Você está na página 1de 283

MANEJO

CLÍNICO DA
TUBERCULOSE
GABRIELA BARREIRA
R1 em Medicina de Família e Comunidade
CASO I
JGS, masculino, 42 anos,
auxiliar de serviços gerais,
residente da periferia de uma
região metropolitana, morando
com esposa e 4 filhos.
Apresentava tosse há um mês.
Sua casa foi visitada pelo
agente comunitário de saúde
(ACS) da área para avaliar a
situação vacinal das crianças, e
não observou que JGS tossia.
Em visita à unidade básica de
saúde (UBS) para vacinação do
filho, teve um acesso de tosse,
e não foi interrogado sobre o
tempo do sintoma.
Três meses após o início dos
sintomas, JGS permanecia com
tosse, expectoração purulenta
com raias de sangue, febre
vespertina, sudorese noturna e
emagrecimento de 8 kg.
Procurou a emergência por três
vezes nesse período, sendo que,
no último atendimento, mediante
a radiografia de tórax, teve o
diagnóstico de “princípio de
pneumonia”, sendo medicado
com antibiótico e encaminhado à
UBS, para melhor avaliação.
1- Em relação a JGS houve falha de
abordagem em relação aos sintomas:

a) •Na visita domiciliar e na UBS


b
•Na UBS e na emergência
)
•Na visita domiciliar, na
c) emergência e na UBS
1- Em relação a JGS houve falha de
abordagem em relação aos sintomas:

a) •Na visita domiciliar e na UBS


b
•Na UBS e na emergência
)
•Na visita domiciliar, na
c) emergência e na UBS
2- Define-se
Define-se como
como SINTOMÁTICO
sintomático RESPIRATÓRIO
respiratório (SR)
o indivíduo
a pessoa que
que apresenta apresenta
tosse tosse
por tempo igualpor
outempo
superior a:
igual ou superior a:

a) •Duas semanas
b
) •Três semanas

c) •Quatro semanas
2- Define-se
Define-se como
como SINTOMÁTICO
sintomático RESPIRATÓRIO
respiratório (SR)
o indivíduo
a pessoa que
que apresenta apresenta
tosse tosse
por tempo igualpor
outempo
superior a:
igual ou superior a:

a) •Duas semanas
b
) •Três semanas

c) •Quatro semanas
SINTOMÁTICO RESPIRATÓRIO

Tosse por tempo ≥ 3 semanas


BUSCA ATIVA

Descoberta precoce dos casos bacilíferos

Interrupção da cadeia de transmissão da TB

Todos os serviços de saúde


(primário, secundário e terciário)
PROCEDIMENTOS PARA A BUSCA ATIVA DE SR

Observar e perguntar - presença e


duração da tosse
Orientar - coleta do escarro
Conduzir corretamente - casos com
baciloscopia positiva e negativa
Registrar - Livro do SR
LOCAIS ESTRATÉGICOS PARA A
BUSCA ATIVA DE SR
Domicílios cobertos pela ESF
Todas as unidades de saúde, incluindo hospitais
gerais e emergências
Serviços de atendimento a PVHA
Sistema prisional
Outras instituições: asilos, hospitais psiquiátricos,
albergues de pessoas vivendo em situação de rua
JGS ...
Três dias depois do
atendimento na emergência,
JGS procurou a UBS mais
próxima da sua residência
levando o encaminhamento e a
radiografia de tórax, sendo
atendido por uma enfermeira.
3- Em relação ao atendimento inicial a JGS
na UBS, é recomendada a solicitação de:

a) •Prova Tuberculínica

b
) •Nova radiografia de tórax

c) •Baciloscopia de escarro
3- Em relação ao atendimento inicial a JGS
na UBS, é recomendada a solicitação de:

a) •Prova Tuberculínica

b
) •Nova radiografia de tórax

c) •Baciloscopia de escarro
4- Em relação à coleta de escarro,
recomenda-se, preferencialmente:

• Duas amostras no momento da


a) identificação do SR

b • A 1ª amostra no momento da
identificação do SR e a 2ª na
) manhã do dia seguinte
• Duas amostras na manhã
c) seguinte
4- Em relação à coleta de escarro,
recomenda-se, preferencialmente:

• Duas amostras no momento da


a) identificação do SR

b • A 1ª amostra no momento da
identificação do SR e a 2ª na
) manhã do dia seguinte
• Duas amostras na manhã
c) seguinte
5- Para a adequada coleta de escarro,
o mais importante é:

• Orientar o paciente sobre a


a) técnica e o local adequados

b • Coletar o escarro na presença


) do profissional de saúde
• Descartar amostras com
c) aspecto de saliva ou
sanguinolenta
5- Para a adequada coleta de escarro,
o mais importante é:

• Orientar o paciente sobre a


a) técnica e o local adequados

b • Coletar o escarro na presença


) do profissional de saúde
• Descartar amostras com
c) aspecto de saliva ou
sanguinolenta
6- A baciloscopia de escarro está
indicada para:

• Todos os Sintomáticos
a) Respiratórios

b • Todos que apresentem tosse,


) independentemente do tempo
• Somente para os casos com
c) suspeita de TB pulmonar
6- A baciloscopia de escarro está
indicada para:

• Todos os Sintomáticos
a) Respiratórios

b • Todos que apresentem tosse,


) independentemente do tempo
• Somente para os casos com
c) suspeita de TB pulmonar
A baciloscopia direta deve ser
solicitada para:

Sintomático Respiratório

Suspeita clínica e/ou radiológica de


TB pulmonar, independentemente
do tempo de tosse

Suspeita clínica de TB
extrapulmonar
A baciloscopia de escarro,
executada corretamente,
permite detectar de 60% a
80% dos casos de TB
pulmonar
A enfermeira solicitou duas
baciloscopias de escarro e
marcou a consulta de JGS para
o dia seguinte.
Foi orientado a continuar a
medicação prescrita.
JGS compareceu à consulta
médica apresentando as
mesmas queixas.
Referiu tabagismo de 20
cigarros por dia há 25 anos (25
maços/ano), e uso de cerveja
diariamente após o trabalho.
Nega doenças pulmonares
prévias. Informa que seu pai
teve TB há 20 anos,
tratado por seis meses.
Apresentava-se lúcido,
orientado, emagrecido, afebril,
anictérico, com PA: 130x70
mmHg; dentes em mau estado
de conservação.
O murmúrio vesicular estava
audível universalmente, rude
nos terços superiores,
principalmente à direita;
restante do exame físico sem
alterações.
Radiografia de tórax
Resultado das baciloscopias:
1ª amostra: +++
2ª amostra: coletada no dia da
consulta médica
7- Não é definido o diagnóstico de TB
indivíduo com:

a • Diagnóstico bacteriológico confirmado


)
b • Diagnóstico baseado em dados
clínicos, epidemiológicos e em outros
) exames complementares
• Radiografia evidenciando imagem
c) cavitária
7- Não é definido o diagnóstico de TB
indivíduo com:

a • Diagnóstico bacteriológico confirmado


)
b • Diagnóstico baseado em dados
clínicos, epidemiológicos e em outros
) exames complementares
• Radiografia evidenciando imagem
c) cavitária
Definições de caso de TB
Diagnóstico
baseado em
Diagnóstico
dados
bacteriológico
clínico-epidemi
confirmado
ológicos e em
(baciloscopia
resultados de
e/ou cultura
exames
positivas)
complementare
s
8- A solicitação de cultura para JGS
estaria indicada:

a • Se as duas baciloscopias fossem


) negativas

b • Independentemente do resultado das


) baciloscopias iniciais

• Porque a sua radiografia evidenciava


c) imagem cavitária
8- A solicitação de cultura para JGS
estaria indicada:

a • Se as duas baciloscopias fossem


) negativas

b • Independentemente do resultado das


) baciloscopias iniciais

• Porque a sua radiografia evidenciava


c) imagem cavitária
A cultura para micobactéria está
indicada nos seguintes casos:

Suspeita clínica e/ou radiológica de TB com


baciloscopia repetidamente negativa;

Suspeitos de TB com amostras


paucibacilares (poucos bacilos);

Suspeitos de TB com dificuldades de


obtenção da amostra (por exemplo crianças);
A cultura para micobactéria está
indicada nos seguintes casos:

Amostras de TB extrapulmonar;

