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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER

CURSO DE LICENCIATURA/SEGUNDA LIC/


F. PEDAGÓGICA EM GEOGRAFIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO: ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório de Estágio e uma breve reflexão


acerca das metodologias pós-modernas em detrimento
às práticas tradicionais

Itamar Rios da SILVA – RU 3508006

ITAPETINGA-BA
DEZEMBRO/2023
Sumário

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................3
2. ENSAIO PEDAGÓGICO...........................................................................4
2.1 O estágio curricular e a unidade concedente: um breve diagnóstico 4
2.2 Fundamentação Teórica..........................................................................5
2.3. Material didático: criação e reflexão.....................................................6
2.4. Práxis e relatório de evidências............................................................7
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................8
REFERÊNCIAS............................................................................................... 8

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1. INTRODUÇÃO

O estágio no ensino fundamental é uma etapa crucial para a formação


do futuro educador e visa proporcionar a vivência prática dos conceitos teóricos
adquiridos ao longo da formação acadêmica. Neste contexto, objetivou-se, com
o presente estágio integrar teoria e prática, permitindo ao estagiário aplicar os
conhecimentos adquiridos em situações reais de ensino-aprendizagem.
Buscou-se também compreender o papel do educador no contexto do ensino
fundamental, ensejando uma visão crítica e reflexiva sobre as melhores
práticas pedagógicas.
O estágio foi realizado na cidade de Itapetinga-BA, no bairro Alto da
Colina, em uma instituição de ensino que trabalha com alunos desde o Ensino
Fundamental I até o Ensino Médio. Trata-se de uma cooperativa de ensino,
cujo ambiente proporcionou uma rica experiência educativa e desafios
inerentes ao contexto escolar.
A estruturação do estágio baseou-se em uma abordagem prática e
reflexiva, com ênfase na observação participante, na elaboração e execução de
planos de aula, na produção de material didático, na interação com os
estudantes e na adaptação contínua das práticas pedagógicas. A metodologia
adotada buscou promover a autonomia do estagiário, propiciando assumir
responsabilidades crescentes ao longo do processo.
Com o propósito de melhor direcionar o leitor, a presente Produção
Conceitual engloba diversos elementos essenciais para uma análise
abrangente do estágio. Em seu contexto, inclui o Ensaio Pedagógico, o
diagnóstico da unidade concedente, a fundamentação teórica, a criação e
reflexão sobre material didático, a análise da práxis e a apresentação de
evidências tangíveis da aprendizagem.
Durante o estágio, uma série de atividades foram realizadas para atingir
os objetivos propostos. Isso incluiu a elaboração de planos de aula, a condução
de atividades práticas, a participação em reuniões pedagógicas, a interação
com a comunidade escolar, a correção de avaliações e a reflexão constante
sobre as práticas adotadas, além do acompanhamento e orientação em

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projetos multidisciplinares, executados.
Face ao perfil conservador da instituição concedente, o estagiário não
teve dificuldades para introduzir ferramentas que dialogam com metodologias
pós-modernas, implicando no seguinte questionamento: “Até que ponto a
manutenção de metodologias tradicionais comprometem a absorção de
conhecimento do aluno?” e “É possível mesclar ferramentas interativas às
técnicas tradicionais aplicadas nas metodologias modernas?”.
De forma objetiva, essa introdução busca fornecer uma visão
panorâmica do estágio realizado nas turmas do ensino fundamental,
delineando os elementos fundamentais que serão abordados ao longo da
Produção Conceitual de Aprendizagem, buscando responder as questões
norteadoras colocadas.

2. ENSAIO PEDAGÓGICO

O Ensaio Pedagógico ora proposto visa analisar os desafios e reflexões


decorrentes da prática docente durante o estágio no ensino fundamental na
disciplina de Geografia. Ao longo desta narrativa, serão explorados aspectos
metodológicos, a interação com os estudantes, a adaptação das estratégias de
ensino e a relação entre teoria e prática.
A abordagem metodológica buscou integrar teoria e prática, incentivando
a participação ativa dos estudantes na construção do conhecimento geográfico.
No entanto, os desafios iniciais incluíram a diversidade de perfis de
aprendizado na turma e a necessidade de ajustar o ritmo da aula para atender
às diferentes necessidades. Não obstante, há falar ainda no fato de que o
conteúdo trabalhado já havia sido iniciado pelo professor responsável, regente,
que utilizava metodologia conteudista e mitigou a possibilidade de introdução
de novas ferramentas.

