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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ

Faculdade de Educação

Fundamentos da Educação à Distância

Curso de Licenciatura em Ciências de Educação com Habilitações em Políticas Educativas

Trabalho Científico

Amélia Zeca Damião

Hernélio Sózimo Juízo Chichaúte

Jully Joaquim António Chone

Chimoio

Março, 2024
Amélia Zeca Damião

Hernélio Sózimo Juízo Chichaúte

Jully Joaquim António Chone

Fundamentos da Educação à Distância

Trabalho Científico de carácter avaliativo a ser


apresentado na Faculdade de Educação, Departamento de
Psicologia e Pedagogia, ao curos de Ciências de
Educação, na Cadeira de Educação à Distância sob
orientação de: MSC. Sérgio Cofe.

Chimoio

Março, 2024
Índice
1.0 Introdução........................................................................................................................4
1.1 Objectivos........................................................................................................................5
1.1.0 Objectivo geral.........................................................................................................5
1.1.1 Objectivos específicos..............................................................................................5
1.2 Metodologias....................................................................................................................5
2.1 Educação..........................................................................................................................6
2.2 Distância..........................................................................................................................6
2.3 Educação à Distância.......................................................................................................6
2.3.0 Histórico da Educação à Distância...........................................................................7
2.3.1 Tecnologias de Informação e Comunicação em Educação à Distância...................9
2.3.2 Comunicação Educativa à Distância......................................................................10
3.0 Conclusão.......................................................................................................................12
3.1 Referências bibliográficas...................................................................................................13
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1.0 Introdução

Neste presente trabalho de investigação científica, falar-se-á dos Fundamentos


da Educação à Distância, sem deixar de lado o seu histórico desde a concepção até aos
dias actuais.
É por muitos sabido que a Educação à Distância (em inglês: distance
education) é uma modalidade de educação mediada por tecnologias em
que discentes e docentes estão separados espacial e/ou temporalmente, ou seja, não
estão fisicamente presentes em um ambiente presencial de ensino-aprendizagem.
Litto e Formiga (2009), apontam alguns pontos no que concerne a Educação à
Distância:
A Suécia registrou sua primeira experiência em 1833, com um curso
de contabilidade. Na mesma época, fundou-se na Alemanha em 1856 o primeiro
instituto de ensino de línguas por correspondência. O modelo de ensino foi iniciado
na Inglaterra em 1840 e, em 1843, foi criada a Phonografic Corresponding Society.
Fundada em 1969, a Open University mantém um sistema de consultoria, auxiliando
outras nações a implementar uma educação a distância de qualidade. Também
no século XIX, a Educação à Distância foi iniciada nos Estados Unidos na Illinois
Wesleyan University.
Já no século XX, em 1974, a Universidade Aberta Allma Iqbal
no Paquistão iniciou a formação de docentes via Educação à Distância. A partir de
1980, a Universidade Aberta de Sri Lanka passou a atender sectores importantes para
o desenvolvimento do país: profissões tecnológicas e formação docente. Na Tailândia,
a Universidade Aberta Sukhothiai Thommathirat tem cerca de 400 mil estudantes em
diferentes sectores e modalidades.
Criada em 1984, a Universidade de Terbuka na Indonésia surgiu para atender
forte demanda de estudos superiores, e prevê chegar a cinco milhões de estudantes. Já
na Índia, criada em 1985, a Universidade Nacional Aberta Indira Gandhi tem
objectivo de atender a demanda de ensino superior.
A Austrália é um dos países que mais investe em Educação à Distância, mas
não tem nenhuma universidade especializada nesta modalidade. Nas universidades de
Queensland, New England, Macquary, Murdoch e Deakin, a proporção de estudantes a
distância é maior ou igual à de estudantes presenciais.
Na América Latina programas existentes incluem o Programa Universidade
Aberta, inserido na Universidade Autónoma do México (criada em 1972), a
Universidade Estatal a Distância da Costa Rica (de 1977), a Universidade Nacional
Aberta da Venezuela (também de 1977) e a Universidade Estatal Aberta e a Distância
da Colômbia (criada em 1983).
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1.1 Objectivos

Os objectivos são o ponto de partida, as premissas gerais do processo


pedagógico. Representam as exigências da sociedade em relação à escola, ao ensino,
aos alunos e, ao mesmo tempo, reflectem as opções políticas e pedagógicas dos
agentes educativos em face das contradições sociais existentes na sociedade (Libâneo,
2006).
Neste contexto, importa-nos apresentar os objectivos a serem alcançados na
elaboração do presente trabalho:

1.1.0 Objectivo geral


 Compreender os Fundamentos da Educação à Distância.
1.1.1 Objectivos específicos
 Definir a Educação `Distância e falar do seu histórico;
 Identificar as Tecnologias de Comunicação e Informação em Educação à Distância;
 Explicar a Comunicação Educativa à Distância.
1.2 Metodologias

De acordo com Libâneo (2006), método é o caminho para atingir um objectivo.