Casos suspeitos de infecções causadas


por micobactérias não tuberculosas
(MNT).
Cultura com identificação e teste de
sensibilidade, independentemente do
resultado da baciloscopia está indicada nos
seguintes casos:
Contatos de casos de tuberculose resistente;
Pacientes com antecedentes de tratamento
prévio independentemente do tempo
decorrido;
Pacientes imunodeprimidos, principalmente
portadores de HIV;
Paciente com baciloscopia positiva no final do
2º mês de tratamento;
Cultura com identificação e teste de
sensibilidade, independentemente do resultado
da baciloscopia está indicada nos seguintes
casos:
Falência ao tratamento da TB;

Populações com maior risco de resistência:


profissionais de saúde, população de rua,
privados de liberdade, pacientes internados
em hospitais que não adotam medidas de
biossegurança, instituições de longa
permanência e pessoas com difícil
abordagem subseqüente (indígenas).
E em Palmas, como é
feito?
Radiografia de tórax
Radiografia de tórax
Incidências básicas
Localizações mais
frequentes
Localizações mais
frequentes
Imagens sugestivas de TB
Imagens sugestivas de TB
9- Para todo caso de TB está indicada a
investigação de:

a) •Doença renal

b
) •Infecção pelo HIV

c) •Doença hepática
9- Para todo caso de TB está indicada a
investigação de:

a) •Doença renal

b
) •Infecção pelo HIV

c) •Doença hepática
10- Sobre a coinfecção TB/HIV
é correto afirmar que:

• PVHA tem igual risco de adoecimento


a) por TB quando comparada com não
infectados

b • PVHA tem maiores taxas de cura para TB do


que os não infectados, pois estão
) habituadas a tratamentos de longa duração

• PVHA morrem mais de TB do que de outras


c) doenças infecciosas
10- Sobre a coinfecção TB/HIV
é correto afirmar que:

• PVHA tem igual risco de adoecimento


a) por TB quando comparada com não
infectados

b • PVHA tem maiores taxas de cura para TB do


que os não infectados, pois estão
) habituadas a tratamentos de longa duração

• PVHA morrem mais de TB do que de outras


c) doenças infecciosas
Aconselhamento
pré-teste
Testagem
Aconselhamento
pós-teste
Resultado negativo
Resultado positivo
Referência secundária
11- Além de solicitar o anti-HIV, a outra ação
necessária após o diagnóstico de TB é a notificação do
caso. A responsabilidade do preenchimento da ficha
de notificação é do profissional:
a
•Da vigilância epidemiológica
)
b •Que fez o diagnóstico de TB
)

c) •De enfermagem do PCT


11- Além de solicitar o anti-HIV, a outra ação
necessária após o diagnóstico de TB é a notificação do
caso. A responsabilidade do preenchimento da ficha
de notificação é do profissional:
a
•Da vigilância epidemiológica
)
b •Que fez o diagnóstico de TB
)

c) •De enfermagem do PCT


12- Como profissional de uma UBS, você é
responsável por:

a • Diagnosticar, tratar e acompanhar os casos de TB


sob tratamento diretamente observado; oferecer e
) realizar o teste anti HIV; fazer o controle de contatos

b • Diagnosticar, tratar e acompanhar os casos de TB,


incluindo o manejo de reações adversas maiores;
) receber os casos contrarreferenciados

• Diagnosticar, tratar e acompanhar os casos de TB;


c) controle de contatos menores de 15 anos;
acompanhamento dos casos com TB/HIV
12- Como profissional de uma UBS, você é
responsável por:

a • Diagnosticar, tratar e acompanhar os casos de TB


sob tratamento diretamente observado; oferecer e
) realizar o teste anti HIV; fazer o controle de contatos

b • Diagnosticar, tratar e acompanhar os casos de TB,


incluindo o manejo de reações adversas maiores;
) receber os casos contrarreferenciados

• Diagnosticar, tratar e acompanhar os casos de TB;


c) controle de contatos menores de 15 anos;
acompanhamento dos casos com TB/HIV
Competências da Atenção Básica:
Indicar e prescrever o EB, acompanhando o tratamento dos casos
confirmados bacteriologicamente sob TDO, realizando mensalmente
as baciloscopias de controle até o final do tratamento

Identificar precocemente a ocorrência de efeitos adversos,


conduzindo e orientando os casos que apresentem efeitos “menores”

Receber os casos contrarreferenciados para acompanhamento e TDO


compartilhado

Encaminhar à unidade de referência os casos nas seguintes


situações: casos com forte suspeita clínica, radiológica, com
baciloscopias negativas; casos de difícil diagnóstico; casos de efeitos
adversos “maiores”; falência; qualquer tipo de resistência; casos com
evolução clínica desfavorável
Competências da Referência Secundária:
Estabelecer diagnóstico diferencial de TB pulmonar negativa à
baciloscopia, casos com apresentação radiológica atípica e formas
extrapulmonares

Garantir o TDO para os casos indicados, podendo ser realizado na


própria referência ou na Atenção Básica (supervisão compartilhada)

Avaliar criteriosamente os casos encaminhados com persistência de


baciloscopia positiva no 4º mês:
- má adesão ao EB iniciar TDO e aguardar Cultura e TS
- resistência aos medicamentos (falência) Referência Terciária

Contrarreferenciar casos para início ou continuidade de tratamento


(encaminhamento com resumo clínico e resultados de exames)
- Tomar as medicações em jejum, com água,
diariamente, inclusive nos finais de semana;

- Não beber cerveja, nem fumar;

- A urina ficará avermelhada;


- Manter a casa bem arejada, permitindo a
entrada de luz solar;

- Não é necessária a separação de copos,


talheres, pratos, ou outros objetos de uso
coletivo;

- Se apresentar qualquer reação estranha,


retornar à UBS.
13- Assinale a afirmativa correta em relação ao
tabagismo e ao tratamento da TB

a • Deve ser proibido de fumar durante


tratamento
)
b • Não interfere com o tratamento do paciente
)
• Deve se fazer uma abordagem breve já que
c) o tabagismo é um fator relacionado ao
maior risco de recidiva e aumento da
mortalidade em pacientes com TB
13- Assinale a afirmativa correta em relação ao
tabagismo e ao tratamento da TB

a • Deve ser proibido de fumar durante


tratamento
)
b • Não interfere com o tratamento do paciente
)
• Deve se fazer uma abordagem breve já que
c) o tabagismo é um fator relacionado ao
maior risco de recidiva e aumento da
mortalidade em pacientes com TB
EmEm
14- relação aoao
relação tratamento
tratamentoadotado,
adotado,a a
modalidade
modalidade mais adequada é:
mais adequada é:

a • tratamento autoadministrado
)
b • tratamento diretamente observado por
) um familiar

• tratamento diretamente observado pela


c) equipe de saúde
EmEm
14- relação aoao
relação tratamento
tratamentoadotado,
adotado,a a
modalidade
modalidade mais adequada é:
mais adequada é:

a • tratamento autoadministrado
)
b • tratamento diretamente observado por
) um familiar

• tratamento diretamente observado pela


c) equipe de saúde
O TDO é um elemento chave da
estratégia DOTS que visa ao
fortalecimento da adesão do paciente
ao tratamento e à prevenção do
aparecimento de cepas resistentes aos
medicamentos, reduzindo os casos de
abandono e aumentando a
probabilidade de cura.
Modalidades de TDO realizadas por
profissionais de saúde:
Domiciliar: observação realizada na residência do paciente
ou em local por ele solicitado

Na unidade de saúde: observação em unidades de ESF,


UBS, serviço de atendimento de HIV/aids ou Hospitais

Prisional: observação no sistema prisional

Compartilhada: quando o doente recebe a consulta médica


em uma unidade de saúde e faz o TDO em outra unidade de
saúde, mais próxima em relação ao seu domicílio ou
trabalho
Tratamento
Esquema Básico (EB)
Regime Fármacos Faixa de peso Unidades/dose Meses

RHZE 20 a 35 kg 2 comprimidos
2RHZE 150/75/400/
275 mg
comprimido
36 a 50 kg 3 comprimidos 2
Fase
intensiva em dose fixa
combinada > 50 kg 4 comprimidos
1 comp. ou cáps.
20 a 35 kg 300/200 mg
RH
4RH 300/200 ou 1 comp. ou cáps.
150/100 mg 36 a 50 kg 300/200 mg + 1 comp. 4
Fase de ou cáps. 150/100 mg
manutenção comprimido
ou cápsula 2 comp. ou cáps.
> 50 kg 300/200 mg
Indicações

