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Ex:
Os seres humanos, independentemente da sua raça ou etnia, dão valor à liberdade.
As populações dos países europeus que viveram em ditaduras prolongadas acabaram
por conquistar a democracia. (argumento X)
Alguns países africanos ainda reprimem a liberdade das suas populações através de
regimes políticos ditatoriais. (Argumento Y)
Pelo que, mais tarde ou mais cedo, os povos africanos acabarão por se revoltar e
conquistar a democracia tal como os europeus. (Logo, Y irá ser X
Argumentos de apelo à auturidade:
Estes argumentos fundamentam a sua conclusão com base na posição de uma
pessoa ou instituição reconhecidas:
• A pessoa A, perita no assunto X, é da opinião que X é verdadeiro, então X é
verdadeiro.
Num argumento de apelo à autoridade assume-se que a sua conclusão é verdadeira
partindo-se de posições de pessoas ou instituições reconhecidas como peritas no
assunto em causa.
Os argumentos que recorrem a autoridades são muito utilizados como forma de
simplificar a nossa análise da realidade, pois não nos é possível sermos peritos em
todas as matérias.
A fonte citada deve ser reconhecida como especialista na matéria em questão.
Ex:
“(…) Os cientistas da NASA dizem que é irreversível o degelo que se verifica na
Antártida. (Argumento X)
Face a esta situação, avisam que o nível do mar pode vir a subir muito mais do que tinha
sido previsto.” (Argumento Y) http://www.rtp.pt | 13-05-2014
Daqui se pode concluir que o nível da água do mar subirá inevitavelmente. (Logo, Y é
verdade)
Falso Dilema
Argumento em que são apresentadas apenas duas alternativas, quando pode existir
uma terceira. Há outras opções que não são consideradas.
Apelo à Ignorância
Argumento em que uma proposição é considerada falsa por não ter sido provado
que é verdadeira, ou uma proposição é considerada verdadeira por não ter sido
provado que é falsa.
Em conclusão:
1. Distinguir ação de acontecimento, ato voluntário de involuntário:
O termo ação emprega-se em contextos diferentes:
´´atos dos homens``- é o que fazemos ou nos acontece sem termos desejado. Somos
os atores mas não ao autores desses atos.
´´atos humanos``- exigem determinados requisitos, tèm uma caracterização própria:
• São realizados voluntariamente e conscientemente, com conhecimento da
causa;
• São livres, ou seja, realizamos algo mas podíamos ter agido de outra forma;
• São atos intencionais, dotados de uma intenção ou propósito e têm sempre
uma finalidade.
Concluímos, deste modo, que agir implica uma decisão consciente, que exercemos de
forma voluntária e intencional, enquanto que fazer não envolve, geralmente,
deliberação ou objetivos conscientes por parte do agente.
O motivo é a razão consciente de agir, é aquilo que é capaz de mover a nossa vontade
levando-a a produzir um ato ou uma ação.
Decisão:
É a escolha entre várias alternativas possíveis. Pela decisão o agente separa-se das
outras possibilidades e centra-se num objetivo que quer tornar efetivo.