Você está na página 1de 6

Maria Luiza e Maria Fernanda

Caso 01

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO DE FAMÍLIA - AÇÃO DE DIVÓRCIO C/C PARTILHA DE BENS -
REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS - IMÓVEL ADQUIRIDO COM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
EM GARANTIA ANTES DO CASAMENTO - PARTILHA QUE DEVE RECAIR SOBRE OS DIREITOS E
OBRIGAÇÕES - FIXAÇÃO DE ALUGUÉIS PELO USO EXCLUSIVO DO IMÓVEL - POSSIBILIDADE - VALORES
QUE PODEM SER COMPENSADOS COM AS PRESTAÇÕES DO FINANCIAMENTO PAGAS APÓS A
SEPARAÇÃO DE FATO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

1. Nos termos do artigo 1.667, do Código Civil, o regime de comunhão universal importa a
comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges, inclusive suas dívidas,
ressalvadas as exceções do artigo 1.668 do mesmo códex.

2. Constatado que o imóvel que se pretende partilhar foi adquirido pelo cônjuge varão antes do
início do relacionamento conjugal, com financiamento atrelado a contrato de alienação fiduciária em
garantia, o que deve ser partilhado não é a propriedade do imóvel, mas o direito de aquisição e ação
referente ao bem.

3. Com o uso exclusivo de bem imóvel cuja posse é comum por um dos cônjuges, nasce o
dever indenizatório, sob pena de enriquecimento sem causa, traduzido na fixação de aluguéis.

4. É possível a compensação dos aluguéis a serem pagos pelo varão com as parcelas do
financiamento que quitou sozinho após a separação de fato, na proporção da quota devida pela
apelada. (TJMG - Apelação Cível 1.0000.23.186429-9/001, Relator(a): Des.(a) Francisco Ricardo
Sales Costa (JD Convocado) , Câmara Justiça 4.0 - Especiali, julgamento em 09/02/2024, publicação
da súmula em 15/02/2024)

LINK:
https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaPalavrasEspelhoAcordao.do?&numeroRegistro=1
&totalLinhas=241&paginaNumero=1&linhasPorPagina=1&palavras=DIV%D3RCIO%20COMUNH%C3O
%20UNIVERSAL%20BENS&pesquisarPor=ementa&orderByData=2&referenciaLegislativa=Clique%20n
a%20lupa%20para%20pesquisar%20as%20refer%EAncias%20cadastradas...&pesquisaPalavras=Pesq
uisar&

CASO 02

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS - ALIMENTANDO - MAIORIDADE


- MATRÍCULA EM CURSO SUPERIOR E TÉCNICO - COMPROVAÇÃO - AUSÊNCIA DE VÍNCULO
EMPREGATÍCIO - SENTENÇA REFORMADA.

1. A maioridade não tem o condão de cessar, automaticamente, o dever de prestar alimentos


(Súmula nº 358 do STJ), ficando extinta, porém, a presunção da necessidade, tendo o
beneficiário
que comprovar, a partir de então, além da possibilidade de o alimentante de suportar a pensão
alimentícia, a sua real necessidade.

2. Na linha do entendimento do c. STJ, é devido alimentos ao filho maior quando comprovada a


frequência em curso universitário ou técnico, por força da obrigação parental de promover
adequada formação profissional.

3. Dar provimento ao recurso. (TJMG - Apelação Cível 1.0000.23.016093-9/002, Relator(a): Des.(a)


Teresa Cristina da Cunha Peixoto , 8ª Câmara Cível Especializada, julgamento em 16/12/2023,
publicação da súmula em 19/12/2023)

LINK:
https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaPalavrasEspelhoAcordao.do?&numeroRegistro=3
&totalLinhas=229&paginaNumero=3&linhasPorPagina=1&palavras=pens%E3o%20universitario&pes
quisarPor=ementa&orderByData=2&referenciaLegislativa=Clique%20na%20lupa%20para%20pesqui
sar%20as%20refer%EAncias%20cadastradas...&pesquisaPalavras=Pesquisar&

