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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

Apelação Cível N.º: 0030561-75.2019.8.19.0021

Apelante: AMPLA ENERGIA E SERVIÇOS S/A

Apelado: ERCILIA ANTONIA DA SILVA NETA

Juízo de Origem: 2ª Vara Cível da Comarca de Duque de Caxias

Relator: Desembargador JAIME DIAS PINHEIRO FILHO

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO CONSUMIDOR.


AÇÃO DE DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE
DÉBITO POR DE DANOS MORAIS E ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA. ALEGAÇÃO AUTORAL DE
LAVRATURA DE TOI, DE MANEIRA IRREGULAR E
COBRANÇA INDEVIDA. REQUERIMENTO DE
DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO E
COMPENSAÇÃO POR DANO MORAL. SENTENÇA
DE PROCEDÊNCIA DO PEDIDO PARA CONFIRMAR
A DECISÃO DE TUTELA ANTECIPADA E
DECLARAR A NULIDADE DA DÍVIDA REFRENTE
AO TOI Nº 1657902, BEM COMO AO PAGAMENTO
DE DANO MORAL NO VALOR DE R$10.000,00 (DEZ
MIL REAIS). APELAÇÃO DA CONCESSIONÁRIA RÉ
EM PRELIMINAR PUGNANDO PELA NULIDADE DA
SENTENÇA, PELO INDEFERIMENTO DA PROVA
PERICIAL. NO MÉRITO PELA IMPROCEDÊNCIA
DE TODOS OS PEDIDOS AUTORAIS E
ALTERNATIVAMENTE A REDUÇÃO DO VALOR
FIXADO À TÍTULO DE DANOS MORAIS. AS PARTES
SE MANIFESTARAM EM PROVAS, REQUERENDO A
PRODUÇÃO DE PROVA PERICIAL. JULGAMETO
ANTECIPADO DA LIDE. INDEFERIMENTO, COM
BASE NO ARTIGO 355, I, DO CPC. CERCEAMENTO
DE DEFESA QUE SE VERIFICA. VIOLAÇÃO AOS
PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO, DA AMPLA
DEFESA E DO DEVIDO PROCESSO LEGAL. PROVA
TÉCNICA SE MOSTRA IMPRESCINDÍVEL.
SENTENÇA QUE MERECE SER ANULADA.
RECURSO PROVIDO.

[L] Secretaria da Décima Segunda Câmara Cível


Rua Dom Manuel, 37 – Lâmina III – sala 333 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – CEP 20010-010
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Assinado em 07/05/2022 08:20:05


JAIME DIAS PINHEIRO FILHO:14564 Local: GAB. DES. JAIME DIAS PINHEIRO FILHO
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DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

A=C=O=R=D=Ã=O
Vistos, relatados e decididos estes autos da Apelação Civil nº 0030561-
75.2019.8.19.0021, em que são as partes, apelante e apelado as epigrafadas.

A C O R D A M, por unanimidade de votos, os Desembargadores que


compõem esta Egrégia Décima Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro, em CONHECER do RECURSO e a ele DAR PROVIMENTO, tudo nos
termos do voto do Relator.

Rio de Janeiro, na data da assinatura digital.

JAIME DIAS PINHEIRO FILHO


Desembargador Relator

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R=E=L=A=T=Ó=R=I=O

Trata-se de recurso de apelação interposto pela AMPLA ENERGIA E


SERVIÇOS S/A, visando à reforma da sentença de procedência, fls. 173/176, prolatada
pelo Juízo de Direito da 1ª Vara Cível da Comarca de Guapimirim, da lavra do culto e
operoso Juiz Dr. Paulo Jose Cabana de Queiroz Andrade, nos autos da ação declaratória
de inexistência de débito com pedido de danos morais e antecipação de tutela proposta por
ERCILIA ANTONIA DA SILVA NETA.

Em sua peça inicial, a parte autora aduziu, que possui uma modesta loja
(objeto da lide) para complementar a renda de sua família.

Asseverou que é consumidora dos serviços oferecidos pela empresa Ré


através do código do cliente nº 6098813 e que foi surpreendida quando recebeu uma
notificação de TOI no valor de R$6.443,12, tratando-se de multa de recuperação de
energia, sob alegação de furto de energia elétrica.

Narrou que o consumo da loja da Autora sempre foi variável e sazonal,


respeitados os meses do ano e que em determinado período, de maio à agosto de 2018 a
loja encontrou -se sem locatário, estando fechada e que apesar disso possuiu consumo de
50kwh.

Por fim, alegou que após identificar a emissão de contas zeradas entrou em
contato com a Empresa Ré (protocolo nº 189649467) sem que tenha logrado êxito, não
tendo se utilizado de técnicas ilegais para desvio de energia, ao contrário do que sustenta a
Ré.

Diante de tais fatos, requereu: (i) a concessão a gratuidade de justiça; (ii) a


concessão da tutela de urgência para que a ré se abstenha de realizar cobranças em face do
autor com relação ao suposto TOI em sua fatura de energia elétrica; (iii) se abstenha de
efetuar o corte de energia em sua residência a confirmação da tutela ao final; (iv)
declaração de inexistência dos débitos; (v) a condenação a devolução de dobro de todos os
valores cobrados; (vi) a condenação ao pagamento de danos morais sofridos no valor de R$
10.000,00 (dez mil reais).

