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Psicogênese da

Linguagem Oral e
Escrita
Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia
Cognitiva

Responsável pelo Conteúdo:


Profa. Dra. Luciene Siccherino

Revisão Textual:
Profa. Ms. Fátima Furlan
Unidade Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da
Psicologia Cognitiva

Nesta unidade, trabalharemos os seguintes tópicos:

Fonte
• Sistemas de Escrita

Nesta Unidade da disciplina “Psicogênese da Linguagem Oral e Escrita: subsídios


para Alfabetização e Letramento” iniciaremos a abordagem da linguagem escrita,
fazendo um breve resgate histórico dos sistemas de escrita, da invenção do alfabeto
e da relação da Psicologia Cognitiva com a linguagem escrita.

Na Unidade anterior iniciamos nosso estudo sobre o desenvolvimento da linguagem, mais


especificamente, sobre a linguagem oral. Nesta unidade, o nosso objetivo se concentra no
estudo da aprendizagem da linguagem escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva. O nosso foco,
agora, é conhecer como a Psicologia Cognitiva pode contribuir com os conhecimentos sobre a
aquisição da linguagem escrita.

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Unidade: Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva

Contextualização

Reflita sobre alguns benefícios da leitura:


Segundo o Ministério da Educação (MEC) e outros órgãos ligados à Educação, a leitura:
»» Desenvolve o repertório: ler é um ato valioso para o nosso desenvolvimento
pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às informações e, com elas,
buscar melhorias para você e para o mundo.
»» Liga o senso crítico na tomada: livros, inclusive os romances, nos ajudam
a entender o mundo e nós mesmos.
»» Amplia o nosso conhecimento geral: além de ser envolvente, a leitura
expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação.
»» Aumenta o vocabulário: graças aos livros, descobrimos novas palavras e
novos usos para as que já conhecemos
»» Estimula a criatividade: ler é fundamental para soltar a imaginação. Por
meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias…
»» Emociona e causa impacto: quem já se sentiu triste (ou feliz) ao fim de um
romance sabe o poder que um bom livro tem.
»» Muda sua vida: quem lê desde cedo está muito mais preparado para os
estudos, para o trabalho e para a vida.
»» Facilita a escrita: ler é um hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou
seja, quem lê mais escreve melhor.
Fonte: http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/importancia-leitura-521213.shtml

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Sistemas de Escrita

A literatura que trata da história da escrita mostra que as letras e os algarismos utilizados por
nós, nos dias atuais, passaram por muitas transformações durante vários séculos até chegarem
à forma que utilizamos hoje em dia. A história demonstra que a escrita teve início na Suméria,
por volta do ano de 3100 a. C, local onde hoje se localizam o Irã e o Iraque - região conhecida
por Mesopotâmia (Morais, 1996).
Segundo Cagliari (1999), a ideia de escrever se espalhou rapidamente pelo mundo e como
as línguas eram muito diferentes, os sistemas de escrita também foram surgindo de forma
diferente. A linguagem escrita, comparada com a linguagem falada, é uma forma recente de
comunicação. Os primeiros traços de escrita têm apenas seis mil anos e os registros desses traços
eram feitos para a contagem dos escravos, de empregados e de cabeças de gado.
De acordo com Morais (1996), a escrita que representa a linguagem oral é bem mais recente
do que outros tipos de escrita. O autor destaca que aprender a falar é possível a todas as
crianças, exceto para aquelas que são portadoras de alguma patologia ou que sejam impedidas
de conviver linguisticamente nos ambientes dos quais participa.
Ao pronunciar uma palavra produzimos sons que podem ser representados pelas letras
do alfabeto formando palavras que, consequentemente, despertam para um sentido. As
representações semânticas, fonológicas e ortográficas das palavras comunicam-se interativamente
na mente. Analisando a escrita sob o ângulo das capacidades cognitivas, a escrita e a fala não
são adversárias, pelo contrário, elas são colaboradoras muito eficazes. (Morais, 1996).
A história da escrita demonstra a existência de diferentes sistemas de escrita: o pictográfico, o
ideográfico, o logográfico, o silábico e o alfabético (Morais, 1996).

