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Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura Discussão 0.5
organizacionais
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação
1.0
clara do problema)
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
discussão Revisão bibliográfica
nacional e internacionais 2.
relevantes na área de estudo
Exploração dos dados 2.0
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Índice
Capítulo I- Introdução.................................................................................................................2
1.1. Introdução............................................................................................................................2
1.2. Objectivos:...........................................................................................................................3
2.1. Metodologia:........................................................................................................................4
3.2.2. Responsabilidade..............................................................................................................6
3.2.3. Imputação..........................................................................................................................7
4. Conclusão................................................................................................................................9
5. Referencias Bibliográficas....................................................................................................10
Capítulo I- Introdução
1.1. Introdução
Porém, quanto a estrutura dos conteúdos foi dividido da seguinte forma: Definição de
Conceito de Responsabilidade e Imputabilidade, Factores que afectam a imputabilidade e
finalmente Relação da Responsabilidade e Imputação.
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1.2. Objectivos:
Para LAKATOS & MARCONI, (1992), o objectivo geral refere-se a uma visão global e
abrangente do tema de pesquisa. Ele está relacionado com o conteúdo intrínseco dos
fenómenos, dos eventos ou das ideias estudadas. Contudo, para este trabalho, tenho como
objectivos:
Para Cervo & Bervian (2002, p. 83), objectivos específicos significa aprofundar as intenções
expressas nos objectivos gerais, utilizando uma linguagem clara e directa. Para este trabalho,
foram desenhados os seguintes objectivos específicos:
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Capítulo II- Metodologia
2.1. Metodologia:
Para a concretização deste trabalho, várias metodologias foram aplicadas, desde a leitura de
manuais diversos, a visualização de conteúdos pela internet, a interacção entre colegas e
amigos com conhecimento na matéria, estas estratégias juntas, fizeram com que este
trabalho se tornasse possível.
2.1.1. Classificação da pesquisa
Do ponto de vista da sua natureza, esta pesquisa é aplicada porque objectiva gerar
conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos.
Para Silva & Menese apud Bacon, (2001, p, 26) o método de abordagem é caracterizado por
uma abordagem mais ampla, em níveis de abstracção, mais elevado, dos fenómenos da
natureza e da sociedade.
Método de Procedimento
Para Lakatos & Marconi, (2000), define método de procedimento como etapas concretas da
investigação, com finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos fenómenos
menos abstractos. Assim sendo, a pesquisa irá enquadrar-se nos métodos.
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Capítulo III- Fundamentação Teórica
O indivíduo imputável é aquele que poderá vir a assumir a responsabilidade por seus atos.
Imputar, do latim imputare, implica atribuir, levar em conta (Luiz, 2009). Tanto no Direito
Civil quanto no Penal, o termo exprime a indicação do agente, da pessoa ou da autoria a quem
a responsabilidade deverá ser imposta, "assim, é condição essencial para evidência da
responsabilidade, pois que não haverá esta quando não se possa imputar à pessoa o fato de
que resultou a obrigação de ressarcir o dano ou responder pela sanção legal". Evitemos,
assim, uma pronta assimilação ou superposição entre imputabilidade e responsabilidade. (DE
PLÁCIDO E SILVA, 2013, P. 418).
Voltemos à expressão latina respondere, que costumava ser uma das atribuições dos juristas
romanos, que davam consultas e respondiam aos casos que lhes eram apresentados (Luiz,
2009). A mesma origina o substantivo responsabilidade, empregado juridicamente e que
abrange as funções de "dar a resposta ou depor, afirmando ou negando as perguntas que são
feitas. (...); replicar ou refutar, quando se refere às objeções ou aos argumentos contrários de
outrem; representar quando a pessoa é colocada na posição de outra"; e, por fim, assumir a
responsabilidade: "pagar pelo que fez" ou deixou de fazer. (DE PLÁCIDO E SILVA, 2013, P.
713)
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3.2. O Homem é um ser responsável e imputável
3.2.2. Responsabilidade
A responsabilidade vem definida pelo dever de reparação do dano, no âmbito civil, e pelo
dever de suportar a punição ou sofrer a pena, no penal. Portanto, vincula-se à ideia de
punição, de castigo, sendo que ao autor, ser responsável, se atrela a culpabilidade. Diz-se
então que uma pessoa é responsável quando está obrigada a responder por seus próprios atos.
Responsável é todo aquele que está sujeito ao dever obrigacional, responde por seus atos,
presta contas de suas ações. Seu fundamento reside na liberdade de vontade, na liberdade de
autodeterminação.
