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1.1. Objectivos.........................................................................................................................4
1.2. Metodologia.....................................................................................................................4
2.4.1. Coerência...............................................................................................................8
2.4.2. Coesão...........................................................................................................................9
3. Conclusão..........................................................................................................................14
4. Referências Bibliográficas................................................................................................15
1. Introdução
O texto não é somente um amontoado de palavras com algum sentido, segundo Beaugrande
(1997: 10), “o texto é um evento comunicativo no qual convergem acções linguísticas,
cognitivas e sociais”, essa afirmação nos propõe que um texto não pode e nem deve ser visto
apenas como um texto, no sentido superficial da palavra. Um texto é bem mais do que
palavras que se relacionam para explicar um assunto, texto é um ato comunicativo entre leitor
e autor, contemporâneos ou não, co-presentes ou não, do mesmo grupo social ou não, mas
existe um diálogo constante, uma interacção entre sujeitos sociais, ou seja, alguém que
transmite uma mensagem e alguém que decodifica essa mensagem, compreende a mesma e
reconhece nela um sentido, seja aquele estabelecido pelo seu transmissor ou outros sentidos,
construídos por suas próprias experiências e conhecimentos, mas totalmente pertinentes e
aceitáveis dentro da proposta do texto.
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para a elaboração da presente pesquisa, foi possível pelo uso do método de pesquisas
bibliográficas.
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2. Articulação sintáctica do texto
A partir destas constatações, percebemos que a busca de elementos que constituirá um texto
não é feita aleatoriamente e nem isoladamente, Ao se estabelecer um tema ou simplesmente
nos defrontamos com algo que precisa ser explicado, descrito, resumido ou contado, enfim,
quando é necessário dizer algo sobre alguma coisa, vamos à procura de recursos que nos
auxiliarão a estabelecer a comunicação, e para isso esperamos que a mensagem expressa seja
compreendida, somente assim ocorre, de fato, a comunicação.
O texto não é somente um amontoado de palavras com algum sentido, segundo Beaugrande
(1997: 10), “o texto é um evento comunicativo no qual convergem acções linguísticas,
cognitivas e sociais”, essa afirmação nos propõe que um texto não pode e nem deve ser visto
apenas como um texto, no sentido superficial da palavra. Um texto é bem mais do que
palavras que se relacionam para explicar um assunto, texto é um ato comunicativo entre leitor
e autor, contemporâneos ou não, co-presentes ou não, do mesmo grupo social ou não, mas
existe um diálogo constante, uma interacção entre sujeitos sociais, ou seja, alguém que
transmite uma mensagem e alguém que decodifica essa mensagem, compreende a mesma e
reconhece nela um sentido, seja aquele estabelecido pelo seu transmissor ou outros sentidos,
construídos por suas próprias experiências e conhecimentos, mas totalmente pertinentes e
aceitáveis dentro da proposta do texto.
Não podemos ver no texto um sentido construído apenas por uma sequência de frases
isoladas, o texto está inserido em determinado contexto ou seja, ele ocupa um lugar na
sociedade e no tempo dos quais pertence, e dentro disso o texto encontra seu sentido, dentro
do mundo em que ele surge. Esse fenómeno, Charolles (1983) diz não ser somente uma
extensão da frase, mas sim uma entidade teoricamente nova. Dessa forma, não seria errado
afirmarmos que o texto é uma reconstrução do mundo e não somente o reflexo dele, quando
escrevemos sobre uma situação, por exemplo, buscamos reconstruí-la da maneira mais clara
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possível, se essa for a intenção, a medida que vamos tecendo o texto, reorganizamos as ideias
para reconstruir uma nova.
Em suma, precisamos ter em mente que um texto é muito mais do que um simples conjunto
de frases com sentido, ele estabelece connosco um diálogo, uma comunicação, nos traz
possibilidades de interpretações, que não dependem somente daquilo que está no texto, mas
também daquilo que nós, leitores, temos para compartilhar com o texto.