 Pictográfico

O sistema, mais primitivo, representado acima é o pictográfico. Ele representa um objeto de


forma simplificada, ou seja, os desenhos indígenas, que comportavam certo número de signos
conhecidos e oficializados pela comunidade. Um exemplo desse sistema pode ser uma águia
que para esses povos significava a coragem e a pantera que significava a força.

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Unidade: Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva

 Ideográfico
O sistema ideográfico, mostrado no exemplo acima, representa uma ideia e não um objeto,
como no sistema pictográfico. Essa é a diferença entre esses dois sistemas. Por exemplo, no
sistema pictográfico, o sol é representado por um círculo com pequenos traços que irradiam
a partir dele. Esse exemplo do sol demonstra com maior clareza que o sistema pictográfico
representa um objeto e o sistema ideográfico representa uma ideia.

E os sistemas logográficos, silábicos e alfabéticos?


A linguagem falada é representada por meio dos sistemas logográfico, silábico e alfabético
e cada qual faz a representação da linguagem falada num nível diferente: lexical, silábico e
fonêmico. Segundo Morais (1996), os logogramas e os fonogramas são diferentes porque o
primeiro não traz a informação de como se pronuncia, já o segundo permite a identificação do
som, ou seja, da pronúncia.
Logograma Fonograma

Thinkstock/Getty Images iStock/Getty Images

Glossário
Léxico: conjunto das unidades significativas de uma dada língua, num determinado
momento da sua história. Pode ser considerado sinônimo de vocabulário.

Tanto a escrita chinesa quanto a japonesa são compostas por muitos logogramas. A nossa
escrita também possui alguns logogramas, como por exemplo: & (e) ou % (porcentagem).
As capacidades linguísticas exigidas de cada sistema de escrita são diferentes em função dos
sistemas de escrita serem também diferentes. A escrita alfabética exige competências próprias
do sistema de escrita alfabético, a serem abordadas mais adiante.
De acordo com Morais (1996), o nosso sistema de escrita representa a língua e possui como
representante o alfabeto. Independente da complexidade de suas estruturas fonológicas, a aprendizagem
da leitura e da escrita exige uma capacidade de análise da língua em fonemas e de síntese de fonemas,
o que não acontece com a aprendizagem da leitura e escrita em outros sistemas.

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Sobre isso diz Morais:
“Para compreender a aprendizagem do sistema alfabético, é preciso saber
exatamente o que é o alfabeto, como ele se tornou capaz de representar a
linguagem no nível dos fonemas, de que capacidades nós precisamos para
aprender essa relação, e como a representação alfabética pode ser modulada
por convenções ortográficas” (Morais, 1996, p. 50).

Por falar em alfabeto, você sabe desde quando ele existe?

Adaptado de Thinkstock/Getty Images

Qual foi o objetivo da invenção do alfabeto?


“Aqueles símbolos que, no começo, eram usados para representar objetos,
acabaram, assim, representando sílabas, vogais e consoantes, dependendo do
sistema adotado pelas línguas. A escrita que representa, separadamente, as
vogais e as consoantes é o alfabeto” (Cagliari, 1999, p. 165).

O objetivo do alfabeto foi a escrita das palavras por meio dos sons das vogais e das consoantes.
As palavras representadas permitem a formação do significado da linguagem. A pronúncia das
palavras pode variar de um dialeto para outro, mas possuem o mesmo significado (1999).
Então, para resolver questões de escrita padronizada, não importando o dialeto local, foi
elaborada uma convenção para a escrita das línguas: a ortografia.

Assim, surgiu a ortografia!


A ortografia surgiu para que as palavras fossem escritas de um único jeito, não importando o
dialeto. Assim, as palavras poderiam ter a mesma representação gráfica em qualquer lugar que
falasse o idioma.

Segundo Cagliari (1999), os sistemas de escrita representam o tipo de linguagem, já a ortografia,


representa a convenção utilizada em cada língua. A ortografia permitiu que as pessoas escrevessem
as palavras utilizando as mesmas letras, não importando a região onde residia. Portanto, para a
escrita de palavras é preciso conhecer sua pronúncia e cada letra que a formará. Por exemplo, para
saber se é asa ou aza, jema ou gema, é necessário conhecer a pronúncia e a ortografia da língua,
uma vez que neste caso, apenas conhecer o som, não é o suficiente. Dito de outro modo, a ortografia
utilizada deve ser a mesma para um país, por exemplo.

