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Curso de Aprendizagem de Técnico/a

de Qualidade

Módulo 0735
Organização, instalação e segurança de laboratórios

Formador: Roger Pragosa


Entidade Formadora:

Co-financiado por:

1
Programa
 Organização de laboratórios
◦ Definição de responsabilidades
◦ Estrutura organizacional
◦ Definição de autoridade
◦ Responsabilidade técnica
◦ Imparcialidade, independência e confidencialidade
◦ Competências dos recursos humanos e formação contínua
◦ Ergonomia e organização eficaz do trabalho no laboratório
◦ Gestão do aprovisionamento no laboratório

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Programa
Instalação e segurança de laboratórios
 Layout do laboratório
 Aspetos de segurança relacionados com as instalações
 Armazenagem de produtos químicos
 Sinalização
 Técnicas de isolamento - à vibração, acústico, à humidade, à temperatura,
à luminosidade e às Interferências eletromagnéticas
 Sistemas de ventilação, esgotos e fluidos auxiliares
 A importância da arrumação, higiene e limpeza no laboratório 52
 Equipamentos de laboratório - Tipos mais comuns de equipamentos e
aparelhos
 Manutenção, manuseamento e transporte dos equipamentos e aparelhos
 Cadastro dos equipamentos - Registos de intervenções nos equipamentos
(manutenção, calibração, reparação)
 Estudo de casos

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Organização de laboratórios

Nos dias de hoje é relativamente fácil apontar uma


série de vantagens que incentivam os laboratórios
de ensaio e/ou calibração (que operam no ramo do
controlo da qualidade) a estarem acreditados. Para
obter esse reconhecimento formal de competência,
os laboratórios têm de evidenciar que atuam de
acordo com a norma de referência (documento que
serve de base ao Sistema da Qualidade).

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Organização de laboratórios

A implementação de um Sistema da Qualidade


visa uma melhor sistematização organizacional e
um adequado desempenho técnico, cujo fim é a
obtenção de resultados com um nível de qualidade
bem caracterizado e uma pequena variação na
prestação de serviços. No entanto, todo este
processo envolve uma série de dificuldades.

5
Normas de Referencia
para laboratórios
NP EN ISO/IEC 17025 - Requisitos gerais de competência
para laboratórios de ensaio e calibração

NP EN ISO 15189 - Laboratórios clínicos. Requisitos


particulares para a qualidade e competência

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Definição de responsabilidades

Todos os colaboradores devem ter conhecimento das suas


responsabilidades e ter um lugar definido na estrutura
funcional, para que sejam mantidos atualizados os
registros das suas qualificações, formações, experiência e
descrição de cargos.

Quando necessário, são providenciadas formações de


reciclagem, de acordo com o programa de formação
estabelecido.

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Definição de responsabilidades

Os colaboradores são a essência da organização, pois o seu


total envolvimento e compromisso possibilitam, o
desenvolvimento das suas competências, promovendo o
crescimento pessoal que é traduzido em benefícios para a
empresa.

O envolvimento e compromisso da alta direção são


essenciais para o funcionamento e o sucesso do programa,
mas é primordial que atinja todos os níveis hierárquicos da
organização.

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Definição de responsabilidades

O departamento de garantia de qualidade é responsável


pelo Sistema de Qualidade da organização, é constituída
por uma pessoa ou um grupo de pessoas, com formação,
treino e experiência, encarregues da aplicação da
monitorização e inspeções das ações de Boas Práticas de
Laboratório.

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Definição de responsabilidades

O gestor é o responsável pelo sistema e reportará à alta


direção da organização.

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Definição de responsabilidades
É uma pessoa:
 Motivada
 Capacidade de liderar e trabalhar em equipa
 Com conhecimento técnico de implementação de sistema
 Apresenta um relacionamento e acesso direto com os variáveis níveis
hierárquicos.
 Deve desenvolver um ambiente para que toda a equipa possa estar
envolvida e comprometida no propósito de atingir as metas.
 Deve compreender e responder às mudanças do ambiente externo,
atender às necessidades de todas as partes interessadas, delegar
tarefas, envolver as pessoas para alcançar os objetivos e ser proactivo.

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Estrutura organizacional, Definição de
autoridade e Responsabilidade técnica

O Sistema da Qualidade (SQ) compreende três importantes


ramos que servem de base ao propósito da acreditação:
 Estrutura organizacional
 Estrutura documental
 Estrutura funcional.

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Estrutura organizacional

Pretende definir políticas, que são a base permanente sobre a


qual se constroem estratégias, se formulam planos de ação e
se tomam decisões.
 Política da Qualidade de um laboratório
 Cumprimento dos requisitos da norma de referência
 Melhoria contínua e sustentável do Sistema da Qualidade,
com fim na satisfação dos clientes.
 É frequente ainda o compromisso de uma atualização
científica e tecnológica, assim como da produção de
resultados com a melhor relação qualidade/preço.

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Estrutura organizacional

O pessoal efetivo ou contratado de um laboratório deve


incluir um diretor, um diretor técnico, um gestor da
qualidade e técnicos de controlo da qualidade. É frequente
os laboratórios terem ainda um responsável financeiro e
auxiliares.

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Estrutura organizacional

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Imparcialidade, independência e
confidencialidade

A norma ISO/IEC 17025 no ponto 4.1.4 refere:


4.1.4 Se o laboratório estiver integrado numa organização
que desenvolva outras atividades para além das relativas a
ensaios e/ou calibrações, devem estar definidas as
responsabilidades do pessoal-chave da organização
envolvido ou que influencie as atividades de ensaio e/ou
calibração do laboratório, para se poderem identificar
potenciais conflitos de interesses.

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Imparcialidade, independência e
confidencialidade

A norma ISO/IEC 17025 no ponto 4.1.4 refere:


NOTA 1: Quando um laboratório esteja integrado numa
organização mais vasta, as disposições organizativas
deverão ser tais que os departamentos com conflitos de
interesse, tais como produção, marketing comercial ou
financeiro, não influenciem negativamente a conformidade
do laboratório com os requisitos da presente Norma.

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Imparcialidade, independência e
confidencialidade

A norma ISO/IEC 17025 no ponto 4.1.4 refere:


NOTA 2: Se o laboratório pretender ser reconhecido como
laboratório de terceira parte, deverá ser capaz de
demonstrar que é imparcial, e que ele próprio e o seu
pessoal estão livres de quaisquer pressões indevidas de
natureza comercial, financeira ou outras, suscetíveis de
influenciar a sua avaliação técnica. O laboratório de
terceira parte não se deverá envolver em quaisquer
atividades que possam pôr em risco a confiança na sua
independência de avaliação e integridade, relativamente às
suas atividades de ensaio ou calibração.

