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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO

DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - S - 501
REV.
ESTRUTURAS METÁLICAS
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

A C PARA CONHECIMENTO WCJ MFO EMV MD 31/08/05

B C PARA CONHECIMENTO MFO WCJ EMV MD 09/12/05

0 C REVISÃO GERAL WCJ RSF EMV EMV 05/10/07


ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO
1 C PADRÃO PARA PROJETOS ETO WCJ EMV MP 29/02/08
REVISADO ITENS 2.0, 3.0, 5.0, 7.9,
2 C 9.9,10 e 11 ETO GC RSF MP 04/07/08
10
3 C REVISADO ITEM 7.2 ETO GC RSF MP 17/07/08

Este documento somente poderá ser alterado /revisado pela Coordenação de Padronização da DIEP.

PE-G-606
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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3

2.0 CÓDIGO DA FONTE 3

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3

4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5

5.0 MATERIAIS 6

6.0 UNIDADES 7

7.0 CARREGAMENTO 7

8.0 DEFORMAÇÕES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS 12

9.0 ESTRUTURAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS 13

10.0 LIGAÇÕES 15

11.0 DOCUMENTOS DO PROJETO 17

12.0 PINTURA 19

13.0 SÍMBOLOS E CONVENÇÕES ESTRUTURAIS 19

14.0 CONDIÇÕES ESPECIAIS 19


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1.0 OBJETIVO

Este documento estabelece os critérios mínimos para o desenvolvimento dos serviços de


engenharia da disciplina de Estruturas Metálicas. Este é um documento de consulta interna
para o desenvolvimento do projeto, planejamento de atividades, especificações e folhas de
dados, memórias de cálculo, desenhos e outros documentos necessários na execução de
projetos de implantação para empreendimentos da Vale.

2.0 CÓDIGO DA FONTE

O código em letras listado abaixo para cada critério, refere-se á fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto da Vale:

Código Descrição

A Critério fornecido pela Vale


B Prática Industrial
C Recomendação da Projetista
D Critério do Fornecedor
E Critério de Cálculo de Processo
F Código ou Norma
G Dado Assumido (com aprovação da Vale)
H Critério fornecido pelo Detentor da Tecnologia
J Regulamento Federal, Estadual ou Municipal

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os critérios de projeto de estruturas metálicas deverão ser usados em conjunto com os


seguintes documentos do projeto:

Código da fonte
A
Manual de Procedimentos do Projeto

Relação de Áreas e Subáreas do Projeto

Critérios de Projeto para Processo

CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica Equipamentos


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CP-L-501 Critérios de Projeto para Mecânica Arranjos

CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação

CP-M-504 Critérios de Projeto para Sistemas

CP-J-501 Critérios de Projeto para Automação Industrial

CP-K-501 Critérios de Projeto para Telecomunicações

CP-A-501 Critérios de Projeto para Arquitetura

CP-B-501 Critérios de Projeto para Civil /Infra-estrutura

CP-C-501 Critérios de Projeto para Estruturas de Concreto

CP-E-501 Critérios de Projeto para Elétrica

EG-M-402 Especificação Geral para Tratamento de Superfície e Pintura de Proteção e