Para a materialização do trabalho, apropriou-se da pesquisa bibliográfica, que
na expectativa de Gil (2008), este tipo de pesquisa é desenvolvido a partir de material
já elaborado por outros pesquisadores, tais como:
 Livros – obras literárias ou obras de divulgação, dicionários, enciclopédias, anuários e
almanaques;
 Publicações periódicas – artigos científicos de revistas ou jornais científicos,
disponíveis em bibliotecas ou internet.
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2.0 Referencial Teórico

Esta parte do trabalho, dedica-se na providência de conteúdos discutidos por


vários autores em torno da Educação à Distância, desde o conceito até aos aspectos
com relevância e relacionados ao tema em destaque.

2.1 Educação

Educação é o conjunto das acções, processos, influências, estruturas, que


intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupos na sua relação activa
com o meio natural e social, num determinado contexto de relações entre grupos e
classes sociais (Libâneo, 2004, p. 30).
Ainda de acordo com Brandão (1986), educação é todo conhecimento
adquirido com a vivência em sociedade, seja ela qual for. Sendo assim, o ato
educacional ocorre no ônibus, em casa, na igreja, na família e todos nós fazemos parte
deste processo.
Na perspectiva do grupo, Educação é tida como um processo de formação,
informação e transformação ou moldagem de um indivíduo de acordo com as leis,
padrões ou directrizes de uma determinada sociedade a fim de torná-lo idóneo.

2.2 Distância

De acordo com a física, distância é uma magnitude que mede a relação de


lonjura ou proximidade entre dois corpos, objectos ou indivíduos (Equipe Editorial de
Conceitos, 2014).
A partir deste, o grupo compreende distância como o espaço que separa
fisicamente dois ou mais corpos ou indivíduos. Ou seja, quando há distância entre dois
corpos não há algum contacto físico.

2.3 Educação à Distância

Belloni (2003), apresenta uma série de definições de diversos autores para a


EAD, mas conclui que as definições por ela apresentadas “definem a educação a
distância pelo que ela não é, ou seja, a partir da perspectiva do ensino convencional da
sala de aula” (Belloni, 2003, p. 27). Nessa perspectiva, para diversos autores a
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educação a distância é definida como a separação física entre professor e aluno no


processo educacional.
Para Keegan (1996), a característica da separação entre professor e aluno na
educação a distância, em contraposição ao ensino presencial convencional. Ainda na
linha de pensamento do autor ante citado, não a considera a distância entre professor e
aluno somente no sentido geográfico, numa perspectiva em que muitos alunos que
buscam essa modalidade de educação nem sempre estão longe das instituições de
ensino. Na concepção do autor, a separação professor-aluno se dá no afastamento
entre o ato de ensinar e o acto de aprender, que para esse autor representam dois
sistemas operantes da EAD: o subsistema de desenvolvimento de curso (ensino a
distância) e o subsistema de suporte ao aluno (aprendizagem a distância).
Para dar mais ênfase ao conceito e características da Educação à Distância
Keegan (1996), apresenta uma síntese de elementos básicos da Educação à Distância:

 A separação entre o professor e o aluno, que a distingue da educação presencial;


 A influência de uma organização educacional, que a distingue do estudo individual;
 O uso de média tecnológica, geralmente impressa, para unir professor e aluno e
transmitir o conteúdo educacional;
 A provisão de comunicação de duas vias de maneira que o aluno possa se beneficiar
do diálogo, ou até mesmo iniciá-lo;
 A possibilidade de encontros ocasionais tanto para fins didácticos quanto para fins de
socialização;
 A participação de uma forma industrializada de educação que, se aceita, contém o
género da separação radical entre a educação a distância e outras formas de educação
dentro do espectro educacional.

Em concordância com as teorias dos autores supracitados, o grupo compreende


a Educação à Distância como o processo que envolve as formas indissociáveis de
transmissão de conhecimento dispensando-se a interacção física entre professor e
aluno. Por sua vez, a interacção entre esses dois autores do processo de ensino e
aprendizagem ocorre por meio tem Tecnologias de Informação e Comunicação.