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Imparcialidade, independência e
confidencialidade

A norma ISO/IEC 17025 no ponto 4.1.5 refere:


4.1.5 O laboratório deve:
a) ter pessoal técnico e de gestão que, independentemente
de qualquer outra responsabilidade, tenha a autoridade e os
meios necessários para o desempenho das suas funções,
incluindo implementação, manutenção e melhoria do
sistema de gestão, e para identificar a ocorrência de desvios
ao sistema de gestão ou aos procedimentos de ensaio e/ou
calibração, bem como para desencadear ações para
prevenir ou minimizar tais desvios (veja-se também secção
5.2);

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Imparcialidade, independência e
confidencialidade
A norma ISO/IEC 17025 no ponto 4.1.5 refere:
4.1.5 O laboratório deve:
b) ter disposições que garantam que os órgãos de gestão e o
pessoal estejam livres de pressões e influências indevidas de
origem interna ou externa de natureza comercial, financeira
ou outras, suscetíveis de afetar negativamente a qualidade
do seu trabalho;
c) ter políticas e procedimentos para garantir a proteção de
informação confidencial e dos direitos de propriedade dos
seus clientes, incluindo procedimentos destinados a proteger
o arquivo e a transmissão de resultados por meios
eletrónicos;

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Imparcialidade, independência e
confidencialidade
A norma ISO/IEC 17025 no ponto 4.1.5 refere:
4.1.5 O laboratório deve:
d) ter políticas e procedimentos para evitar o seu
envolvimento em quaisquer atividades que possam diminuir
a confiança na sua competência, imparcialidade,
capacidade de avaliação ou integridade operacional;
e) definir a organização e estrutura de gestão do
laboratório, o seu lugar no seio de qualquer organização
mãe, e as relações entre gestão da qualidade, operações
técnicas e serviços de apoio;

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Imparcialidade, independência e
confidencialidade
A norma ISO/IEC 17025 no ponto 4.1.5 refere:
4.1.5 O laboratório deve:
f) especificar a responsabilidade, a autoridade e as inter-
relações entre todas as pessoas que gerem, executam ou
verificam qualquer trabalho que possa afetar a qualidade
dos ensaios e/ou das calibrações;
g) providenciar uma supervisão adequada do pessoal que
realiza ensaios e calibrações, incluindo os estagiários, por
pessoas familiarizadas com os métodos e procedimentos,
com o objetivo de cada ensaio e/ou calibração e com a
avaliação dos resultados dos ensaios ou calibrações;

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Imparcialidade, independência e
confidencialidade
A norma ISO/IEC 17025 no ponto 4.1.5 refere:
4.1.5 O laboratório deve:
h) ter uma gestão técnica com a responsabilidade geral pelas
operações técnicas e pela disponibilização dos recursos
necessários para garantir a qualidade exigida no funcionamento
do laboratório;
i) nomear um membro do pessoal como gestor da qualidade (seja
qual for a designação utilizada), o qual, independentemente de
outras funções ou responsabilidades, deve ter uma
responsabilidade e uma autoridade bem definidas que permitam
garantir que o sistema de gestão relativo à qualidade é
implementado e sistematicamente acompanhado; o gestor da
qualidade deve ter acesso direto ao mais alto nível da gestão onde
sejam tomadas decisões sobre a política ou recursos do
laboratório;
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Imparcialidade, independência e
confidencialidade
A norma ISO/IEC 17025 no ponto 4.1.5 refere:
4.1.5 O laboratório deve:
j) nomear substitutos para os principais gestores (veja-se
nota);
k) assegurar que o seu pessoal está consciente da relevância
e importância das suas atividades e de que forma
contribuem para atingir os objetivos do sistema de gestão.
NOTA: Poderá haver pessoas que desempenhem mais de
uma função e poderá ser impraticável nomear substitutos
para cada função.

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Competências dos recursos humanos e
formação contínua
Dado que os trabalhadores de uma empresa constituem um
dos seus recursos mais importantes, a qualidade da mão-de-
obra constitui um elemento central da luta pela
sobrevivência e pelo crescimento das empresas num
mercado cada vez mais competitivo.
A planificação dos requisitos em matéria de pessoal e
formação da empresa deveria, assim, ser um aspeto
fundamental das suas atividades. A planificação eficaz da
formação pode contribuir para a evolução global da empresa
tendo em vista responder aos desafios do mercado.

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Competências dos recursos humanos e
formação contínua

As empresas bem-sucedidas reconhecem o valor da sua


mão-de-obra e investem fortemente no seu
desenvolvimento. Este investimento deve ser considerado
tão importante como outros investimentos principais. No
entanto, as despesas com a formação são muitas vezes
reduzidas substancialmente nos períodos de recessão ou de
flutuação dos níveis de atividade.

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Competências dos recursos humanos e
formação contínua
Assim, os procedimentos de planeamento da formação
adotados nas empresas são fundamentais para
implementação da formação com sucesso. A formação
profissional deve contribuir para a formação ao longo de
toda a vida e não responder apenas a uma necessidade
operacional imediata.
O planeamento da formação implica não só a sua conceção e
realização mas também o seu financiamento e a criação de
sistemas de apoio à sua implementação, por exemplo a
licença para formação, que é um direito na Bélgica, França e
Alemanha, mas não noutros países.

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Competências dos recursos humanos e
formação contínua
A tónica posta no serviço ao cliente, na qualidade e
particularmente em se atingir os níveis ISO, implicam uma
FPC mais abrangente. Significa também que os grupos
habitualmente excluídos da FPC, como os trabalhadores a
tempo parcial, são agora incluídos com maior frequência
neste processo.

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Competências dos recursos humanos e
formação contínua

Objetivos da formação profissional

No âmbito da formação contínua, o empregador deve:

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Competências dos recursos humanos e
formação contínua

A formação profissional é principalmente relevante devido à


própria mutação do mercado de trabalho, exigindo uma
necessidade permanente de atualização perante o avanço
tecnológico e sobressaindo a rapidez e a qualidade,
indispensável para a melhoria das exigências da
competitividade.

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório

O termo Ergonomia deriva do grego Ergon, que significa


trabalho e Nomos que significa leis ou regras.

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório

A Ergonomia é o ramo da ciência económica que se ocupa


de questões relativas à vida laboral moderna, sobretudo da
economia industrial. Trata da prevenção dos acidentes
laborais, sugere a criação de locais adequados e de apoios
ao trabalho, cria métodos laborais, sistemas de retribuição
de acordo com o rendimento e determina tempos de
trabalho, assim como a sua racionalização, ainda que tudo
isto enquadrado numa perspetiva humanitária de ver o
mundo da empresa e as relações que nela se estabelecem
(Moderna Enciclopédia Universal).

32
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório

Assim sendo, a Ergonomia é uma ciência aplicada pois tem


o seu objeto e objetivo bem definidos:
• O seu objeto é o trabalho humano, na parte do real
que pode ser explorada, ou seja, a atividade de trabalho
• O seu objetivo consiste na otimização das condições
de trabalho.