Acabamento

PR-E-005 Procedimento para Elaboração de PQ’s e CM’s

SE-S-701 Simbologia para Desenhos e Documentos de Estrutura Metálica

DT-S-602 Detalhes Típicos para Corrimão, Guarda Corpo e Plataforma

DT-S-603 Detalhes Típicos para Corrimão, Guarda Corpo e Escada

DT-S-605 Detalhes Típicos para Escada de Marinheiro - Dimensões Gerais

DT-S-607 Detalhes Típicos para Escada de Marinheiro - Saída Lateral

DT-S-608 Detalhes Típicos para Escada de Marinheiro - Saída Frontal

DT-S-610 Detalhes Típicos para Escada Inclinada

DT-S-611 Detalhes Típicos para Fixação de Corrimão e Guarda-corpo em Estrutura


Metálica

DT-S-612 Detalhes Típicos para Fixação de Corrimão e Guarda-corpo em Concreto

DT-S-613 Detalhes Típicos para Fixação de Escadas Inclinadas


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4.0 CÓDIGOS E NORMAS


Código da fonte
B
Os critérios estabelecidos nos códigos e normas que sejam aplicáveis ao projeto, assim
como padrões da industria utilizados no projeto e fabricação, e outros documentos de
referencia, serão considerados como requisitos mínimos. Serão aplicados critérios mais
conservadores e restritos onde a Vale considere pertinente, como por exemplo, para pontes
em estrutura metálica usar os padrões da AASHTO ou AREMA.

No caso de não ser indicado especificamente, o projeto de todos os sistemas de estruturas


metálicas deverá considerar a última edição dos códigos e normas publicados pelas
seguintes organizações:

SIGLA DESCRIÇÃO

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

AASHTO American Association of State Highway and Transportation Officials

AGMA American Gear Manufacturers Association

AFBMA Anti-Friction Bearing Manufacturers Association

AIME American Institute of Mining Metallurgical & Petroleum Engineers

AISC American Institute of Steel Construction

AISE Association of Iron and Steel Engineers

AISI American Iron and Steel Institute

AMCA Air Moving and Conditioning Association

ANSI American National Standards Institute

API American Petroleum Institute

AREMA American Railway Engineering and Maintenance of Way Association

ASHRAE American Society of Heating, Refrigeration & Air Conditioning Engineers

ASME American Society of Mechanical Engineers

ASTM American Society for Testing and Materials

AWS American Welding Society


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AWWA American Water Works Association

CMAA Crane Manufacturers Association of America

HMI Hoist Manufacturers Institute

ISO International Organization for Standardization

MSHA Mine Safety and Health Administration

NFPA National Fire Protection Association

NOSA National Occupational Safety Association

OSHA Occupational Safety and Health Administration

SSPC Steel Structure Painting Council

UL Underwriters Laboratories

UBC Uniform Building Code

A Vale exige o atendimento integral às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho


e Emprego, conforme Portaria 3.214 de 08/06/1978.

NR 8 Edificações

NR 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

5.0 MATERIAIS
Código da Fonte
F
ASTM A36
Aço estrutural para perfis laminados
ASTM A572 Grau 50
Aço estrutural para uso geral, referente a chapas ASTM A36
e perfis soldados. ASTM A572 Grau 50
Aço estrutural para fabricação de perfis de chapa
ASTM A1011
fina, laminados a frio.
Aço estrutural para chumbadores e tirantes ASTM A36
Aço para parafusos comuns (ligações
ASTM A307
secundárias)
Aço para parafusos de alta resistência ASTM A325
Eletrodos para solda E 70XX - AWS A5.1
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ASTM A36
Chapa xadrez
ASTM A1011
SAE 1006 / 1020
ASTM A 36 p/ esp. > 3/16”
Grade de piso AISI 304/304L/316/316L
Alumínio comercial e naval
Fibra de vidro
Chapa expandida SAE 1006 / 1008
Chapa de aço galvanizado
Telha para cobertura e tapamento trapezoidal H=40mm, com
espessura de 0,65 mm
Calhas Chapa galvanizada
Tubos com e sem costura ASTM A53, A500, A501
Perfis tubulares de seções não cilíndricas ASTM A53, A500, A501

As chapas com espessura acima de 31,5 mm deverão ser ensaiadas por ultra-som no local
de fabricação das estruturas, portanto, tal indicação deverá estar obrigatoriamente indicada
no projeto.

O acabamento da grade de piso e das chapas xadrez e expandida, quando fabricadas em


aço carbono, deverá ser galvanizadas a fogo ou através de eletrolise.