2.3.0 Histórico da Educação à Distância


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Apesar do sucesso da educação a distância no final do milénio, abrindo novas


perspectivas de educação e treinamento como a criação das universidades virtuais e a
disseminação do e-learning, não devemos nos esquecer de que a Educação à Distância
não é uma invenção do século XX, nem tampouco se restringe ao uso de
computadores. Moore (2003) nos adverte que muitas vezes o conhecimento acerca de
Educação à Distância se limita à referência à tecnologia; embora reconheça a adopção
de invenções tecnológicas como uma característica desse campo, chama a atenção
para o fato de que ela não pode ser definida somente em termos de tecnologias de
comunicação. Para ele, a emergência de certas tecnologias ocasionaram mudanças na
organização educacional e nas práticas de ensino da Educação à Distância, porém
“mais importante que a tecnologia é a mudança da organização de seres humanos e
outros recursos e a mudança na prática de ensino que é consequência do uso dessa
tecnologia” (idem).
Holmberg (1995) relata o indício de que a educação a distância tenha sido
oferecida pela primeira vez nos Estados Unidos em 1728, porém Azevedo & Quelhas
(2004) observam a existência de uma rede de comunicação a distância a fim de
transmitir ensinamentos científicos, filosóficos e evangélicos desde a antiguidade.
Como exemplos, citam os escritos de Platão enviados a seus alunos sob forma de
correspondência e cartas de Voltaire a seus alunos conhecidas como “Cartas
Filosóficas”. Embora com propósitos e enfoques diferentes dos que reconhecemos
hoje, e restrita a um pequeno número de alunos, não podemos negar que talvez a
Educação à Distância seja uma modalidade educacional muito mais antiga do que
imaginamos.
Ainda Holmberg (1995), atribui o surgimento da Educação à Distância
tradicional à necessidade de estudo sistemático combinado ao trabalho remunerado
devido a preocupações sociais com educação e treinamento na segunda metade do
século XIX, além do pensamento liberal preocupado com o desenvolvimento da
personalidade dos alunos trabalhadores. De acordo com esse autor, diversas iniciativas
de Educação à Distância por correspondência surgiram na Europa a partir da primeira
metade do século XIX, porém a Educação à Distância organizada foi introduzida na
Alemanha em 1856 com a organização de uma escola em Berlim para o ensino de
línguas por correspondência; no final do século, a Educação à Distância era aplicada,
sobretudo no ensino universitário e pré-universitário, além do treinamento ocupacional
(Holmberg, 1995).
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Keegan (1996) ressalta que o avanço da Educação à Distância não seria


possível sem o desenvolvimento da tecnologia, principalmente nas áreas de transportes
e comunicação, associada à Revolução Industrial. Holmberg (1995), afirma ainda que
desde o seu início até 1970 houve uma expansão regular da Educação à Distância sem
muitas mudanças radicais, mas com gradual inserção de métodos e médias mais
sofisticadas, como o uso de gravações de áudio e rádio.
Moore (2003), ressalta que o argumento para o desenvolvimento de sistemas
de Educação à Distância abarca tantos aspectos económico-sociais quanto
psicológicos, e que os anos de 1970 marcam essa maior demanda por Educação à
Distância devido à crescente especialização da tecnologia e do trabalho. Voltando à
questão da tecnologia para a evolução da educação a distância, observamos que essa
modalidade é comumente descrita em termos de gerações, de acordo com os diferentes
meios (formas de comunicação) e tecnologias (veículos) empregados (Rumble, 2000).
A primeira geração é caracterizada pelo uso de material impresso distribuído
aos alunos através de correspondência. Nessa geração, a Educação à Distância foi
muitas vezes denominada, nos EUA, de “estudo por correspondência” e “estudo
independente”. A segunda geração foi impulsionada pelo uso de meios de
comunicação de massa, como o rádio e a televisão, no final dos anos 1950. Já a
terceira geração foi marcada pela combinação dos meios e tecnologias da primeira e
da segunda geração, em uma “abordagem multimídia”, além da introdução da
computação nos anos de 1960 e 1970. A quarta geração de Educação à Distância foi
desenvolvida “em torno das comunicações mediadas por computador” e gerada no
final do século XX com o desenvolvimento da Internet, permitindo, entre outros, o
acesso a banco de dados e bibliotecas virtuais, videoconferências, comunicação
síncrona e assíncrona, através de chats e-mails e participação em fóruns de discussão
(idem, p. 46-7).
Apesar de os avanços tecnológicos terem possibilitado a evolução da educação
a distância e de muitas vezes nos maravilharmos com a infinidade de recursos e
possibilidades oferecidas pela tecnologia à Educação à Distância, Levine (2005) nos
chama a atenção para o fato de que “o aspecto essencial de qualquer situação de
ensino e aprendizagem deve ser o aprendiz” (Levine, 2005, p. 17), e que, infelizmente,
muitas vezes a preocupação com o uso da tecnologia distorce esse foco, deslocando
para segundo plano o aprendiz e a aprendizagem.
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2.3.1 Tecnologias de Informação e Comunicação em Educação à Distância

