Você está na página 1de 2

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

No cenário da educação, um instrumento ganha ainda mais força: a avaliação


diagnóstica.
Longe de ser uma novidade (ela sempre foi importante, de fato), sua aplicação se
torna simplesmente fundamental em meio à situação em que vivenciamos, em que
o retorno às aulas presenciais ainda é incerto.
Para que seja possível seguir o “novo normal”, é indispensável contar com
a avaliação diagnóstica da aprendizagem, ferramenta capaz de ajudar rumo a um
ensino mais democrático e equilibrado a partir do momento que as aulas
presenciais conseguirem retomar sua tração.
Porque ela ajudará as instituições de ensino a entenderem como está o nível de
aprendizagem de seus alunos, o que deve ter sido bastante impactado pelas
consequências da pandemia, de modo que saibam como proceder com o ensino
híbrido.
Ainda que a realidade esteja aquém do ideal, essa foi a solução encontrada para
que não se deixasse o ensino totalmente de lado em uma época emergencial, em
que a reunião de pessoas é fortemente desaconselhada.
Acontece que até mesmo por esse caráter emergencial, o ensino online em tempos
de pandemia peca em um detalhe super importante: a democratização.
Nem todos os alunos possuem condições de estudar em casa e acompanhar aulas
online, o que geralmente acontece pela falta de infraestrutura em seus lares, tanto
de um cômodo dedicado aos estudos quanto pela falta de computador, celular e
internet, por exemplo.
Dado este cenário de desigualdade em relação ao acesso à internet, é inegável que
alunos não estarão no mesmo nível de aprendizagem, e é missão dos professores
avaliarem bem a situação para saber como será o andamento do ensino.
Porém, o retorno às aulas presenciais ainda não é uma unanimidade. Mesmo que
ele retorne, as turmas serão fracionadas para respeitar o distanciamento social, o
que significa que o ensino será ministrado de uma forma diferente do que acontecia
até então.
É aí que entra o ensino híbrido, em que os alunos terão a opção de ir para as aulas
presenciais ou de se manterem no ambiente virtual. Logo, as aulas terão que ser
pensadas para os dois formatos, de modo a maximizar a aprendizagem.
Neste sentido entra a avaliação diagnóstica: na definição de uma “régua” que será
adotada como ponto de continuidade para o ensino, tanto pela internet quanto
presencial, de modo que o estágio de aprendizagem seja o mais equilibrado
possível entre todos os alunos.
Ainda assim, o que acontecerá, na prática, é que esse conteúdo que deixou de ser
ministrado nas aulas presenciais será compensado aos poucos; modo a equilibrar o
nível dos alunos.
A avaliação diagnóstica da aprendizagem sempre foi fundamental e terá ainda
um destaque ainda maior neste cenário de equalização da aprendizagem.
É inegável que a pandemia deixa reflexos catastróficos, muitos deles irreversíveis,
mas não podemos negar que ela acabou “forçando” as instituições de ensino a
adotarem a transformação digital na educação

Você também pode gostar