Alude Kelsen que, “não se imputa algo ao homem porque ele é livre, mas, ao contrário, o
homem é livre porque se lhe imputa algo. Imputação e liberdade estão, de facto,
essencialmente ligadas entre si”.
Aparentemente não há ideia mais clara que a de responsabilidade: “nós sabemos que
somos responsáveis como sabemos que somos livres, por uma intuição direta”. A
noção de responsabilidade é imediatamente sugerida pela consciência, diz o citado
autor (LévyBruhl, L. Op. cit., p. 2-3).
Antes então de se afirmar a responsabilidade, vem à tona o conceito de imputação, por meio
do qual se atribui a alguém a prática de uma conduta como seu verdadeiro autor. Na ideia de
imputação se assenta relação primitiva com a obrigação (reparar o dano ou sofrer a pena), e
que precede de certa forma, a de responsabilidade. Esta última, segundo o dicionário Aulete,
traduzse na “obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros; caráter ou estado do
que é responsável ou do que está sujeito a responder por certos atos, e a sofrer-lhes as
consequências”. Em outros termos, “exprime a obrigação de responder por alguma coisa.
Quer significar, assim, a obrigação de satisfazer ou executar o ato jurídico”. Portanto, retrata
um dever jurídico.
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3.2.3. Imputação
Importa então em uma relação normativa, de dever-se. No dicionário Trévoux (1771) consta a
exata definição do termo imputação: “imputar uma ação a alguém é atribuí-la a esse alguém
como a seu verdadeiro autor, lançá-la por assim dizer à sua conta, e torná-lo responsável por
ela”. Pode-se dizer que o conceito de imputação é essencial à responsabilidade, e consiste em
se determinar o sujeito que está “detrás” do ato, a pessoa implicada pelo fato. Nessa
perspectiva, a ideia de imputabilidade enquanto capacidade para a imputação já vinha
norteada em Kant, quando assinala que a “imputação, no sentido moral, é o juízo pelo qual
alguém é considerado como autor de uma ação, que então se chama fato (factum), e que se
acha situada sob leis”. Define pessoa “como o sujeito cujas ações são suscetíveis de
imputação” e coisa “como o corpo não suscetível de imputação”
Imputar é atribuir algo a alguém. Juridicamente, quer se dizer que a pessoa é responsável pelo
fato e, “consequentemente, passível de sofrer os efeitos, decorrente dessa responsabilidade,
previsto pelo ordenamento vigente” (TOLEDO, 1994, p. 313).
Contudo, nem sempre a imputabilidade está ligada ao fato. As vezes estão ligadas ao agente,
quando então significa aptidão para ser culpável. Assim, quando se diz que alguém é
imputável, se está, na verdade, dizendo que essa pessoa tem capacidade para ser penalmente
responsável. Desse modo, imputabilidade é capacidade de culpa, constituindo a rigor,
pressuposto e não elemento de culpabilidade - teoria psicológica da culpabilidade
(FRAGOSO, 1985, p. 203).
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Como esclarecido anteriormente, a imputabilidade é a capacidade de culpabilidade que deve
possuir o agente para responder por suas ações. É, pois, o agente capaz, ou seja, que tenha o
discernimento psíquico necessário para entender a antijuridicidade do fato praticado.
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4. Conclusão
Para o término deste trabalho, ciente que os objectivos foram alcançados, conclui-se que a
responsabilidade é um termo tomado do latim respondere e exprime a qualidade de ser
responsável, tendo o sentido geral de "a obrigação de responder por alguma coisa, de
satisfazer a prestação ou de executar o acto jurídico" que é imputado a um indivíduo por
determinação da Justiça. Como vocábulo que tem uma acepção vasta assim como larga
aplicabilidade, a responsabilidade revela o dever jurídico, no qual se coloca um indivíduo por
fato ou omissão que lhe foi ou é imputado. Porém, antes de convocar à responsabilidade, é
preciso inquirir sobre a definição, a identificação do indivíduo que pode ser responsabilizado,
isto é, o imputável. Notamos com isso que investigar a responsabilidade e a caracterização do
sujeito que pode assumi-la nos leva, no Direito, aos termos imputabilidade e capacidade.
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5. Referencias Bibliográficas
DE MELLO, M. C. (2012). Dicionário Jurídico (10ª Ed.). Vila Mariana: Editora Método
(Grupo Gen).
TOLEDO, F., de A. (1994). Princípios Básicos de Direito Penal. São Paulo: Saraiva.
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