Casos Novos
Paciente que nunca usou medicamentos anti TB
ou usou por menos de 30 dias

Retratamento
Reingresso após abandono
Recidiva
JGS foi orientado a levar todas
as pessoas que convivem com
ele no mesmo domicílio para
avaliação no mesmo dia do seu
retorno para a primeira revisão,
que aconteceria em 15 dias.
Acompanhamento: 15º dia

No dia marcado para o seu retorno,


JGS compareceu à consulta
juntamente com a esposa e os
quatro filhos.
15- Sobre o controle de contatos, a
afirmativa correta é:

a • O objetivo é detectar precocemente outros


casos de TB ativa
)
b • Deve incluir somente os contatos
sintomáticos de casos pulmonares
) bacilíferos
• Não é necessário quando se trata de
c) criança com TB pela sua baixa
contagiosidade
15- Sobre o controle de contatos, a
afirmativa correta é:

a • O objetivo é detectar precocemente outros


casos de TB ativa
)
b • Deve incluir somente os contatos
sintomáticos de casos pulmonares
) bacilíferos
• Não é necessário quando se trata de
c) criança com TB pela sua baixa
contagiosidade
A atividade de controle de contatos é
uma ferramenta importante para
prevenir o adoecimento e
diagnosticar precocemente casos de
doença ativa nesta população, e
pode ser priorizada pelos programas
de controle de TB.
O controle de contato deve ser
realizado fundamentalmente pela
Atenção Básica.
Os serviços devem se estruturar para
que esta prática, de grande
repercussão para o controle da TB,
seja implementada.
JGS refere estar sem febre, sem
sudorese, com mais apetite,
porém, não consegue se
alimentar bem por causa das
náuseas muito fortes.
Pensa em parar com o tratamento,
pois, além das náuseas, não
consegue ficar dois dias sem
fumar.
Está sem beber cerveja.
Apresenta ainda muita tosse e
expectoração amarelada, sem
raias de sangue.
A esposa disse que observa o
marido tomar as medicações, pois
teve notícias de que um
conhecido, que não se tratou
direito, morreu de tuberculose.
16- Diante da reação adversa descrita, a
conduta preferencial é:

a • Suspender o tratamento até a melhora


) dos sintomas

b • Encaminhar à referência secundária para


) avaliação e conduta
• Reformular o horário da tomada da
c) medicação, prescrever sintomáticos, se
necessário
16- Diante da reação adversa descrita, a
conduta preferencial é:

a • Suspender o tratamento até a melhora


) dos sintomas

b • Encaminhar à referência secundária para


) avaliação e conduta
• Reformular o horário da tomada da
c) medicação, prescrever sintomáticos, se
necessário
JGS foi orientado a tomar a
medicação 2h após o café da
manhã e utilizar Bromoprida antes
da primeira refeição, almoço e
jantar.

A próxima consulta foi marcada


para 15 dias.
A maioria dos pacientes completa o
tratamento sem qualquer reação
adversa relevante.
Estudos mostram que a ocorrência de
reações adversas “menores” varia de 5%
a 26%. Nesses casos, não há a
necessidade de interrupção ou
substituição do Esquema Básico.
Acompanhamento: 1º mês

Após um mês de tratamento, JGS e


seus familiares comparecem à UBS
para consulta.
JGS relata tosse pouco produtiva,
expectoração clara, ausência de
febre, ganho de 1 kg no período,
porém continua sentindo náuseas
mesmo com a mudança do horário
da medicação e o uso de
bromoprida.
Apresenta-se lúcido, orientado,
acianótico, afebril, ictérico ++/4+,
sem outras alterações relevantes
ao exame físico.
Continua fumando e voltou a
beber cerveja. Relata uso regular
das medicações.
A médica assistente suspende o
tratamento e o encaminha para
uma unidade de referência
secundária.
Foram solicitados exames para
avaliar melhor o caso: baciloscopia
de controle, hemograma
completo, enzimas hepáticas,
bilirrubinas, bioquímica e
sorologias para HIV e
hepatites virais.
17- A conduta da médica assistente foi:

a • Incorreta, pois poderia manejar o caso na


) Atenção Básica

b • Incorreta, pois caberia à referência


) secundária interromper o EB

• Correta, pois a interrupção do EB se


c) impõe frente ao quadro de icterícia
17- A conduta da médica assistente foi:

a • Incorreta, pois poderia manejar o caso na


) Atenção Básica

b • Incorreta, pois caberia à referência


) secundária interromper o EB

• Correta, pois a interrupção do EB se


c) impõe frente ao quadro de icterícia
18- São fatores de risco para o desenvolvimento de
reações adversas maiores:

a • idade avançada, alcoolismo (> 80g/dia)


) e tabagismo

b • doença hepática prévia, desnutrição e


) idade avançada

• coinfecção pelo HIV (imunossupressão


c) avançada), baixa escolaridade e idade
avançada
18- São fatores de risco para o desenvolvimento de
reações adversas maiores:

a • idade avançada, alcoolismo (> 80g/dia)


) e tabagismo

b • doença hepática prévia, desnutrição e


) idade avançada

• coinfecção pelo HIV (imunossupressão


c) avançada), baixa escolaridade e idade
avançada
Fatores de risco para a ocorrência de efeitos
adversos “maiores”:
Idade (a partir da quarta década)

Dependência química ao álcool


(ingestão diária de álcool > 80 g)

Desnutrição (perda de mais de 15% do peso)

História de doença hepática prévia.

Coinfecção pelo vírus HIV, em fase


avançada de imunossupressão
Os medicamentos utilizados nos
esquemas de tratamento da TB
apresentam interações entre si e
com outros fármacos,
aumentando o risco de
hepatotoxicidade.
Em pequeno percentual de pacientes,
observa-se, nos dois primeiros meses de
tratamento, elevação assintomática dos
níveis séricos das enzimas hepáticas,
seguida de normalização espontânea,
sem qualquer manifestação clínica e
sem necessidade de interrupção ou
alteração do esquema terapêutico.
É importante considerar o peso do
paciente para a prescrição da dose
do medicamento.
19- No caso de JGS, que tinha icterícia, até que valores o
aumento das enzimas hepáticas são esperados na fase inicial
do tratamento da TB, sem a necessidade de interrupção do
mesmo?

a •Duas vezes o valor normal


)
b
) •Três vezes o valor normal

c) •Quatro vezes o valor normal


19- No caso de JGS, que tinha icterícia, até que valores o
aumento das enzimas hepáticas são esperados na fase inicial
do tratamento da TB, sem a necessidade de interrupção do
mesmo?

a •Duas vezes o valor normal


)
b
) •Três vezes o valor normal

c) •Quatro vezes o valor normal


O tratamento só deverá ser
interrompido quando os valores das
enzimas atingirem três vezes o seu valor
normal ou logo que a icterícia se
manifeste, encaminhando o doente a
uma unidade de referência secundária
para acompanhamento clínico e
laboratorial, além da adequação do
tratamento, caso seja necessário.
20- Após o retorno do valor das enzimas hepáticas para níveis
seguros, a reintrodução dos medicamentos separadamente
deve seguir qual sequência?

a • Pirazinamida + Etambutol,
) Isoniazida e Rifampicina

b • Isoniazida + Etambutol,
) Rifampicina e Pirazinamida

• Rifampicina + Etambutol,
c) Isoniazida e Pirazinamida
20- Após o retorno do valor das enzimas hepáticas para níveis
seguros, a reintrodução dos medicamentos separadamente
deve seguir qual sequência?

a • Pirazinamida + Etambutol,
) Isoniazida e Rifampicina

b • Isoniazida + Etambutol,
) Rifampicina e Pirazinamida

• Rifampicina + Etambutol,
c) Isoniazida e Pirazinamida
A reintrodução de cada
medicamento deverá ser
precedida da análise da função
hepática.
O tempo de tratamento deve ser
considerado a partir da data que
foi possível retomar o esquema
terapêutico completo.
Se a dosagem das enzimas hepáticas
não reduzir para menos de três
vezes da normalidade em quatro
semanas, ou em casos graves de TB,
iniciar esquema com
Estreptomicina, Etambutol e
Ofloxacina, por 12 meses de
tratamento.
Acompanhamento: 1 mês e 7 dias

JGS comparece à consulta na


referência indicada, já anictérico e
sem náuseas.
Resultados dos exames solicitados:

baciloscopia do 1º mês: ++
hemograma: dentro da normalidade
bilirrubinas e enzimas hepáticas:
bilirrubinas totais: 6; direta: 3,5; indireta: 2,5;
TGO: 567; TGP: 620;
bioquímica: glicemia de jejum: 100;
uréia: 55; creatinina: 1,2
sorologias para HIV e para hepatites virais:
aguardando resultado
A conduta adotada foi:

Repetir a dosagem sérica de


bilirrubinas e enzimas hepáticas, e
reavaliar o paciente em três dias.
Acompanhamento: 1 mês e 10 dias

JGS comparece à avaliação na


referência, mantendo o quadro
clínico da última consulta.
O resultado da segunda dosagem de
bilirrubinas e enzimas hepáticas mostrou:
bilirrubina total: 2, direta: 1,6, indireta: 0,4;
TGO: 86; TGP: 100.