A sequência descritiva, para o autor, apresenta-se como a menos estruturada, não possuindo
uma ordem pré-definida na reunião das preposições-enunciados em macropreposições, por
isso, é mais comummente encontrada em períodos do que, propriamente, em sequencias.
Segundo o autor, “quatro macropreposições agrupam nove operações descritivas que geram
uma dezena de tipos de operações descritivas” (2008, p.2016). São elas:
a). Sequência narrativa: é a que traz a apresentação de “factos” reais ou fictícios, sendo
esses “factos” distintos para Adam (2008) como eventos ou acções.
Koch & Marcuschi (1998) tratam como complexa a relação entre linguagem, mundo e
pensamento de onde decorre a progressão referencial. Para os autores isso parte do
pressuposto da não linearidade textual, ou seja, a palavra não será uma entidade estável, muito
menos uma etiqueta do mundo.
Os autores diferem os diferentes da noção primária da semântica, que estabelece apenas uma
relação linguagem x mundo e tomam por base o carácter discursivo aplicado por Mondada
(2001), que os evidencia como objecto de discurso, entidade construída na interacção e no
influir da relação comunicativa.
Conforme Mondada & Dubois (1995) a progressão textual se dá por meio de estratégias de
construção e reconstrução de objectivos de discurso e Koch & Elias (2009) ratificam essa
visão, acrescentando o facto de que, na actividade de produção, escolhas são realizadas para
apresentar o pensamento e se produzir um dizer. Assim, não podemos descartar o uso de
estratégia linguística que ilustram, sobretudo, uma visão de mundo, um posicionamento
socioideologico e cultural. E incluem:
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Dessa forma, a progressão ocorre sob um grande objectivo: o de garantir que os sentidos do
texto se organizem com uma perspectiva continua, com a retomada de elementos da superfície
textual e com o acréscimo de informações novas, que poderão servir, também, de base para
outras que virão.
2.4.1. Coerência
Progressão: O texto deve retomar seus elementos conceituais e formais, mas não deve limitar-
se a isso. Deve, sim, apresentar novas informações a propósito dos elementos mencionados
Não-contradição: um texto precisa respeitar princípios lógicos elementares. Não pode afirmar
A e o contrário de A. Suas ocorrências não podem se contradizer, devem ser compatíveis
entre si e com o mundo a que se referem, já que o mundo textual tem que ser compatível com
o mundo que representa
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2.4.2. Coesão
Um texto, seja oral ou escrito, está longe de ser um mero conjunto aleatório de elementos
isolados, mas, sim, deve apresentar-se como uma totalidade semântica, em que os
componentes estabelecem, entre si, relações de significação. Contudo, ser uma unidade
semântica não basta para que um tal. Essa unidade deve revestir-se de um valor
intersubjectivo e pragmático, isto é, deve ser capaz de representar uma acção entre
interlocutores, dentro de um padrão particular de produção.
Referência: elementos referenciais são os que não podem ser interpretados por si
próprios, mas têm que ser relacionados a outros elementos no discurso para serem
compreendidos.
Substituição: colocação de um item no lugar de outro no texto, seja este outro uma
palavra, seja uma oração inteira.
Elipse: substituição por: omissão de um item, de uma palavra, um sintagma, ou uma
frase: Você vai à Faculdade hoje? Não.
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Conjunção: este tipo de coesão permite estabelecer relações significativas entre
elementos e palavras do texto. Realiza-se através de conectores como e, mas, depois
etc.
Coesão lexical: obtida através de dois mecanismos: repetição de um mesmo item
lexical, ou sinónimos, pronomes, hipônimos, ou heterónimos.
1. Coesão referencial: existe coesão entre dois elementos de um texto, quando um deles
para ser interpretado semanticamente, exige a consideração do outro, que pode
aparecer depois ou antes do primeiro (catáfora e anáfora, respectivamente). Ele era tão
bom, o meu marido! (catáfora) O homem subiu as escadas correndo. Lá em cima ele
bateu furiosamente à uma porta. (anáfora).