33
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório

É importante fazermos esta distinção, por um lado, para


relembrar que a vocação da Ergonomia está, em primeiro
lugar, ao serviço do homem no trabalho e, por outro, porque
os conhecimentos e técnicas postas em ação nas empresas
e/ou serviços não permitem muitas vezes distinguir, por si
só, o que resulta da ergonomia, da organização do trabalho,
das engenharias, etc.

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Ergonomia – Áreas de Intervenção

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório

A análise ergonómica do trabalho deve comportar, em


paralelo, uma descrição da tarefa, em particular dos critérios
de produção, de qualidade, de segurança, etc., que
permitirão avaliar a eficácia das medidas propostas e uma
descrição da atividade (as competências, os modos
operatórios, etc.) que tornarão possível avaliar o realismo
das medidas propostas.

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório

Princípios gerais de natureza física da Ergonomia:

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Vantagens
• Aumento da eficiência da produção
• Reduzir movimentação de peças, materiais ou
ferramentas;
• Eliminar tempos de espera;
• Eliminar deslocações desnecessárias;
• Reduzir o esforço despendido pelos operadores.
• Aumento de tempos produtivos
• Criação de um fluxo contínuo de produção

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Conceção do espaço de trabalho

O posto de trabalho é o lugar, mais ou menos confortável,


onde o indivíduo exerce a sua atividade laboral,
referenciando o lugar de cada um relativamente aos outros e
constituindo a representação e o meio da organização do
trabalho.

39
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Conceção do espaço de trabalho
Dimensionamento
• O processo de conceção ou transformação de um
posto de trabalho deve assegurar um dimensionamento
adequado:
• os limites de regulação:
• a colocação dos comandos;
• um apoio adequado ao comprimento dos membros
inferiores, de forma a permitir manter as coxas na horizontal;
• a altura do plano de trabalho;
• a altura disponível sob o plano de trabalho.

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Conceção do espaço de trabalho
Dimensionamento
• A colocação dos equipamentos deve ser compatível
com a diversidade antropométrica dos operadores, o que
implica que:
• os dispositivos comandados manualmente devam estar
situados nas zonas de conforto correspondentes e de acordo com a
postura de trabalho do operador (de pé ou sentado);
• devem ser compatíveis com a lateralidade dos operadores;
• quanto à apresentação da informação visual, deve ter em
conta a altura dos olhos e a orientação privilegiada do olhar.

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Conceção do espaço de trabalho
Dimensionamento
• Espaço de trabalho, indicações legais:
• Volume mínimo por trabalhador não deve ser inferior a 10
m3;
• A Área útil por trabalhador, excluindo a ocupada pelo posto
de trabalho fixo, não deve ser inferior a 2 m2;
• Pé direito dos locais de trabalho não deve ser inferior a 3 m,
admitindo-se, nos edifícios adaptados, tolerância até2,70 m;
• Espaço entre postos de trabalho não deve ser inferior a 80
cm;
• Prescrições referentes a sanitários, balneários e vestiários,
com prescrições mínimas em tamanho e número;
• Prescrições referentes ao refeitório.
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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Conceção do espaço de trabalho
Dimensionamento
• Sistemas de emergência;

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Conceção do espaço de trabalho
Disposição
• Espaço livre, mínimo necessário para dar acesso,
permitir permanência ou passagem;
• Alcance, deslocamento dos segmentos no espaço,
para permitir a manipulação ou transporte de um objeto;
• Força, mínimo necessário para permitir ao mais
fraco operar o sistema de trabalho;
• Postura, possibilitando respeito pelos ângulos de
conforto;

44
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Conceção do espaço de trabalho
Disposição
• Visibilidade, considerar os limites do campo visual,
assegurando um máximo de visibilidade relativamente aos
sistemas sob controlo individual e coletivo de trabalho;
• Agrupamento, estabelece as relações de proximidade
ou distância dos dispositivos em função da sua frequência de
utilização, facilitando as ações úteis e evitando as
indesejáveis, que podem decorrer da excessiva proximidade
de comandos por toque inadvertido.

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Conceção do espaço de trabalho
Acessibilidade
• Assegurar acesso aos equipamentos de forma a
permitir:
• verificações no local,
• recolha de amostras,
• existência de corredores, passadeiras ou escadas,
• operações de exploração,
• atividades de limpeza e manutenção.

46
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Conceção do espaço de trabalho
Acessibilidade
• Proximidade entre os dispositivos sobre os quais é
necessário agir simultaneamente, de modo a facilitar as
ações e a evitar deslocamentos desnecessários.
• Acessibilidade relativamente a veículos que tenham
que se deslocar para cargas e descargas, socorro e combate a
incêndios.
• Localização das zonas perigosas relativamente aos
locais de trabalho e às vias de circulação, que deverão estar
devidamente limitadas e assinaladas.

47
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Como deve ser a organização do trabalho num
laboratório?
Em primeiro lugar tem que haver um planeamento das atividades
para detetar qualquer problema que possa interferir quando da
execução da mesma. Tem que haver procedimentos relacionados
com a segurança que contribuem para estimular o hábito do
planeamento e da organização da área de trabalho como por
exemplo:
• A verificação da disponibilidade e funcionamento dos
equipamentos e instrumentos necessários ao seu trabalho.
• Avaliar as condições da vidraria como estado de limpeza
e presença de trincas ou rachaduras;

48
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Gestão do aprovisionamento no laboratório

Para levar a bom termo o conjunto destas operações, é necessário,


antes de mais, definir de forma precisa as necessidades:
• Em qualidade (especificações/requisitos);
• Em quantidade (económica);
• Em prazo (útil).

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Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Gestão do aprovisionamento no laboratório

Para satisfazer aquelas necessidades, nas melhores condições,


deve efetuar-se a pesquisa sistemática das possibilidades
oferecidas pelo mercado.
Convém, no entanto, que essa pesquisa seja feita em tempo
oportuno, isto é, que os fornecedores sejam selecionados
criteriosa e antecipadamente (antes da necessidade imediata
ocorrer) e que com eles sejam estabelecidos contratos que
ofereçam vantagens para as partes.

50
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Gestão do aprovisionamento no laboratório

Filosofia Just-In-Time
O ideal seria que os fornecedores aceitassem fornecer em
quantidade e na qualidade desejadas o que é necessário à empresa,
no momento exato em que cada necessidade ocorre e ao menor
custo. Aliás, este é um dos princípios inerentes à filosofia de
gestão JIT (Just-In-Time).
Na prática, a empresa normalmente tem de constituir stocks de
muitos dos materiais (consumíveis) que utiliza, pelo que tem de
realizar a gestão de stocks.