A conduta foi: reintrodução da Rifampicina


+ Etambutol, com retorno para 5 dias.
A evolução de JGS foi favorável
após a reintrodução de REH, sem
alterações de bilirrubinas e
enzimas hepáticas, e com boa
tolerância às medicações
reintroduzidas.
Quando a Pirazinamida foi
reintroduzida ao esquema, JGS
tornou a apresentar náuseas e dor
epigástrica, além de elevação dos
níveis das enzimas hepáticas.
21- Nesse caso, em relação à reintrodução dos
medicamentos, podemos afirmar que:
• Foi a mais adequada, pois foi baseada na
a avaliação clínica e na análise das enzimas
) hepáticas

b • O Etambutol não deveria ser introduzido


) juntamente com a Rifampicina

• Estaria indicada a introdução de uma


c) quinolona em função da retirada da
Pirazinamida
21- Nesse caso, em relação à reintrodução dos
medicamentos, podemos afirmar que:
• Foi a mais adequada, pois foi baseada na
a avaliação clínica e na análise das enzimas
) hepáticas

b • O Etambutol não deveria ser introduzido


) juntamente com a Rifampicina

• Estaria indicada a introdução de uma


c) quinolona em função da retirada da
Pirazinamida
A conduta adotada foi:

Retirar a Pirazinamida do esquema,


mantendo RHE durante a fase
intensiva, seguida de RH
por 7 meses.
Foi elaborado um relato da
evolução do caso e JGS foi
contrarreferenciado à UBS de
origem para seguimento do
tratamento e acompanhamento.
O paciente deve ser orientado sobre
a ocorrência dos principais efeitos
adversos e da necessidade de
retornar ao serviço de saúde na
presença dos mesmos.
O monitoramento laboratorial com
hemograma e bioquímica (função
renal e hepática) deve ser realizado
mensalmente em pacientes com
maior risco de desenvolvimento de
efeitos adversos.
Efeito adverso relacionado ao Etambutol:
neurite ótica

É dependente da dose, e é reversível


quando detectado precocemente.
Raramente desenvolve toxicidade ocular
durante os dois primeiros meses com as
doses recomendadas.
Acompanhamento: 2º mês

Paciente relatou ausência de febre,


ganho de 3 kg, tosse pouco produtiva
com expectoração clara, ausência de
sintomas digestivos, persistindo com o
tabagismo e uso de cerveja nos finais
de semana.
Acompanhamento: 2º mês

Foi solicitada baciloscopia de controle


e novo exame de função hepática, de
acordo com a orientação da médica da
referência.
Foi retirado o Etambutol do esquema.
Uma semana depois, o resultado
da baciloscopia do 2º mês foi
positivo (+).
22- Frente ao resultado positivo da baciloscopia
de 2◦ mês, o que você faria ?

a • Não me preocuparia pois o paciente está evoluindo


de modo satisfatório e “perdeu” alguns dias de
) tratamento em decorrência da intolerância

b • Pediria a cultura e TS para avaliar possível


) resistência

• Repetiria a baciloscopia no próximo mês


c) para alguma decisão diagnóstica
22- Frente ao resultado positivo da baciloscopia
de 2◦ mês, o que você faria ?

a • Não me preocuparia pois o paciente está evoluindo


de modo satisfatório e “perdeu” alguns dias de
) tratamento em decorrência da intolerância

b • Pediria a cultura e TS para avaliar possível


) resistência

• Repetiria a baciloscopia no próximo mês


c) para alguma decisão diagnóstica
O paciente foi contatado por telefone para
comparecer ao serviço de saúde. No dia
seguinte, coletou novo material para nova
baciloscopia, cultura, identificação e teste
de sensibilidade.

Recebeu também os resultados dos exames


sorológicos: HIV e hepatites virais (não
reatores).
Acompanhamento: 3º mês

JGS retornou à consulta marcada


relatando tosse pouco produtiva,
leve dor epigástrica e dormência
nos pés.
23- Em relação aos eventos adversos descritos por
JGS nessa fase do tratamento, a conduta mais
adequada seria:

a • suspender o tratamento até a melhora dos


) sintomas

b • encaminhar para a referência secundária


) para avaliação e conduta

• orientar sobre os eventos adversos,


c) medicar com piridoxina (vitamina B6)
23- Em relação aos eventos adversos descritos por
JGS nessa fase do tratamento, a conduta mais
adequada seria:

a • suspender o tratamento até a melhora dos


) sintomas.

b • encaminhar para a referência secundária


) para avaliação e conduta.

• orientar sobre os eventos adversos,


c) medicar com piridoxina (vitamina B6).
Foi mantido o esquema com RH e
prescrita Piridoxina 50 mg/dia,
além de encaminhamento às
reuniões dos alcoólicos anônimos.

Foi solicitada baciloscopia de


controle.
A baciloscopia de controle do 3º
mês foi negativa.
JGS não compareceu à consulta na
data agendada.
Após tentativas de contato por
telefone sem sucesso, foi
programada uma visita domiciliar
para resgate do paciente faltoso.
A Técnica de enfermagem, chegando à
casa do paciente, encontrou a sua
esposa relatando sintomas
respiratórios, febre e indisposição que
a impediam de ir até a UBS.
JGS não compareceu à consulta na
data agendada, pois havia perdido o
cartão e ainda tinha medicamentos.
JGS estava fazendo um “bico”, e,
quando a profissional de saúde passou
em frente a um bar na comunidade, lá
estava ele com um copo de cerveja
numa mão e um cigarro na outra.

Foi então marcada nova consulta


para JGS e sua esposa.
No dia agendado, compareceram à
UBS para avaliação.

JGS, mantendo o mesmo quadro, sem


ganhar mais peso, com tosse e queixa
de dormência nos pés.
Não procurou atendimento no grupo
de alcoólicos anônimos.
O resultado da baciloscopia do 4º
mês foi positivo (+).

A conduta foi repetir a baciloscopia


e a radiografia de tórax.
O paciente garante que está
tomando corretamente a
medicação.
24- Em relação à positividade da baciloscopia
no 4º mês, é correto afirmar:

a • Sempre caracteriza falência do tratamento e


) deve-se trocar o esquema terapêutico em uso

b • Sempre caracteriza má adesão ao tratamento


) e não é necessário suspeitar de resistência

• Sempre avaliar a adesão ao tratamento e a


c) possibilidade de resistência
24- Em relação à positividade da baciloscopia
no 4º mês, é correto afirmar:

a • Sempre caracteriza falência do tratamento e


) deve-se trocar o esquema terapêutico em uso

b • Sempre caracteriza má adesão ao tratamento


) e não é necessário suspeitar de resistência

• Sempre avaliar a adesão ao tratamento e a


c) possibilidade de resistência
O resultado da baciloscopia do 5º
mês positivo (+).
JGS foi convocado para uma
consulta de urgência.
A médica assistente solicitou
parecer à referência secundária, pois
o mesmo apresenta um quadro de
falência do tratamento.
Manteve o esquema em uso.
25- É considerado um indício de má adesão ao
tratamento:

a •A sobra de medicamentos
)
b
•A presença de dormência nos pés
)
c) •A falta à consulta agendada
25- É considerado um indício de má adesão ao
tratamento:

