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OAB/SP 435.226
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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA MM.___ VARA DO TRABALHO
DE SUZANO - SP
PREAMBULARMENTE:
A) DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA
Desta forma, com fulcro no artigo 790, § 3º da CLT, tendo em vista que a
reclamante percebia salário inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do
Regime Geral de Previdência Social, conforme se denota da inclusa CTPS e atualmente está
desempregada, logo, merece ser concedido, de plano, os benefícios da Justiça Gratuita, dispensando
o recolhimento de custas, honorários periciais e honorários advocatícios à parte contrária, em caso de
sucumbência.
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declaração firmada pela reclamante, documento este que também instrui a presente peça.
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da norma mais favorável; defendendo ser cabível o referido princípio quando existe o confronto de duas
normas vigentes e aplicáveis ao mesmo caso concreto, utilizar-se-á aquela que for mais benéfica ao
empregado, razão do presente pedido.
Com efeito, a exigência contida no artigo 840 da CLT não se refere à liquidez, não
podendo, portanto, inibir a apuração correta do direito reconhecido como devido na condenação, o que
leva à conclusão de que a quantificação dos pedidos da inicial representa apenas uma estimativa
necessária para a definição do valor de alçada do processo, até porque, o valor da condenação é
atribuído, provisoriamente, para efeito de cálculo das custas processuais, conforme o disposto no artigo
789 da CLT.
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E) DA COMPETÊNCIA TERRITORIAL
DO CONTRATO DE TRABALHO
Informa a reclamante ter sido dispensada sem justa causa no dia 27/03/2023,
recebendo com valor de verbas rescisórias o importe de R$ 3.153,39.
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Assim sendo, resta claro que o valor pago pela reclamada não condiz com o que
de fato deveria ser pago para a obreira, haja vista que, o valor real a ser pago a reclamante deveria ter
sido R$ 7.824,42, notoriamente gerando assim diferenças a serem ressarcidas a obreira no importe de
R$ 4.671,03.
DO ACÚMULO DE FUNÇÃO
Relata a obreira ter sido contratada pela reclamada para desempenhar a função
de MEIA OFICIAL DE COZINHA, tendo como única atribuição, auxiliar a equipe da cozinha no preparo das
refeições fornecidas pela reclamada aos funcionários da fábrica Formeline.
Todavia, após alguns dias de trabalho, passou a ser obrigada a realizar a limpeza
das cozinhas e equipamentos, salientando que, tal atividade era totalmente distinta da que fora
pactuada no momento de sua contratação.
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uma medida de equivalência ao trabalho contratado e executado, determinando tal princípio a revisão,
para maior, da prestação salarial sempre que houver, na execução do serviço, alteração substancial nas
funções do trabalho originalmente contratado.
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guarida na disposição do artigo 884 do Código Civil, dispositivo que veda o enriquecimento sem causa
como forma de evitar que o empregador contrate um empregado para um conjunto específico de
atividades e, posteriormente, determine o desempenho cumulativo de funções alheias àquelas,
furtando-se, assim, a uma nova contratação.
Conclui, assim, com a citação de Karl Larenz no sentido que "a base objetiva se
caracteriza por circunstâncias que vão além do conteúdo do contrato e influenciam diretamente na
formação do vínculo obrigacional. Trata-se de circunstâncias e estado geral de coisas cuja existência ou
inexistência é objetivamente necessária para a manutenção do contrato, segundo a intenção de ambos.
Como resultado, as circunstâncias que influíram na vontade das partes devem ser consideradas na
interpretação dos contratos.
Assim sendo, sempre que restar claro a ocorrência do acúmulo de função, impõe-
se o reconhecimento de que a ausência de contraprestação salarial equivalente viola os princípios da
valorização social do trabalho, da dignidade do trabalhador, o direito ao meio ambiente saudável de
trabalho, o art. 7º, XXX, da Constituição Federal, os princípios da boa fé, da comutatividade e da
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bilateralidade contratuais e aos artigos. 444 e 468 da CLT, 884 do CC, entre outros tantos, com evidente
fraude aos direitos do trabalhador (artigo 9 da CLT) e desrespeito ao princípio constitucional da isonomia
salarial, além de configurar desmedida técnica de exploração do trabalho.
Dispõe a Constituição Federal, no artigo 7º, XXII e XXIII, que os riscos inerentes ao
trabalho devem ser reduzidos e que as atividades penosas, insalubres ou perigosas devem ser
remuneradas com adicional.