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Unidade: Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva

O nosso alfabeto é considerado um sistema fonográfico, ou seja, para escrever utilizamos as


letras, que por sua vez, são representadas por sons. Por esta razão, nosso alfabeto é considerado
fonográfico: as letras representam sons. Contudo, concluímos a tarefa de escrita apenas quando
garantimos que a palavra foi escrita de uma única forma não importando a pronúncia. Por
exemplo, podemos citar a palavra ponte, que pode ser pronunciada como ponti, em determinada
região do Brasil e como ponte, em outra região, mas a forma de escrita, ou seja, a ortografia é
a mesma em ambas as regiões: ponte.

Sobre isso, Cagliari destaca:


“Apenas os caracteres do sistema alfabético conseguem formar sistemas
fonográficos, representando os sons da fala em unidades menores do que a
sílaba; é, portanto, o sistema mais detalhado quanto à representação fonética.”
(1996, p.111).

O ensino da linguagem escrita requer, dentre outras coisas, a compreensão do desenvolvimento


fonológico da criança. Os bebês, desde muito pequenos, são sensíveis aos sons da fala. Como
vimos na Unidade 1, os bebês parecem passar por alguns estágios na aquisição da linguagem.
No estágio do arrulhamento, eles utilizam sons vocálicos na oralidade e no estágio do balbucio
utilizam os sons das vogais e das consoantes.

Por volta dos 18 aos 24 meses, os bebês conseguem combinar fonemas, tanto vogais, quanto
consoantes, o que possibilita a produção e identificação de qualquer palavra pronunciada em
torno deles. De acordo com Morais (1996), nesse período, eles estão começando a produzir
a linguagem, isto é, os bebês utilizam os fonemas para se expressar oralmente e, mais tarde,
utilizarão os fonemas para escrever qualquer palavra, conhecida ou desconhecida.

Ao iniciar o processo de aprendizagem da linguagem escrita, é necessário que a criança


aprenda a correspondência entre as letras e os fonemas. O fonema é, pois, um componente
comum entre a percepção da fala e a aprendizagem do código alfabético. Entretanto, no caso da
fala, o fonema não é facilmente percebido tendo em vista que a fala possui um fluxo contínuo,
porém, na leitura e na escrita, o conhecimento consciente do fonema torna-se importante
para que a criança aprenda a manipulá-lo para compreender a relação entre as letras e seus
respectivos sons.
Acompanhe a ilustração abaixo:

Fonemas
(sons)
Sistema de
Escrita Alfabeto Letras
Alfabético
Palavras

Ortografia

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É importante destacar que o conhecimento dos fonemas não ocorre sem uma instrução
explícita. Por qual motivo? Pelo fato de os fonemas não serem percebidos na fala contínua, já
que são co-articulados. De acordo com a literatura da área da Psicologia Cognitiva, parece que
aí reside uma das dificuldades que a criança pode encontrar para aprender a ler e a escrever: o
conhecimento e a manipulação dos fonemas da língua.

Thinkstock/Getty Images

O que é mais fácil? Ler ou escrever?


Segundo Morais (1996), a escrita exige mais do aprendiz em comparação com a leitura,
porque na leitura não ocorre análise fonêmica e na escrita, sim. Na leitura, a criança faz o
reconhecimento da palavra e na escrita ela evoca e lembra-se da palavra. Dito de outra forma,
a lembrança que a criança precisa ter da palavra exige que ela disponha de um conjunto de
informações, que no caso, é o conhecimento das relações entre as letras e seus fonemas.
Para compreender a linguagem escrita é necessário que a criança reconheça as palavras
escritas e compreenda as palavras faladas. Morais (1996) considera que as dificuldades para a
compreensão da linguagem escrita pode estar relacionada a uma, a outra, ou a ambas.