a •A sobra de medicamentos
)
b
•A presença de dormência nos pés
)
c) •A falta à consulta agendada
Na referência, a médica avaliou a
questão da adesão ao tratamento,
percebendo que o mesmo fazia uso
irregular das medicações, pois sempre
sobravam medicamentos nas consultas
mensais, continuava utilizando bebida
alcoólica de forma mais intensa nos
finais de semana, e por esse motivo, não
tomava as medicações com medo de
voltarem os sintomas digestivos e a
hepatite.
Ligou para o laboratório e conseguiu a
informação do resultado da cultura e
do teste de sensibilidade: cultura
positiva (M Tb), sensível aos
medicamentos testados (RHES).
Solicitou nova cultura e teste de
sensibilidade.
Respondeu ao parecer indicando a
manutenção do esquema (EB) de
forma supervisionada, enquanto
aguarda o novo resultado da cultura e
teste de sensibilidade.
26- Em relação ao tratamento de JGS,
nesse momento:
• a persistência de baciloscopia positiva caracteriza
a resistência medicamentosa e um novo esquema
) deveria ser iniciado de imediato

b • embora o tratamento irregular seja um fator


preditor para resistência medicamentosa, a
) conduta está adequada

• o Etambutol deveria ser reintroduzido até a


c) chegada do novo teste de sensibilidade
26- Em relação ao tratamento de JGS,
nesse momento:
• a persistência de baciloscopia positiva caracteriza
a resistência medicamentosa e um novo esquema
) deveria ser iniciado de imediato

b • embora o tratamento irregular seja um fator


preditor para resistência medicamentosa, a
) conduta está adequada

• o Etambutol deveria ser reintroduzido até a


c) chegada do novo teste de sensibilidade
Classificação da resistência aos fármacos

Resistência natural – É aquela que surge naturalmente


no processo de multiplicação do bacilo

Resistência primária - É aquela que se verifica em


pacientes nunca tratados para TB, contaminados por
bacilos resistentes.

Resistência adquirida ou secundária - É a que se


verifica em pacientes, com tuberculose inicialmente
sensível, que se torna resistente após a exposição aos
medicamentos. As principais causas do surgimento da
resistência adquirida são: esquemas inadequados; uso
irregular do esquema terapêutico por má adesão ou falta
temporária de medicamentos
Monorresistência Polirresistência
(R ou H + outro
(R ou H)
medicamento)

Tipos de
resistência
Resistência
Multirresistência extensiva
(RH, ou RH + outros
(RH + quinolona +
medicamentos de 1ª
injetável de 2ª linha,
linha))
pelo menos)
Dois meses se passaram e a
evolução do caso no 7º mês de
tratamento é a seguinte:
JGS foi incluído no programa de
TDO do município com a
assistência de um agente
comunitário de saúde, que de
segunda a sexta-feira
supervisionava o tratamento.
No final de semana, um membro de
uma comunidade religiosa local,
parceira do serviço de saúde, realizava
a supervisão. Foi incentivado, pelo
grupo religioso que passou a
frequentar, a tratar-se do alcoolismo,
do tabagismo, assim como aderir ao
tratamento da TB.
Apresentou melhora do estado
geral e negativação das
baciloscopias no período.

O resultado da 2ª cultura foi


positiva, com bacilos sensíveis a
todos os medicamentos testados.
Dois meses se passaram e a
evolução do caso no 9º mês de
tratamento é a seguinte:
JGS apresentou ótima evolução
clínica, radiológica e bacteriológica
(quatro meses com baciloscopias
negativas), tendo obtido cura com
9 meses de tratamento.
Durante a primeira consulta com o
médico na UBS, JGS informou que
mora com a esposa e quatro filhos de
16, 10, 9 e 5 anos.
Foi orientado a levar os familiares no
dia do seu retorno, 15 dias após o
início do tratamento.
27 – Além dos familiares, que outros contatos
você considera importantes para avaliação?

a) • Colegas do trabalho
b • “Amigos da cerveja”, uma vez que
) bebia diariamente

c) • Nenhum outro contato


27 – Além dos familiares, que outros contatos
você considera importantes para avaliação?

a) • Colegas do trabalho
b • “Amigos da cerveja”, uma vez que
) bebia diariamente

c) • Nenhum outro contato


28- A avaliação dos contatos tem como
objetivo principal:

• Identificar outros casos de TB ativa e


a) latente e tratá-los

b • Identificar e proteger as crianças do


domicilio devido ao seu maior risco de
) adoecimento
• Orientar os contatos assintomáticos
c) sobre a prevenção da TB.
28- A avaliação dos contatos tem como
objetivo principal:

• Identificar outros casos de TB ativa e


a) latente e tratá-los

b • Identificar e proteger as crianças do


domicilio devido ao seu maior risco de
) adoecimento
• Orientar os contatos assintomáticos
c) sobre a prevenção da TB.
O risco dos contatos de casos bacilíferos
adoecerem por TB quando comparados com a
população geral é 15 vezes maior
Risco de adoecimento por TB, segundo
as faixas etárias

Menores que 1 ano


40
%
De 1 a 5 anos e 25
idosos %
Adolescentes
15
%
Adultos 5%
29 - Para os contatos, a conduta
recomendada é:
• Prova tuberculínica e radiografia do
a) tórax para todos

b • Prova tuberculínica para os filhos, e


) radiografia do tórax para a esposa

• Avaliação clínica e Prova


c) tuberculínica para todos
29- Para os contatos, a conduta
recomendada é:
• Prova tuberculínica e radiografia do
a) tórax para todos

b • Prova tuberculínica para os filhos, e


) radiografia do tórax para a esposa

• Avaliação clínica e Prova


c) tuberculínica para todos
Controle de contatos

CASO ÍNDICE: TB pulmonar ativa,


prioritariamente com baciloscopia positiva

CONTATO: mesmo ambiente – casa,


trabalho, instituições de longa permanência

AVALIAÇÃO: individualizada (forma da


doença, ambiente e tempo de exposição)
Objetivos da avaliação de contatos

- Identificar e tratar precocemente TB ativa e


assim interromper a cadeia de transmissão

- Identificar e tratar a TB latente (ILTB) e prevenir


o desenvolvimento de TB doença

- Para criança com TB, identificar o caso índice e


interromper a cadeia de transmissão
A esposa e os quatro filhos de
JGS foram avaliados
clinicamente, realizaram a
prova tuberculínica (PT) e
radiografia de tórax.
Clínica PT (mm) RX Tórax Cicatriz BCG

ESPOSA assintomática 13 normal presente

16 anos assintomático 4 normal presente

10 anos assintomático 8 normal presente

9 anos assintomático 16 normal presente

tosse, febre, alargamento


5 anos 12 presente
anorexia do mediastino
30- A conduta recomendada para a
esposa é:
• Repetir a prova tuberculínica
a) dentro de 3 meses

b • Tratar a ILTB por pelo menos 6


) meses com Isoniazida

c) • Iniciar o Esquema Básico.


30- A conduta recomendada para a
esposa é:
• Repetir a prova tuberculínica
a) dentro de 3 meses

b • Tratar a ILTB por pelo menos 6


) meses com Isoniazida

c) • Iniciar o Esquema Básico.


