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APRENDIZAGEM II
A intervenção
pedagógica no
processo de
aprendizagem
Cláudio Luciano Dusik
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
Promover a aprendizagem do aluno é o objetivo principal do professor, e essa
aprendizagem escolar transcende a transmissão de conteúdos acadêmicos, pois
também objetiva o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania, as
formas de convivência entre indivíduos, o respeito às diferenças, a aquisição da
cultura e sua criticidade, entre tantas outras demandas sociais, como a de ensinar
pessoas a serem mais humanas. A aprendizagem é uma constante construção que
envolve variáveis como as questões biológicas da criança, o desenvolvimento cog-
nitivo, aspectos sociais e culturais, metodologias de ensino, concepções teóricas,
entre outras. Na prática pedagógica, entretanto, nem sempre o planejamento
do professor acontece como se esperava, seja porque nem todos os estudantes
alcançam os objetivos escolares, seja pela interferência de uma demanda que
2 A intervenção pedagógica no processo de aprendizagem
Perissé (2011) sustenta que, na busca pela qualidade muitas vezes já não se
sabe exatamente para onde ir e já não é tão simples identificar a qualidade em
meio a tantos outros conceitos e métodos, dimensões e vertentes, práticas e
políticas, sugestões e experiências. “Perguntamos a nós mesmos: mas o que
será qualidade, na realidade cotidiana?” (PERISSÉ, 2011, p. 32).
Para responder essa pergunta, conforme UNICEF, PNUD e INEP-MEC (2004),
a maioria das pessoas concorda que uma escola boa é aquela em que os alu-
nos aprendem coisas essenciais para sua vida, como ler e escrever, resolver
problemas matemáticos, conviver com os colegas, respeitar regras, trabalhar
em grupo. Mas na verdade quem pode definir bem e dar vida às orientações
gerais sobre a qualidade na escola é a própria comunidade escolar, de acordo
com os contextos socioculturais locais, pois não existe um padrão ou uma
receita única para uma escola de qualidade. Afinal, qualidade é um conceito
dinâmico, que deve ser reconstruído constantemente.
Perissé (2011) explica que a qualidade não pode ser algo impossível de
definir, nem tampouco algo que depende do carisma dos grandes mestres
ou do “clima” de uma escola. Se as qualidades da educação de qualidade
forem ocultas, indizíveis, será supérfluo falar em qualificação. A educação
de qualidade não pode depender de forças indescritíveis e incontroláveis,
nem surgir da conjunção afortunada de mil e um elementos para beneficiar
(inexplicavelmente) os felizardos e punir (injustamente) os azarados.
Outro ponto importante é que não se pode reduzir a qualidade educa-
cional à dependência de modulação de atitudes e comportamentos, nem
simplificar que a qualidade depende exclusivamente que o contexto cultural
e econômico seja favorável. Sempre dependemos do contexto — isso é líquido
e certo. Seja como for, contextos sociais propícios permitem desenvolver
melhor um projeto.
Uma escola pode estar caindo aos pedaços (propriedades), mas pode ter
professores, comunidade e alunos engajados (disposição). Uma pessoa pode
adquirir ou nascer com deficiência (propriedade), mas pode não se vitimizar
e buscar seus sonhos (disposição). Propriedades são sólidas. Disposições
são líquidas. Na condução de uma escola (e da vida), precisa-se de algo mais
flexível do que propriedades e algo menos instável e mais confiável do que
disposições. Precisa-se de qualidades que façam avançar, apesar do contexto
(PERISSÉ, 2011).
Essas qualidades são, então, os significados, os valores que se aprende a
introjetar. Os valores em que se acredita se transformam em qualidades, em
motivação, em desejo. As qualidades fazem lutar não somente pela sobrevi-
vência mínima, mas também por um viver mais humano. As qualidades são
hábitos, costumes, forças, capacidades, tendências, faculdades ou qualquer
outro nome que se queira dar às inclinações internas, latentes, que, mediante
nossa decisão e nosso empenho, se traduzem em ações concretas. Os valores
convertidos em virtudes combatem fatalismos e naturalismos. As qualidades
dos indivíduos são condições para modificar contextos nocivos e prejudiciais.