Reconhecimento
de palavras escritas

Compreensão da Compreensão da
linguagem falada linguagem escrita

Agora que já vimos sobre a invenção do alfabeto, vamos conhecer a relação da Psicologia
Cognitiva com a aprendizagem da linguagem escrita.
A área da Psicologia Cognitiva pertence a uma grande área: a área da Ciência Cognitiva
“que procura descrever e explicar o conjunto das capacidades cognitivas”. Essa área
procura entender as capacidades mentais de “processamento da informação”. O nosso sistema
cognitivo é bastante complexo, pois processa as informações e compreende os conhecimentos,
que são as representações e ainda procura entender os meios para operar esses conhecimentos
– os processos (Morais, 1996, p.37).
A Psicologia Cognitiva estuda vários domínios, como por exemplo, a memória, a atenção, a
percepção, a representação de conhecimento, o raciocínio, a criatividade, o reconhecimento, a
linguagem, a seleção, a aquisição, a organização, a avaliação, a atribuição de conhecimentos
e a resolução de problemas. Esses domínios podem até ser estudados separadamente pelos
estudiosos cognitivos, mas são considerados indissociáveis, ou seja, na maioria das vezes
ocorrem simultaneamente.

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Unidade: Aprendizagem da Linguagem Escrita sob o olhar da Psicologia Cognitiva

Um aspecto importante que os psicólogos cognitivos destacam refere-se aos aspectos não cognitivos
porque eles interagem com os aspectos cognitivos. Como exemplo disso podemos citar a motivação,
ou seja, uma pessoa aprende melhor quando está motivada a aprender, mas se a motivação não
estiver presente a aprendizagem pode ficar comprometida (Sternberg, 2010).
Vamos acompanhar na ilustração abaixo como a Psicologia Cognitiva está inserida na grande
área da Ciência Cognitiva e o que cada uma se propõe a estudar (Siccherino, 2013).

Refere-se aos processos e


Ciência produtos inteligentes da
Cognitiva mente humana. Faz alusão aos
processos mentais superiores.
Psicologia
Cognitiva Forma mais ampla de
pensamento. O comportamento
Psicologia humano pode ser entendido a
Cognitiva partir de como as pessoas pensam.
da leitura
Estuda os fenômenos científicos
específicos da leitura. Entre seus
Metalinguagem objetivos está o conhecimento das
ou enfoque operações intermediárias que
metalinguístico ocorrem entre a percepção visual
de uma palavra e sua identificação
(Ferrand & Ayora, 2009).

A expressão “metalinguagem” tem


sido utilizada na literatura da
Psicologia Cognitiva da Leitura
para denominar processos mentais
ligados aos comportamentos
linguísticos com características
intencionais e voluntárias
(Carvalho, 2010).

Conforme observamos na ilustração, a Psicologia Cognitiva realiza estudos sobre vários


domínios cognitivos. Um deles e que nos interessa nesse momento é a linguagem. A Psicologia
Cognitiva realiza estudos voltados especificamente à leitura – Psicologia Cognitiva da Leitura.
Assim, inserido na área da Psicologia Cognitiva da Leitura, temos o enfoque da metalinguagem,
cujo objeto de estudo é a própria linguagem.
O assunto sobre a metalinguagem ou enfoque metalinguístico é relativamente novo no
Brasil (Maluf & Gombert, 2008). Embora recente, apresenta um grande e crescente número de
pesquisas com evidências bastante relevantes, principalmente quanto à sua aplicabilidade em
situações escolares.

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Jean-Émile Gombert, um psicólogo francês, foi quem estudou e escreveu sobre esse
enfoque. A expressão “metalinguagem” diz respeito à reflexão e consciência da estrutura da
linguagem oral. Segundo Maluf e Gombert (2008, p. 125), o termo metalinguístico se refere “às
capacidades de reflexão e autocontrole intencional dos tratamentos linguísticos”. A utilização do
termo metalinguístico teve origem na área da Linguística, entretanto, essa utilização também é
feita pela Psicologia. Ambas as áreas se complementam.
Barrera (2003, p. 65) destaca:
“A aprendizagem da leitura e da escrita em um sistema alfabético, isto é, que
se utiliza de símbolos gráficos para representar os sons da fala, pressupõe que
esta última, utilizada de forma natural e eficiente pela criança nas situações
comunicativas do dia-a-dia, passe a ser objeto de uma reflexão deliberada, ou
seja, que a criança desenvolva o que se costuma denominar consciência ou
capacidade metalinguística.”

