O advogado pede ao procurador que conceda liberdade provisória mediante Termo de Identidade e Residência (TIR) para seu cliente Manuel João, que está sendo acusado de homicídio. O advogado alega que seu cliente não oferece perigo de fuga, não prejudicará a investigação e a medida de coação aplicada é desnecessária.
O advogado pede ao procurador que conceda liberdade provisória mediante Termo de Identidade e Residência (TIR) para seu cliente Manuel João, que está sendo acusado de homicídio. O advogado alega que seu cliente não oferece perigo de fuga, não prejudicará a investigação e a medida de coação aplicada é desnecessária.
O advogado pede ao procurador que conceda liberdade provisória mediante Termo de Identidade e Residência (TIR) para seu cliente Manuel João, que está sendo acusado de homicídio. O advogado alega que seu cliente não oferece perigo de fuga, não prejudicará a investigação e a medida de coação aplicada é desnecessária.
DA REPÚBLICA DA PROVÍNCIA DO NIASSA – SECÇÃO DE INSTRUÇÃO CRIMINAL
SIC
Processo nº
Manuel João, neste acto devidamente representado pelos seus mandatários
judiciais arrolados na procuração forense em anexo. Vem diante do digno procurador requerer que se digne promover a sua liberdade provisoria mediante TIR, para que aguarde os ulteriores termos processuais em liberdade, em virtude de,
Estando apto para apresentar-se sempre em quaisquer autoridades
designada pelo Tribunal, e em comparecer em horas e dias que forem estabelecidas; Não ter cometido o tipo legal de crime que vem sendo acusado conforme os próprios autos descrevem, visto que até então, não existe nenhum indício do seu envolvimento na prática do crime de homicídio que vem sendo acusado, e a privação da sua liberdade constitui uma violação do seu direito fundamental (liberdade) que esta sendo privada de forma desnecessária; O arguido tem residência fixa, é funcionário público e tem domicílio profissional localizável, e com a sua liberdade não ira prejudicar a instrução do processo e muito menos existira continuidade de qualquer actividade criminosa; O tipo legal de crime que vem sendo acusado admitir aplicação de uma medida menos gravosa, que é o TIR;
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Durante o primeiro interrogatório ter-se exarado um despacho pelo juiz
de instrução criminal em que dizia que a condição para que o arguido se beneficia-se de uma outra medida menos gravosa, neste caso a liberdade provisoria mediante TIR, dependia da audição de uma senhora de nome Suzana Lagoas, por sinal irmã da vítima nos presentes autos, e assim sendo, ela já foi ouvida, pelo que, solicita o cumprimento do aludido despacho;
Tendo em atenção que, pelo magistério legal processual a natureza cautelar da
prisão preventiva e o seu carácter excepcional, tem em vista à proteção do direito à liberdade, e exige que a sua decretação se funde num comprovado perigo de fuga, de perturbação da instrução do processo e de continuação da actividade criminosa, o que não é o caso,
Pelo que,
Pelo acima exposto, com a devida vénia roga-se a V.Excia,
que se digne fixar a medida de coação menos gravosa a favor do arguido, que é o TIR, para que o mesmo aguarde os ulteriores termos processuais em liberdade. Pelo que,
Pede deferimento
O Advogado
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Milton João Siculeque
CP 2481/OAM
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