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Manual do Formando
Formador
Ricardo Santos
1. Objetivos 3
2. Introdução 4
10. Bibliografia 63
Conteúdos do módulo
Cognos Formação e Desenvolvimento Pessoal
Objetivos Específicos
investimento que é
feito dentro de uma
empresa e se o mesmo
foi bem efetuado.
O trabalho de avaliação
e medição é valioso não só para uma organização, como também para os
clientes, e são muitos os processo de marketing que se conhecer como se
podem medir e quantificar tais como a satisfação, retenção, aquisição,
fidelização e valor para o cliente, o valor de uma marca, o mercado, os
produtos/serviços e a forma como estes estão a nível de preço, vendas,
canais de distribuição e comunicação/promoção. Mais recentemente, e com
o crescendo das novas tecnologias, há que também medir os resultados de
campanhas de marketing digital.
A importância das métricas passa por ser uma ferramenta que apresenta
aos diretores e acionistas as margens de lucro e o sucesso ou insucesso da
atividade da empresa. Para esse efeito, todas as despesas de marketing têm
de estar devidamente justificadas e os resultados apresentados devem
mostrar a obtenção do sucesso a curto, médio e/ou longo prazo.
As métricas de marketing
são difíceis de se agrupar.
Nas empresas de maior
dimensão as métricas estão
dispersas em áreas,
unidades de negócios,
timings diferentes, clientes
e tudo isto difere de
empresa para empresa.
Estas são calculadas de
forma diferente consoante
o setor de atividade da empresa, uma empresa do setor alimentar não
medirá o mesmo que uma de tecnologias ou que uma empresa de serviços.
A nível estratégico não devem ser utilizadas demasiadas métricas visto que
estas têm também nas suas bases métricas definidas a nível tático e
operacional. Muitas métricas proporcionam mais dados mas não
necessariamente melhor informação, não interessa medir por medir. A
utilização de métricas em excesso pode tornar-se pouco eficaz e dispendioso
pelo que um conjunto adequado de métricas deve e vai permitir:
• Tentar gerir ativos intangíveis tais como o valor da marca que permite
uma relação com o consumidor não só de valor, como também de
paixão.
• Segmentar de forma adequada de modo a colocar no mercado
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7. Tipos de métricas
As métricas gerais de
marketing servem para
demonstrar a sua
rentabilidade, eficiência e
eficácia. São uma ferramenta
importante para ajudar a
administração a perceber o
funcionamento do marketing
e estão a cargo dos
responsáveis e diretores de
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marketing.
Esta métrica deve ser sempre menor ou igual a um. No caso de não se
verificar esta situação, o retorno da área de marketing na atividade da
empresa não está a ser o esperado e o que foi definido não está a ser eficaz.
Logo, esta métrica mede a eficácia da gestão da área de marketing e
compara os ganhos previstos num determinado timing com os ganhos
efetivos.
Se o valor não é o esperado, deve começar a ser analisado o que não está a
ser bem feito para que sejam implementadas medidas corretivas e esta
métrica, em conjunto com as outras apresentadas nos dos pontos
anteriores, servem precisamente para ajudar a detetar e corrigir problemas,
não são meros instrumentos de controlo. A eficácia da área de marketing
pode ser calculada da seguinte forma: Eficácia do marketing = ganho
previsto / ganho real.
5. Métricas de qualidade
determinado mercado.
Esta matriz especifica
quatro situações em que
pode encontrar-se um
produto/serviço e serão
descritas nos pontos
seguintes:
• Produtos Estrela – São produtos que têm uma elevada participação no
mercado cujo está em crescimento. Contudo, são necessários
bastantes recursos para financiar esse mesmo crescimento.
2. Quota de mercado
• Mercado industrial – pode ser feito por cliente visto que o número
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• Eficiência por cliente = Gastos previstos por cliente / Gastos reais por
cliente.
• Eficácia por cliente = Benefício previsto por cliente / Benefício real por
cliente.
A fidelização não implica compromisso com a marca, pode ser somente uma
compra regular por hábito. A melhor forma de medir este índice é através da
taxa de retenção de clientes visto que detetar e valorizar o nível de lealdade
de um cliente é difícil. A melhor forma para definir a fidelidade de um cliente
é com a combinação entre estratégias e ações orientadas para a retenção de
clientes e a satisfação destes com a marca e os seus produtos.
A métrica que mede a retenção deve ser feita para um período de tempo
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previamente definido.
• Taxa de devoluções.
• Tempo médio de devolução.
• Taxa de reclamações.
• Tempo médio de resposta a uma reclamação ou consulta.
• Serviço pós-venda.
• Custo do atendimento ao cliente.
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A eficiência na gestão das devoluções pode ser medida como o tempo médio
que se investe na gestão de devoluções. O tempo médio é calculado das
seguintes maneiras:
financeiro. O valor de
uma marca vai mais para além da simples quota de mercado ou das vendas a
curto prazo, incluem um conjunto de variáveis bastante importantes para
garantir o seu sucesso, são elas:
• Canal/distribuidores.
• Consumidores.
• Empregados.
• Meios de comunicação.
• Acionistas.
• Fornecedores.
