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ISTA
CURSO DE PSICOLOGIA
AUTOR: GRUPO 4
CAXITO-2021
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA
CAXITO-2021
LISTA NOMINAL
GRUPO Nº 04
3º ANO
SALA: 03
PERÍODO: TARDE
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
2- COGNIÇÃO SOCIAL............................................................................................................5
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................11
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1- INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata sobre a interação social, cognição social, etnocentrismo e por
fim o conflito étnico. A interação social vem atraindo cada vez mais interesse no interior da
Psicologia. Considerando o uso crescente da expressão o objectivo deste trabalho é fazer
algumas reflexões que supomos deverem estar na base da utilização. Entende-se por interação
social o processo através do qual as pessoas se relacionam umas com as outras, num
determinado contexto social. A interação apoia-se no princípio da reciprocidade da acção e é
reconhecida como condição necessária para a organização espaciotemporal.
Isto significa que os atos dos indivíduos não são independentes, mas condicionados
pela percepção do comportamento do outro. Foi isto que, de certo modo, K. Lewin procurou
ilustrar ao elaborar o conceito de "campo psicológico" (campo das interações entre o
organismo e o ambiente). Para este autor, a interação é a base para a compreensão dos
processos psicológicos, condicionados pela relação do indivíduo concreto com a situação. "O
conceito de etnocentrismo parte do estudo do grande choque e da grande estranheza que se dá
no encontro de dois ou mais grupos diferentes. Surge, então, o grupo do "eu" e o grupo do
"outro", tendo o primeiro como real, absoluta e principal referência e a segunda como algo
exótico, excêntrico, anormal, exuberante e primitivo É importante ressaltar que o termo
interação social está sendo usado, até aqui, no sentido mais abrangente possível.
Esta perspectiva tem sido palco de vários desenvolvimentos teóricos que, inicialmente
partilharam o pressuposto básico de que, para compreender e explicar o comportamento social
é preciso considerar as estruturas e os processos cognitivos que medeiam à relação entre um
estímulo externo e as respostas comportamentais observáveis.
Assim, podemos entender que, com um pensamento e reflecção sobre o mundo actual,
sobre as pesquisas feitas e introdutoriamente analisamos um pouco no que concerne a
interação social, cognição social, etnocentrismo e conflitos étnicos.
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Segundo Marconi e Lakatos (2006) problema é definido como uma dificuldade teórica
ou prática no conhecimento de alguma coisa de real importância, para qual deve se encontrar
uma solução. (MARCONI, M. A.; E. M. LAKATOS, 2006, p. 45).
Objectivo geral está ligado a uma visão global abrangente do tema relacionando com o
conteúdo intrínseco quer dos fenómenos e eventos quer das ideias estudadas.
estudos sugerem ainda que a interação social, pela sua natureza ligada à comunicação, resulta
da relação entre dois sujeitos pelo que um influencia o outro de forma mútua, gerando
desenvolvimento entre ambos (DARWEN, 2013, p. 157).
Os grupos sociais, por sua vez, estabelecem relações por meio de padrões sociais e
culturais, cuja estrutura foi definida historicamente. A estratificação social está intimamente
relacionada com a estrutura Social. Isso porque a sociedade se divide em estratos ou camadas
sociais de acordo com uma série de factores, tais como políticos, religiosos, étnicos, dentre
outros (DARWEN, 2013).
Um importante atributo que emerge a partir das interações sociais é o que Vygotsky
chamou de funções psicológicas superiores. Antes de adestrarmos ao seu significado, vamos
discutir as funções psicológicas inferiores. Estas funções não surgem das interações sociais,
mas estão escritas em nosso sistema biológico, como por exemplo, as acções involuntárias,
tais como o susto por escutar um trovão próximo, memória involuntária, etc. Por outro lado,
as funções psicológicas superiores se originam a partir do desenvolvimento social, e não são
herdados do biológico, ou seja, a cultura em que o sujeito está imerso tem uma importante
função para o seu desenvolvimento segundo Vygotsky (1931, p. 34) citado por (BIRZNIK &
HIGA, 2017).
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2- COGNIÇÃO SOCIAL
Decorrente da estreita relação que mantém com a chamada "revolução cognitiva", esta
abordagem ficou conhecida como cognição social respectiva cognitiva ou paradigma do
processamento de informação, sendo este, inicialmente, o modelo de processamento que
orientou a abordagem dos fundamentos cognitivos dos fenómenos sociais (Garrido, 2011, p.
18).
A cognição social alude à forma como pensamos sobre os outros. Nesse sentido, seria
uma poderosa ferramenta para compreender as relações sociais. Por meio da cognição social
entendemos as emoções, os pensamentos, intenções e condutas sociais dos outros. Nas
interações sociais, compreender o que outras pessoas pensam e sentem pode supor uma
vantagem enorme para nos desenvolvermos nesse contexto (Garrido, 2011, p. 92).
As pessoas não se aproximam das situações como observadores neutros ainda que
muitas vezes tentemos aparentar que sim. Na verdade, elas carregam seus próprios desejos e
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expectativas. Estas atitudes prévias vão influenciar o que vemos e lembramos. Deste modo,
nossos sentidos recebem informação que é interpretada e analisada. Posteriormente, essas
interpretações são contrastadas com a informação que guardamos na memória (Garrido, 2011,
p. 92).