51
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Gestão do aprovisionamento no laboratório

Ao Serviço de Aprovisionamento compete nomeadamente:

A Gestão de Stocks assume nas empresas modernas um papel


fundamental, sendo uma das ferramentas mais importantes ao
dispor da gestão para maximizar os seus resultados líquidos. A
manutenção de um nível adequado de stock e um desafio que e
colocado aos gestores, já que e necessário minimizar os custos de
stock, não pondo em risco a operacionalidade de toda a logística
das empresas.

52
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Gestão do aprovisionamento no laboratório

Assim, a gestão de stocks tem como objetivo definir quais os


produtos a encomendar, qual a altura em que devem ser
encomendados e em que quantidade.

A complexidade desta missão é proporcional ao número de


produtos comercializados pela empresa e ao volume de vendas de
cada um deles.

53
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Gestão do aprovisionamento no laboratório

Num sistema de stocks, os custos relevantes podem dividir-se em


três componentes:
• Custos de aprovisionamento;
• Custos associados a existência de stocks (custos de posse);
• Custos associados a rutura dos stocks.
Os custos associados aos aprovisionamentos são compostos por
duas partes:
• Valor que tem de ser pago aos fornecedores pelos produtos
(custo unitário x quantidade);
• Custos associados ao processamento das encomendas.

54
Ergonomia e organização eficaz do
trabalho no laboratório
Gestão do aprovisionamento no laboratório

Importância do aprovisionamento
Do exposto pode deduzir-se a importância da função
aprovisionamento não apenas pelo valor do capital aplicado em
stocks, mas pela importância estratégica desta função.

55
Instalação e segurança de
laboratórios

A organização de segurança, higiene e saúde no trabalho


visa a prevenção dos riscos profissionais e a promoção da
saúde dos trabalhadores.

Nos laboratórios a segurança dos trabalhadores e do meio


ambiente passa por um conhecimento profundo dos perigos
inerentes às atividades desenvolvidas.

56
Instalação e segurança de
laboratórios

Estes perigos são, fundamentalmente, de natureza biológica,


química, física e mecânica. Para o seu controlo deve ser
desenvolvido um plano de segurança estabelecido a partir de
uma avaliação criteriosa dos riscos que lhe são inerentes.
Cada responsável por um laboratório deverá velar pela
implementação do sistema de segurança no seu laboratório
de forma a assegurar a qualidade das operações realizadas e
a segurança do pessoal envolvido, sendo a formação e
informação ferramentas essenciais ao seu correto
estabelecimento.

57
Instalação e segurança de
laboratórios

A aceitação e execução das regras de prevenção por parte do


pessoal do laboratório constituem aspetos fundamentais para
o sucesso de qualquer plano de segurança. Na
consciencialização do problema o pessoal deverá ter em
consideração não apenas a sua segurança, mas igualmente, a
segurança de outro pessoal do laboratório ou de outros
laboratórios (de apoio, por exemplo), bem como a do meio
ambiente.

58
Instalação e segurança de
laboratórios

Nenhum sistema de segurança garante a completa


eliminação de riscos, pelo que, em caso de acidente, este
deve ser registado no Livro de Segurança, bem como as
medidas corretivas adotadas.

59
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório

Não existe uma solução universal para o projeto do


laboratório.

Cada caso deverá ser analisado, verificando-se qual o seu


objetivo, tipo e formas de análise, materiais analisados,
reagentes, pessoal envolvido, etc.

60
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório

Atualmente as palavras-chave num laboratório são


flexibilidade, modernidade, versatilidade e
funcionalidade de manutenção sempre visualizando a
qualidade.
Uma preocupação que se deve ter em mente é a
versatilidade: hoje, algumas técnicas evoluem rapidamente,
sendo necessário permitir ajustes e adaptações sem
transtorno para o utilizador ou para as análises em curso.

61
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório

Deve-se considerar a possibilidade de ampliações tanto do


laboratório como das suas áreas de apoio.

A existência ou não de salas específicas para esta ou aquela


atividade será resultado da análise, caso a caso, do que se
pretende que seja feito no laboratório, não havendo também
solução universal. É importante que dentre as diversas
opções se tome em conta as vantagens e desvantagens
decorrentes.

62
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório

A opção por um tipo ou outro de layout deverá observar


alguns aspetos como a funcionalidade, preocupando-se com
a quantidade de vezes que determinada pessoa ou grupo de
pessoas deverá aceder a este ou aquele ambiente.
Dever-se-á considerar também para o aspeto segurança,
considerando-se que as mudanças mencionadas
anteriormente ocorrem, por regra, transferindo-se nas mãos
reagentes ou amostras.

63
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório

Planeie sempre a pensar em proporcionar a todos os setores


as facilidades que privilegiam a otimização do trabalho e
consequentemente colmatar toda a área técnica de condições
superiores para exercer suas atividades.

64
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório

Algumas questões para melhorar nosso planeamento:


1. Amostra
- Qual o volume de chegada de mostras?
- Qual a forma de chegada das amostras?
- Qual a frequência de chegada das mostras?

65
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório

Algumas questões para melhorar nosso planeamento:


2. Material de consumo
- Quais os reagentes utilizados?
- Que materiais de consumo são utilizados?
- Existe um armazém local ou central?
- Qual a frequência de solicitação de produtos ao armazém?
- Sistemas de controlos manuais ou automatizados

66
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório

Algumas questões para melhorar nosso planeamento:


3. Rotina de trabalho
- Duração do procedimento de análise?
- Quantidade de amostra por análise? Saída dos resultados?
- Lista de equipamentos (utilidades, dimensões,…)?
- Existe possibilidade de contaminação entre áreas (Lab.
Físico/químico/biológico)?

67
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório

A definição da lista de equipamentos é fundamental. É


importante que tanto os utilizadores bem como os
responsáveis pelo empreendimento percebam que esta dará
origem aos projetos de ”Layout”, de conforto térmico,
elétrico, hidráulico (serviços) e a definição do mobiliário.
Uma das classificações que poderemos adotar é separarmos
os laboratórios em dois grandes grupos:
a) Pesquisa e Desenvolvimento.
b) Controle de Qualidade,

68
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório

Algumas vezes o custo do melhoramento compara-se ao da


construção nova, acrescida dos inconvenientes criados por
paralisações, acidentes operacionais, barulho, poeira,
aspetos estes totalmente incompatíveis com um laboratório.

69
Instalação e segurança de
laboratórios

70
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório
Na definição dos materiais construtivos, alguns cuidados ou
preocupações devem ser tomados. Vejamos alguns:
a) Piso:
• Avalie os tipos de materiais e serviços que serão realizados no
setor de modo a que eles não sejam incompatíveis com o piso.
• Garanta que o piso possa ser limpo e que esta limpeza não
comprometa o piso ou o material entre as juntas (se houver).
• Sempre que possível, reduza o número de juntas.
• Garanta a sua manutenção e substituição eventual.
• Garanta que ele admita reparos.
• Garanta que ele seja o mais antiderrapante possível.