Após a detecção dos primeiros casos, a Organização Mundial de Saúde (OMS)


confirma em poucos meses a importação do SARS-CoV-2, identificando suspeitos,
confirmados e em análise em países como Japão, Estados Unidos, Canadá, Austrália e
Brasil, declarando antes do primeiro trimestre do ano de 2020, transmissão
comunitária, pandemia e emergência internacional ( (Lana, Macgrill, & Robson,
2020). Com a transmissão comunitária do vírus no mundo, os representantes das
nações viram-se frente a uma nova demanda que exigia também novas posições,
diante tais acontecimentos, optou-se pela quarentena que consequentemente levou ao
isolamento social da população. Frente ao isolamento social, as instituições de ensino
se viram privadas da oferta das aulas presenciais e a repensarem a forma de ensino
durante o período em que o isolamento se estendesse, optando em alguns casos, pelo
ensino a distância.
A educação a distância tem como premissa a oferta da educação a grupo de
pessoas, que por meio de diferentes motivos não tem a possibilidade de frequentar as
escolas regulares em carácter presencial, visto como uma estratégia dos sistemas para
promover educação para todos (Barreto, 2009; Gonzalez, 2005). Nesta mesma
perspectiva, Coutinho e Lisbôa (2011) destacam que com os avanços e uso das novas
tecnologias, as escolas deixaram de ser o espaço exclusivo para o ensino e
aprendizagem, sendo ampliado por meio desses artifícios as possibilidades para a
construção do conhecimento em diferentes ambientes.
Em face do apresentado, os responsáveis pelas escolas, docentes e alunos se
viram em
um momento em que precisaram repensar a educação e o processo de aprendizagem, fazendo
uso de ambientes virtuais, bem como das tecnologias de informação e Comunicação (TIC)
como caminho facilitador em meio a situação vigente. O uso da TIC, assume a função de
tornar rico o ambiente de ensino e aprendizagem (Lévy, 1999).
Corroborando com o apresentado, Brandalise (2019) destaca que na
actualidade o uso de artifícios tecnológicos aliada à flexibilidade de acesso à internet
são muito comum em nosso dia a dia como forma de facilitar as inter-relações sociais,
nestes estão frequentemente os notebooks e netbooks, tablets, celulares.
Com isso o grupo compreende que as Tecnologias de Informação e
Comunicação na Educação à Distância, vêem para facilitar ou garantir a comunicação
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ou interacção activa entre os actores da Educação garantindo a eficácia do processo de


ensino e aprendizagem.