Aços especiais com proteção anticorrosiva, maior resistência ou qualquer característica


diferente das indicadas acima na tabela deverão ser referenciados em condições especiais e
as justificativas técnicas.

6.0 UNIDADES
Código da Fonte
A
Deverão ser usadas de um modo geral, unidades do Sistema Internacional, exceto onde a
tradição de uso /disponibilidade de mercado tenha consagrado o uso de outras unidades.
Assim, cotas, elevações e dimensões gerais, seguem o padrão métrico, enquanto
dimensões nominais de itens como parafusos, barras e chapas, poderão ser expressas em
unidades inglesas.

7.0 CARREGAMENTO
Código da Fonte
F
Estruturas metálicas deverão ser projetadas para os mais diversos tipos de cargas e
deformações que possam surgir em função de esforços previstos ou não. A missão do
engenheiro é estabelecer, ordenar e seguir este critério de forma a projetar uma estrutura
que atenda as cargas previstas e as suporte ao longo da vida útil esperada.
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As estruturas próximas às áreas de mina, onde ocorrem detonações, deverão ser


dimensionadas pela influência de pequenos ou moderados abalos sísmicos em função das
detonações.

7.1 CARGAS PERMANENTES

Deverão ser consideradas as cargas que sejam efetivamente permanentes, tais como:

• Peso próprio da estrutura.

• Peso das instalações, acessórios e equipamentos permanentes.

• Peso de todos os elementos de construção permanentes suportados


pela estrutura, tais como lajes, paredes fixas, telhas de cobertura e
fechamentos, forros de revestimento, acabamentos, etc.

• Peso das tubulações e bandejas.

7.2 SOBRECARGAS (CARGAS ACIDENTAIS)

Salvo indicação em contrário da Vale serão adotadas as seguintes sobrecargas:

SOBRECARGA
LOCAL
(kN/m2)
Coberturas – Áreas de processo 2,0
Coberturas – Áreas de auxiliares 1,0
Plataformas de manutenção sujeitas a cargas
10,0
de equipamentos móveis
Plataformas de manutenção 6,0
Plataforma de manutenção de moinhos e
britadores com os respectivos componentes de 25,0
manutenção
Plataforma de acesso, passadiço e outros
3,0
(áreas auxiliares)
Plataformas de operação 5,0
Escadas e passadiços de operação 5,0
Salas de controle 5,0
Salas Elétricas 3,0 a 10,0
Salas de Cabos 5,0
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7.3 IMPACTOS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Quando não especificados pela Vale deverão ser no mínimo iguais a:


• Máquinas rotativas (motores elétricos, redutores, transportadores,
misturadores etc) 20% a mais da carga estática vertical máxima.

• Suportes de equipamentos vibratórios, quando não é possível avaliar


a sua magnitude:
- Vertical: 100% a mais da carga estática correspondente ao peso
em operação do equipamento.
- Horizontal: 25% do seu peso em operação do equipamento.
- Veículos com pneus: 30% da carga vertical máxima.
- Tirantes que suportam pisos: 33% a mais da carga vertical.

7.4 PONTES ROLANTES

As estruturas que suportam pontes rolantes devem ser dimensionadas levando-se em


consideração os seguintes critérios:

• A majoração das cargas verticais das rodas é de 25%.

• Força longitudinal de 20% da soma das cargas máximas das rodas


motrizes a ser aplicada integralmente no topo de cada trilho.

• A força devido ao choque da ponte rolante com o batente quando


não fornecido pelo fabricante deverá ser determinada pela teoria do
choque.

• A Força Transversal em cada lado do caminho de rolamento deverá


ser igual ao maior dos seguintes valores:
- 10% da soma da carga a ser içada com o peso do trole e dos
dispositivos de içamento.
- 5% da soma da carga içada mais o peso total da ponte, incluindo
trole e dispositivo de içamento.
- 20% da carga içada.