71
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório
Na definição dos materiais construtivos, alguns cuidados ou
preocupações devem ser tomados. Vejamos alguns:
b) Paredes
• Avalie os tipos de materiais e serviços, de maneira idêntica ao
que foi feito com o piso.
• Utilize material lavável e que evite incrustações.
• Não utilize material brilhante e sempre que possível, utilize
cores claras e neutras.
• Considere a relação custo/benefício entre paredes de alvenaria e
divisórias moduladas que dão muito mais flexibilidade no layout.
• Considere, onde possível, a instalação de janelas entre as salas.

72
Instalação e segurança de
laboratórios
Layout do laboratório
Na definição dos materiais construtivos, alguns cuidados ou
preocupações devem ser tomados. Vejamos alguns:
c) Teto:
Avalie a necessidade (ou não) de teto falso devido, à passagem de tubos,
luminárias e grelhas, a acústica, a estática, o pé direito, o acabamento e cor.
d) Janelas:
Deverão ser previstas sempre que possível e em posições que evitem a
incidência direta do sol ou com toldos ou outro tipo de barreira externa.
Evite a colocação de cortinas ou persianas. Caso isto não seja possível, não
instale sistemas com tecido ou outros materiais inflamáveis.

73
Instalação e segurança de
laboratórios
Aspetos de segurança relacionados com as instalações

A segurança deve estar presente em cada decisão do projeto,


além desta premissa deve ser atendida à legislação local
(inclusive normas internas) para extintores, sinalização,
detetores de gás, fumos e calor, alarmes, sistemas
automáticos de combate, etc.

74
Instalação e segurança de
laboratórios
Armazenagem de produtos químicos

O armazenamento apropriado não é um luxo, mas


sim regra básica para qualquer empresa, não existe
qualidade total na segurança sem garantia de
trabalho num ambiente mais seguro.

75
Instalação e segurança de
laboratórios
Sinalização

Toda área do laboratório deve estar sinalizada de forma a


facilitar a orientação dos utilizadores e advertir quanto aos
riscos existentes.
A adoção de cores nos locais de trabalho nos laboratórios, é
utilizada na prevenção de acidentes, especialmente quando
estão presentes pessoas estranhas ao trabalho, quer seja para
identificar equipamentos de segurança, delimitação de áreas
ou identificando as tubagens tanto para líquidos e gases.

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Instalação e segurança de
laboratórios
Sinalização

77
Instalação e segurança de
laboratórios
Sinalização

78
Instalação e segurança de
laboratórios
Sinalização

79
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento acústico e à vibração
Praticamente todos os materiais existentes no mercado ou
isolam ou absorvem ondas sonoras, embora com diferente
eficácia.
A indústria tem desenvolvido novos materiais com
coeficientes de isolamento acústico e/ou de absorção muito
mais eficientes que os materiais até então considerados
"acústicos". Desta maneira tem sido possível obter-se,
mediante variações de sua composição, resultados acústicos
satisfatórios que atendam as necessidades do utilizador.

80
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento acústico e à vibração
A medição do índice de redução sonora de uma parede
experimental mostra que quanto maior a frequência da onda
sonora incidente, maior é o índice de redução sonora.
A propagação do ruído exterior para o interior dos edifícios põe
em causa diversos elementos, nomeadamente as partes opacas da
envolvente vertical, as janelas, as coberturas, as aberturas de
admissão ou rejeição de ar de ventilação, para os edifícios
correntes de habitação, são as janelas que desempenham papel
determinante na transmissão de ruído para o interior.

81
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento acústico e à vibração

Locais pouco ruidosos


As Paredes exteriores podem ser de alvenaria simples
Uma cobertura de telhado, com laje de esteira de betão armado ou
de vigotas

82
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento acústico e à vibração
Locais muito ruidosos
As Paredes exteriores de paredes duplas em alvenaria de tijolo
furado (0.11 m + 0.07 m),
Parede de betão de 0.15 m de espessura, duplicada por parede de
alvenaria de tijolo furado de 0.11
Vãos de vidro duplos com duplo caixilho
Preenchimento entre paredes com material absorvente sonoro.
Cobertura com satisfação de qualidade aceitável implica a
utilização de cobertura dupla, constituída por laje duplicada por
teto falso instalado a cota 0,15m inferior a da face inferior da laje;

83
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento acústico e à vibração
Proteção aos ruídos de percussão
Na proteção contra os ruídos de percussão é necessário, revestir os
pavimentos com produtos elásticos e flexíveis (materiais
resilientes que também devem ser colocados entre as paredes
divisórias e os pavimentos) e alternar os pavimentos com
revestimentos duros, as camadas duras e as resilientes
(pavimentos flutuantes).

84
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento acústico e à vibração
Proteção aos ruídos de percussão
Cuidados a ter
• Eliminar na laje suporte todas as asperezas suscetíveis de deteriorar a subcapa
resiliente.
• Evitar canalizações sobre a laje suporte
• Tornar a superfície superior da subcapa (camada resiliente) estanque, para
evitar a entrada de aleitadas de cimento que possam vir a funcionar como
ligações rígidas
• Evitar qualquer ligação rígida da laje flutuante com as estruturas do edifício
(roda pés não devem tocar na laje flutuante, etc.)
• O pavimento flutuante não deve ter nenhum contacto lateral com as paredes
verticais. Visando evitar estes contactos, levanta-se o elemento isolante mais ou
menos 10cm sobre as paredes, formando caixa sobre o contorno do pavimento
flutuante.

85
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento Térmico

Para que o calor existente dentro de uma sala se propague através


do material das paredes, é necessário que atravesse três barreiras.
Em primeiro lugar, o calor é obrigado a passar pela superfície do
material; depois, através deste, para a superfície oposta; e
finalmente, o calor deve se transferir da parede da edificação para
o ar exterior.

86
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento Térmico

A transmissão de calor pode efetuar-se de três formas distintas:


- Transmissão por CONDUÇÃO: passagem de calor de uma
região para outra de um mesmo corpo, ou de um corpo para outro
quando estes se encontram em contacto.
- Transmissão por RADIAÇÃO: emissão de energia da superfície
de um corpo sob a forma de ondas eletromagnéticas.
- Transmissão por CONVECÇÃO: passagem de calor de uma
zona para outra de um fluído em consequência do movimento
relativo das partículas do mesmo

87
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento Térmico

Vantagens do isolamento térmico:


1 - Em relação ao aquecimento dos locais;

2 - Em relação às condições de trabalho e sistemas de produção;

3 - Evitar condensações;

88
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento Térmico

O material que faz o isolamento térmico da parede deve ainda:


• ter a rigidez e consistência suficientes para que não se
verifiquem assentamentos por gravidade de modo a que a
superfície de isolamento se mantenha uniforme e contínua ao
longo dos anos.
• permitir trabalhos de adaptação e corte fáceis e precisos,
de modo a que o encontro com elementos estruturais e vãos esteja
corretamente executado.