Informa a reclamante que, mesmo sofrendo com o uso dos produtos nunca foi
lhe fornecido o devido equipamento de proteção individual, de igual modo jamais recebeu a devida
contraprestação pelo labor insalubre, haja vista a exposição aos referidos produtos químicos.
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Desta forma, durante todo o pacto laboral, esteve exposta de forma habitual ao
choque térmico, razão pela qual, requer condenação da reclamada ao pagamento do adicional de
insalubridade, durante todo o período laborado.
Por se tratar de verba que deveria ter sido paga de forma habitual, deve refletir e
integrar o salário da reclamante para todos os efeitos legais, inclusive nas verbas rescisórias como Aviso
Prévio (artigo 487, §5º CLT), Horas extras (conforme Súmula 132 do C.TST e OJ 47 da SDI-I), DSR´S, 13º
Salários (Súmula 45 do TST), Férias + 1/3 e do total surta reflexos sobre FGTS e multa fundiária de 40%
e demais verbas rescisórias, consoante a jurisprudência majoritária, Enunciados 45, 63, 94, 151, 172,
291 e 305 do Egrégio T. S. T, Súmula 139 do TST e §5º do artigo 142 da CLT a serem suportadas pela
reclamada.
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DA JORNADA DE TRABALHO E HORAS EXTRAS 50%
A reclamante alega que embora tenha sido contratada para laborar 44 horas
semanais, não tinha um horário fixo, sofrendo ao longo do vínculo empregatício modificações de
jornadas de trabalho.
Alega ainda que entre os meses de julho a agosto de 2022, devido a uma auditoria
realizada na reclamada, teve seu horário modificado, laborando durante um mês (30 dias) das 7:00
horas da manhã até as 22:00 horas, sem qualquer contraprestação, aduzindo ainda que segundo a
reclamada, tal extensão se deu para que se adequassem aos apontamentos da auditoria.
Informa ainda que, a partir do mês de agosto de 2022 até o término do pactuo
contratual, retornou para a jornada das 12:00 as 20:20, porém, sendo obrigada a estender seu horário
laboral por cerca de duas horas em média de 3 vezes por semana, novamente sem receber qualquer
valor pela extrapolação da jornada de trabalho.
Neste sentido, tais horários afrontam o disposto no artigo 58 da CLT e artigo 7º,
XIII, da CF/88, os quais deixam claro que a duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer
atividade privada, não excederá de oito horas diárias e quarenta e quatro semanais.
Desta maneira, o artigo 59, parágrafo 1º, da CLT combinado com o artigo 7º, XVI
da CF, estabelece remuneração, no mínimo, 50% superior à hora normal.
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férias proporcionais + 1/3 e multa de 40% sobre o FGTS) demais verbas, consoante sumulas 45, 63, 172,
291 e 305 do Colendo T. S. T. e nos termos do artigo 457 da CLT.
DO INTERVALO INTRAJORNADA
Esclarece a obreira que, a reclamada sempre teve ciência de que não havia fruição
do horário para refeição e descanso e atribuía tal situação as colaboradoras, dizendo que se fossem mais
eficientes poderiam usufruir do horário para almoço, a mesma justificativa era dada em relação ao
inadimplemento das horas extras realizadas, atrelando o não pagamento devido a ineficiência delas,
todavia a demanda de serviços era muito grande e muitas vezes não era possível finalizar toda a
demanda dentro do horário contratual.
Nos termos do artigo 71, caput da CLT, é obrigatório a concessão de intervalo para
repouso e alimentação de no mínimo uma hora para todo e qualquer trabalho continuo que exceda de
06 (seis) horas.
Por tratar-se de horas habituais, estas devem integrar o salário para todos os
efeitos legais e refletir nas verbas rescisórias, DSR´S, 13º Salários, Férias + 1/3, FGTS e 40%, consoantes
Enunciados 45, 63, 172, 291 e 305 do Colendo T. S. T. e nos termos do artigo 457 da CLT. As diferenças
somente poderão ser apuradas em liquidação de sentença, conforme já exposto, requerendo a a
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aplicação supletiva dos artigos 324 (§ 1º, incisos II e III) e do artigo 491, II, do Código de Ritos c/c os
artigos 8º §1º e 879 §2º da CLT.
DO INTERVALO INTERJORNADA
Deste modo, devem ser contabilizadas as horas não gozadas (2 horas por dia)
como sendo horas extras, fazendo jus o reclamante ao pagamento das horas suprimidas pelo intervalo
interjornadas. E, por se tratarem de horas habituais, requer sejam os reflexos acrescidos nas verbas
contratuais (saldo de salário, 13º salário, férias + 1/3, DSR e FGTS) e rescisórias (aviso prévio, saldo de
salário, 13º proporcional, férias proporcionais + 1/3 e multa de 40% sobre o FGTS), consoantes Enunciados
45, 63, 172, 291 e 305 do Colendo T. S. T. e nos termos do artigo 457 da CLT.