Quando a rigidez horizontal transversal da estrutura de um lado do caminho de rolamento se


diferenciar do lado oposto, a distribuição das forças transversais deve ser proporcional a
rigidez de cada lado, usando-se o dobro dos percentuais anteriores como carga transversal
total a ser distribuída.

7.5 MONOVIAS

As monovias deverão ser projetadas como simplesmente apoiadas, considerando-se um


impacto vertical de 20% a mais da carga máxima levantada, acrescido de 10% a mais sobre
a carga permanente atuante (peso próprio + talha).
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7.6 AÇÃO DO VENTO

Para análise dos esforços do vento serão seguidos os parâmetros da Norma NBR 6123 -
Forças Devidas ao Vento em Edificações.

A velocidade básica do vento a ser considerada deverá ser de V0 = 30 m/s.

7.7 AÇÕES VIBRATÓRIAS

Os elementos estruturais que suportam equipamentos que produzam cargas vibratórias,


bem como a estrutura no seu todo, deverão ser dimensionados de forma que tenham as
suas freqüências próprias convenientemente afastadas das freqüências de funcionamento
dos equipamentos, levando-se em consideração os problemas devidos à fadiga das peças e
os coeficientes de ampliação das cargas dinâmicas. A freqüência própria do elemento que
suporta cargas vibratórias deverá ser calculada para os seguintes carregamentos:

• Cargas permanentes + cargas dinâmicas do equipamento vazio.

• Cargas permanentes + cargas dinâmicas do equipamento


carregado.

• Cargas permanentes + sobrecarga + cargas dinâmicas do


equipamento vazio.

• Cargas permanentes + sobrecarga + cargas dinâmicas do


equipamento carregado.

A freqüência própria da estrutura, para cada um dos carregamentos indicados acima, deverá
satisfazer preferencialmente ao estimado abaixo:

1,5 Nm > Ne > 1,25 Nm Freqüência própria da estrutura suporte (Ne)


ou
Ne > 2,5 Nm Acima da freqüência do equipamento (Nm)

NOTA: “Ne” não pode ser múltiplo de “Nm”.

Caso não seja possível usar elementos estruturais que obedeçam ao acima especificado,
devido a limitações de espaço, deve-se adotar o seguinte critério:

0,8 Nm > Ne > 0,575 Nm Freqüência própria da estrutura suporte (Ne)


ou
Ne < 0,425 Nm Abaixo da freqüência do equipamento (Nm)

NOTA: “Nm” não pode ser múltiplo de “Ne”.


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Para o cálculo das tensões atuantes, os valores dos esforços devidos ao carregamento
dinâmico devem ser multiplicados pelo respectivo coeficiente dinâmico igual a:

ν= 1 , quando Nm < Ne
1 - Nm²
Ne²
ou

ν= 1 , quando Nm > Ne
1 - Ne²
Nm²

A amplitude máxima deverá situar-se abaixo de determinado valor para que as peças
estruturais não sejam super solicitadas, para não causar desconforto aos usuários e para
que as amplitudes resultantes das ações vibratórias se enquadrem dentro dos limites
estabelecidos pelo Fornecedor dos equipamentos de forma a garantir o bom funcionamento
dos mesmos.

Os limites de amplitudes de vibração vertical e horizontal devem atender também aos


limites abaixo:

• Av ≤ 240/n
• Ah ≤ 300/n

Onde:

Av = amplitude vertical admissível (mm)


Ah = amplitude horizontal admissível (mm)
n = velocidade angular do equipamento (rpm)

7.8 AÇÃO DA TEMPERATURA

Em estruturas hiperestáticas e naquelas em que os esforços devidos às variações de


temperatura tenham que ser levados em conta, deverá ser considerada uma variação
uniforme de ± 20ºC, no intervalo de -5 a +50ºC.