89
Instalação e segurança de
laboratórios
Técnicas de isolamento - Isolamento Térmico
Isolamento térmico e humidade

A aplicação de materiais de isolamento térmico sensíveis à


humidade obriga a importantes cuidados de forma a evitar
qualquer absorção de água que iria implicar a perda parcial ou
total da capacidade isolante.
O espaço de ar adicional (junto ao pano exterior) deverá estar
completamente limpo sob pena de qualquer detrito ali acumulado
servir de meio transmissor de humidade entre o pano exterior e o
isolamento térmico, com a consequente absorção de água

90
Instalação e segurança de
laboratórios
Iluminação

A iluminação também é um fator muito importante. Deve-se ter


no laboratório iluminação entre 500 e 1000 LUX, natural ou
artificial. Deve-se evitar a incidência de luz do sol direta nos
equipamentos

91
Instalação e segurança de
laboratórios
Interferência Eletromagnética

A interferência eletromagnética (EMI) é um dos maiores


causadores de falhas em redes de computadores, principalmente
quando são utilizadas tubulações e calhas inadequadas para o
transporte da infraestrutura de cabeamento.

92
Instalação e segurança de
laboratórios
Interferência Eletromagnética

Um exemplo prático está numa instalação de cabeamento


estruturado utilizando cabos não blindados, onde os mesmos estão
sujeitos a todo tipo de perturbações eletromagnéticas internas e/ou
externas. As perturbações com origem interna são geradas dentro
do ambiente por onde passam os cabos de dados e de voz digital
(cabeamento lógico) e outros tipos de cabos como, por exemplo,
de energia elétrica.

93
Instalação e segurança de
laboratórios
Interferência Eletromagnética

Já as perturbações de origem externa são campos


eletromagnéticos vindos de fora da rede de dutos ou calhas e que
causam perturbações diretamente sobre os cabos lógicos, como
sinais de TV, ondas de rádio, motores elétricos, etc. Os cabos
lógicos instalados numa calha ficam sujeitos a fontes geradoras de
perturbações quando são instalados paralelamente com cabos de
energia, compartilhando a mesma infraestrutura, tendo como
efeito interferências eletromagnéticas indesejáveis como o
crosstalk (diafonia).

94
Instalação e segurança de
laboratórios
Interferência Eletromagnética

Atualmente, o mercado de equipamentos e acessórios para


instalação de redes de computadores dispõe basicamente de calhas
e dutos fabricados com os seguintes materiais:
Plástico – excelente isolante elétrico, mas não oferece proteção contra
campos eletromagnéticos;
Alumínio – não oferece proteção elétrica (é um bom condutor de
eletricidade), porém oferece boa blindagem eletromagnética;
Aço (zincado ou pintado) – Não é bom condutor de eletricidade, porém
não oferece proteção elétrica, mas proporciona boa blindagem
eletromagnética.

95
Instalação e segurança de
laboratórios
Interferência Eletromagnética

Assim, a interferência eletromagnética é um processo pelo qual a


energia eletromagnética é transmitida através de caminhos
Irradiados e/ou conduzidos, devido ao efeito da incompatibilidade
do meio. Essa falta de compatibilidade acontece, por exemplo,
quando os dados transmitidos através de uma rede de
computadores são afetados pelo ruído induzido por motores
elétricos ou outros equipamentos pela proximidade destes ou entre
o cabeamento elétrico e o lógico

96
Instalação e segurança de
laboratórios
Interferência Eletromagnética

97
Instalação e segurança de
laboratórios
Interferência Eletromagnética

É oportuno lembrar ainda que o custo dos materiais de


infraestrutura de cabeamento numa rede de computadores pode
representar de 2% a 5% do custo de investimento da rede, mas
também pode representar 75% dos problemas que surgirem
durante sua vida útil, algo em torno dos 15 anos. Assim, a escolha
de material de qualidade e um projeto bem feito são requisitos
importantes na execução de um sistema de cabeamento.

98
Instalação e segurança de
laboratórios
Sistemas de exaustão e ventilação

Os sistemas de exaustão normalmente representam um problema


quando não considerados no projeto do prédio.
Considere-se que o caudal de uma hotte anda à volta de 40m3/min,
de acordo com o seu tamanho e utilização. Caso isto não seja
levado em conta no cálculo do caudal de ar condicionado, a hotte
ou o conjunto desta inviabilizará o funcionamento adequado do ar
condicionado.

99
Instalação e segurança de
laboratórios
Sistemas de exaustão e ventilação

Outra preocupação que se deve ter é quanto ao posicionamento


dos pontos de descargas e tomada de ar de insuflação e ar
condicionado. É bastante frequente observarmos os ditos “curtos-
circuitos”.
As hottes têm por finalidades retirar do ambiente do laboratório
gases tóxicos e/ou corrosivos. De nada valerá retirar esses gases
do laboratório e lança-los próximo a uma captação de ar ou área
de escritório.

100
Instalação e segurança de
laboratórios
Sistemas de exaustão e ventilação

Os sistemas de exaustão poderão tornar-se fontes de ruídos se não


forem observados detalhes como velocidade dentro dos dutos,
desenhos de equipamentos e pontos de captação e descargas.
Os sistemas de exaustão recomendados são os individuais. Nos
casos em que isto for absolutamente impossível devem ser
analisados aspetos como mistura, manutenção e vulnerabilidade,
além do custo operacional.

101
Instalação e segurança de
laboratórios
Sistemas de exaustão e ventilação
Projeto de ar condicionado
O projeto de um sistema de controlo ambiental para laboratórios
inicia-se a partir do conhecimento e descrição das atividades
desenvolvidas no laboratório. Portanto devem ser fornecidas ao
projetista informações sobre:
• O caudal das hottes, coifas e outros sistemas de exaustão,
• As atividades que provoquem a liberação de gases,
tóxicos e corrosivos,
• As exigências do grau de filtragem do ar, filtragem de ar
de insuflação e / ou retorno,

102
Instalação e segurança de
laboratórios
Sistemas de exaustão e ventilação
Projeto de ar condicionado
O projeto de um sistema de controlo ambiental para laboratórios
inicia-se a partir do conhecimento e descrição das atividades
desenvolvidas no laboratório. Portanto devem ser fornecidas ao
projetista informações sobre:
• Verificar a necessidade de existência de salas limpas e quais os
níveis requeridos,
• Verificar a necessidade de diferenciais de pressão e temperatura
entre os setores,
• Numero de ocupantes, horário de funcionamento,
• A dissipação térmica de diversos equipamentos como estufas,
muflas, chapas aquecedores, incubadoras, e similares,

103
Instalação e segurança de
laboratórios
Sistemas de exaustão e ventilação
Projeto de ar condicionado
A escolha do tipo de sistema de ar condicionado mais adequado
para o laboratório faz-se a partir da capacidade térmica exigida e
das características desta, dada a usual exigência de se utilizar
renovação total do ar nos ambientes, a carga térmica total
calculada reverte sempre ser muito elevada.
Os sistemas de projeto e dimensionamento normalmente
utilizados para escritórios e afins não atendem aos laboratórios,
cujas necessidades de controlo e renovação são específicas e
definidas caso a caso.