Por isso, o planejamento pedagógico é um instrumento fundamental para
que o processo de ensino-aprendizagem promova um currículo escolar de
significado, de valores para o aluno, para que as propriedades e as disposições
não minimizem a relação do saber com o desejo e motivação de aprender.
Samulski (2002) afirma que uma pessoa motivada é aquela que, diante
de um obstáculo, o vê como uma barreira a ser transposta e não como um
problema a ser carregado como fardo. Além disso, motivar envolve processo
como valorizar constantemente os avanços por meio de feedbacks, tolerar
e lidar de forma positiva com eventuais falhas, elogiar sempre que for per-
tinente, comemorar vitórias e respeitar e cumprir acordos estabelecidos.
Por isso, é importante reconhecer que a motivação e a desmotivação po-
dem estar dirigidas para uma atividade em si mesma (motivação intrínseca),
como escrever, pesquisar, desenhar, brincar, ensinar, aprender, porque são
consideradas pelo sujeito como atrativa e prazerosa; ou podem estar dirigidas
para o resultado dessa atividade (motivação extrínseca), como receber um
elogio, evitar uma punição, agradar alguém, receber uma recompensa material
ou social ou até buscar um ideal de futuro (BORUCHOVITCH; BZUNECK, 2001).
Assim, se a desmotivação for intrínseca, é preciso ressignificar a atividade
ou reforçar os estímulos para que a motivação extrínseca dê suporte. Já se
a desmotivação for extrínseca, é preciso ressignificar a proposta prática
dando sentido e estímulo para a ação. Seja uma ou outra, a motivação deve
fazer parte de todo contexto escolar, e cada criança e cada aluno precisam
desejar ir à escola — onde não houver este desejo, uma intervenção peda-
gógica é urgente.
Nesta seção, você viu a relação entre a motivação e a aprendizagem, e
que as qualidades do ensino e o planejamento pedagógico são fundamentais
nessa relação para atribuir valores e significados que despertem o desejo
de aprender. Na próxima sessão, você verá que a escola às vezes precisa
realizar intervenções pedagógicas para garantir os objetivos educacionais e
qualificar o processo de aprendizagem.
Intervenção na aprendizagem
Os benefícios incluem eficiência e eficácia na redução das dificuldades para
auxiliar escolares que, mesmo recebendo atividades apropriadas, não avançam
comparados aos demais membros de seu grupo/classe. É necessário que
os alunos recebam intervenções pedagógicas assim que seja identificada
alguma dificuldade acadêmica. Se a criança responder favoravelmente às
intervenções, segue-se apenas com um monitoramento até a dificuldade se
extinguir. No entanto, se a criança não responder às intervenções e seguir
apresentando desempenho insatisfatório, essa falha pode ser um indicador
de uma deficiência de aprendizagem específica, e possibilita que a criança
seja encaminhada para serviços de apoio mais intensivos. A intervenção
assume, então, uma segunda função, a de diagnóstico (MACHADO; ALMEIDA,
2014; BATISTA; PESTUN, 2019).
8 A intervenção pedagógica no processo de aprendizagem
Intervenção na ensinagem
Nesta perspectiva, compete investigar e intervir nos processos experimen-
tados pelos escolares, considerando tanto as dificuldades e disfunções dos
indivíduos quanto as inadequações do ensino que geram os atrasos escolares,
abrindo portas para que todos alcancem o aprendizado possível dentro
de suas reais condições. Assim, é necessário implementar intervenções de
ensino baseadas nas necessidades de cada aluno, cuja vantagem consista na
sensibilidade e flexibilidade desse modelo frente às diferenças individuais
do aprendiz (MACHADO; ALMEIDA, 2014; BATISTA; PESTUN, 2019). Para que a
aprendizagem torne-se efetiva e prazerosa, é necessário que a proposta de
ensino permita ao aprendiz caminhar no seu próprio ritmo e extrair sentido
da proposta educacional (SKINNER, 1968).
Bossa (2002) sustenta que a ensinagem é um dos principais problemas
quando consiste no desconhecimento e despreparo dos docentes no que con-
cerne a relevância em se desenvolver uma abordagem preventiva, bem como
seu papel no processo interventivo. Assim, evidencia-se a necessidade de
uma avaliação contínua acerca da variabilidade metodológica e uma procura
por materiais educacionais baseados em evidência científica consistente.