7.9 COMBINAÇÕES DE CARGAS

Deverão ser considerados, no mínimo, os seguintes casos:

• Carga Permanente + Sobrecarga + Equipamento + PRV + Monovia

• Carga Permanente + Sobrecarga + Equipamento + PRV +/- HT +


Monovia

• Carga Permanente + Equipamento vazio + Vento


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• Carga Permanente + Equipamento vazio + Sobrecarga + PRV +


Monovia + Vento
• Carga Permanente + Equipamento vazio + Sobrecarga + PRV +/-
HT + Monovia + Vento

• HL + Vento (Para contraventamento vertical)

Onde:

PRV - Ponte Rolante Vertical.


HT - Ponte Rolante Horizontal Transversal.
HL - Ponte Rolante Horizontal Longitudinal.

Para regiões sujeitas a abalos sísmicos, neve ou temperatura de congelamento, devem ser
reavaliados os critérios.

7.10 TENSÃO ADMISSÍVEL

Cada combinação de carga não deverá exceder a tensão admissível

A tensão requerida deverá ser baseada no critério do limite de escoamento.

A tensão admissível para a combinação de cargas deverá ser no mínimo a metade da


tensão requerida.

8.0 DEFORMAÇÕES MÁXIMAS ADMISSÍVEIS


Código da Fonte
F
8.1 DEFORMAÇÕES VERTICAIS

Vigas de cobertura L/300 – L/200


Vigas principais de piso L/400 – L/350
Vigas secundárias de piso L/300 – L/200
Vigas de rolamento para Pontes Rolantes Elétricas L/1000
Vigas de rolamento para Pontes Rolantes Manuais L/500
Monovias L/500
Terças e travessas de fechamento L/200 - Máximo 30mm
Vigas que suportam equipamentos vibratórios
L/800
(observar a condição de ações vibratórias)
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Notas:

• “L” representa o vão livre da peça.

• As flechas de monovias e vigas de rolamento são calculadas


excluindo-se o coeficiente de impacto vertical.

• As vigas de piso e de cobertura que suportarem equipamentos cujas


características operacionais forem incompatíveis com as
deformações acima terão as suas flechas admissíveis reduzidas.

8.2 DEFORMAÇÕES HORIZONTAIS

Vigas horizontais de travamento de L /1000 ou 10mm, sem ação do vento, o


vigas de rolamento que for menor
L/800 ou 15mm, com ação do vento, o
que for menor
Colunas, ao nível da cobertura. h/500 - para carga da ponte rolante ou
vento
Colunas ao nível do topo do trilho h/600 - para carga da ponte rolante ou
vento
Travessas de Fechamento L/200

Onde:

L - representa o vão livre da peça


h - distância da base da coluna ao nível considerado.

9.0 ESTRUTURAS E ELEMENTOS ESTRUTURAIS


Código da Fonte
F
9.1 ESTABILIDADE TRANSVERSAL

Os pórticos transversais, simples ou múltiplos, deverão preferencialmente ser projetados


com colunas engastadas nas bases, desde que as condições do terreno não onerem
sobremaneira as fundações.

9.2 ESTABILIDADE LONGITUDINAL

A estabilidade longitudinal deverá ser conseguida através de contraventamentos nos planos


da cobertura e nos eixos longitudinais. Usar sempre que possível contraventamentos em “X”,
com os membros trabalhando à tração. A distância total entre os furos das duas
extremidades de cada peça deverá ser reduzida em função do comprimento da peça, para
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se conseguir uma efetiva protensão. Havendo previsão de passagem no vão contraventado


deverão ser empregados outros tipos de contraventamentos, como os treliçados ou quadro
em alma cheia.

9.3 ESBELTEZ LIMITE

Barras tracionadas: λt ≤ 300. Não se aplica a barras redondas


Barras comprimidas: λc ≤ 200.