104
Instalação e segurança de
laboratórios
Sistemas de exaustão e ventilação
Recomenda-se, logo no início do projeto de construção do edifício
do laboratório:
• Reservar os espaços destinados a instalações da máquina e as
passagens de condutas, cabos e tubulações.
• Considerar o peso dos equipamentos no cálculo estrutural.
• As salas de ar condicionado devem ficar sempre na periferia do
prédio, voltadas para uma área limpa da indústria e para a direção do
vento predominante.
• Se for escolhido o tipo de geração de frio por “água gelada“, há
necessidades maiores de reserva de espaço.

105
Instalação e segurança de
laboratórios
Sistemas de exaustão e ventilação
Recomenda-se, logo no início do projeto de construção do edifício
do laboratório:
• Tirar partido de prédios vizinhos que dão sombra durante as horas de
insolação mais críticas,
• Paisagismo das áreas vizinhas,
• Utilização de dispositivos internos e externos de atenuação da
insolação, tais como marquises, recuo do plano dos vidros, brise-soleil, etc.
• Isolamentos térmicos nas coberturas, tais como espaços de ar, bacia de
água, dupla laje, isolamento propriamente dito, telhas isoladas e refletivas,
• Utilização de entrepisos formando uma galeria para passagens de
utilidades, condutas e instalações de equipamentos,

106
Instalação e segurança de
laboratórios
Sistemas de Esgotos e fluidos auxiliares

A instalação hidráulica, a exemplo da instalação elétrica, utiliza os


mesmos conceitos para o dimensionamento.
Via de regra, a solução adotada aproxima-se mais de uma
instalação industrial do que uma predial. Sempre que possível a
instalação deverá ser aérea e aparente. Isto permitirá maior
flexibilidade na hora de uma remodelação ou ampliação.

107
Instalação e segurança de
laboratórios
Sistemas de Esgotos e fluidos auxiliares

Os efluentes são na maioria das vezes simplesmente coletados


e/ou enviados para a estação de tratamento de efluentes da
empresa. Quando esta não existir, há necessidade de tratá-lo e
lançá-lo na rede pública. Existe ainda a possibilidade da
necessidade dos dejetos serem coletados para incineração noutra
unidade da própria empresa ou ainda por empresa competente.

108
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório

Para que serve a Organização e Limpeza?


NO HOMEM: Poeira, suor e demais sujidades podem originar
inúmeras doenças.
NO LOCAL DE TRABALHO: Sujidade, desordem, etc.
provocam as piores doenças:
• Degradação da qualidade,
• Degradação da produtividade,
• Degradação dos equipamentos,
• Degradação da motivação.

109
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório

Mas quem é que quer Organização e Limpeza?

Visão do Patrão Cliente

Visão do Trabalhador Patrão

Visão do Empresário e do Colaborador Mercado

110
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
Como iniciar?
Aplicando o 5S

A administração dos “5S" concentra-se nos problemas


aparentemente sem importância, mas que fazem a diferença no
sucesso de qualquer empresa.
Baseia-se na crença de que todos os seres humanos envolvidos
numa empresa podem contribuir para a sua evolução, esforçando-
se para melhorar o local de trabalho

111
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
1ºS – Seiri - Senso de Utilização

Definição:
Deixar no local de trabalho somente os materiais que se vai
utilizar - O que não serve só atrapalha !

112
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
1ºS – Seiri - Senso de Utilização
Procedimento:
Escolha um local para uma primeira experiência de descarte.
Verifique tudo que estiver dentro do ambiente: máquinas,
ferramentas, stocks, móveis etc.
Defina com o pessoal envolvido:
 O que deve ser jogado fora;
 O que deve ser arranjado;
 O que deve ser guardado em outro local (armazém etc.);
 O que pode ser útil, mas para outro setor;
 O que pode ser vendido.

113
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
1ºS – Seiri - Senso de Utilização
Resultado:
 Mantém a área de trabalho arrumada!
 Reduz as necessidades de espaços, de transportes, de stocks!
 Facilita o layout, o transporte interno, os controles de
produção!
 Aumenta a produtividade das máquinas e das pessoas!
 Maior eficiência no retorno de informações!
 Menor tempo de procura!
 Possibilita menor cansaço físico e maior facilidade de
operação!
114
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
2ºS - Seiton – Senso de Organização

Definição: Organizar da melhor maneira funcional o local de


trabalho - Um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar!

115
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
2ºS - Seiton – Senso de Organização
Procedimento:
Analise a situação atual, como as coisas estão colocadas, onde e
por quê.
Responda às seguintes perguntas:
 O que já está à mão precisa mesmo estar ali?
 Os nomes estão padronizados?
 Qual o melhor local para cada item?
 É possível reduzir os stocks?

116
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
2ºS - Seiton – Senso de Organização
Procedimento:
Reorganize o local de trabalho, defina um lugar para cada item.
Decida como guardar as coisas, tendo em conta que:
 Todas as coisas devem ter um nome e os nomes devem ser conhecidos de
todos;
 Guardar objetos semelhantes no mesmo lugar.
 Identificar o lugar de cada coisa

117
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
2ºS - Seiton – Senso de Organização
Resultado
 Ganha-se espaço e facilita-se a limpeza!
 Menor tempo gasto na procura e no transporte;
 Menor necessidade de controlos;
 Facilita a execução do trabalho no prazo;
 Aumento da produtividade das máquinas e das pessoas;
 Maior racionalização do trabalho, menor cansaço físico e
mental, melhor ambiente.

118
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
3ºS – Seisou – Senso de Limpeza

Definição:
Limpar deve ser uma tarefa presente na rotina de trabalho - Mais
importante que limpar, deve ser não sujar!

119
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
3ºS – Seisou – Senso de Limpeza
Procedimento:
Descobrir e eliminar as fontes de sujidade.
 postos de trabalho,
 atendimento,
 processos relativos ao produto ou serviço,
 stocks, armazéns
 áreas externas.

120
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
3ºS – Seisou – Senso de Limpeza
Procedimento:
Consciencialize os funcionários sobre a importância e os
benefícios da máxima limpeza no ambiente de trabalho. Educar
para não sujar.
Cada um deve ser responsável pela limpeza do seu setor!
Todos devem limpar as ferramentas e utensílios verificando o
estado de uso antes de guardá-los.

121
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
3ºS – Seisou – Senso de Limpeza
Resultado:
 Qualidade surge num ambiente limpo!
 Melhora a conservação dos patrimónios!
 Aumentar a produtividade das máquinas, dos materiais e das pessoas,
evitando o retrabalho!
 Aumenta a autoestima no trabalho!
 Facilita a localização imediata de irregularidades no ambiente!
 Evitar perdas e danos de materiais e produtos!
 Causa boa impressão aos clientes!

