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Artes Integradas

UNIDADE 06
Unidade 6 – Artes Integradas:
Contextos e Práticas
Os Contextos e Práticas do 6º ao 9º ano

• Este é único objeto de conhecimento


nomeado Contextos e Práticas que está
apenas no 6º ao 9º ano do Ensino
Fundamental e há uma razão para esta
escolha.

• Os estudantes desse ciclo conseguem realizar


uma conexão mais detalhada e analítica com
o reconhecimento das práticas artísticas às
diferentes dimensões da vida social, isso
devido suas vivências e experiências com
outros colegas e profissionais dentro da
escola. Por este motivo a sugestão é trabalhar
a expressão do aluno abrangendo
possibilidades diversas de criação, produção
e a exteriorização dos fenômenos artísticos.
Contextos e Práticas

A partir das diversas visões do âmbitos social, cultural, político,


econômico, estético, ético e histórico conseguimos perceber a
bilateralidade e também complementaridade entre os saberes
partilhados.
Aprender a Aprender!
Contextos e Práticas
Existem vários contextos que podemos analisar que se desdobram
em práticas singulares em sala de aula.

Já ouviu a frase: “A teoria complementa a prática” e vise e versa?

• Com essa frase iniciaremos um processo complexo e de uma


forma em nossa contemporaneidade. Mas primeiro vamos
compreender o contexto para posteriormente desdobrá-los em
prática:
Contextos e Práticas

• A palavra contexto traz a relação entre o texto e a


situação em que ocorre dentro do mesmo.

“Manuela explorou o segundo andar do Museu de Arte


Paulista (MASP) em um dia chuvoso”

• Quem é Manuela? O que ela faz? O que ela gosta e não


gosta? Qual é a sua identidade social? Qual é o seu acesso
às linguagens artísticas? Como Manuela chegou até o
MASP? Por que Manuela foi ao MASP em um dia
chuvoso? Como Manuela está se sentindo?
Contextos e Práticas

• As questões acima são textos subjetivos que se interligam para


compreender a Manuela como um ser pensante e sensível à
arte.
• Ao realizar a prática investigativa e analisar para compreender
Manuela socialmente e emocionalmente, podemos realizar
práticas significativas com a mesma, desde um diálogo até uma
busca virtual para criar relações em redes sociais, e até mesmo
compartilhar vídeos de conteúdos artísticos, livros físicos ou em
formatos de PDF já que a mesma tem facilidade com as
linguagens artísticas.
Manuela

• Ao relacionar-se conseguimos
novas percepções e concepções
das dimensões da vida!
Contextos e Práticas

“Gabriel foi para o clube de basquete ouvindo


música e fez um grafite maneiro em um dia de sol”

• Quem é Gabriel? O que ele faz? O que ele gosta


e não gosta? Qual é a sua identidade social?
Qual é o seu acesso às linguagens artísticas?
Como Gabriel vai e chega até o clube de
basquete? Por que Gabriel faz grafite? Como
Gabriel está se sentindo?
Gabriel

• Todas as perguntas são importantes, mas a pergunta: Qual é o


seu acesso às linguagens artísticas? Pode definir boa parte do
curso e das percepções do professor para poder ser um
propositor e mediar os saberes!
Contextos e Práticas
• Percebemos que tanto Manuela como Gabriel estão
intrinsicamente envolvidos com a arte e cada um está em um
processo diferente desenvolvendo habilidades dentro das
dimensões do conhecimento em Arte.
• É de extrema importância que conheçamos nossos estudantes e
que em diálogos possamos nos relacionar com as suas
diferentes vivências.
O partilhar é o ponto chave para compreender e criar práticas
significativas mesclando a contemporaneidade.
Contextos e Práticas

• Especialista em Arte Educação, Profª


Dr. Ana Mae Barbosa, defende:

• Um currículo que interligasse o


fazer artístico, a história da arte e a
análise da obra de arte estaria se
organizando de maneira que a
criança, suas necessidades, seus
interesses e seu desenvolvimento
estariam sendo respeitados, e ao
mesmo tempo, estaria sendo
respeitada a matéria a ser
aprendida, seus valores, sua
estrutura e sua contribuição
específica para a cultura (BARBOSA,
1991, p. 35).
Competências Específicas x Artes Integradas

• Contextos e Práticas
• 1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e
produções artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos
indígenas, das comunidades tradicionais brasileiras e de
diversas sociedades, em distintos tempos e espaços, para
reconhecer a arte como um fenômeno cultural, histórico, social
e sensível a diferentes contextos e dialogar com as diversidades.