9.4 VIGA DE ROLAMENTO

O sistema estrutural a ser adotado para as vigas de rolamento é o de vigas em alma cheia,
isostáticas, devendo ser consideradas no topo do trilho, além das cargas verticais,
horizontais, longitudinais e transversais. Cargas longitudinais serão as decorrentes da
aceleração ou frenagem da ponte rolante e seu choque contra os batentes. Cargas
transversais serão devidas à aceleração ou frenagem do trole e à excentricidade na
elevação e balanço da carga movimentada.

Os batentes das vigas de rolamento deverão ser calculados para resistir ao impacto devido à
ponte rolante mais desfavorável no vão, considerando-se descarregada, a uma velocidade
igual a 1/3 da sua velocidade nominal.

Para a determinação dos carregamentos a serem impostos às vigas de rolamento deverão


ser consideradas as definições apresentadas no item “Sobrecargas”. Quanto às verificações
devido à fadiga deverá ser conforme a AISC - Specification for the Design, Fabrication and
Erection of Structural Steel for Buildings, Appendix B. Os apoios verticais e as ligações
laterais da viga de rolamento deverão sempre permitir a rotação da viga nos apoios,
decorrentes da flexão provocada pelo peso próprio e passagem da ponte rolante.

A fixação dos trilhos deve ser tipo Gantrex: Boltable Clips.

9.5 CORRIMÃO, GUARDA-CORPO, PLATAFORMAS E ESCADAS

O projeto das estruturas para corrimão, guarda-corpo, plataforma e escadas deverá ser
conforme os Detalhes Típicos DT-S-602, DT-S-603 e DT-S-610.

Os detalhes para fixação deverão ser conforme os Detalhes Típicos DT-S-611, DT-S-612 e
DT-S-613.

9.6 ESCADA DE MARINHEIRO

As escadas de marinheiro deverão ser usadas somente, quando houver real impossibilidade
de se usar escadas normais e quando as mesmas forem de reduzida utilização. O projeto
das estruturas para escadas de marinheiro deverá ser conforme os Detalhes Típicos
DT-S-606, DT-S-607 e DT-S-608.
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9.7 PISOS

Os pisos poderão ser em concreto ou chapa de piso conforme indicado no projeto mecânico
sendo que, no caso de se utilizar chapas, estas deverão ter espessura mínima de 6,3 mm
para serem fixadas por solda ao vigamento.

9.8 ESPESSURAS E DIÂMETROS MÍNIMOS

As seguintes espessuras mínimas deverão ser observadas:

• Perfis soldados 6,35 mm


• Chapas de ligação 8,0 mm
• Cantoneiras 4,8 mm
• Placas de base 16,0 mm
• Chumbadores Ø 5/8”
• Tirantes Ø 1/2”
• Parafusos Ø 5/8”
• Chapas de piso 6,35 mm
• Chapas para perfis dobrados a frio 3,0 mm
• Cordões de Solda 5,0 mm

9.9 ESTRUTURAS DE ALMA CHEIA E TRELIÇADAS

As estruturas de alma cheia devem ser preferencialmente utilizadas. Quando os vãos das
estruturas de cobertura forem superiores a 25 metros poderão ser estudadas estruturas em
treliças.

10.0 LIGAÇÕES
Código da Fonte
F
As ligações de campo deverão ser de preferência aparafusadas sendo permitido também
solda de campo. Neste último caso devem ser previstas peças auxiliares para facilitar o
alinhamento e execução das soldas. As ligações de oficina deverão ser soldadas, sendo
admitido o uso de parafusos em casos especiais.

10.1 LIGAÇÕES APARAFUSADAS

Nas ligações principais de elementos estruturais como vigas, colunas, contraventamentos


etc, deverão ser usados parafusos sextavados de alta resistência conforme ASTM A325
fabricados em aço médio carbono, temperado e revenido, com rosca parcial incluídas no
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plano de corte conforme ASME B 1.1-2A e dimensões conforme ANSI B 18.2.1, de acordo
com as “Specifications for Structural Joints Using ASTM A325 or A490 Bolts” do AISC.
Nos casos onde houver ligações sujeitas à reversão de esforços, severas flutuações de
tensões ou onde o deslizamento das peças for indesejável, os parafusos deverão ser
calculados como sendo do tipo atrito.

