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CP-S-501 Estruturas Metalicas Rev 3 PDF
CP-S-501 Estruturas Metalicas Rev 3 PDF
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA
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CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CP - S - 501
REV.
ESTRUTURAS METÁLICAS
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Este documento somente poderá ser alterado /revisado pela Coordenação de Padronização da DIEP.
PE-G-606
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ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
5.0 MATERIAIS 6
6.0 UNIDADES 7
7.0 CARREGAMENTO 7
10.0 LIGAÇÕES 15
12.0 PINTURA 19
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1.0 OBJETIVO
O código em letras listado abaixo para cada critério, refere-se á fonte de informação utilizada
na execução deste documento. Em determinados casos podem ser citadas duas (2) fontes
de informação. Um determinado código junto ao título significa que todo o item possui o
mesmo código. Os seguintes códigos de letras serão utilizados nos itens e subitens destes
critérios de projeto da Vale:
Código Descrição
Código da fonte
A
Manual de Procedimentos do Projeto
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SIGLA DESCRIÇÃO
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UL Underwriters Laboratories
NR 8 Edificações
5.0 MATERIAIS
Código da Fonte
F
ASTM A36
Aço estrutural para perfis laminados
ASTM A572 Grau 50
Aço estrutural para uso geral, referente a chapas ASTM A36
e perfis soldados. ASTM A572 Grau 50
Aço estrutural para fabricação de perfis de chapa
ASTM A1011
fina, laminados a frio.
Aço estrutural para chumbadores e tirantes ASTM A36
Aço para parafusos comuns (ligações
ASTM A307
secundárias)
Aço para parafusos de alta resistência ASTM A325
Eletrodos para solda E 70XX - AWS A5.1
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ASTM A36
Chapa xadrez
ASTM A1011
SAE 1006 / 1020
ASTM A 36 p/ esp. > 3/16”
Grade de piso AISI 304/304L/316/316L
Alumínio comercial e naval
Fibra de vidro
Chapa expandida SAE 1006 / 1008
Chapa de aço galvanizado
Telha para cobertura e tapamento trapezoidal H=40mm, com
espessura de 0,65 mm
Calhas Chapa galvanizada
Tubos com e sem costura ASTM A53, A500, A501
Perfis tubulares de seções não cilíndricas ASTM A53, A500, A501
As chapas com espessura acima de 31,5 mm deverão ser ensaiadas por ultra-som no local
de fabricação das estruturas, portanto, tal indicação deverá estar obrigatoriamente indicada
no projeto.
6.0 UNIDADES
Código da Fonte
A
Deverão ser usadas de um modo geral, unidades do Sistema Internacional, exceto onde a
tradição de uso /disponibilidade de mercado tenha consagrado o uso de outras unidades.
Assim, cotas, elevações e dimensões gerais, seguem o padrão métrico, enquanto
dimensões nominais de itens como parafusos, barras e chapas, poderão ser expressas em
unidades inglesas.
7.0 CARREGAMENTO
Código da Fonte
F
Estruturas metálicas deverão ser projetadas para os mais diversos tipos de cargas e
deformações que possam surgir em função de esforços previstos ou não. A missão do
engenheiro é estabelecer, ordenar e seguir este critério de forma a projetar uma estrutura
que atenda as cargas previstas e as suporte ao longo da vida útil esperada.
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Deverão ser consideradas as cargas que sejam efetivamente permanentes, tais como:
SOBRECARGA
LOCAL
(kN/m2)
Coberturas – Áreas de processo 2,0
Coberturas – Áreas de auxiliares 1,0
Plataformas de manutenção sujeitas a cargas
10,0
de equipamentos móveis
Plataformas de manutenção 6,0
Plataforma de manutenção de moinhos e
britadores com os respectivos componentes de 25,0
manutenção
Plataforma de acesso, passadiço e outros
3,0
(áreas auxiliares)
Plataformas de operação 5,0
Escadas e passadiços de operação 5,0
Salas de controle 5,0
Salas Elétricas 3,0 a 10,0
Salas de Cabos 5,0
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7.5 MONOVIAS
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Para análise dos esforços do vento serão seguidos os parâmetros da Norma NBR 6123 -
Forças Devidas ao Vento em Edificações.
A freqüência própria da estrutura, para cada um dos carregamentos indicados acima, deverá
satisfazer preferencialmente ao estimado abaixo:
Caso não seja possível usar elementos estruturais que obedeçam ao acima especificado,
devido a limitações de espaço, deve-se adotar o seguinte critério:
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Para o cálculo das tensões atuantes, os valores dos esforços devidos ao carregamento
dinâmico devem ser multiplicados pelo respectivo coeficiente dinâmico igual a:
ν= 1 , quando Nm < Ne
1 - Nm²
Ne²
ou
ν= 1 , quando Nm > Ne
1 - Ne²
Nm²
A amplitude máxima deverá situar-se abaixo de determinado valor para que as peças
estruturais não sejam super solicitadas, para não causar desconforto aos usuários e para
que as amplitudes resultantes das ações vibratórias se enquadrem dentro dos limites
estabelecidos pelo Fornecedor dos equipamentos de forma a garantir o bom funcionamento
dos mesmos.