A conduta da equipe para a
esposa de JGS foi:
observação clínica.
Clínica PT (mm) RX Tórax Cicatriz BCG

ESPOSA assintomática 13 normal presente

16 anos assintomático 4 normal presente

10 anos assintomático 8 normal presente

9 anos assintomático 16 normal presente

tosse, febre, alargamento


5 anos 12 presente
anorexia do mediastino
31- A conduta recomendada para
os filhos de 16 e 10 anos é:

a) • Tratar ILTB em ambos


b • Tratar a ILTB no filho de 10 anos e
) repetir a PT no de 16 anos

c) • Acompanhar clinicamente.
31- A conduta recomendada para
os filhos de 16 e 10 anos é:

a) • Tratar ILTB em ambos


b • Tratar a ILTB no filho de 10 anos e
) repetir a PT no de 16 anos

c) • Acompanhar clinicamente.
Foi repetida a prova
tuberculínica no filho de 16
anos, após 8 semanas. O
resultado foi 15 mm.
O filho de 10 anos foi
submetido ao tratamento da
ILTB, assim como o filho de 16
anos, após o resultado da 2ª
prova tuberculínica.
Adolescentes >10
anos e adultos

Consulta

Assintomático Sintomático

PT Investigar TB

Com PT Excluída TB,


PT< 5 mm TB prosseguir
>5 mm
investigação

Repetir PT 8
Rx tórax
semanas Tratar TB

Conversão da
Suspeito Normal PT < 5 mm
PT

Prosseguir Alta e
Tratar ILTB Tratar ILTB
investigação orientação
Clínica PT (mm) RX Tórax Cicatriz BCG

ESPOSA assintomática 13 normal presente

16 anos assintomático 4 normal presente

10 anos assintomático 8 normal presente

9 anos assintomático 16 normal presente

tosse, febre, alargamento


5 anos 12 presente
anorexia do mediastino
32- A conduta recomendada para
os filhos de 9 e 5 anos é:
• Tratar ILTB no filho de 9 anos e
a) investigar TB ativa no filho de 5
anos
b • Tratar ILTB em ambos
)
• Tratar ILTB no filho de 9 anos e
c) iniciar EB no filho de 5 anos
32- A conduta recomendada para
os filhos de 9 e 5 anos é:
• Tratar ILTB no filho de 9 anos e
a) investigar TB ativa no filho de 5
anos
b • Tratar ILTB em ambos
)
• Tratar ILTB no filho de 9 anos e
c) iniciar EB no filho de 5 anos
Foi iniciado tratamento da ILTB
para o filho de 9 anos.
A esposa relatou que o filho de 5 anos
foi avaliado pela pediatra, que lhe
prescreveu antibiótico por 10 dias.

Sem melhora do quadro, a mãe o


levou ao pronto socorro, onde foi
submetido a uma nova radiografia de
tórax.
Radiografia de Tórax – filho de 5 anos
33- Mediante a evolução clínica do filho de 5
anos e a radiografia de tórax atual, a melhor
conduta é:

• Solicitar baciloscopia de
a) escarro

b
• Iniciar o Esquema com RHZ
)
• Internar a criança para
c) investigação diagnóstica
33- Mediante a evolução clínica do filho de 5
anos e a radiografia de tórax atual, a melhor
conduta é:

• Solicitar baciloscopia de
a) escarro

b
• Iniciar o Esquema RHZ
)
• Internar a criança para
c) investigação diagnóstica
Diagnóstico de TB na criança
Escore para diagnóstico na
criança

30 < 30
40 pontos pontos
continuar
pontos indicativo investigação:
lavado gástrico,
iniciar o de TB, iniciar broncoscopia,
o tratamento, escarro induzido,
tratamento a critério punções e
clínico métodos
rápidos.
Criança < 10
anos

Consulta

Assintomático Sintomático

RX tórax e PT Investigar TB (*)

Excluída TB,
Rx tórax
Rx tórax normal TB prosseguir
suspeito investigação

PT com critério PT sem critério Prosseguir


Tratar TB
de ILTB de ILTB investigação TB

Critério de ILTB em crianças


Repetir PT em
Tratar ILTB
8 semanas
PT ≥ 5 mm: sem BCG, vacinadas há > 2
anos ou portadora de imunossupressão
Sem conversão: PT ≥ 10 mm: vacinadas com BCG há
Conversão:
alta com menos de 2 anos
tratar ILTB orientação
EB em crianças <10 anos
A indicação de tratamento da
ILTB depende:

IDADE
RISCO DE ADOECIMENTO
RESULTADO DA PROVA
TUBERCULINICA
RISCO PT ≥ 5mm PT ≥ 10mm CONVERSÃO*
Contatos de TB
HIV/aids Silicose
bacilífera
Transplantados em
Insuficiência renal
terapia Profissional de saúde
em diálise
imunossupressora
ALTO Uso de inibidores do Neoplasia de cabeça
Profissional de
laboratório de
TNF-α e pescoço
micobactéria
Alterações
Indicado radiológicas fibróticas Trabalhador de sistema
sugestivas de sequela prisional
tratamento de TB
Contato com menos
em qualquer de 10 anos vacinados
idade Contatos adultos e com BCG há menos
contatos menores de de 2 anos
Trabalhadores de
10 anos não
instituições de longa
vacinados com BCG
permanência
ou vacinados há mais
de 2 anos
*
Conversão da PT - 2ª PT com incremento de 10 mm em relação à 1ª PT
RISCO PT ≥ 5mm PT ≥ 10mm
MODERADO

Indicado Diabetes mellitus


tratamento em
<65 anos
Uso de corticosteróides
Baixo peso
BAIXO (>15 mg de prednisona (<85% do peso ideal)
por >1 mês)
Tabagistas
(1 maço/dia)
Indicado
tratamento em Calcificação isolada
<50 anos (sem fibrose)
na radiografia
Avaliação de contatos
O QUE MUDOU?
Avaliação clínica e PT para os assintomáticos

Ponto de corte da PT de 10 para 5 mm

Tempo de tratamento com Isoniazida


6 meses no mínimo (180 doses), idealmente
9 meses (270 doses)
Avaliação de contatos
O QUE MUDOU?
Pessoas vivendo com
HIV/Aids contatos de
pacientes bacilíferos, após
excluir TB ativa, deverão tratar
ILTB independentemente do
resultado da PT.
Após 2 meses, a esposa de JGS
apresentou tosse seca por 15 dias,
febre e perda ponderal.

A radiografia de tórax mostrou


condensação no terço superior
esquerdo.
Radiografia de tórax – esposa de JGS
Foi tratada com antibiótico por 10 dias
sem melhora do quando clínico.

Realizou nova radiografia e TC de


tórax.
Tomografia de tórax – esposa de JGS
34- A conduta mais adequada para
a esposa de JGS é:
• Solicitar baciloscopias de escarro
a) para confirmar o diagnóstico de TB

b • Iniciar o Esquema Básico, pois trata-se


) de um contato com bacilífero

• Solicitar a baciloscopia e cultura


c) para M tb e iniciar EB
34- A conduta mais adequada para
a esposa de JGS é:
• Solicitar baciloscopias de escarro
a) para confirmar o diagnóstico de TB

b • Iniciar o Esquema Básico, pois trata-se


) de um contato com bacilífero

• Solicitar a baciloscopia e cultura


c) para M tb e iniciar EB
No escarro induzido, a baciloscopia
foi negativa, e a cultura foi
positiva.

A paciente apresentou uma boa


evolução clínica e radiológica, na
consulta do 1º mês.
Referiu amenorréia há 15 dias.
Foi solicitada dosagem de β-HCG,
que confirmou a gravidez.
35- Em relação ao uso de EB na
gestação é correto afirmar:
• A dose deve ser reduzida para minimizar
a) os efeitos ao feto

b • Pode ser utilizado somente após avaliação


criteriosa do risco x beneficio, pela
) possibilidade de dano ao feto

• Pode ser utilizado, com especial atenção ao


c) monitoramento dos efeitos adversos
35- Em relação ao uso de EB na
gestação é correto afirmar:
• A dose deve ser reduzida para minimizar
a) os efeitos ao feto

b • Pode ser utilizado somente após avaliação


criteriosa do risco x beneficio, pela
) possibilidade de dano ao feto.

• Pode ser utilizado, com especial atenção ao


c) monitoramento dos efeitos adversos.
A esposa de JGS apresentou ótima
evolução clínica, e obteve alta por
tratamento completo após 6
meses de Esquema Básico.
O tratamento oportuno da TB na
gestante, visa diminuir o risco de
transmissão ao feto, e
principalmente o risco de
transmissão pós-natal ao recém
nascido.
Não há contraindicações à
amamentação, desde que a mãe
não seja portadora de mastite
tuberculosa. É recomendável,
entretanto, que faça uso de
máscara cirúrgica ao amamentar e
cuidar da criança.
Prevenção primária da TB
Recém nascido
co-habitante de caso índice bacilífero

Iniciar QP primária

3 meses depois – fazer PT

PT > 5 mm PT < 5 mm

Manter QP por mais 3 a 6 meses Suspender QP e vacinar com BCG


O filho de 5 anos encontra-se em
bom estado de saúde, assim como
os três irmãos, que continuam o
tratamento da ILTB.
CASO II
JLCC, 70 anos, pardo, viúvo.

É portador de diabetes há 19
anos, faz dieta irregular, usa
insulina e hipoglicemiante oral.

Relata passado de TB há 5
anos com tratamento regular,
completo e autoadministrado.
Cessou o tabagismo há 20
anos (100 maços-ano).