2.1 O estágio curricular e a unidade concedente: um breve diagnóstico

A unidade concedente, está localizada no município de Itapetinga-BA, à


cerca de 550 Km (quinhentos e cinquenta quilómetros) da capital do Estado,
com população aproximada de 65.000 (sessenta e cinco mil) habitantes.
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Considerando a hierarquia urbana, o
município é classificado como um Centro
Subregional B (3B), face a suas características
intermediárias, por se tratar de área urbana de
tamanho intermediário, com atividades econômicas
diversas e infraestrutura semidesenvolvida e pouco
industrializada, mas que serve de auxílio aos
Centros Locais, circunvizinhos, que por sua vez,
atendem às áreas rurais. Possui importante nível
de articulação territorial, por estar inserido em
atividades de gestão pública e empresarial,
sediando importantes órgãos de controle
estadual, como Adab, 14ª Dires, 14ª Direc,
dentre outros.
Consoante dados fornecidos pelo IBGE,
em 2021, o salário médio mensal era de 1.6
salários-mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população
total era de 20.60%. Na comparação com os outros municípios do estado,
ocupava as posições 315 de 417 e 26 de 417, respectivamente. Já na
comparação com cidades do país todo,
ficava na posição 4529 de 5570 e 1469
de 5570, respectivamente.
Considerando domicílios com
rendimentos mensais de até meio
salário-mínimo por pessoa, tinha 34%
da população nessas condições, o que
o colocava na posição 416 de 417
dentre as cidades do estado e na posição 3770 de 5570 dentre as cidades do
Brasil.
Também, segundo dados disponíveis no sítio eletrônico do IBGE, a Taxa
de escolarização de 6 a 14 anos de idade até 2010 é de 96,8 %; o IDEB – Anos
iniciais do ensino fundamental na Rede pública foi 3,9; já o IDEB – Anos finais
do ensino fundamental, também da Rede pública é 3,7; os número de

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matrículas no ensino fundamental foi 9.508 matrículas; no ensino médio foram
2.668 matrículas; o número de estabelecimentos de ensino fundamental é de
47 escolas; e no ensino médio, 8 escolas, totalizando 55 instituições de ensino,
no município, de acordo com dados atualizados até o ano de 2021 (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, 2023).

2.2 Fundamentação Teórica

A interação com os estudantes foi essencial para promover o


engajamento e despertar o interesse pela disciplina. Estratégias como debates,
atividades práticas e o uso de recursos audiovisuais foram explorados para
tornar as aulas mais dinâmicas. No entanto, o desafio de manter a participação
ativa de todos os alunos demandou adaptações constantes.
Para tanto, propôs-se o desenvolvimento de disputas, do tipo “quizzes”
entre grupos, durante a apresentação de seminários e debates. Nesses
eventos, utilizou-se de ferramentas virtuais, disponíveis na internet (Wordwall e
Classcraft), com o intuito de prender a atenção dos alunos na criação de jogos
e desafios direcionados ao conteúdo trabalhado.
A Geografia, como disciplina, ganha significado quando relacionada à
realidade vivida pelos estudantes. Adaptar os conteúdos programáticos para
dialogar com as experiências cotidianas dos alunos foi um desafio constante,
envolvendo a contextualização dos temas abordados e a promoção de
discussões que conectassem a teoria à prática.
A avaliação desempenha um papel crucial na aprendizagem (MOURA
FILHO, 2023). A utilização de estratégias avaliativas formativas e diagnósticas
buscou compreender o progresso dos estudantes, identificar dificuldades e
ajustar o planejamento de ensino de acordo com as necessidades específicas
da turma.
Ao propor a realização de pesquisa acerca das mudanças na matriz
energética mundial (2º ano – EM), por exemplo, fomentou-se a apresentação
de prospectos e experimentos científicos, utilizando-se dos recursos
disponíveis no laboratório de física, existente na instituição, para demonstrar
possíveis alternativas de geração de energia limpa. Retirando os alunos de um