Caso 03

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - DIREITO DE FAMÍLIA - AÇÃO DE DIVÓRCIO C/C PARTILHA DE BENS -
REGIME DE COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS - IMÓVEL ADQUIRIDO COM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA
EM GARANTIA ANTES DO CASAMENTO - PARTILHA QUE DEVE RECAIR SOBRE OS DIREITOS E
OBRIGAÇÕES - FIXAÇÃO DE ALUGUÉIS PELO USO EXCLUSIVO DO IMÓVEL - POSSIBILIDADE - VALORES
QUE PODEM SER COMPENSADOS COM AS PRESTAÇÕES DO FINANCIAMENTO PAGAS APÓS A
SEPARAÇÃO DE FATO - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.

1. Nos termos do artigo 1.667, do Código Civil, o regime de comunhão universal importa a
comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges, inclusive suas dívidas,
ressalvadas as exceções do artigo 1.668 do mesmo códex.

2. Constatado que o imóvel que se pretende partilhar foi adquirido pelo cônjuge varão antes do
início do relacionamento conjugal, com financiamento atrelado a contrato de alienação fiduciária em
garantia, o que deve ser partilhado não é a propriedade do imóvel, mas o direito de aquisição e ação
referente ao bem.

3. Com o uso exclusivo de bem imóvel cuja posse é comum por um dos cônjuges, nasce o
dever indenizatório, sob pena de enriquecimento sem causa, traduzido na fixação de aluguéis.

4. É possível a compensação dos aluguéis a serem pagos pelo varão com as parcelas do
financiamento que quitou sozinho após a separação de fato, na proporção da quota devida pela
apelada. (TJMG - Apelação Cível 1.0000.23.186429-9/001, Relator(a): Des.(a) Francisco Ricardo
Sales Costa (JD Convocado) , Câmara Justiça 4.0 - Especiali, julgamento em 09/02/2024, publicação
da súmula em 15/02/2024)

LINK:
https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaPalavrasEspelhoAcordao.do?&numeroRegistro=3
&totalLinhas=396&paginaNumero=3&linhasPorPagina=1&palavras=COMUNH%C3O%20UNIVERSAL
%20PARTILHA%20BENS&pesquisarPor=ementa&orderByData=2&referenciaLegislativa=Clique%20na
%20lupa%20para%20pesquisar%20as%20refer%EAncias%20cadastradas...&pesquisaPalavras=Pesqui
sar&

Caso 04

Família. Alimentos Provisórios. Cônjuge varoa. Pensionamento. Dada a especificidade do caso em


tela, revela-se cabível instituir-se pensionamento - alimentos provisórios - em favor da esposa, que
já não é jovem e se dedicou durante o longo período em que perdurou o casamento aos afazeres do
lar e à educação dos filhos, em detrimento de sua vida profissional. Outrossim, comprovado nos
autos que o núcleo familiar ostentava elevado padrão de vida, com freqüentes viagens ao exterior,
mostra-se patente a capacidade contributiva do varão. Contudo, considerando-se que os alimentos
provisórios são fixados initio littis, sem que o feito tenha atingido a fase instrutória, bem como o fato
de ser apenas uma a beneficiária da pensão, tal parcela deve ser fixada com relativa parcimônia.
Recurso Parcialmente Provido. (TJMG - Agravo de Instrumento 1.0024.05.647827-4/001,
Relator(a): Des.(a) Pinheiro Lago , 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 09/08/2005, publicação da
súmula em 13/09/2005)

LINK:
https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/pesquisaPalavrasEspelhoAcordao.do?&numeroRegistro=2
&totalLinhas=2&paginaNumero=2&linhasPorPagina=1&palavras=pens%E3o%20varoa%20lar&pesqui
sarPor=ementa&orderByData=2&referenciaLegislativa=Clique%20na%20lupa%20para%20pesquisar
%20as%20refer%EAncias%20cadastradas...&pesquisaPalavras=Pesquisar

Caso 05

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO MONITÓRIA - CUMPRIMENTO DE SENTENÇA -