Problema
Escolher um problema é observar bem seu ambiente, de modo atento e crítico,
para ver se nele se acha uma situação qualquer que cause uma dificuldade,
A intervenção pedagógica no processo de aprendizagem 11
Problemática
Cabe, nesse ponto, questionar: de uma situação que causa problema, o que
mereceria ser examinado mais de perto? De onde vêm os problemas para
a intervenção? O que leva alguém a tomar consciência desse problema?
A problemática é então o contexto do qual surge uma observação do real
ou uma leitura sobre o real, por meio de um conjunto de conhecimentos e
dos valores que influenciam nosso modo de ver as coisas. Pode-se definir a
problemática simplesmente como o quadro no qual se situa a percepção de
um problema, mas não o próprio problema.
É a problemática racional que determina as questões que serão ou não
formuladas para buscar hipóteses da origem e circunstâncias do problema.
É preciso conhecer e identificar os principais problemas para melhor intervir,
e a esse movimento atribui-se o nome de diagnóstico social.
A partir disso, é preciso saber onde intervir para só então elaborar pro-
posições ou uma intervenção para enfrentamento dos problemas. Se uma
criança apresenta prejuízo escolar, por exemplo, este é o problema. Mas onde
intervir: na repetição do conteúdo? Nos fatores emocionais? Nos aspectos
familiares? No neurodesenvolvimento? No processo de ensino? Na motivação?
Isso mostra a importância de conhecer a problemática do problema. Vejamos
outro exemplo em que um problema pode ter sua problemática assistida por
diferentes ângulos: a evasão escolar (LAVILLE; DIONNE, 1999):
Rotina
Uma rotina se estabelece quando a intervenção planeja um esforço contínuo,
estável e repetido, envolvendo a execução das mesmas tarefas a cada ciclo
do processo. Digamos, por exemplo, que os alunos do terceiro ano da turma
3B apresentam o problema de conservação dos conteúdos aprendidos. Ao
compreender a problemática, percebe-se que os conteúdos repassados e logo
se seguia para outros conteúdos sem sequência ou conexão. A intervenção
pedagógica consiste, então, em determinar uma rotina de intervenção para
a professora daquela turma, a ser cumprida a cada conteúdo antes de passar
para o próximo, consistindo resumidamente nas seguintes etapas:
14 A intervenção pedagógica no processo de aprendizagem
Plano
Um plano é um documento mais abrangente e geral, que contém estudos,
análises situacionais ou diagnósticas necessárias à identificação dos pontos
a serem atacados. Digamos, por exemplo, que uma aluna do primeiro ano
apresenta dificuldades em realizar sozinha as atividades e em cumprir os
objetivos de aprendizagem. Pode-se então executar um plano de intervenção
pedagógica direcionado para ela, utilizando uma proposta sociointeracionista
de Vygotsky (1998), com atividades interativas, brincadeiras e jogos, com o
objetivo de promover a autonomia dessa criança. Vamos supor também que
seus colegas já conseguem contar até 15, associando número e quantidade,
mas a aluna consegue contar sozinha apenas até 5. Nesse âmbito, saber
contar até 15 associando número e quantidade será então chamado de zona
do desenvolvimento potencial, que é onde deseja-se que a menina chegue.
Já saber contar até 5 será chamado de zona do desenvolvimento real, que é
A intervenção pedagógica no processo de aprendizagem 15
Programa
Programa é o documento que indica um conjunto de projetos cujos resulta-
dos permitem alcançar o objetivo maior de uma problemática. Digamos, por
exemplo, que uma escola apresenta um alto índice de distorção idade–série e
adota o Programa de Aceleração de Aprendizagem que, segundo o Ministério
da Educação (MENEZES, 2001), parte da ideia de que o nível de maturidade dos
alunos permite uma abordagem mais rápida dos conteúdos para ajudar-lhes a
recuperar o tempo perdido. Participam estudantes com dois ou mais anos de
atraso escolar, que aprendem o suficiente para saltar até dois anos escolares.
A correção do fluxo escolar é entendida como uma questão política, pois a
partir dela surgem políticas ou planos educacionais determinados, como a
aceleração de aprendizagem.
Projeto
Projeto é a menor unidade do processo de planejamento. Trata-se de um
instrumento de execução de empreendimentos específicos, direcionados
16 A intervenção pedagógica no processo de aprendizagem
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