Encontrava-se emagrecido,
eupneico, anictérico; restante
do exame físico sem outras
anormalidades.
Realizou duas baciloscopias
de escarro na rede privada.

Resultados: positivas (++)


36- A conduta correta para JLCC na UBS é:

a) • Iniciar o Esquema Básico


b • Iniciar o esquema de
retratamento e solicitar cultura
) e TS
•Iniciar o Esquema Básico e
c) solicitar cultura e TS
36- A conduta correta para JLCC na UBS é:

a) • Iniciar o Esquema Básico


b • Iniciar o esquema de
retratamento e solicitar cultura
) e TS
•Iniciar o Esquema Básico e
c) solicitar cultura e TS
Foi repetida a baciloscopia,
solicitada e cultura com TS.

Foi iniciado o Esquema Básico,


em regime autoadministrado,
por dificuldades operacionais
da UBS.
Foi agendada a consulta
médica de JLCC para 30 dias
ou antes se apresentasse
algum efeito adverso após o
início do tratamento.
37- Sobre o TDO é correto afirmar:

• Está indicado para pacientes bacilíferos,


a) com comorbidades e retratamento

b • A opção pelo TDO depende da


disponibilidade do serviço e da vontade
) do paciente

• Será considerado TDO, para fins


operacionais, a observação de 24
c) tomadas na fase de ataque e 48 na fase
de manutenção
37- Sobre o TDO é correto afirmar:

• Está indicado para pacientes bacilíferos,


a) com comorbidades e retratamento

b • A opção pelo TDO depende da


disponibilidade do serviço e da vontade
) do paciente

• Será considerado TDO, para fins


operacionais, a observação de 24
c) tomadas na fase de ataque e 48 na fase
de manutenção
No 7º dia de tratamento voltou à UBS.

Familiares relataram que JLCC vinha


apresentando confusão mental e
agitação psicomotora, além de
alteração do ritmo sono / vigília.

Realizada glicemia capilar: 450mg/dL.


38- Diante dessa situação, qual conduta a
Equipe da UBS deverá tomar?

• Medicar com insulina regular e


a) recomendar que retorne ao
endocrinologista

b • Tentar uma vaga em hospital de


) referência para TB

• Encaminhá-lo imediatamente a um
c) serviço de emergência
38- Diante dessa situação, qual conduta a
Equipe da UBS deverá tomar?

• Medicar com insulina regular e


a) recomendar que retorne ao
endocrinologista

b • Tentar uma vaga em hospital de


) referência para TB

• Encaminhá-lo imediatamente a um
c) serviço de emergência
O paciente foi encaminhado ao
serviço de emergência mais
próximo, em ambulância com
médico, levando o relato do
diagnóstico de TB e a sua
evolução.
39- Na emergência, a conduta correta para JLCC
relacionada à biossegurança é:

• Manter o paciente em isolamento


respiratório tanto na emergência, quanto
a) em eventual internação em UTI ou
enfermaria
b • Encaminhá-lo, após a estabilização do
quadro, a um hospital de referência para
) internação de TB
• Não há necessidade de procedimentos
c) de biossegurança pois o paciente já se
encontrava em tratamento da TB
39 - Na emergência, a conduta correta para
JLCC relacionada à biossegurança é:

• Manter o paciente em isolamento


respiratório tanto na emergência, quanto
a) em eventual internação em UTI ou
enfermaria
b • Encaminhá-lo, após a estabilização do
quadro, a um hospital de referência para
) internação de TB
• Não há necessidade de procedimentos
c) de biossegurança pois o paciente já se
encontrava em tratamento da TB
No atendimento na emergência teve o
diagnóstico de cetoacidose diabética,
iniciou seu tratamento no quarto de
isolamento do setor, e em seguida, foi
transferido para UTI onde permaneceu
por 72 horas, sendo posteriormente
transferido para enfermaria com alta
hospitalar em 7 dias.
40- Sobre a internação de pacientes com TB é
errado afirmar:

a) • Só deve ocorrer em situações de emergência

• Pode ocorrer sempre que haja indicação de


b procedimentos clínicos e/ou cirúrgicos
hospitalares relacionados ou não à TB. A alta
) deve ocorrer precocemente após cessada a
indicação de internação

• Pode ser considerada em condições de


c) vulnerabilidade social
40- Sobre a internação de pacientes com TB é
errado afirmar:

a) • Só deve ocorrer em situações de emergência

• Pode ocorrer sempre que haja indicação de


b procedimentos clínicos e/ou cirúrgicos
hospitalares relacionados ou não à TB. A alta
) deve ocorrer precocemente após cessada a
indicação de internação

• Pode ser considerada em condições de


c) vulnerabilidade social
Indicações de internação
- Meningoencefalite tuberculosa
- Intolerância aos medicamentos antiTB incontrolável
em ambulatório
- Estado geral que não permita tratamento em
ambulatório
- Intercorrências clínicas e/ou cirúrgicas relacionadas ou
não à TB que necessitem de tratamento e/ou
procedimento em unidade hospitalar
- Casos em situação de vulnerabilidade social, como
ausência de residência fixa ou grupos com maior
possibilidade de abandono, especialmente se for um
caso de retratamento, falência ou multirresistência
Compareceu à consulta agendada
após o início do tratamento.
Sentia-se bem, em
acompanhamento com seu
endocrinologista que reorientou
sua dieta e ajustou a dose da
insulina.
Diz estar usando regularmente os
medicamentos da TB e que não os
interrompeu mesmo durante a
internação hospitalar.
Mantém o mesmo peso mas refere
melhora do estado geral.

Baciloscopia de 1º mês (++)


2º mês de tratamento
Relata sentir-se bem, com ganho de 1
Kg.
Baciloscopia não realizada, apesar de
ter sido solicitada.
Resultado da cultura feita no início do
tratamento: positiva para M.
tuberculosis.
TS em andamento
Conduta: manteve o EB
3º mês de tratamento

Relata indisposição, atribuída à


dificuldade do controle da
diabetes; ganhou mais 1 Kg.
Baciloscopia positiva (+)
Conduta: Manteve o EB,
aguardando o TS
4º mês de tratamento

Continua com indisposição,


atribuída a dificuldade do
controle da diabetes; ganhou
mais 1 Kg.

Baciloscopia positiva ++
41- O que você acha que pode estar
acontecendo com JLCC?

• Evolução normal frente a um


a) paciente idoso e diabético mal
controlado
b • É um caso de resistência
)
c) • É um caso de falência
41- O que você acha que pode estar
acontecendo com JLCC?

• Evolução normal frente a um


a) paciente idoso e diabético mal
controlado
b • É um caso de resistência
)
c) • É um caso de falência
42- Consideramos falência ao tratamento
da TB, exceto:

• Pacientes que no início do tratamento são


a) fortemente positivos e mantêm essa situação
até o 4 mês do tratamento

b • Pacientes com positividade inicial seguida de


negativação e positividade por dois meses
) consecutivos a partir do 4 mês do tratamento

• Persistência de baciloscopia positiva no


c) segundo mês do tratamento
42- Consideramos falência ao tratamento
da TB, exceto:

• Pacientes que no início do tratamento são


a) fortemente positivos e mantêm essa situação
até o 4 mês do tratamento

b • Pacientes com positividade inicial seguida de


negativação e positividade por dois meses
) consecutivos a partir do 4 mês do tratamento

• Persistência de baciloscopia positiva no


c) segundo mês do tratamento
43- Qual o fator de risco para resistência
apresentado por JLCC?

• O passado de tratamento para


a) TB

b
• A presença de diabetes
)
c) • A idade avançada do paciente
43- Qual o fator de risco para resistência
apresentado por JLCC?

• O passado de tratamento para


a) TB

b
• A presença de diabetes
)
c) • A idade avançada do paciente
A persistência de baciloscopia positiva no
segundo mês não caracteriza falência.
Recomenda-se que, nestes casos, seja
solicitada cultura e TS.