2. Coesão sequencial: conjunto de procedimentos linguísticos que relacionam o que foi
dito ao que vai ser dito, estabelecendo relações semânticas e/ou pragmáticas à medida
que faz o texto progredir.
Um dos estudos mais modernos e mais completos de língua espanhola é o de José Portolés
(1998a) (que foi desenvolvido posteriormente em conjunto com Martín Zorraquino em 1999),
que, ao considerar as observações feitas aos elementos periféricos e aos enlaces
extraoracionais, e também os estudos de MD feitos, principalmente, por Schiffrin, Fraser e
Ducrot, assim os definiu:
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especificadores e adjacentes complementários e têm uma relação sintáctica com a totalidade
do sintagma nominal.
E é essa mesma autonomia da qual carecem os advérbios marcadores a que não permite
construções do tipo:
Outro termo muito utilizado para referir-se a essas expressões linguísticas é conector, como
prefere denominar a pesquisadora suíça Rossari. Aliás, como explica Marinho (2005), Rossari
usa, inicialmente, o termo conector pragmático, já que essas unidades têm por função
significar uma relação (daí o termo conector), que se estabelece entre unidades linguísticas ou
contextuais (daí o termo pragmático). Resumidamente, os conectores seriam “expressões
linguísticas que, ao poder actuar tanto na estrutura oracional como fora dela, ou seja, no
âmbito textual, desempenham importante função na articulação do discurso” (MARINHO,
2005, p. 14) e Rossari, diferente de outros linguistas, inclui os elementos de conexão
interfrástica em sua análise, como a conjunção mas, e considera como conexão a relação entre
as unidades linguísticas e as unidades contextuais.
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Portolés (1998),
Sua justificativa se baseia no fato de existirem marcadores que realmente relacionam, pelo seu
significado de processamento, dois ou mais membros do discurso, diferente de outros
marcadores, cujo significado só afecta um membro do discurso, ou seja, não se pode
vislumbrar a capacidade de deixes discursiva que se pode comprovar ao analisar enunciados
como:
No qual, a partir de economiza muito, se indica é rico com no entanto. Para ilustrar a
existência de marcadores diferentes de no entanto, Portolés (1998a) propõe estes dois
exemplos:
1. O sono de Lúcia, que na realidade foi como uma embriaguez de cansaço, durou apenas
quinze minutos.
2. Alice não virá connosco, porque, na realidade, não lhe
Rossari (2000 e 1999), em seu tratamento dos conectores, reivindica uma abordagem
semântica para que se sobressaiam as características estáveis do potencial semântico dos
conectores, suas aptidões para exercer restrições estabelecidas pelo próprio código sobre o
ambiente linguístico no qual são usados. Para tanto, Rossari adopta uma análise duplamente
comparativa, visto que se centra nos contrastes entre enunciados com ou sem conectores ou
nos contrastes entre enunciados com conectores que integram uma mesma classe semântica.
Segundo a autora, tal análise causa impacto na forma como se concebem as relações
discursivas na medida em que o estudo dos conectores oferece um esclarecimento particular a
essas relações.
Os conectores são idealizados não apenas como vectores de restrições que limitam suas
possibilidades de emprego em configurações adequadas ao tipo de relação que são levados a
explicitar, mas também como vectores de relações que não podem manifestar-se
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independentemente de seu emprego. Para chegar a essa conclusão, Rossari considera dois
pontos de vista para a caracterização dos conectores: o ponto de vista conceitual e o ponto de
vista lexical.
Os conectores e a Pragmática
Para a Pragmática, a base da explicação dos conectores está no fato de eles poderem
ultrapassar o âmbito oracional e conectarem outros tipos de categoria léxica ou sintagmática,
o que justifica termos como “enlaces extraoracionais”.
Os conectores e a argumentação
Os conectores e a relevância
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3. Conclusão
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4. Referências Bibliográficas
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