Para (DURAN, 1993), os componentes desse processo são variados: uma vez que a
vida social comporta diferentes tipos de situações de interação, uma série de mecanismos
distintos são constituintes da cognição social humana. Portanto os componentes da cognição
social como são: Percepção Emocional, Percepção Social, Teoria da Mente e Estilo de
Atribuição:
O córtex cerebral, conhecido como massa cinzenta, reveste todo o cérebro do ser
humano. Cada, giro e/ou sulco, em determinado lobo, é responsável pela coordenação de
funções específicas que irão aliciar alguma reacção histológica ou comportamental no
organismo. Várias estruturas cerebrais têm um papel fundamental no controlo das condutas
sociais: o Córtex Pré-frontal Ventromedial, a Amígdala, o Córtex Somas sensorial Direito e a
ínsula (HUGO, 2006, p. 67).
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As interpretações que podemos fazer de um evento social podem ser muita diferentes e
erróneas. A cognição social se desenvolve lentamente, segue um processo de tentativa e erro
baseado na observação. As experiências directas e a exploração guiam a aprendizagem.
Porém, o conhecimento social é muito subjectivo (FÁBIO, 2011, p. 456).
Além disso, ainda que contemos com estruturas mentais que facilitam o
processamento e a organização da informação, às vezes estas estruturas tão úteis também nos
traem. As pessoas que contam com habilidades intelectuais superiores para a resolução de
problemas não necessariamente têm habilidades superiores para a resolução dos problemas
sociais. Por outro lado, o conhecimento social é, em parte, independente de outros tipos de
conhecimento (DURAN, 1993).
Dentro da psicologia, existem várias formas de entender a cognição social. Uma das
mais importantes enfatiza a dimensão social do conhecimento. O conhecimento, segundo esta
perspectiva, teria uma origem sociocultural, já que é compartilhado pelos grupos sociais
(FÁBIO, 2011).
E um preconceito que cada sociedade ou cada cultura produza o mesmo tempo em que
procura incutir em seus membros normas e valores peculiares. É a visão demonstrada por
alguém que considera a seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano
mais importante que as outras culturas e sociedades. O termo é formado pela justaposição da
palavra de origem grega "eternos" que significa "nação, tribo ou pessoas que vivem juntas" e
centrismo que indica o centro.
Nos Estados em que as liberdades são garantidas, parece prevalecer a ideia de que a
acção dos grupos étnicos é legítima, pois visa à busca de seus direitos e de sua identidade.
Assim, não se trata de debilitar o Estado, mas de identificar-se com ele. isso vale para grupos
étnicos de origem migrante ou escrava - Estados Unidos catre outros servem como exemplos.
Existindo liberdade, os grupos étnicos cuja origem está relacionada à nacionalidade, ao
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mesmo tempo em que buscam preservar sua identidade, são fiéis ao Estado no qual estão
inseridos os zulus, na África do Sul, Nigéria e Chade são exemplo (Garrido, 2011, p. 59).
Assim, é de enfatizar a avaliação levado em Conta por Tulho, onde dizia que em
sociedades nas quais existe tensão étnica e as possibilidades de desenvolvimento são muito
limitadas, os grupos étnicos tendem a concentrar recursos em sua própria colectividade,
privando assim outros grupos de usufruir deles. Conforme seu nível de gravidade, a
concentração de recursos pode desencadear guerras civis ou regionais.
Enfim, em Estados pobres, ter emprego em um órgão público muitas vezes é a única
maneira de alcançar uma vida melhor. Na medida em que os melhores empregos e
oportunidades são reservados àqueles que têm melhore., níveis de educação, grupos étnicos
rivais podem procurar, no limite, monopolizar as instituições e os meios de ensino (Tulho,
2008, p. 59).
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4- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao concluirmos com este trabalho, entendemos que de acordo com todas estas
características inerentes à interação social, conseguimos compreender que eia é condição
necessária para que o indivíduo se possa construir enquanto pessoa, isto é, permitem também
o desenvolvimento da sua personalidade. A interação social é inerente à condição humana,
uma vez que vivemos em sociedade e estabelecemos racionamentos uns aos outros. A
evolução da humanidade resulta desta, devido ao facto de a mesma acarretar as nossas
individualidades tendo em conta os princípios, crenças, valores, etc., com os quais crescemos
e amadurecemos ao longo do nosso ciclo vital.
BIBLIOGRAFIA
1. BIRZNIK, C., & HIGA, E. (2017). Interação Social em Paulo Freire e Vygotsky.
Paraná.
2. Brownell, E. (1986/1999). Interação social. São Paulo.
3. DARWEN, C. (2013). Etnocentrismo, racismo e preconceito. Lisboa.
4. DURAN, Á. P. (1993). Interação Social: (Social, o Cultural e o Psicológico. Campina.
5. FÁBIO, M. S. (2011). A Interação Social e o Desenvolvimento Humano. São Paulo.
6. Garrido, M. V. (2011). Cognição Social. (I. C. Azevedo, Ed.) Lisboa: Edições Colibri.
7. HUGO, F. (2006). Relação entre a cognição social e o córtex cerebral. Madeira.
8. MARCONI, M. A.; E. M. LAKATOS. ( 2006). Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliografia, projeto e relatório, publicações e
trabalhos científicos ( 6.ed. ed.). São Paulo: Atlas.
9. PASSADOR, H. (2015). Etnocentrismo estereótipo r preconceito . São Paulo :
Abrante.
10. Tulho, L. V. (2008). Conflito etnico, direitos Humanos e intervenção Internacional.
Ciências sociais.