DO ADICIONAL NOTURNO
Relata a obreira ter laborado em período noturno das 22:00 as 06:00 por cerca de
30 dias ao longo do contrato de trabalho, para cobrir a ausência de outro colaborador da reclamada que
era responsável pela ceia, contudo, sem receber o indispensável adicional noturno.
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Sendo assim, referidas horas devem ser acrescidas do adicional noturno de 20%
(vinte por cento), nos termos do artigo 73, caput da CLT, bem como contabilizadas de forma reduzida,
entendendo-se assim a hora cheia a cada 00:52:30, conforme artigo 73, § 1º, do mesmo diploma legal
e que seja observado a prorrogação do horário noturno conforme preconiza a Súmula 60 do TST.
Vale ressaltar, que deve ser observado a extensão do horário noturno, ou seja,
aquele sequenciado após as 05h da manhã, desta forma seguindo o entendimento consubstanciado na
súmula 60 do TST, haja vista que a obreira em tais dias efetivamente iniciava suas atividades laborativas
as 22h.
Neste passo, segue o § 5º do art. 73 da CLT e a Súmula 60, II do TST, que assim
especifico:
Desta feita, requer-se a obreia o devido pagamento do adicional noturno nos dias
laborados no período acima mencionado e tendo em vista a habitualidade do caso em tela requer-se a
integração junto ao salário da obreira para todos os efeitos, conforme manda a Súmula 60 do TST, ou
seja, que reflita em todas as verbas contratuais e rescisórias é o que se requer.
DO PPP E DO LTCA
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exames médicos clínicos, os dados referentes à empresa referente todo o contrato de trabalho, etc),
visando o direito à revisão da aposentadoria para benefício especial, fixando-se data para tal fim e multa
astreintes não inferior a R$ 500,00, para cada documento, para o caso de descumprimento de cada
obrigação de fazer, devidas até o efetivo cumprimento de cada uma das duas obrigações, a teor dos
artigos 498, 536, 537 e 814 do Código de Processo Civil, a ser revertida em favor do trabalhador, sem a
incidência da limitação do artigo 412 do Código Civil, pois a multa para efetivação da tutela jurisdicional
não deve ser confundida com cláusula penal fixada em contratos bilaterais.
DO DANO MORAL
Todas as irregularidades acima apontadas “per si” já são suficientes para justificar
o pleito em epígrafe, tanto é que, o sofrimento suportado pela Reclamante ultrapassa os limites do
aceitável, uma vez que, a obreira no desempenhar das atividades distintas da que foi contratada, de
forma coibida conforme relato anterior, passou a desempenhar as funções de limpeza, o que lhe causou
graves problemas na coluna/lombar eis que tal serviço era extremamente pesado.
A reclamada mesmo ciente das crises agudas de dores da reclamante, haja vista
os atestados médicos apresentados pela obreira, passou a destinar de forma discriminatória as
atividades de limpeza para que a reclamante executa-se sozinha, nitidamente com a intenção de
pressiona-la a desistir do emprego.
Como não bastasse todo o alegado, relata a obreira que diante as crises extremas
de dores na coluna, passou a ser perseguida, em especial pela Sra. Nataly, que a tratava de forma
agressiva e com tratamentos abusivos, a fazendo executar atividades humilhantes e que não guardavam
relação com as atividades do seu cargo, expondo a reclamante a situações constrangedoras, como por
exemplo ficar agachada limpando o chão justamente nos momentos em que os colaboradores da fábrica
estavam se servindo para almoçar, tal situação ocorria na frente deles e a referida supervisora tirava
fotografias da reclamante nessas ocasiões, o que lhe causava ainda mais constrangimentos. E ao indagar
a supervisora sobre as fotografias sem a sua autorização, ela dizia se tratar de protocolo da empresa e
que tinha que apresentar tais imagens para sua superior.
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completamente desprezada pela reclamada, estando veementemente claro que a mesma teve sua
dignidade resumida, direito este tutelado por esta justiça especializada previstos, no artigo 223 – C da
CLT.
Conforme prevê o artigo 406 do Código Civil Brasileiro: “Art. 406. Quando os juros
moratórios não forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de
determinação da lei, serão fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de
impostos devidos à Fazenda Nacional.”