Vamos Dialogar com as Diversidades?!


• Entre os alunos escolha a temática a ser Explorada,
conhecida, fruída e analisada.
• As tatuagens são formas de marcação entre grupos étnicos,
rituais de iniciação, celebrações, hierarquia e devoção às
divindades.
• Povo Kayabi – Indígenas do Xingu (Brasil) | Tā Moko do Povo Maori - Indígenas
(Nova Zelândia) | Detalhe múmia sacerdotisa - Antigo Egito
Competências Específicas x Artes Integradas

• Contextos e Práticas
• 2. Compreender as relações entre as linguagens da Arte e suas
práticas integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das
novas tecnologias de informação e comunicação, pelo cinema e
pelo audiovisual, nas condições particulares de produção, na
prática de cada linguagem e nas suas articulações.

Cenários são na
própria escola
Foto: Tadeu Vilani
Agencia RBS
Habilidade - Contextos e Práticas

• (EF69AR31) Relacionar as práticas artísticas às diferentes


dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica,
estética e ética.

Legenda das Habilidades:


EF - Ensino Fundamental | 69 – 6º ao 9º ano | AR – Arte | Nº da Habilidade
Pratique Já
• Artigo: Arte e novas mídias: práticas e contextos no Brasil a
partir dos anos 90
• https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S167
8-53202005000100009

• Filme: Além da Sala de Aula


https://www.youtube.com/watch?v=OkTyMGWkDuk

• Filme: Escritores da Liberdade


• https://www.youtube.com/watch?v=35P8iVBLDzI
Bibliografia
Bibliografia

• ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Tecnologia na escola.


Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/2sf.pdf Acesso em:
19 dez. 2020.
• BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum
Curricular: educação é a base. Brasília, DF, 2017. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_11
0518_versaofinal_site.pdf Acesso em: 19 dez. 2020.
• BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da
arte. São Paulo: Cortez, 2002. BRASIL.
• BACICH, L.; MORAN. J. (Org.). Metodologias ativas para uma
educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto
Alegre: Penso, 2018.
• BACICH, L., NETO, A.T, TREVISANI, F.M (ORGS.). Ensino Híbrido.
Personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: nos,
2015.
Bibliografia

• CHIOTTO, Milene. O professor mediador. Disponível em:


http://fvcb.com.br/site/wp-content/uploads/2012/05/Canal-
do-Educador_O-Professor-Mediador.pdf> Acesso em: 19 dez.
20
• Equipe educacional da Editora (FTD). BNCC na prática. – 1ª
Edição, São Paulo, 2018.
• FONSECA, Ana Graciela M. F. Aprendizagem, Mobilidade e
Convergência: Mobile Learning com Celulares e Smartphones.
Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Mídia e
Cotidiano. Artigos Seção Livre, Número 2. 2013.
• MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa. Mediação cultural
para professores andarilhos na cultura. São Paulo: Intermeios,
2012.
• MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, Maria
Terezinha Telles. Teoria e prática do ensino de arte: a língua do
mundo. São Paulo: FTD, 2010.
Bibliografia

• SANTANA, A. V.; PEREIRA, D. D.; NASCIMENTO, G.;


MAGALHÃES, J. S.; ANDRADE, V. S.; HAYEK, T. F. M.
Aprendizado móvel no ensino de arte. Do giz ao smartphone
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abr/2018. Disponível em:
http://pesquisa.italo.br/index.php?journal=uniitalo&page=art
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