Você está na página 1de 4

Cirurgia Bariátrica

Conceito:
É reservada para casos de obesidade grave (obesidade mórbida) ou
quando outras tentativas de perda de peso, como dieta e exercícios, não
foram eficazes.
IMC > 35kg (portadores de comorbidades).
IMC > 40kg (sem comorbidades e sucesso nos outros processos).
Tipos:
 Bypass reduz o espaço para o alimento no estomago e ao mesmo
tempo faz um desvio no intestino.
 Gastrectomia transforma o estomago em uma espécie de tubo.
 Duodenal switch faz um desvio do intestino e transforma o
estomago em uma espécie de tubo.
Restritivas:
Os procedimentos restritivos funcionam de forma ajustada ao tamanho do
estômago, ou que limitam a quantidade de comida que uma pessoa pode
ingerir em uma única refeição. A gastrectomia vertical e a duodenal switch
são exemplos de cirurgias bariátricas restritivas. Esses procedimentos não
afetam a ingestão de nutrientes no intestino delgado, mas controlam a
ingestão calórica ao limitar a quantidade de alimentos que podem ser
consumidos.
 Diminui secreção de HCL (diminui disponibilidade de ferro)
 Diminui fator intrínseco (diminui vitamina B12)
 Diminui cálcio, ácido fólico, tiamina
 Desequilíbrio eletrolítico (vômitos)
 Perda moderada de peso
 Reduz volume de alimento ingerido
 Intolerância a vegetais (devido ao alto teor de fibras)
 Fadiga
 Anemia
Disabsortivas:
 Intensa perda de peso
 Absorção de nutrientes prejudicadas
 Complicações metabólicas
 Desnutrição proteica energética
 Diarreia (aumento da osmolaridade ou excesso de lipídeos não
digerido)
 Deficiência de vitaminas
 Hipoglicemia
 Desequilíbrio hidroeletrolítico
Mistas:
 Síndrome de dumping
 Reduz capacidade gástrica
 Restrição de ingestão alimentar
 Reduz digestão e absorção intestinal
 Reduz níveis de cálcio e ferro
 Quanto maior a perda de peso maior o risco de deficiências
impostas pela subnutrição.
CHO:
 Digestão e absorção restritas a parte remanescente do intestino.
 Má absorção e ocorrência de diarreia osmótica.
 Privação pós cirurgia contribui para melhorar na tolerância aos CHO
e perda de peso além de evitar desenvolvimento de síndrome de
dumping.
PTN:
 Comum em técnicas mistas e disabsortivas devido a redução das
secreções gástricas e da área absortiva intestinal.
 Deficiência em curto prazo no pós operatório pela associação de
baixa ingestão.
 Deficiência hipoalbunemia (perda de massa magra, alopecia,
edema, alterações na pele).
 Baixa tolerância a alimentos ricos em proteína como carnes, ovos,
leite.
 Dieta rica em proteínas para compensar suas perdas e suprir as
necessidades.
LIP:
 A redução na absorção de lipídeos contribui para perda de peso e
melhora a dislipidemia.
 Deficiência em vitaminas lipossolúveis, zinco.
Avaliação antropométrica pré e pós operatório:
 IMC, peso, altura, bioimpedância.
 Anamnese e exame físico
 Exames bioquímicos
 Pratica de atividade física
 Queixas
 Comorbidades
 Avaliação dietética
 Medicamentos
 Orientações nutricionais
 QFA
 R24
 Registro alimentar
Primeira semana pós operatório:
 Dieta liquida restrita
Segunda semana pós operatório:
 Dieta liquida completa
Terceira semana pós operatório:
 Dieta pastosa
Quarta/Quinta semana diante pós operatório:
 Dieta normal
 Não comer frituras, doces e alimentos secos
 Comer devagar e mastigar bem
 Não consumir bebidas alcoólicas e gasosas
 Verduras frutas
 Carnes magras
Calculo de perda do excesso de peso (PEP):
 % PEP=100 X Peso pré – Peso atual/ Excesso de peso
 EP= Peso pré – peso ideal para IMC de 24,9
Síndrome de Dumping:
 A síndrome de dumping é uma condição que ocorre após a ingestão
de alimentos, especialmente após a bariátrica quando o conteúdo
gástrico se move muito rapidamente do estômago para o intestino
delgado, causando uma série de sintomas desagradáveis.
 Complicações são: desidratação, hipoglicemia, má nutrição e perda
de peso excessiva.

Você também pode gostar