O artigo 407 do mesmo diploma prevê: “Ainda que se não alegue prejuízo, é
obrigado o devedor aos juros de mora que se contarão assim às dívidas em dinheiro, como às prestações
de outra natureza, uma vez que lhes esteja fixado o valor pecuniário por sentença judicial, arbitramento,
ou acordo entre as partes.”
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artigo 8 º da CLT.
Devendo os juros de mora serem calculados com base na taxa SELIC ou outra que
a substitua na remuneração dos impostos devidos à Fazenda Nacional. De qualquer forma, faz jus a
autora a juros de mora qualquer que seja o parâmetro adotado, devendo ainda ser observado o artigo
883 da CLT.
DA CORREÇÃO MONETÁRIA
E caso o respeitável julgador se valha do quanto decidido nos autos das ADC’s 58
e 59, aplicando a Selic na fase processual, invoca a obreira pela aplicação do artigo 404 do Código Civil
c/c artigo 8º da CLT, a fim de lhe assegurar a teoria da restituição integral, devendo a reclamada ser
condenada a indenizar a parte suplementar da diferença havida entre o cálculo da SELIC e os juros e
correção monetária, em analogia ao quanto decidido nos autos do processo nº 0011734-
27.2019.5.15.0102:
“(...)
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essa correção deve ser apta a preservar o bem da vida pretendido pela reclamante.
Isso significa dizer que deve proporcionar a mesma transformação em sua vida
que poderia proporcionar no início do processo; quando da violação do direito. Qualquer índice de
correção utilizado deve ser apto a de fato conservar o poder econômico refletido no crédito.
Tal conclusão decorre, por um lado, do direito de propriedade (artigo 5º, XXII, da
CF), já que a ausência de correção adequada à propriedade do demandante significa sua redução. De
outro, do direito de acesso à Justiça (artigo 5º, XXXV, da CF), uma vez que tal garantia implica o acesso
à ordem jurídica justa.
Ante ao estabelecido pela OJ. 400, da SDI-I do C. TST, uma vez julgada procedente
a presente Reclamação Trabalhista, requer seja excluído da base de cálculo da apuração do Imposto de
Renda, os juros de mora, decorrentes do não pagamento das verbas devidas no decorrer do pacto
laboral e devidas em razão da procedência da ação.
Frise-se, deverá ser observada a OJ 400, da SDI-I, do C. TST, que assim dispõe:
Relator(a):
MIN. DIAS TOFFOLI
Leading Case:
RE 855091
Descrição:
Recurso extraordinário em que se discute, à luz dos arts. 97 e 153, III, da Constituição
Federal, a constitucionalidade dos arts. 3º, § 1º, da Lei 7.713/1988 e 43, II, § 1º, do Código Tributário Nacional,
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de modo a definir a incidência, ou não, de imposto de renda sobre os juros moratórios recebidos por pessoa física.
Tese:
Não incide imposto de renda sobre os juros de mora devidos pelo atraso no pagamento
de remuneração por exercício de emprego, cargo ou função.” Destaques.
(https://portal.stf.jus.br/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?incidente=4677992&numeroProcesso=85
5091&classeProcesso=RE&numeroTema=808
DOS PEDIDOS
2) Concessão dos benefícios da gratuidade da justiça, por ser pessoa pobre no conceito jurídico da palavra,
consoante declaração em anexo, nos moldes do § 3 do artigo 790 da CLT e artigo 5º inciso LXXIV da CF, abrangendo
custas, despesas processuais e honorários;
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Reflexos de adicional noturno e DSR’s em multa de 40% sobre o FGTS, no importe de R$ 17,88
13) Condenação em honorários sucumbenciais, a favor das patronas da reclamante, em 15%, nos termos do artigo
791-A da CLT, no importe de R$ 9.469,73
14) Condenação em juros de mora, nos termos dos artigos 883 da CLT c/c 404 e 407 do CC;
15) Seja fixado índice de correção monetária em fase de liquidação, aplicando-se o índice mais favorável a obreira,
com observância dos desdobramentos do princípio da proteção, devendo ser aplicada a norma mais favorável a
reclamante, correspondente à época do efetivo pagamento, com aplicação do artigo 883 da CLT e artigo 404 do CPC.
17) Requer a apuração dos valores em regular liquidação de sentença, observando os termos do art.789 da CLT,
aplicando-se juros e correção nos termos da lei, não configurando limitação de valores aqueles lançados na exordial. É
certo que os valores estimados em alguns pedidos, bem como a alçada para eventuais recursos não representa
limitação aos pedidos veiculados na presente, o reclamante seguir o que determina o §1º do artigo 840 da CLT, quando
determina que a parte deve indicar o valor dos pedidos.
p.p.
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