PENHORA - ADJUDICAÇÃO DO BEM - PAGAMENTO DA DÍVIDA - MEIO MENOS
GRAVOSO PARA O DEVEDOR/EXECUTADO.
1 - O executado pode, a todo o tempo, antes de adjudicados ou alienados os bens, remir a execução,
pagando ou consignando a importância atualizada da dívida, mais juros, custas e honorários
advocatícios (art. 651, do Código de Processo Civil de
1973). 2 - Quando por vários meios o credor puder promover a execução, o juiz mandará
que se faça pelo modo menos gravoso para o devedor (art. 620 do Código de Processo Civil de 1973).
(TJMG - Apelação Cível 1.0011.09.022895-5/001, Relator(a): Des.(a) Claret de Moraes , 15ª
CÂMARA CÍVEL, julgamento em 27/10/2016, publicação da súmula em 07/11/2016)

https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/ementaSemFormatacao.do?procAno=9&procCodigo=1&pr
ocCodigoOrigem=11&procNumero=22895&procSequencial=1&procSeqAcordao=0#:~:text=EMENTA
%3A%20APELA%C3%87%C3%83O%20C%C3%8DVEL,07/11/2016)

Caso 06
EMENTA: APELAÇÃO CIVEL. INDENIZAÇÃO. DANOS MORAIS. EQUIPAMENTO TÉCNICO
EM DESCONFORMIDADE COM AS REGRAS DA ANEEL. NECESSIDADE DE
SUBSTITUIÇÃO DO APARELHO. NOTIFICAÇÃO REGULAR. DESLIGAMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA. POSSIBILIDADE. RESTABELECIMENTO DO FORNECIMENTO DE
ENERGIA ELÉTRICA. PROLONGAMENTO. PRAZO DESPROPORCIONAL. DANOS MORAIS.
INDENIZAÇÃO DEVIDA. SENTENÇA REFORMADA.
I. Enseja reparação civil o ato da concessionária de serviço público que realiza corte de energia
elétrica, equivocadamente, estando o usuário adimplente com suas
obrigações.
II. A suspensão do fornecimento do serviço público de energia elétrica, desde que motivada por
motivos de ordem técnica ou de segurança das instalações, constitui exercício regular de direito, pela
concessionária, por força da nova Resolução nº 414/2010. Logo, a inadequação das instalações de
equipamentos de energia elétrica aos padrões exigidos pela concessionária de serviço público
configura hipótese que autoriza a interrupção no fornecimento do
serviço.
III. Mostrando-se desproporcional o tempo perpetrado pela Cemig para providenciar o
restabelecimento de energia elétrica na unidade consumidora, que ocorreu por descumprimento do
prazo de 30 (trinta) dias para providenciar a troca do equipamento de energia elétrica, por parte da
consumidora, deve a concessionária de serviço público ser condenada ao pagamento de danos morais,
no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais). (TJMG - Apelação Cível 1.0132.11.001827-3/001, Relator(a):
Des.(a) Washington Ferreira , 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 03/09/2013, publicação da súmula
em 06/09/2013)

