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Direito ao recurso - artigo 20º da crp como tutela constitucional do acesso aos tribunais e a recurso
Art.32 crp e 7º protocolo adicional da CEDH - artigo 2º
Uma decisão condenara do Tribunal internacional de Portugal é um dos fundamentos de recurso.
Recursos ordinários e os extraordinários, consoante operem antes ou depois do transito em julgado que são: fixação
de jurisprudência e revisão extraordinária.
Em relação ao recurso direto para o STJ, em 2017 a solução foi no sentido contrário. Desde que a pena conjunta seja
superior a 5 anos, pode haver recurso direto sobre matéria de direito referente a qualquer crime, ainda que não seja
superior.
O arguido ser condenado sem ter direito a recurso é algo que sempre existiu. Acórdão 4/2016 vem estabelecer que o
tribunal da relação deve estabelecer a medida da pena. No acórdão 595/2018 do TC, com força obrigatória geral, a
inconstitucionalidade da irrecorribilidade da norma que impede o recurso em caso de condenação inferior a 5 anos.
Sempre que em 1 instancia seja decisão absolutória e for condenado na relação, o arguido pode recorrer para o STJ.
Acórdão 524/2021
Aula 30-09-21
Acórdão 5/2011
artigo 409º cpp - reformation in pejus - um limite ao tribunal de recurso do quantitativo de pena do tribunal de 1ª
instância quando ou arguido interponha recurso
Abrange não só as decisões diretas pelo tribunal supeiror bem como tem um efeito indireto, caso venha a ser
anulada ou reenvio para nvo julgamento, tambem está limitado nos poderes decisórios. Pode alterra a qualificação
juridica, mas não pode agravar a medida da pena
Aula 07-10-21
Interposto o recurso e admitido, nos termos do artigo 402º, o recurso de uma sentença abrange toda a decisão,
exceptuando os casos do artigo seguinte. O Tribunal superior tem poderes para se pronunciar sobre toada a
decisão. Quer o recurso em matéria de direito , quer de facto, têm de ser motivados. Em caso de matéria de
facto, têm de ser designados os pontos que visam ser revisados. A analise depende do pedido.
Há a interpretação que a alínea f do 400, a decisão é interpretada como correspondendo a cada crime.
Aqui, diz-se que é toda a decisão. No artigo 403º, a decisão que verse sobre um dos crimes, não será uma
decisão, mas parte dela.
Artigo 402 - efeito extensivo do recurso. Se existe na interposição do recurso ou se se estende aos efeitos da
decisão do recurso. Na interpretação do professor, está em causa um efeito extensivo da interposição do
recurso, interposto um recurso, nestes casos, o efeito, apesar de não haver recorrente, aproveita aos elencados
se não fosse esta norma, podia levar a questões estranhas. Podia um arguido ser absolvido por não haver
crime e o outro em comparticipação ser condenado por esse mesmo crime. É um mecanismo legal que visa
prevenir que não haja decisões que sobre os mesmos factos tenham conteúdos completamente distintos.
Mesmo os que não requeiram a instrução, são chamados a debate instrutótrio em alguns casos, de modo a
que a decisão seja extensiva a outros. Se o+houver 4 arguidos e só houver dois a requerer, acontece esta
extensão de forma a prevenir incoerência. Estritamente pessoais, tem a ver com o recorrente.
Deveria haver uma norma que por força deste efeito, os não recorrentes estejam presentes. Para o STJ, a
interpretação é de que este artigo 402º/2, não se refere à interposição do recurso, mas aos efeitos da decisão
do recurso. Se houver um arguido que não recorre ou não pode recorrer, haverá execução da pena de prisão.
Se a decisão do recurso esse tornar insustentável, será no final que stj fará uma revisão de sentença e anulará
a execução da sentença dos arguidos que não recorreram ou não podiam recorrer. A questão está se consagra
o efeito extensivo de interposição de recurso ou de decisão de recurso. Na prática, aplica-se a ultima.
Efeito suspensivo - 408, cp - aqui suspende o processo, o transito em julgado e consequente execução da
pena.
Se for absolutórias, serão exequíveis logo que proferidas - 467, cp.
Reformatio in pejus - em alguns casos, afastou-se este princípio em matéria de contra ordenações. Na lei da
concorrência isso acontece, 88º. Também existe na lei das infrações ambientais.
Art. 410 - fundamentos do recurso - pode ter como fundamento quaisquer questões de que pudesse conhecer
a decisão recorrida.
No nº2, temos os vícios da decisão - acórdão 7/95 - são viciosidades de conhecimento oficiososo.
motivação do recurso. 412,cp - a impugnação deve estar motivada, deve ser enunciado o que o tribunal vai
analisar. A sua falta, é requisito de inadmissibilidade do recurso, 414/2.
Quando se trate de impugnação da matéria de facto, tem de definir os factos, nos termos do 412/3.
A resposta faz-se nos termos do artigo 413.
Quando não há vícios do 410/2, não há lugar a renovação da prova. Se houver, haverá renovação da prova.
Haverá nova audiência de nova produção de prova. Existe a possibilidade de a relação realizar ela própria a
renovação da prova, mas pode reenviar para novo julgamento. Se estiver no stj, aqui nunca poderá ser ele a
julgar uma vez que não julga matéria de facto. Faz reenvio.
a documentação da audiência esta prevista no artigo 362 - acórdão 13/2013 - nulidade relativa, que tem prazo
de 10 dias para ser invocada depois de terminar a audiência em que ser verificou a nulidade.