Justificativa: diagnóstico mais precoce de


resistência
O tratamento anterior para TB é
um dos fatores relacionados a
maior frequência de resistência,
principalmente com história de
abandono e/ou tratamento
irregular.
No entanto, a persistência de
baciloscopia positiva no quarto
mês caracteriza falência, e é o
maior fator de suspeição de
resistência.
44- A conduta apropriada a ser tomada para
JLCC é:

a) • Iniciar esquema de falência (E III)

b • Verificar adesão do tratamento


atual, buscar o resultado TS e
) encaminhar para a referência

c) • Iniciar esquema para TBMDR


44- A conduta apropriada a ser tomada para
JLCC é:

a) • Iniciar esquema de falência (E III)

b • Verificar adesão do tratamento


atual, buscar o resultado TS e
) encaminhar para a referência

c) • Iniciar esquema para TBMDR


45- Podemos assegurar que o paciente usa a
medicação de forma correta quando:

• O paciente refere uso regular e não tem


a) nenhum comportamento relacionado ao
maior risco de abandono

b • O paciente refere o uso regular,


) confirmado por um familiar

c) • O tratamento é feito na modalidade TDO


45- Podemos assegurar que o paciente usa a
medicação de forma correta quando:

• O paciente refere uso regular e não tem


a) nenhum comportamento relacionado ao
maior risco de abandono

b • O paciente refere o uso regular,


) confirmado por um familiar

c) • O tratamento é feito na modalidade TDO


A médica assistente telefonou
para o laboratório e obteve o
resultado do TS que revelou
resistência à Rifampicina e
Isoniazida.
Com esse resultado, encaminhou
JLCC à unidade de referência
terciária.
Avaliação na referência terciária

Foi verificado que JLCC não usava


regularmente a medicação,
inclusive que, no primeiro episódio
de TB
(5 anos atrás), “às vezes não
usava todos os comprimidos, para
diminuir o enjoo”.
46- Sobre o TDO de JLCC:

• Deve ser feito na unidade terciária,


a) pois conta com equipe
especializada
b • Deve ser feito de forma
) compartilhada com a UBS

• O paciente pode optar por


c) continuar com o autoadministrado
46- Sobre o TDO de JLCC:

• Deve ser feito na unidade terciária,


a) pois conta com equipe
especializada
b • Deve ser feito de forma
) compartilhada com a UBS

• O paciente pode optar por


c) continuar com o autoadministrado
Conclusão do caso
JLCC foi acompanhado
mensalmente na referência
terciária, recebendo o TDO na UBS
de origem.

Evoluiu satisfatoriamente,
recebendo alta por cura no final do
18º mês de tratamento.
Rede assistencial para a TB
Referência
Terciária Unidades Ambulatoriais
Esquema de Multirresistência,
Esquemas individualizados
de Referência Terciária
para qualquer tipo de H
resistência O
Referência S
Secundária Policlínica Policlínica
P
Esquemas Especiais I
Efeitos adversos “maiores”
Comorbidades (HIV e outras) T
A
UBS UBS UBS I
Atenção Básica S
Esquema Básico
Efeitos adversos “menores”
ESF ESF ESF ESF ESF ESF ESF
A TUBERCULOSE É
UMA DOENÇA CONTAGIOSA
Em visita domiciliar, programas de
educação em saúde, salas de espera...

Sempre abordar os cuidados


gerais com a saúde que incluem
medidas que diminuem o risco de
transmissão de doenças.
47- As orientações gerais à população para diminuir o
risco de transmissão da TB, incluem, exceto:

• Manter os locais ventilados e com


a) exposição a luz solar

b • Levar um lenço ou braço para


cobrir a boca e o nariz ao tossir ou
) espirrar

• Usar copos descartáveis em bares


c) e restaurantes
47- As orientações gerais à população para diminuir o
risco de transmissão da TB, incluem, exceto:

• Manter os locais ventilados e com


a) exposição a luz solar

b • Levar um lenço ou braço para


cobrir a boca e o nariz ao tossir ou
) espirrar

• Usar copos descartáveis em bares


c) e restaurantes
48- A medida mais indicada para evitar que as
pessoas se infectem com o M. tuberculosis na
comunidade é:

a) • Vacinação com BCG


• Diagnóstico e tratamento
b precoces dos casos
) pulmonares
• Isolamento do paciente com TB
c) Pulmonar
48- A medida mais indicada para evitar que as
pessoas se infectem com o M. tuberculosis na
comunidade é:

a) • Vacinação com BCG


• Diagnóstico e tratamento
b precoces dos casos
) pulmonares
• Isolamento do paciente com TB
c) Pulmonar
49 - A medida mais indicada para evitar que as
pessoas se infectem com o M. tuberculosis na
unidade de saúde é:

a) • Vacinação com BCG


• Diagnóstico e tratamento
b precoces dos casos
) pulmonares
• Isolamento do paciente com TB
c) Pulmonar
49 - A medida mais indicada para evitar que as
pessoas se infectem com o M. tuberculosis na
unidade de saúde é:

a) • Vacinação com BCG


• Diagnóstico e tratamento
b precoces dos casos
) pulmonares
• Isolamento do paciente com TB
c) Pulmonar
50- Em que categoria de transmissão está
inserida a TB?

a) •Aérea
b
•Por gotículas
)
c) •Por contato
50- Em que categoria de transmissão está
inserida a TB?

a) •Aérea
b
•Por gotículas
)
c) •Por contato
Como podemos nos contaminar com o
bacilo da tuberculose?

Compartilhando ambientes com


pacientes com tuberculose
pulmonar em atividade. Esta
pessoa pode já ter o diagnóstico
de TB conhecido ou não.
51- Podemos nos contaminar com o bacilo
da tuberculose:
• Em meios de transporte, unidades
a) básicas de saúde e hospitais gerais
com ventilação precária.
b • No domicílio e escritório e com
) ventilação precária.

c) • Todas as situações anteriores


51- Podemos nos contaminar com o bacilo
da tuberculose:
• Em meios de transporte, unidades
a) básicas de saúde e hospitais gerais
com ventilação precária.
b • No domicílio e escritório e com
) ventilação precária.

c) • Todas as situações anteriores


52- Profissionais de saúde têm maior risco
de se infectarem com tuberculose?

• Não, seu risco é igual ao da população


a) em geral, principalmente se vivem em
locais de alta prevalência de TB

b • Sim, e por isso a doença só pode ser


diagnosticada e tratada em locais
) especializados

• Sim, e as medidas de biossegurança


c) devem ser utilizadas para diminuir o
risco de transmissão da doença
52- Profissionais de saúde têm maior risco
de se infectarem com tuberculose?

• Não, seu risco é igual ao da população


a) em geral, principalmente se vivem em
locais de alta prevalência de TB

b • Sim, e por isso a doença só pode ser


diagnosticada e tratada em locais
) especializados

• Sim, e as medidas de biossegurança


c) devem ser utilizadas para diminuir o
risco de transmissão da doença
53- A maior ou menor possibilidade de
transmissão depende de:

• Quantidade de partículas e tempo


a) de exposição

b • Ser portador de resistência aos


medicamentos utilizados no
) esquema básico

• Ser portador de comorbidades,


c) principalmente HIV/aids
53- A maior ou menor possibilidade de
transmissão depende de:

• Quantidade de partículas e tempo


a) de exposição

b • Ser portador de resistência aos


medicamentos utilizados no
) esquema básico

• Ser portador de comorbidades,


c) principalmente HIV/aids
54- Não é transmissível a TB:

a) •óssea
b
•pulmonar
)
c) •laríngea
54- Não é transmissível a TB:

a) •óssea
b
•pulmonar
)
c) •laríngea
Quem transmite?
Sim
Doente com TB pulmonar
bacilífero
Não
TB extrapulmonar
Doente de TB em tratamento
(em geral depois de 15 dias)
Não se transmite TB:

Pelo SANGUE contaminado;


Por COPOS e TALHERES;
Por ROUPAS ou OBJETOS;
Por alimentos;
Usando o mesmo banheiro...;
Pelo SEXO ou pelo BEIJO
55- O atendimento ao paciente com suspeita de TB ou
com o diagnóstico de TB deve ser feito:

• Em todas a unidades de
a) atenção básica

b • Somente em ambulatórios com


) exaustão e filtro HEPA.

• Somente em hospitais de
c) referência para TB.
55- O atendimento ao paciente com suspeita de TB ou
com o diagnóstico de TB deve ser feito:

• Em todas a unidades de
a) atenção básica

b • Somente em ambulatórios com


) exaustão e filtro HEPA.

• Somente em hospitais de
c) referência para TB.
Obrigada por aguentar até o
fim!

Você também pode gostar