Nas ligações secundárias, tais como fixação de corrimãos, travessas de tapamento, terças e
escadas, poderão ser usados parafusos ASTM A307.

As porcas deverão ser fabricadas em aço de médio carbono ASTM A 563 Gr. DH – UNC
684, temperado e revenido, rosca UNC conforme ANSI B 1.1-2B e dimensões conforme
ANSI B 18.2.2.

Em ambientes sujeitos a alta taxa de corrosão, os parafusos e porcas deverão ter


acabamento especial, podendo ser zincados ou cadmiados.

Todas as ligações deverão ter no mínimo dois parafusos. Preferencialmente deve ser
evitada a utilização de parafusos acima de 1 (uma) polegada. A carga dos parafusos
deverão ser proporcionais à seção do diâmetro nominal, de no mínimo de 0,7 vezes a
tensão de escoamento do material.

As conexões projetadas deverão ser no mínimo equivalentes às conexões padronizadas


pela AISC.

Em tesouras, treliças e contraventamentos, quando as peças forem dimensionadas pela


esbeltez ou não possuírem esforços indicados, a conexão deverá possuir uma capacidade
de no mínimo 75% da resistência à tração da peça utilizada, e não inferior a 3 toneladas.

As conexões de extremidades das vigas deverão possuir uma capacidade de, no mínimo
75% da carga total, uniformemente distribuída, segundo tabelas “Allowable Loads on
Beams” da AISC, exceto quando indicado em contrário nos desenhos de projeto.

As especificações dos materiais de parafuso, vigas e colunas deverão ser compatíveis,


principalmente em caso de seleção de aço patinável.

10.2 LIGAÇÕES SOLDADAS

Todas as soldas deverão obedecer às especificações “Welding in Building Construction”


conforme AWS D1.1.

Os desenhos deverão indicar a localização, o tipo, as dimensões e o comprimento de todas


as soldas. Também deverão indicar quando as soldas de grande responsabilidade devem
ser submetidas a testes, definindo o tipo de teste a ser executado (ultra-som, líquido
penetrante etc).

Todas as juntas de topo deverão ser de penetração completa, usando-se para isto chanfro
duplo ou simples ou de cobre-junta, conforme as dimensões das peças e a posição da junta.
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No caso de juntas com características particulares que não podem ser enquadradas dentro
da simbologia padronizada deverão ser feitos detalhes ampliados nos desenhos, indicando
todas as dimensões dos chanfros e das soldas.

Atenção especial deve ser dada às juntas sujeitas à fadiga, quando deverão ser indicados os
cuidados de esmerilhamento ou arredondado, para evitar a concentração de tensões.

As terminações de solda devem ser especificadas e em conformidade com a norma a fim de


ser evitado o início de trincas.

10.2.1 Espessura de Solda

Espessura mínima do filete de solda


Espessura da chapa (mm) Filete mínimo (mm)
Até 6 inclusive 3
De 6 a 13 inclusive 5
De 13 a 19 inclusive 6
Acima de 19 inclusive 8

11.0 DOCUMENTOS DO PROJETO


Código da Fonte
A
11.1 MEMÓRIAS DE CÁLCULO

As memórias de cálculo poderão ser apresentadas em folhas padrão da empresa projetista,


desde que seja utilizado o formato A4, devendo permitir boa qualidade de reprodução. As
memórias de cálculo deverão ser claras e conter todas as informações necessárias à sua
verificação. Deverão constar das memórias de cálculo, pelo menos, os seguintes itens:

• Índice.

• Descrição da estrutura.

• Critérios de projeto utilizado.

• Croquis, representando os esquemas estáticos ou hiperestáticos


adotados.

• Indicação de normas, especificações e materiais adotados.