Concessão de gratuidade de justiça e o pedido de tutela antecipada às fls.


58/59.

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Adoto, no mais, o relatório constante da sentença, na forma regimental.

O Juízo a quo, entrega a prestação da tutela jurisdicional, por meio da


sentença de procedência, cuja parte dispositiva se encontra abaixo declinada:

“Isto posto:
JULGO PROCEDENTE o pedido de obrigação de não fazer,
torno definitiva a decisão de antecipação de tutela e condeno
a ré a abster-se em definitivo de interromper o serviço
prestado à autora pelo não pagamento de valores
decorrentes do TOI 1657902 (índice 035), sob pena de multa
diária no valor de R$ 500,00.
JULGO PROCEDENTE o pedido de compensação por danos
morais e condeno a ré a pagar à autora R$ 10.000,00 a esse
título. Acresço ao montante juros legais de um por cento ao
mês, fluindo na forma simples desde a data da citação, bem
como correção monetária pelos índices oficiais do Egrégio
TJRJ, fluindo desde a data desta sentença.
JULGO PROCEDENTE o pedido de repetição de indébito e
condeno a ré a devolver à autora, em dobro, os valores
pagos pelo TOI 1657902 (índice 035). Acresço aos montantes
juros legais de um por cento ao mês, fluindo na forma
simples desde a data da citação, bem como correção
monetária pelos índices oficiais do Egrégio TJRJ, fluindo
desde as datas dos respectivos pagamentos.
Condeno a ré a pagar as custas processuais e os honorários
dos advogados da autora, verba esta que arbitro em vinte por
cento do valor total da compensação por danos morais e
repetição de indébito, ponderadas a cumulação de pedidos e
as diretrizes legais (art. 85 do Cód. de Processo Civil).
P.R.I. Com o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-
se.”

A apelante, em preliminar, pugna pela anulação da sentença, diante do


indeferimento do pedido de produção de prova pericial.

No mérito reprisou os argumentos expostos anteriormente em sua


contestação, sobretudo, quanto a condenação em reparação por dano moral, pugnando pela
improcedência do pedido. Subsidiariamente pugna pela redução da verba fixada à título de
danos morais.

Ausência de contrarrazões, conforme certidão de fl. 208.

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É o relatório.

V=O=T=O

Em juízo de admissibilidade, reconheço a presença dos requisitos


extrínsecos e intrínsecos, imprescindíveis à interposição do presente recurso.

A demanda versa sobre cancelamento da cobrança de Termo de Ocorrência


de Inspeção (TOI nº 1657902) por irregularidade, sendo atribuído à autora multa no valor
de R$ 6.443,12 (seis mil, quatrocentos e quarenta e três reais e doze centavos)

A sentença deu por procedente em parte os pedidos autorais, no


entendimento de que a demandante merecia a declaração de inexistência de débito a título
de TOI, indenização em razão dos danos sofridos e a devolução em dobro dos valores
indevidamente cobrados.

Irresignada, a ré apela, preliminarmente, pela nulidade da sentença em razão


do indeferimento do pedido de produção de prova técnica, o que acarretaria cerceamento
de defesa.

Entendo que o apelo merece guarida, em razão dos fundamentos que passo a
expor.

Compulsando o andamento processual, nota-se que, em contestação, a ré


refutou as alegações da inicial e postulou pelo deferimento de provas por todos os meios
admitidas, com o fim de comprovar a inexistência dos fatos narrados pela parte autora (fl.
81).

À fl. 146, foi proferido ato ordinatório determinando a manifestação das


partes em provas, justificadamente. A ré manifestou-se (fls. 152), tempestivamente,
reiterando que pretendia produzir prova pericial, que seria imprescindível para a
comprovação da irregularidade a título de TOI.

Percebe-se que, em ato contínuo à manifestação das partes por realização de


prova técnica, sem que os pedidos das partes fossem apreciados, sobreveio a sentença de
procedência, em que o juízo a quo profere decisão que fundamenta a irresignação das
razões recursais da ré, in verbis:

“II - FUNDAMENTAÇÃO.

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II.1. JULGAMENTO ANTECIPADO.


Não há necessidade de qualquer outra prova, pelo que indefiro as
provas requeridas pelas partes e procedo ao julgamento antecipado
do mérito (art. 355, I do Cód. de Processo Civil).”

Desta forma, no presente caso, a realização da prova pericial é fundamental,


uma vez que a matéria discutida nos autos é de natureza eminentemente técnica, exigindo
conhecimento particular sobre o assunto.

Neste contexto, verifica-se que no tocante às provas no processo civil, cabe


ao juiz, como destinatário das provas, determinar quais são necessárias para o julgamento
da lide, nos termos do art. 370 do Código de Processo Civil.

A formação de convencimento atrela-se ao dever de apurar inequivocamente


a verdade dos fatos através daquelas provas que, desde que legais, se mostrem
indispensáveis à apreciação do caso concreto.

