de papel) e 1 canet a
para serem escritos os sonhos;
• Na frente da folha deverão ser escritos ou desenhados os sonhos dos
pai s/responsáveis para seus filhos nesse novo ano na escola;
• No verso da mesma folha devem colocar o que precisam fazer para
contribuir com a real ização desse sonho.
• Exemplo: SONHO: 1 - Que meus fi lhos(as) se sintam felizes na escola.
• O QUE FAZER: 1 – Dialogar com os próprios fi lhos e com a escola para
mensurar como estão se senti ndo.
2ª parte:
• O Jovem Protagonista deverá convidar 1 integrante de cada
família para col ocar o seu sonho na árvore e confirmar seu desejo de
construir uma nova escola para seu fil ho;
• O Jovem Protagonista, depois que todos colocarem as folhas na
árvore, pedirá que alguns pais exponham seus sonhos para os
demais. (Nesse momento é importante que o Jovem Protagonist a
incentive alguns a falarem, no entanto, não é obrigatório. Ao final
caso ninguém ou pouquíssimos t enham falado o Jovem Acol hedor
poderá ler alguns sonhos das famílias em voz al ta).
• Confeccionada a árvore, ela deverá ser afixada e exposta em l ugar
visível da escola de modo que os estudantes possam contemplar os
sonhos descritos pelos pais/responsáveis;
• O Jovem Protagonist a deverá refletir com os pai s/responsáveis sobre a
importância dos sonhos na formação do ser humano, e que est a escola
acolhe o sonho de todos – equipe escolar, estudantes e famílias;
• O Jovem Protagonist a deverá fazer uma reflexão de que uma árvore
preci sa de cuidados para crescer e frutificar. Da mesma forma os
sonhos de cada um para si e para a escola precisam ser cuidados
adequadamente para que cresçam saudáveis e dêem muitos e
saborosos frutos. A cont ribui ção das famílias é essencial para o
crescimento pleno dessa árvore (sonho).
100
DINÂMICA: A ÁRVORE DOS DESEJOS
Exclusivamente para as escolas implantadas até 2020
Importante consi derar que alguns podem não saber escrever e para não
os constranger é essencial dar a alternativa de que possam desenhar ou
dar indicações não necessariamente escrevendo o texto. O importante é
que todos participem. Canet as devem estar facilmente à disposição das
pessoas antes de começar a contagem do t empo, para que não se perca
tempo com distribuição de material, e usufruam bem dos minutos para
refl exão, debates se quiserem, e registro.
ORIENTAÇÕES
PARA INCLUSÃO
Consulte :
h t t p s : / / w w w. f i l m e s q u e v o a m . c o m . b r / w p - c o n t e n t / u p l o a d s / 2 0 1 9 / 0 5 / G u i a _ F i l m e s _ Q u e _ Vo a m
.pdf
104
CULMINÂNCIA:
Referências Bibliográficas
https://inova.educacao.sp.gov.br/wpcontent/uploads/2019/1
2/Apostila_Acolhimento_Alunos.pdf
https://www.institutounibanco.org.br/wp-content/uploads
/2020/10/PA_Protocolo_Acolhimento-PF_09out2020.pdf
Jovem
Protagonista, é
muito bom contar
com você!
Pesquise JovemProtagonistaES nos filtros e
faça seu stories dizendo que você é um
jovem protagonista!
Lembre-se de marcar o Instagram da sua
escola e da sedu@educacaoes