Na visão de Barrera e Maluf (2003), o termo metalinguagem pode ser utilizado de forma
genérica para representar diferentes tipos de habilidades, tais como: habilidade para segmentar
e manipular palavras, sílabas e fonemas; para ter a capacidade de perceber os sons das palavras
e para perceber e avaliar se uma sentença apresenta coerência semântica e sintática.
A metalinguagem requer reflexão e consciência da estrutura formal da linguagem oral, bem
como o manuseio feito pelo aprendiz, ou seja, a metalinguagem é caracterizada pela reflexão
intencional da linguagem. Para as crianças que estão iniciando o processo de aprendizagem da
leitura e da escrita é fundamental o trabalho com a reflexão sobre a linguagem.
Por isso, na próxima unidade daremos continuidade à importância da metalinguagem para
a aprendizagem da linguagem escrita e como podemos intervir no trabalho sobre a reflexão
sobre a linguagem.

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Material Complementar

Consulte o material a seguir para ampliar seus conhecimentos!


1) Neurociência: como ela ajuda a entender a aprendizagem
Conclusões da área sobre como o cérebro aprende trazem à tona questões tratadas por
grandes teóricos da Psicologia, como Piaget, Vygotsky, Wallon e Ausubel. Saiba como elas
podem enriquecer as discussões sobre o ensino
»» http://revistaescola.abril.com.br/formacao/neurociencia-como-ela-ajuda-entender-
aprendizagem-691867.shtml

2) Entrevista
Ler: um ato de revolução cerebral
O neurocientista Stanislas Dehaene mostra que ler não é algo natural para o cérebro.
»» http://www.revistaquanta.com.br

3) Neurociências em Benefício da Educação: diferentes olhares que se


complementam.
»» http://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com.br/2012/08/neurociencia-e-
educacao-como-o-cerebro.html

4) Jornal da Globo – cérebro: máquina de aprender (27/06/2013)


»» www.youtube.com/watch?v=1ADdVkA8E_8

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Referências

BARRERA, S.D. & Maluf, M. R. (2003). Consciência Metalinguística e alfabetização: um estudo


com crianças da primeira série do ensino fundamental. Psicologia, Reflexão e Crítica, 16(3),
491-502.

BARRERA, S.D. (2003). Papel facilitador das habilidades metalinguísticas na aprendizagem da


linguagem escrita. In: Maluf, M.R. (Org.) Metalinguagem e aquisição da escrita. São Paulo:
Casa do Psicólogo.

CAGLIARI, L. C. (1996). Alfabetização & Linguística. São Paulo. Editora Scipione.

CARVALHO, L.M.M. (2010). Consciência fonológica e sucesso na aprendizagem da


leitura e da escrita: melhor prevenir do que remediar. Tese de Doutorado em Educação:
Psicologia da Educação. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo: PUC/SP.

FERRAND, L. & Ayora, P. (2009). Psychologie Cognitive de La Lecture: Reconnaissance


dês mots écrits chez Iádulte. Bruxelles, Belgique: De Boeck.

GOMBERT, J.E. (2003b). Atividades Metalinguísticas e Aprendizagem da Leitura. In M.R.Maluf


(Org.), Metalinguagem e aquisição da escrita: contribuições da pesquisa para a
prática da alfabetização. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.

MALUF, M.R. & Gombert, J.E. (2008). Habilidades Implícitas e Controle Cognitivo
na Aprendizagem da Linguagem Escrita. In M.R Maluf & S.R.K. Guimarães (Orgs.),
Desenvolvimento da Linguagem Oral e Escrita. Curitiba, PR: Ed. UFPR.

MALUF, M.R. (2010). Do conhecimento implícito à consciência metalinguística indispensável


na alfabetização. In S.R.K. Guimarães & M.R. Maluf (Orgs.), Aprendizagem da Linguagem
Escrita: contribuições da pesquisa. São Paulo, SP: Ed. Vetor.

MORAIS, J. ( 1996). A arte de Ler. SP. UNESP.

SICCHERINO, L.A.F. (2013). Primeiras Fases da Alfabetização: como a intervenção


em consciência fonêmica ajuda as crianças na aprendizagem inicial da leitura. Tese
de Doutorado em Educação: Psicologia da Educação. Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo. PUC/SP.

STERNBERG, R. J. (2010). Psicologia Cognitiva. Cengage Learning. SP

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Anotações

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