Justamente essa é a hipótese dos autos, em que a prova pericial se mostra


capaz de demonstrar, para a autora, fato constitutivo de seu direito, ou, para a ré fato
impeditivo, modificativo ou extintivo do direito autoral.

Contudo, ao não permitir a realização de prova requerida pela parte e,


posteriormente, julgar procedente o pedido, revela patente o cerceamento do direito da ré,
além de proceder de maneira inversa ao art. 9 e 10 do Código de Processo Civil.

Nesse sentido a jurisprudência deste Tribunal de Justiça:

“Apelação cível. Ação indenizatória. Danos decorrentes de contrato


de locação verbal de veículo. Arguição de nulidade por
cerceamento de defesa. Indeferimento de requerimento de prova
oral que aclararia a dinâmica fática. Cerceamento de defesa
configurado. Prova essencial à elucidação dos fatos. Decisão que se
reforma. Recurso provido.”
(0049972-05.2009.8.19.0038 – APELAÇÃO - Des(a). WAGNER
CINELLI DE PAULA FREITAS - Julgamento: 12/02/2020 -
DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL).

Nos termos da jurisprudência consolidada do Superior Tribunal de Justiça,


“há cerceamento de defesa quando o magistrado indefere a produção das provas requeridas
pela parte e, ao mesmo tempo, profere julgamento que lhe é desfavorável por ausência de
provas”.

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Confira-se:

“AGRAVO INTERNO NO AGRAVO INTERNO NO AGRAVO


EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO MONITÓRIA. COMPRA E
VENDA DE COMBUSTÍVEIS. PEDIDO DE PRODUÇÃO DE
PROVAS PELO RÉU INDEFERIDO. JULGAMENTO
DESFAVORÁVEL POR AUSÊNCIA DE PROVAS.
CERCEAMENTO DE DEFESA CONFIGURADO. AGRAVO
INTERNO DESPROVIDO. 1. Consoante jurisprudência desta
Corte Superior, há cerceamento de defesa quando o magistrado
indefere a produção das provas requeridas pela parte e, ao mesmo
tempo, profere julgamento que lhe é desfavorável por ausência de
provas. 2. No caso, o Tribunal de origem negou a produção de
prova pericial contábil e, ao mesmo tempo, rejeitou as alegações da
agravada de que teria havido redução dos preços, sob o argumento
de que nada há nos autos que a comprove, o que configura
cerceamento do direito de defesa. 3. Anulada a sentença em razão
da ocorrência de cerceamento de defesa, não é possível avançar, no
momento, no exame dos elementos de convicção que serão
oportunamente submetidos ao magistrado. 4. Agravo interno a que
se nega provimento.” (AgInt no AgInt no AREsp 1603239/SP, Rel.
Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em
10/08/2020, DJe 26/08/2020)

“AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO


ESPECIAL. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO.
DANO MORAL. PEDIDO DE PRODUÇÃO DE PROVAS.
INDEFERIMENTO. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE.
INDEFERIMENTO DO PEDIDO. COMPROVAÇÃO.
AUSÊNCIA. CERCEAMENTO DE DEFESA.
CONFIGURAÇÃO. 1. Recurso especial interposto contra acórdão
publicado na vigência do Código de Processo Civil de 2015
(Enunciados Administrativos nºs 2 e 3/STJ). 2. O Superior Tribunal
de Justiça consolidou o entendimento de que há cerceamento de
defesa na hipótese em que o magistrado julga antecipadamente a
lide, indeferindo a produção de provas previamente requerida pelas
partes, e conclui pela improcedência da demanda com fundamento
na falta de comprovação do direito alegado. 3. Agravo interno não
provido.” (AgInt no AREsp 1478713/SP, Rel. Ministro RICARDO
VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA, julgado em
09/03/2020, DJe 13/03/2020)

O decreto de improcedência, no estado em que o feito se encontrava,


caracterizou, indubitavelmente, o cerceamento de defesa da parte apelante, o que não se
pode admitir.
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O julgamento antecipado da lide no presente caso, em que pesem os


fundamentos que embasam a sentença, se constituiu em violação ao direito à ampla defesa
da parte autora, considerando-se que as alegações formuladas se compõem de diversas
fundamentações, que traduzem questões de fato, carecendo, portanto, de dilação probatória
para serem efetivamente dirimidas.

Acrescente-se que o art. 11, do Código de Processo Civil, consagrou


expressamente o princípio constitucional da motivação das decisões judiciais (art. 93, IX,
CF/88), prevendo, de forma expressa, em seu art. 489, §1º, as hipóteses que
caracterizariam a falta de fundamentação e a nulidade das decisões judiciais.

Impõe-se, assim, o reconhecimento do cerceamento de defesa e a


consequente nulidade da sentença, de ofício, restando prejudicada a apreciação do recurso.

Em tais condições, VOTO no sentido de CONHECER do RECURSO e a


ele DAR PROVIMENTO, para anular a sentença e determinando o retorno dos autos para
prosseguimento, com reabertura da fase instrutória.

Rio de Janeiro, datado e assinado digitalmente.

Jaime Dias Pinheiro Filho


Desembargador Relator

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