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modelo engessado e conteudista, buscou-se promover um modo mais
participativo e dinâmico de aprendizado.
A exibição de filmes, como Ilha das Flores e o documentário: Encontro
com Milton Santos, para o 1º e 2º anos, respectivamente, propiciaram aos
alunos uma nova visão de mundo/realidade, oportunizando a formação ou
aprimoramento de seu senso crítico sobre as realidades vivenciadas.
As construções textuais, individuais e manuscritas, requeridas dos
alunos em cada seminário, debate ou pesquisa, se utilizando de questões
norteadoras, revelou-se importante instrumento para a avaliação de
aprendizado, capacidade cognitiva e de expressão, com o uso de metodologias
ativas, nas avaliações.
Percebe-se assim que, com esse Ensaio Pedagógico não apenas
destacou desafios, mas também promoveu reflexões sobre a prática docente.
Questões como a flexibilidade metodológica, a importância do diálogo
constante com os estudantes e a busca por estratégias inovadoras foram
abordadas, visando o aprimoramento contínuo do processo de ensino-
aprendizagem.
Deste modo, o Ensaio Pedagógico revelou uma jornada de desafios e
aprendizados na prática docente em Geografia no ensino fundamental. As
reflexões apresentadas proporcionam insights valiosos para futuras
intervenções pedagógicas, ressaltando a importância do diálogo entre teoria e
prática no contexto educativo.
Este Ensaio Pedagógico, integrado à Produção Conceitual de
Aprendizagem, oferece uma análise aprofundada da experiência prática
durante o estágio, destacando as nuances da docência em Geografia no
ensino fundamental.

2.3. Material didático: criação e reflexão

Durante o período de estágio, diversos materiais didáticos foram


produzidos com o fim de auxiliar a absolvição do conhecimento. Dentre eles:
jogos virtuais, slides, além de recursos tecnológicos (padlet, nuvem de
palavras...), dentre outros.

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A utilização de slides em uma aula de Geografia para turmas do ensino
fundamental, anos finais, pode oferecer diversas vantagens didáticas. Os slides
permitem a inclusão de mapas, gráficos, imagens e outros elementos visuais
que podem facilitar a compreensão de conceitos geográficos. Isso possibilita
aos alunos visualizar informações de maneira mais clara e concreta, além de
proporcionar uma estrutura organizada para a apresentação do conteúdo. Com
esse recurso o professor pode dividir o assunto em tópicos, facilitando a
compreensão e acompanhamento dos estudantes.
Uma outra característica interessante dos slides está na possibilidade de
inserir links para conteúdos audiovisuais disponíveis na internet, como forma
de atrair a atenção do aluno, na fase de mobilização para o conhecimento,
inferida por Celso Vasconcellos (Metodologia Dialética em Sala de Aula, 1992).
A utilização de vídeos em uma aula de Geografia oferece diversas
vantagens, proporcionando uma abordagem mais dinâmica e visual para o
ensino. Vídeos podem incorporar animações, gráficos em movimento e outros
recursos visuais dinâmicos para apresentar dados geográficos complexos de
maneira mais fácil de entender. Utilizar vídeos permite que os alunos tenham
acesso a uma variedade de fontes e perspectivas, incluindo documentários,
reportagens, entrevistas e material de arquivo. Isso enriquece a compreensão
do assunto ao apresentar diferentes visões sobre o mesmo tema, servindo
como ponto de partida para discussões em sala de aula. Após assistir a um
vídeo, os alunos podem compartilhar suas observações, opiniões e questões,
promovendo a interação e o debate.
Em complementação às práticas pedagógicas tradicionais, utilizadas na
escola, implementou-se, principalmente nas aulas destinadas a apresentação
de seminários ou debates, a utilização de ferramentas disponíveis no Wordwall
e Classcraft, mais especificamente através de jogos virtuais como: forca, caça-
palavras e palavras cruzadas, direcionadas por questões atinentes ao tema
discutido – releitura da metodologia defendida por Walter Benjamin (1892-
1940), conforme Moacyr Gadotti (História das idéias pedagógicas - 8a ed.,
2003, p. 194)
Tanto o Wordwall quanto o Classcraft são ferramentas educacionais que
podem ser utilizadas para tornar as aulas mais interativas e engajadoras. O
Wordwall permite criar uma variedade de atividades interativas, como quebra-