122
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
4ºS – Seiketsu – Senso de Asseio

Definição:
Procurar condições favoráveis de saúde no trabalho, em casa e
pessoalmente - Quem não cuida bem de si mesmo não pode fazer
ou vender produtos e /ou serviços de qualidade.

123
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
4ºS – Seiketsu – Senso de Asseio
Procedimento:
Manter limpos e higienizados locais de uso comum.
Observar as práticas de segurança no trabalho.
Pensar e agir positivamente.
Valorizar a aparência pessoal e da empresa.
Evitar todas as formas de poluição (Visual, Sonora, Calor).

124
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
4ºS – Seiketsu – Senso de Asseio
Procedimento:
Utilizar recursos visuais, como:
 Avisos nos locais de trabalho que ajudem as pessoas a evitar
erros nas operações;
 Instruções necessárias ao trabalho;
 Lembretes operacionais;
 Avisos e advertências de perigo;
 Indicações dos locais onde as coisas devem ser colocadas.

125
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
4ºS – Seiketsu – Senso de Asseio

Resultado:
Local de trabalho agradável!
Diminuição do absenteísmo!
Melhoria na produtividade!
Melhoria na Qualidade de Vida!
Promove um novo e salutar hábito de comportamento!

126
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
5ºS – Shitsuke – Senso de Autodisciplina

Definição:
Comprometer-se com normas e padrões morais e técnicos,
procurando a melhoria contínua pessoal, profissional e
empresarial - Uma equipa de trabalho que possui profissionalismo
tem uma postura responsável de atuação na sua atividade de
trabalho.

127
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
5ºS – Shitsuke – Senso de Autodisciplina

Procedimento:
Compartilhar visão e valores.
Educar para a criatividade.
Melhorar a comunicação em geral.
Treinar com empenho e persistência

128
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
5ºS – Shitsuke – Senso de Autodisciplina

Resultado:
Melhorias contínuas e permanentes!
Aprimoramento pessoal e empresarial!
Busca efetiva do Defeito Zero, melhor qualidade!
Proporcionará menor desperdício!
Ganhos expressivos na administração do tempo!

129
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
5S – Benefícios
Visão dos Funcionários:
• Facilidade na localização de
• Maior colaboração entre as objetos.
pessoas. • Facilidade de comunicação.
• Ambientes mais limpos e • Menos probabilidades de
organizados. acidentes.
• Local mais fácil de trabalhar e • Melhor rendimento do serviço.
mais bonito. • Mais espaço para tudo.
• Melhoria da disciplina. • Consciencialização em relação ao
meio ambiente e cidadania.

130
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
5S – Benefícios
Visão da Empresa:
• Melhoria da produtividade • Racionalização do ambiente de
• Redução no absenteísmo. trabalho.
• Redução nos desperdícios. • Melhor aproveitamento de
• Redução nos custos operacionais. materiais e equipamentos.
• Melhoria do moral, uso eficiente • Consciencialização em relação ao
do tempo. meio ambiente e cidadania.

131
Instalação e segurança de
laboratórios
A importância da arrumação, higiene e limpeza no
laboratório
5S – Algumas dificuldades na Implementação
A condição essencial para o sucesso do programa é o
comprometimento da Administração e não só dos funcionários.
É importante pressionar para que comportamentos incorretos,
embora naturais, não arruínem as primeiras conquistas do
programa.
Chame os críticos e as pessoas resistentes a mudança para
participar e opinar sobre o programa.
Depois do sucesso, nunca deixe de manter o processo vivo.

132
Instalação e segurança de
laboratórios
Equipamentos de laboratório - Tipos mais comuns de
equipamentos e aparelhos

O equipamento que encontrar-se-á num laboratório é em muito


dependente do objeto em estudo. Nestes termos, embora seja
recorrente a presença de computadores e alguns equipamentos de
requisito geral, grande parte dos esquipamentos encontrados serão
específicos e dependentes de finalidades específicas a cada área.
Assim, facilmente se reconhece, as diferenças entre laboratórios
de química, de física, de biologia, de clínica médica, de
hidráulica, de solos, de aeronáutica, e outros.

133
Instalação e segurança de
laboratórios
Manutenção, manuseamento e transporte dos equipamentos e
aparelhos

 Nunca utilizar equipamento sem se ter primeiro lido as instruções e só


se tiver compreendido o modo de utilizar esse equipamento;
 Se se detetar qualquer falha no funcionamento do equipamento do
laboratório deve comunicar-se imediatamente o facto ao técnico
responsável, para que se faça uma reparação tão rápida quanto
possível;
 O material de vidro partido ou rachado deve ser deitado fora
imediatamente (num recipiente próprio e nunca nos caixotes do lixo)
ou mandado reparar depois de ter sido lavado;

134
Instalação e segurança de
laboratórios
Manutenção, manuseamento e transporte dos equipamentos e
aparelhos

 Nunca deixar desatendidos os bicos de gás e os maçaricos que


estiverem em funcionamento;
 Antes de deixar o laboratório no final de um dia de trabalho, deve-se
verificar de que todos os aparelhos elétricos se encontram desligados
e de que todas as torneiras de água e de gás se encontram fechadas.
Só poderão ser deixados em funcionamento fora das horas normais de
trabalho os equipamentos que tiverem afixado um aviso para que não
sejam desligados;
 Deve- se verificar periodicamente as instalações do laboratório para
comprovar se estão em bom estado;

135
Instalação e segurança de
laboratórios
Cadastro dos equipamentos

Para que haja um controlo da manutenção de equipamentos, os


mesmos devem estar identificados e com registros confiáveis.
Estes registros devem conter o maior número de informações que
se possa recolher, visando facilitar o trabalho de planeamento e
execução da manutenção.

136
Instalação e segurança de
laboratórios
Cadastro dos equipamentos

Para que haja um controlo da manutenção de equipamentos, os


mesmos devem estar identificados e com registros confiáveis.
Estes registros devem conter o maior número de informações que
se possa recolher, visando facilitar o trabalho de planeamento e
execução da manutenção.

137
Instalação e segurança de
laboratórios
Cadastro dos equipamentos

Com o cadastro implementado deve-se evoluir para o histórico


dos equipamentos, onde serão registradas as ocorrências de falhas
e manutenções executadas, com materiais empregados, tempo
gasto nos reparos e datas dos eventos.
Pela análise do histórico dos equipamentos é possível avaliar o
seu desempenho em um período de tempo e as informações
recolhidas auxiliarão no planeamento e programação da
manutenção preventiva, stock de sobressalentes, necessidade de
mão-de-obra, confiabilidade do equipamento e outros problemas
relevantes à gestão da manutenção.

138

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