• Fidelidade:
o Taxa de retenção = N.º de clientes retidos ou renovados no
período / N.º de clientes no período = %.
o Grau de satisfação = (Clientes que consumiram no período -
Clientes que se mostraram insatisfeitos) / Clientes totais no
período.
• Liderança 25%.
• Estabilidade 15%.
Concebido pela Young & Rubicam Inc., este modelo agrupa as diferentes
perceções em quatro grandes pilares de avaliação para a marca. O modelo
baseia-se em dois eixos de análise da que surgem basicamente dos estudos
de mercado:
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• Conhecimento.
• Experiência dos consumidores.
• Estima.
• Respeito, agradecimento e reputação; ou seja, a satisfação percebida
pelo consumidor.
• Relevância.
• Relacionado com o uso do marketing-mix.
• Diferenciação.
• As bases para a escolha do consumidor.
Assenta numa base onde quanto maior for o preço que uma empresa possa
cobrar, maior será o valor da marca. O valor da marca pode ser expressado
da seguinte forma:
Onde:
• (Valor / Vendas)m representa a métrica de valor de mercado da
empresa com benefício de marca no que diz respeito às vendas.
1. Margem bruta
2. Rácio CV
3. Rentabilidade do produto
4. Eficiência de produto
Esta métrica deve ser sempre maior ou igual a um para que um produto
indique que não se está a ter custos adicionais em relação ao que foi
projetado:
Esta métrica deve ser sempre menor ou igual a um, caso contrário, o retorno
não está a ser o esperado. Mede a eficácia da gestão de um produto:
9. Crescimento anual
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Esta métrica também pode ser utilizada tendo em conta as mudanças nas
estruturas de vendas (pontos de venda, vendedores, canais de distribuição,
etc.):
/ Preço do concorrente.
• Definitivamente compraria.
• Provavelmente compraria.
• Não sabe.
• Provavelmente não compraria.
• Definitivamente não compraria.
14. Canibalização
São utilizadas duas métricas básicas de cobertura são utilizadas como estão
presente os produtos da empresa no mercado:
7. Métricas de merchandising
Esta métrica pode ser implementada tanto para o canal, como para o
consumidor. É uma métrica muito importante porque sem ela as métricas
apresentadas anteriormente podem ser interpretadas de forma incorreta,
está também associada a métricas de eficiência do sistema logístico:
9. Análise de stocks
• Custos por visita = Custos totais / N.º de visitas com venda efetuada.
Uma forma efetiva de medir o esforço que se faz numa venda é medir e gerir
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Calcula o tempo médio que cada vendedor passa nos seus clientes:
• Média de tempo por visita = Tempo total das visitas / N.º de visitas.
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total de clientes.
1. GRP
Os GRP, ou Gross Rating Points, são uma medida do impacto publicitário que
serve para quantificar o esforço publicitário em relação a um determinado
público-alvo e são calculados da seguinte forma: GRP = (Número total de
impactos * 100) / Público-alvo total.
8. Promoções
• Cálculo da margem.
• Custo unitário da gestão promocional.
• Ponto morto promocional.
• Custo da promoção.
• Vendas adicionais.
Com o crescimento cada vez maior das novas tecnologias e da utilização das
redes sociais, o marketing ganha cada vez mais uma vertente digital. As
ferramentas permitem chegar a um grande número de utilizadores e
permitem às empresas apresentar os resultados de uma campanha de forma
instantânea e em tempo real. Dentro desta área podem ser avaliados os
seguintes pontos:
Serve para medir a percentagem de visitas que não vão para além da página
principal de um site em comparação com o número total de visitas. Utiliza-se
Está métrica pode ser utilizada também para sites nos quais os visitantes
podem adquirir produtos/serviços. Neste caso os cálculos são efetuados da
seguinte forma:
5. Percentagens de interesse
Existem três categorias base que vão indicar o interesse dos visitantes com
base no número de páginas que acede e que podem ser calculadas através
das fórmulas em baixo:
Outra medida que tem interesse em ser analisada é a frequência de visita dos
utilizadores. Caso estejamos a falar de um site de informação a base de
análise será diária mas no caso de uma loja online faz sentido que a base de
análise seja semanal ou mensal. As fórmulas a utilizar são as seguintes:
Se o cliente considera que teve uma experiência positiva, este está mais
perto de ficar fidelizado. Normalmente, as empresas determinam que um
• CCV = N.º de páginas vistas por visita > Tempo mínimo estabelecido /
N.º de páginas vistas = %
Esta métrica é utilizada para descrever a relação entre as visitas que recebe o
site e o cumprimento dos objetivos definidos:
Bibliografia Básica
Farris, Paul W.; Bendle, Neil T.; Pfeifer, Phillip E.; Reibstein, David J., 2006,
Métricas de Marketing: mais de 50 métricas que todo o executivo deve
dominar, Bookman.
Doncel, Alejandro D.; Vera, Gemma M., Métricas del marketing, ESIC: Madrid
2010.
Bibliografia Complementar
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DOLAN, Robert J.; SIMON Hermann. Power pricing: how managing price
transforms the bottom line. New York: The Free Press, 1996.
MONROE, Kent B. Pricing: making profitable decisions. 2nd Ed. New York:
McGraw-Hill, 1990.