• Cálculos estáticos ou hiperestáticos indicando os esforços


solicitantes máximos nos elementos estruturais, bem como a origem
dos carregamentos sobre a estrutura.
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - S - 501
REV.
ESTRUTURAS METÁLICAS
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• Quadro de cargas nas bases.

• Desenhos de referência.

Para os cálculos executados software, deverão ser informados os programas utilizados e


fornecidos os dados de entrada e os resultados obtidos.

11.2 DESENHOS

Os desenhos deverão apresentar um conjunto completo das informações com dimensões


seções e posições relativas de todas as peças e o quadro de marcas e pesos, com o
respectivo desenho de referência. O nível dos pisos referenciados, os centros das colunas e
as posições das bases devem ser cotados. Deverão ser executados e plotados numa escala
suficientemente legível para que sejam identificados todos os detalhes.

Transições entre tesouras, vigas e colunas mestras, se utilizadas deverão ser


detalhadas nos desenhos.

Os requisitos de base (grout) e esteio deverão ser mostrados nos desenhos.


As soldas e símbolos de inspeção usados nos desenhos e projetos deverão seguir
o padrão da AWS. Casos excepcionais deverão ser salientados.

O comprimento mínimo efetivo do cordão de solda deverá ser indicado nos desenhos.

11.3 PLANILHAS DE QUANTIDADES

As planilhas de quantidade de estruturas metálicas deverão ser elaboradas conforme


procedimento PR-E-005. Os quantitativos deverão ser levantados separadamente para cada
estrutura (prédios, casas de transferência, pipe-racks, subestações etc). Os quantitativos
deverão ser divididos nos seguintes itens abaixo relacionados, porém não se limitando à:

• Estruturas metálicas tipo leve (t), perfis ou perfilados metálicos até 25kg/m.

• Estruturas metálicas tipo média (t), perfis ou perfilados metálicos acima de


25kg/m até 80kg/m.

• Estruturas metálicas tipo pesada (t), perfis ou perfilados metálicos acima de


80kg/m.

• Chapa de piso(t).

• Miscelâneas metálicas (t), corrimãos, guarda-corpos, parafusos etc.

• Telhas em aço galvanizado trapezoidal para cobertura (m²).


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DE ENGENHARIA - SPE
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• Telhas em aço galvanizado trapezoidal para tapamento lateral (m²).


• Trilhos para pontes rolantes e outros fins (t).

12.0 PINTURA
Código da Fonte
A
As estruturas metálicas deverão ser pintadas conforme a EG-M-402 da Vale.

13.0 SÍMBOLOS E CONVENÇÕES ESTRUTURAIS


Código da Fonte
A
Os símbolos e convenções estruturais para os desenhos deverão ser conforme SE-S-701 da
Vale.

Sempre que forem utilizados símbolos e abreviaturas não convencionais ou normalizados


pela ABNT, eles deverão estar indicados nos desenhos ou documentos, não bastando
estarem descritos neste documento.

14.0 CONDIÇÕES ESPECIAIS


Código da Fonte
C
Para condições especiais de utilização de aços diferentes dos listados, submetidos a
situações diferentes das listadas neste critério ou por decisão do projetista, o responsável
pelo projeto deverá previamente submeter estas melhorias para avaliação e aprovação da
Vale.

Exemplo:

ITEM MELHORIA PROPOSTA JUSTIFIVATIVA


1 Velocidade do vento de 37 m/s Local próximo ao litoral
Região com alta umidade e
2 Aço resistente à corrosão
salinidade
3 Deformações admissíveis mais restritivas Local sujeito a abalos sísmicos

CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
Sugestões de melhoria referentes ao conteúdo deste documento são importantes para
manutenção do conhecimento aqui registrado, atualizando e agregando valor a todo o ciclo de
vida dos empreendimentos da Vale. O envio de contribuições é possível através do endereço
pmo.engenharia@vale.com, sendo necessário informar o código identificador do padrão.

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