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ADVOGADO & CONSULTOR

DIGNO PROCURADOR CHEFE DA PROCURADORIA


DA REPÚBLICA DA PROVÍNCIA DO NIASSA –
SECÇÃO DE INSTRUÇÃO CRIMINAL

SIC

Processo nº

Manuel João, neste acto devidamente representado pelos seus mandatários


judiciais arrolados na procuração forense em anexo. Vem diante do digno
procurador requerer que se digne promover a sua liberdade provisoria
mediante TIR, para que aguarde os ulteriores termos processuais em liberdade,
em virtude de,

 Estando apto para apresentar-se sempre em quaisquer autoridades


designada pelo Tribunal, e em comparecer em horas e dias que forem
estabelecidas;
 Não ter cometido o tipo legal de crime que vem sendo acusado conforme
os próprios autos descrevem, visto que até então, não existe nenhum
indício do seu envolvimento na prática do crime de homicídio que vem
sendo acusado, e a privação da sua liberdade constitui uma violação do
seu direito fundamental (liberdade) que esta sendo privada de forma
desnecessária;
 O arguido tem residência fixa, é funcionário público e tem domicílio
profissional localizável, e com a sua liberdade não ira prejudicar a
instrução do processo e muito menos existira continuidade de qualquer
actividade criminosa;
 O tipo legal de crime que vem sendo acusado admitir aplicação de uma
medida menos gravosa, que é o TIR;

Milton João Siculeque, Advogado e Consultor, cell : 873333375/842495780, email: miltonsiculeque@gmail.com,


domicilio profissional BMC- Sociedade de advogados cita av.FPLM
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 Durante o primeiro interrogatório ter-se exarado um despacho pelo juiz


de instrução criminal em que dizia que a condição para que o arguido se
beneficia-se de uma outra medida menos gravosa, neste caso a liberdade
provisoria mediante TIR, dependia da audição de uma senhora de nome
Suzana Lagoas, por sinal irmã da vítima nos presentes autos, e assim
sendo, ela já foi ouvida, pelo que, solicita o cumprimento do aludido
despacho;

Tendo em atenção que, pelo magistério legal processual a natureza cautelar da


prisão preventiva e o seu carácter excepcional, tem em vista à proteção do
direito à liberdade, e exige que a sua decretação se funde num comprovado
perigo de fuga, de perturbação da instrução do processo e de continuação da
actividade criminosa, o que não é o caso,

Pelo que,

Pelo acima exposto, com a devida vénia roga-se a V.Excia,


que se digne fixar a medida de coação menos gravosa a favor
do arguido, que é o TIR, para que o mesmo aguarde os
ulteriores termos processuais em liberdade. Pelo que,

Pede deferimento

O Advogado

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Milton João Siculeque


CP 2481/OAM

Milton João Siculeque, Advogado e Consultor, cell : 873333375/842495780, email: miltonsiculeque@gmail.com,


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