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cabeças, jogos da memória, palavras cruzadas e quizzes, capazes de tornar o
aprendizado de conceitos geográficos mais dinâmico e divertido. Já o
Classcraft, introduz elementos de jogos na sala de aula, como personagens,
pontos e recompensas, capaz de impulsionar a motivação dos alunos.
Todas essas técnicas guardam relação com a chamada Escola Pós-
moderna, dirigida a importância da prática vivenciada pelo aluno, da construção
de materiais, da experiência empírica, para a formação de conceitos e
compreensão de temas e conteúdo das matérias estudadas.

2.4. Práxis e relatório de evidências

Durante o período de estágio, foram desenvolvidas diversas atividades


com o objetivo de promover a compreensão e o interesse dos alunos pelos
temas geográficos trabalhados no nono ano do ensino fundamental.
A instituição na qual o estágio foi desenvolvido possui característica
cooperativista, sem fins lucrativos, cujos pais dos alunos, sócios ou associados,
objetivam a qualidade de ensino, sendo todos os recursos financeiros
levantados pela escola direcionados ao aprimoramento das instalações. As
turmas são pequenas, limitadas a quinze alunos por classe. Contudo, ainda
preserva metodologias tradicionais, conteudistas, apesar da aproximação
filosófica do movimento antiautoritário, fator que limitou a utilização de recursos
mais atuais.
Geralmente, a produção acadêmica limitou-se a propositura de
pesquisas, debates e seminários, além de aulas expositivas, restando inovadas
metodologias ativas e interações digitais, aplicadas nas apresentações de
seminários e debates.
Na fase inicial do estágio, o envolvimento do estagiário foi apenas de
observação participativa, com pouca intervenção no progresso das aulas,
restando percebida contribuições na produção de material didático,
planejamento das aulas, reuniões com o corpo docente e coordenação
pedagógica.
Na atuação prática, o professor regente, sempre sob sua orientação e
monitoramento, permitiu que o estagiário desse seguimento ao projeto

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pedagógico originalmente estabelecido, com a continuidade do conteúdo em
estudo.
O Durante o 9º ano, do ensino fundamental, trabalhou-se aspectos da
geopolítica e globalização, bem como, nuances políticas, demográficas e
econômicas em diferentes continentes, vista compreender a diversidade e
semelhanças existentes entre eles.
Conforme cronograma da disciplina, os temas abordados no estágio
foram a China e o Japão, considerando principalmente suas dinâmicas
econômicas, população, disparidades regionais, bem como, suas influências no
mercado internacional.
Seguindo o cronograma da disciplina, o primeiro tema trabalhado na
fase da observação participativa, foi a China. A aula inaugural foi orientada por
slides que apresentavam uma visão geral da China, um país vasto e
diversificado, conhecido por sua rica história e cultura. Após breve
contextualização, informando sobre a história milenar até o declínio do império,
encerrou com a ascensão de Mao Tsé-Tung, perpassando pelas principais
políticas por ele implementadas e o Grande Salto Adiante e a Revolução
Cultural.
Durante as duas primeiras aulas, a técnica adotada foi meramente
expositiva. Na terceira, porém, foi proposta realização de pesquisa sobre as
Zonas Econômicas Especiais (ZEE) e as inovações tecnológicas da China.
Para tanto a turma foi dividida em três grupos e a pesquisa realizada
brevemente na própria escola (biblioteca e laboratório de informática), com
apresentação dos resultados obtidos, na segunda metade da aula.
Na quarta aula, foi exibido o filme: “A China Que Você Não Conhece -
Nordeste da China | Episódio 2”. Trata-se de um documentário que explora a
região nordeste da China. O episódio aborda a história, cultura e tradições da
região, bem como a vida cotidiana de seus moradores.
Na quinta aula, também expositiva, o professor regente apresentou
novos slides contento informações e imagens da população chinesa e suas
diversidades.
Na sexta aula, desenvolvida no laboratório de informática, foi proposta
execução de um Desafio Digital, inerente a plataforma da Moderna, programa
contratado pela instituição concedente. Na execução deste aplicativo, os

