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DESCOLAMENTO

PREMATURO
DA
PLACENTA

Discentes:
Antonio Nonato
Brenda De Oliveira
Carla Soraia
Euller
Linda Ines
Nonato
Patricia Gaia
Ronaldi
Descolamento da placenta
INTRODUÇÃO

O descolamento prematuro da placenta (DPP), também conhecido como placenta


abrupta ou desprendimento placentário, é uma complicação incomum, porém
grave da gravidez, na qual a placenta descola-se parcial ou completamente do
útero antes da hora do parto.
A importância da placenta
PLACENTA
A placenta é um órgão materno-fetal que só existe durante a gravidez. Sua principal
função é prover oxigênio e nutrientes para o feto, através da troca de sangue com a
mãe.
Membranas do saco gestacional
Como ocorre esse deslocamento
Descolamento da placenta é a separação da placenta com localização normal antes
do parto do feto. Pode ser oculta ou evidente.
Frequentemente, apresenta-se na segunda metade da gestação na forma de
sangramento vaginal associado a dor abdominal e contrações.
Causas
Qualquer gestante pode desenvolver um descolamento da placenta, no entanto, é
mais comum que se desenvolva em mulheres com fatores de risco que afetam
a circulação de sangue, como:
Fazer esforços físicos Fazer uso de drogas;
muito intensos;
Ter sofrido uma pancada forte Apresentar rotura da bolsa
nas costas ou barriga; antes do tempo previsto;
ter pressão alta ou pré-
eclâmpsia; Ter pouco líquido amniótico;

Ser fumante; Ter uma doença que altere a


coagulação do sangue.
Principais sintomas

•Dor abdominal intensa;


•Dor na região lombar;
•Sangramento vaginal.
Exames

Primeiras investigações a serem


solicitadas • Investigações a serem
consideradas
• monitorização fetal
• hemoglobina (Hb) e • patologia placentária
hematócrito (Hct) Mais investigações a serem
• exames de coagulação consideradas
• teste de Kleihauer-Betke (K-B)
Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de descolamento prematuro da placenta é feito pelo obstetra, a partir

da história clínica e exame físico, além da realização do ultrassom, que

poderá detectar hematomas, coágulos e diferenciar de outras condições que podem

causar sintomas semelhantes e sangramento, como placenta prévia.


COMPLICAÇÕES PARA A MÃE
 Choque circulatório, devido à perda de sangue.

 Alterações da coagulação sanguínea (coagulação intravascular disseminada).

 Anemia grave com necessidade de transfusão de sangue.

 Falência dos rins e de outros órgãos.


COMPLICAÇÕES PARA O BEBÊ
 Sofrimento fetal – privação de oxigênio e nutrientes.

 Nascimento prematuro.

 Morte fetal.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
 Observar sangramento via vaginal.
 Executar as prescrições médicas.
 Observar sinais e sintomas de choque.
 Proporcionar ambiente calmo, atendendo as necessidades de repouso
da paciente.
 Controlar rigorosamente os sinais vitais.
 Proceder aos preparativos para o parto vaginal, cesariano ou
curetagem uterina conforme indicação médica.
TRATAMENTO
 Em caso de feto falecido
 Em caso de feto vivo, porém com sinais de sofrimento
 Em caso de feto vivo, com mais de 34 semanas e sem sinais de sofrimento
 Em caso de feto vivo, com menos de 34 semanas e sem sinais de sofrimento
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos o nosso trabalho, enfatizando a relevância do assunto abordado pela
equipe, pois o descolamento prematuro da placenta materna é uma emergência da
obstetrícia que se configura em um trágico quadro de risco de morte materna que
precisa de intervenção em caráter de emergência. a baixa qualidade da atenção
pré-natal; a dificuldade crônica de leitos obstétricos ou de leitos de UTI para
emergências obstétricas; a excessiva medicalização na assistência ao parto;
o abuso de cesarianas; o acompanhamento puerperal inadequado e a baixa
atenção ao planejamento familiar.
Diante desse contexto, a enfermagem, majoritariamente na equipe da
saúde, precisa de qualificação adequada para lidar eficientemente na
assistência das pacientes as pacientes com DPP.

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