Acórdão 3/2012 - deve ser capaz de revelar o âmbito que deve fixar matéria de facto
Preferencialmente, o recurso será julgado em Conferência. Contudo, pode ter sido previamente requerida a
audiência de julgamento, 411/5. Existe a discussão se também pode o recorrido requeerer na resposta a
audiência. Tem-se entendido que sim
A modicacção da prova pela relação, vem prevista no art.431º
Na audiência, temos o artigo 423º e a deliberação temos o 424º.
O reenvio, quando a relação conhecer de facto e direito, pode renovar a prova nos termos do art.430º. esta
possibilidade só se dá se houver razões de que permitirá evitar o reenvio do processo.
O reenvio dá-se nos termos do artigo 426º, se for direto para o stj, volta a 1 instancia, se for de 2 instancia de
Os vicios do 410º/2
Aula 14-10-21
O CPP, não prevê a aplicação do objeto de recurso. O regime de recursos do cpp, está incompleto. No artigo
de helena Mourão (no campus), pág.158, nota 8. O professor tem dúvidas que a solução seja a mais correta.
Habeas corpus
219/2 - o habeas corpus em termos rigorosos, não é um modo de impugnação. Também não está associado
à prisão preventiva.
Este estava inicialmente pensado para a detenção arbitrária de autoridades administrativas. Também está
previsto na lei de saúde mental, para os casos de internamento.
art.222 - habeas corpus em virtude de prisão ilegal - fundamentos de ilegalidade manifesta. Não é só a prisão
preventiva, pode ser prisão definitiva.
Pode haver sobreposição entre recurso e habeas corpus - 219/2 - só se colocará quando esteja em causa
pra~sao preventiva ilegal. tem.se entidendio que é algo não suscetível de discussão, para isso teríamos o
recurso.
não visa discutir o conteúdo, como o recurso, visa cessar efeitos de uma decisão ilegal. Normalmente
precede o recurso.
art.235 CEP - cabe recurso para a relação os caos expressamente previstos na lei - principio da tipicdidade
dos recursos - ao contrário do 399 cpp
Legitimidade - 236
âmbito do recurso - 237
Regime de subida - 238
casos de recurso - 179 - concessão da liberdade condicional; nº3 - parecer dos técnicos do mp, que tem
efeitos suspensivos; 186º - revogação de liberdade condicional; art.196º
não existe recurso sobre a questão da adaptabilidade à liberdade condicional - acórdão 150/2013
Recursos extraordinários
esta dividido em dois momentos: admissibilidadde: o requerimento tem de ser motivado e o recurso
tem de ser aceite ou negado pelo STJ
Legitimidade - 450
formulação do pedido - 451º
tramitação no stj - 455º
negação - 456
autorizada - 457
Aula 21-10-21
Dois interresses- uniformização da jurisprundencia sem deixar de permitir que haja evolução .
Relativamente à mesma questão de direito haja soluções opostas (do STJ ou relações quando estas
decidam em última instancia). Entre dois acordaos do STJ, ou um da relçaõ em ultima instancia e um
do STJ ou dois da relção em ultima instancia . Um deles é prévio, acórdão fundamento, que transite
em julgado e um posterior também transitado em julgado . Recorre-se do acórdão com fundamneto
em acórdão sobre a mesma questão de direito, no dominio da mesma legislação com soluções
diferentes .
tem que haver intorposição tempestiva - o ultimo acordão tem de transitar em julado e depois tem 30
dias .
Pode ser apresentado pelo arguido, assistente e obrigatório para o mp
sendo admitido, temos as alegações de recurso e depois o julgamento onde particpiam todos os juizes
da secç~eos criminais do stj . não tem efeito suspensivo.
443/3º - reformation in pejus, mas este efeito manté-se mesmo quando seja o assistente ou mp a
recorrer, sem que antes tenham recorrido
efeitos da decisão - 445 - tem efeitos no caso em concreto e o stj decide ou, estando em causa
questões processuais, p.ex, reenvia . nº3 - os outros tribunais não estão obrigados a seguir esta
decisão, mas devem fundamentar .
446º e 447º - o procurador por de interpor recurso.
art.97 - classificações dos atos decisórios. decisões que colocam termo ao processo e decisão
interlocutórias .
Caso prático
C) - o mp não se vai limitar a opor o visto - tem de se garantir o contraditório - para haver audiência
tem de ser requerida, ou pelo recorrente ou recorrido).
Os sujeitos processuais, não havnedo audiemncia, são notificados e respondem por escrito - 417º/2
se fosse em audiencia, deveria aguardar por ela .
Relator entender que a insusficiencia da matéria de facto é verdadeira - casos do art.410/2 - pode ser a
relação a renovar prova, 430º, ou reenvio
Condenação em 2ª instancia - tem direito ao recurso, não nos termos do cpp, mas através do acórdão
do TC 595/2018 - pode recorrer sobre a pena aplicada. Se fosse pena suspensa, não haveria recurso.
Questão quando ambos recorrem, um em matéria de facto e outro em direito - 414/8 - relação
Se fosse o mp sobre matéria de direito - acórdão 4/2017 - em recurso restrito em matéria de direito,
direto, a pena superior a 5 anos é na pena conjunta mesmo que as penas parcelares não sejam
superiores.
g) recurso de revisão - a razão de ser o facto de em certos casos o estado português reconhecer este
tipo de decisão. Mas estas devem demonstrar a injutiça da condenação ou graves dúvidas.