2.3.2 Comunicação Educativa à Distância

Com o avanço das tecnologias de informação e comunicação, a educação a


distância passou a ser percebida como uma nova modalidade de ensino e
aprendizagem, mediada pelos suportes tecnológicos digitais e de rede, inserida em
sistemas de ensino presenciais, mistos ou totalmente a distância.
Hoje, frente ao intenso desenvolvimento das tecnologias digitais e das redes
sociais de comunicação, muitas discussões vêm sendo realizadas no sentido de tornar a
Educação à Distância uma modalidade de ensino mais interactiva. Desse modo, as
possibilidades de ampliação da interactividade permitidas por essas redes de
comunicação e informação tornaram-se seu núcleo mais importante e avançado.
Para Barros e Crescitelli (2008, p. 73), “Interacções virtuais, por serem a
distância, impõem desafios aos professores e alunos para a sua realização e para a sua
manutenção com sucesso, em razão da ausência do contexto físico partilhado.”. Isso
ocorre porque a sala de aula virtual estabelece um novo espaço de interacção, no qual
as relações são muito diversas das que ocorrem em uma sala de aula convencional.
A interacção no contexto virtual de ensino, se conduzida adequadamente,
“viabiliza a formação de comunidades e é fundamental para assegurar processos
pedagógicos cuja centralidade é colocada no aluno que constrói o conhecimento”
(Barros & Crescitelli, 2008, p. 75). Isso significa conceber a aprendizagem como um
processo de natureza social por meio do qual se constroem e se compartilham
conhecimentos.
Ainda com relação às interacções virtuais e, mais especificamente, ao uso da
Internet, lembramos o que nos diz a esse respeito Marcuschi e Xavier (2010, p. 24),
pois para ele, essa ferramenta criou uma imensa rede social que liga os sujeitos de
forma variada e com uma rapidez espantosa, e por isso, justamente, “a natureza das
novas tecnologias não são anti-sociais, mas favorecem a criação de verdadeiras redes
de interesses.”. Isso ocasiona um novo formato de interacção social, ou seja, uma nova
forma de uso da língua enquanto prática interactiva.
A esse respeito, Lago, Nova e Alves (2003, p. 20) alegam que “A maior parte
dos ambientes de Educação a Distância explora pouco as possibilidades de
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interactividade das tecnologias digitais” e isso ocorre porque a ênfase recai quase que
exclusivamente na disponibilização de informações e textos prontos. Para estes
autores, isso também ocorre nas práticas pedagógicas, visto que, como bem observam,
“As avaliações não são formatadas num modelo diferenciado, como que transpondo
para a rede o ambiente de sala de aula tradicional.” (Lago, Nova, & Alves, 2003, pp.
20-21).
Na óptica do grupo, a comunicação educativa à distância ocorre por meio das
oficinas metodológicas activas, as também chamadas ambientes virtuais que são
programados pelos usuários em seus smatphones, tablets e computadores. Para dar
mais a entender esse parecer, importa apresentar em exemplos mais concretos daquilo
que são os ambientes virtuais de aprendizagem usados na Educação à Distância.
Temos: O Moodle; Google for Education, o Black board, o Canvas, E-Proinfo entre
outros ambientes virtuais encontrados a nível mundial.

3.0 Conclusão

Após efectuada a pesquisa em torno do tema em destaque, é importante


apresentar aquilo que são as conclusões obtidas sobre o abordado ao longo do
trabalho.
Em relação ao primeiro objectivo que é referente ao conceito e ao histórico da
Educação à Distância concluiu-se que todo o processo de ensino e aprendizagem que
ocorre dispensando o contacto físico entre os actores, ou que ocorra com base nas
plataformas híbridas é considerado Educação à Distância. Esta modalidade de
Educação teve o seu começo no século XV, quando Johannes Guttenberg, em
Mogúncia, Alemanha, inventou a imprensa, com composição de palavras com
caracteres móveis. Com a criação, tornou-se desnecessário ir às escolas para assistir o
venerando mestre ler, na frente de seus discípulos, o raro livro copiado. Antes, os
livros, copiados manualmente, eram caríssimos e portanto inacessíveis à plebe, razão
pela qual os mestres eram tratados como integrantes da corte.
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Em forma de mostrar a concretização do segundo objectivo que retracta as


tecnologias de informação e comunicação em Educação à Distância, conclui-se que
trata-se da existência de uma separação física entre o professor e o aluno, a
necessidade de ocorrência do processo ensino e aprendizagem, emergiu o uso dos
meios de comunicação de tecnologias avanças para garantir a interacção entre os
actores da educação, e por sua vez para o terceiro e último objectivo relacionado a
comunicação educativa à distância, conclui-se que os referidos anteriormente meios de
comunicação, são equipado de ferramentas que visam garantir a comunicação
interactiva de maneira virtual e é por meio destes que ocorre a comunicação educativa
à distância.

3.1 Referências bibliográficas

Azevedo, S. C., & Quelhas, O. L. (2004). Uma visão panorâmica da educação a distância no
Brasil. Rio de Janeiro.
Barreto, M. O. (2009). Os Ditames da Consciência (1ª ed.). Salvador: Sathyarte.
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Carlos: Clara Luz.
Belloni, M. L. (2003). Educação a distância (3ª ed.). Campinas: Autores Associados.
Brandalise, M. A. (2019). Tecnologias de Informação e Comunicação nas Escolas Públicas.
Portugal: Paz Terra.
Brandão, C. R. (1986). O que é educação. São Paulo, Brasil: Brasiliense.
Coutinho, C., & Lisbôa, E. (2011). Desafios da Educação do Século XXI. Lisboa: Terra e Paz.
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Equipe Editorial de Conceitos. (28 de Agosto de 2014). Distânciar - O que é, conceito e


definição. Obtido em 19 de Agosto de 2023, de Conceitos: https://conceito.de/director
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