• Av ≤ 240/n
• Ah ≤ 300/n
Onde:
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Onde:
Para regiões sujeitas a abalos sísmicos, neve ou temperatura de congelamento, devem ser
reavaliados os critérios.
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Notas:
Onde:
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O sistema estrutural a ser adotado para as vigas de rolamento é o de vigas em alma cheia,
isostáticas, devendo ser consideradas no topo do trilho, além das cargas verticais,
horizontais, longitudinais e transversais. Cargas longitudinais serão as decorrentes da
aceleração ou frenagem da ponte rolante e seu choque contra os batentes. Cargas
transversais serão devidas à aceleração ou frenagem do trole e à excentricidade na
elevação e balanço da carga movimentada.
Os batentes das vigas de rolamento deverão ser calculados para resistir ao impacto devido à
ponte rolante mais desfavorável no vão, considerando-se descarregada, a uma velocidade
igual a 1/3 da sua velocidade nominal.
O projeto das estruturas para corrimão, guarda-corpo, plataforma e escadas deverá ser
conforme os Detalhes Típicos DT-S-602, DT-S-603 e DT-S-610.
Os detalhes para fixação deverão ser conforme os Detalhes Típicos DT-S-611, DT-S-612 e
DT-S-613.
As escadas de marinheiro deverão ser usadas somente, quando houver real impossibilidade
de se usar escadas normais e quando as mesmas forem de reduzida utilização. O projeto
das estruturas para escadas de marinheiro deverá ser conforme os Detalhes Típicos
DT-S-606, DT-S-607 e DT-S-608.
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9.7 PISOS
Os pisos poderão ser em concreto ou chapa de piso conforme indicado no projeto mecânico
sendo que, no caso de se utilizar chapas, estas deverão ter espessura mínima de 6,3 mm
para serem fixadas por solda ao vigamento.
As estruturas de alma cheia devem ser preferencialmente utilizadas. Quando os vãos das
estruturas de cobertura forem superiores a 25 metros poderão ser estudadas estruturas em
treliças.
10.0 LIGAÇÕES
Código da Fonte
F
As ligações de campo deverão ser de preferência aparafusadas sendo permitido também
solda de campo. Neste último caso devem ser previstas peças auxiliares para facilitar o
alinhamento e execução das soldas. As ligações de oficina deverão ser soldadas, sendo
admitido o uso de parafusos em casos especiais.
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plano de corte conforme ASME B 1.1-2A e dimensões conforme ANSI B 18.2.1, de acordo
com as “Specifications for Structural Joints Using ASTM A325 or A490 Bolts” do AISC.
Nos casos onde houver ligações sujeitas à reversão de esforços, severas flutuações de
tensões ou onde o deslizamento das peças for indesejável, os parafusos deverão ser
calculados como sendo do tipo atrito.
Nas ligações secundárias, tais como fixação de corrimãos, travessas de tapamento, terças e
escadas, poderão ser usados parafusos ASTM A307.
As porcas deverão ser fabricadas em aço de médio carbono ASTM A 563 Gr. DH – UNC
684, temperado e revenido, rosca UNC conforme ANSI B 1.1-2B e dimensões conforme
ANSI B 18.2.2.
Todas as ligações deverão ter no mínimo dois parafusos. Preferencialmente deve ser
evitada a utilização de parafusos acima de 1 (uma) polegada. A carga dos parafusos
deverão ser proporcionais à seção do diâmetro nominal, de no mínimo de 0,7 vezes a
tensão de escoamento do material.
As conexões de extremidades das vigas deverão possuir uma capacidade de, no mínimo
75% da carga total, uniformemente distribuída, segundo tabelas “Allowable Loads on
Beams” da AISC, exceto quando indicado em contrário nos desenhos de projeto.
Todas as juntas de topo deverão ser de penetração completa, usando-se para isto chanfro
duplo ou simples ou de cobre-junta, conforme as dimensões das peças e a posição da junta.
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No caso de juntas com características particulares que não podem ser enquadradas dentro
da simbologia padronizada deverão ser feitos detalhes ampliados nos desenhos, indicando
todas as dimensões dos chanfros e das soldas.
Atenção especial deve ser dada às juntas sujeitas à fadiga, quando deverão ser indicados os
cuidados de esmerilhamento ou arredondado, para evitar a concentração de tensões.
• Índice.
• Descrição da estrutura.
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• Desenhos de referência.
11.2 DESENHOS
O comprimento mínimo efetivo do cordão de solda deverá ser indicado nos desenhos.
• Estruturas metálicas tipo leve (t), perfis ou perfilados metálicos até 25kg/m.
• Chapa de piso(t).
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12.0 PINTURA
Código da Fonte
A
As estruturas metálicas deverão ser pintadas conforme a EG-M-402 da Vale.
Exemplo:
CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
Sugestões de melhoria referentes ao conteúdo deste documento são importantes para
manutenção do conhecimento aqui registrado, atualizando e agregando valor a todo o ciclo de
vida dos empreendimentos da Vale. O envio de contribuições é possível através do endereço
pmo.engenharia@vale.com, sendo necessário informar o código identificador do padrão.