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alunos responderam diversas perguntas, em um jogo interativo do tipo
“quizzes”, e eram premiados com bombom, a cada resposta correta. Após
aproximados dez minutos de prova, ainda no mesmo laboratório, foi exibido o
documentário “Deixando a terra: realocando a tradição”, documentário que
aborda o deslocamento de pessoas do espaço rural para o urbano na china. De
forma sintética, chama atenção às consequências da migração da população
Chinesa para o espaço Urbano. Destaca a grande perda de aspectos culturais
bem como aspectos inerentes às regiões rurais do local, chamando a atenção
para a manutenção das tradições da população, bem como, da própria
comunidade para que a cultura não perca a riqueza original, ressaltando a
importância da preservação dos aspectos culturais.
Na sétima aula, também expositiva, ainda sob auxílio de slides,
trabalhou-se o tema da “Energia e questões ambientais chinesas –
contaminação e poluição”.
Na oitava aula, propôs-se a pesquisa para seminário sobre o tema
“Energia alternativa e soluções para a poluição adotadas no Brasil e na China –
diferenças e similaridades”. Para tanto, a turma foi dividida em três grupos, e
iniciaram os trabalhos em sala de aula, sob orientação do regente e do
estagiário.
Na nona aula, ocorreu a apresentação do seminário proposto, com
avaliação dos próprios colegas a partir da elaboração de questionamentos
diversos sobre o tema.
Na décima aula, ocorreu uma roda de conversa, revisando todo o
conteúdo visto até então. Durante a revisão, perguntas eram lançadas para a
turma, que forneciam respostas fundamentadas.
A décima primeira aula foi a aplicação de prova com questões objetivas,
produzidas pelo professor regente, corrigida e discutida na décima segunda
aula.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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O estágio proporcionou a vivência prática dos conceitos teóricos
adquiridos ao longo da formação acadêmica. Promoveu a integração teoria e
prática, permitindo aplicar os conhecimentos adquiridos durante o curso, em situações
reais de ensino-aprendizagem, possibilitando a formação de uma visão crítica e
reflexiva sobre as melhores técnicas pedagógicas.
Permitiu comparar diversidades e avaliar, a partir da visão de
profissionais experientes, a melhor técnica e metodologia aplicável na prática
educacional para alunos do ensino médio.
A observação participante nas aulas, bem como a elaboração e execução de
planos de aula, produção de material didático e interação com os estudantes,
possibilitou ao estagiário compreender a opção da metodologia adotada pela
instituição concedente, mesclando o formato tradicional com recursos da pedagogia
pós-moderna, fortes no sentido de que a escola sozinha não é suficiente para
promover a construção de uma educação para todos, alcançado apenas a partir de
uma perspectiva intercultural da educação, alinhando-se a outras instituições culturais,
como bem lembrou Moacir Gadotti (2003, p. 316) em suas Histórias das ideias
pedagógicas.
Desde modo constatou-se que as metodologias tradicionais, ditas aquelas
classificadas: Modernas, podem dialogar com as ferramentas interativas inerentes a
metodologia pós-moderna, cientes de que a observação, o olhar atento do professor,
alinhado a percepção e elaboração participativa, auxiliam para promover a construção
de uma educação mais equânime.

REFERÊNCIAS

GADOTTI, M. (2003). História das idéias pedagógicas - 8a ed. São Paulo: Editora Ática.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (03 de 12 de 2023). IBGE - CIDADES E ESTADOS DO
BRASIL. Fonte: Itapetinga - Panorama:
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/itapetinga/panorama

MOURA FILHO, R. C. (2023). Avaliação da aprendizagem : princípios e perspectivas. Iguatú/CE: Quipá


Editora.

VASCONCELLOS, C. d. (04 de 1992). Metodologia Dialética em Sala de Aula. Revista de Educação AEC.
Brasília, p. 83.

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