Caso 07

EMENTA: DIREITO ADMINISTRATIVO - INDENIZAÇÃO POR DANO MATERIAL E


ESTÉTICO - QUEDA EM VALA ABERTA NA VIA PÚBLICA - AUSÊNCIA DE SINALIZAÇÃO
E PROTEÇÃO - FAUTE DU SERVICE - DANOS MORAIS DEVIDOS - PEDIDO DE REDUÇÃO
E MAJORAÇÃO DO VALOR DA CONDENAÇÃO -VALOR EXCESSIVO - MINORAÇAO -
DANO ESTÉTICO - LESÃO PERMANENTE OU DURADOURA - OCORRÊNCIA - JUROS E
CORREÇÃO
- APLICAÇÃO DA LEI 11.960/09, COM INTERPRETAÇÃO DISCIPLINADA PELA SUPREMA
CORTE - REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA.
1 - A falha no serviço de conservação da via, de responsabilidade do ente municipal, que deveria ter
tapado as escavações realizadas por empresa contratada, assim como zelar pela manutenção da
sinalização colocada no local, enseja reparação por acidente sofrido.
2 - Se a causa do acidente foi a existência de buraco para escoação de água pluvial e rede de
manutenção de esgoto, na via pública que, no momento do ocorrido, não se encontrava com qualquer
sinalização, resta evidenciado o nexo de causalidade entre o sinistro e a omissão do
ente público. 3 - Na fixação do 'quantum' indenizatório dos danos morais, devem ser atendidos os
critérios objetivos e subjetivos do caso, concernentes à gravidade e repercussão da ofensa, à posição
social do ofendido e à situação econômica do ofensor, devendo ser reduzido se fixado em patamar
exorbitante, desconectado da realidade dos fatos e em muito discrepante dos valores
praticados em casos símiles. 4 - O grave sofrimento causado ao menor, com cortes, cicatrizes e
pontos no rosto, duradouros, pois prolongados por mais de dois anos após o acidente, que afeta a sua
apresentação social, gera danos estéticos indenizáveis. Possibilidade de cumulação com dano moral:
inteligência da Súmula nº. 387 do col. Superior Tribunal de
Justiça. 5 - Compensa-se a mora do ente público, na vigência da Lei nº.
11.960/09, pela aplicação de juros com base no índice oficial de remuneração básica e juros
aplicados à caderneta de poupança. 6 - Sentença parcialmente reformada. (TJMG - Apelação
Cível 1.0074.14.006716-1/001, Relator(a):
Des.(a) Sandra Fonseca , 6ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 06/11/2018, publicação da súmula em
14/11/2018)

https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/ementaSemFormatacao.do?procAno=14&procCodigo=1&p
rocCodigoOrigem=74&procNumero=6716&procSequencial=1&procSeqAcordao=0#:~:text=EMENTA%
3A%20DIREITO%20ADMINISTRATIVO,14/11/2018)

Caso 08

APELAÇÃO CRIMINAL. FURTO SIMPLES. FRANGO CONGELADO AVALIADO EM


MENOS DE R$ 10,00 (DEZ REAIS). PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. MANIFESTA
ATIPICIDADE MATERIAL. ARTIGO 386, III, DO CPP. ABSOLVIÇÃO IMPOSTA.
- A irrelevância jurídico-penal do furto de um frango congelado avaliado em menos de R$ 10,00
(dez reais) enseja o reconhecimento da atipicidade material da conduta, devendo ser decretada a
absolvição, na forma do artigo 386, inciso III, do Código de Processo Penal.
(TJMG - Apelação Criminal 1.0569.08.012351-0/001, Relator(a): Des.(a) Renato Martins
Jacob , 2ª CÂMARA CRIMINAL, julgamento em 17/02/2011, publicação da súmula em
04/03/2011)

https://www5.tjmg.jus.br/jurisprudencia/ementaSemFormatacao.do?
procAno=8&procCodigo=1&procCodigoOrigem=569&procNumero=12351&procSequencial=1&pro
cSeqAcordao=0

Caso 09

VÍNCULO DE EMPREGO. SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO.


FRAUDE. RECONHECIMENTO. A contratação da prestação pessoal de serviços faz-se,
ordinariamente, por meio de uma relação de emprego. Esta se configura mediante o
preenchimento dos requisitos estabelecidos no caput dos artigos 2º e 3º da CLT, quais sejam:
trabalho prestado por pessoafísica a um tomador, com pessoalidade, não-eventualidade,
onerosidade e subordinação jurídica. Conforme reconhecido pelo STF no julgamento da ADPF
324 e do RE 958.252, tanto a terceirização, quanto "outras forma de divisão do trabalho entre
pessoas jurídicas distintas" (como a pejotização), são lícitas e válidas. Entretanto, caso verificada
a existência de fraude, isto é, que o trabalhador pessoa física foi contratado para prestar serviços
de forma subordinada, pessoal, não eventual e com onerosidade, configura-se o distinguishing em
relação aos precedentes da Corte Suprema, devendo ser reconhecido o vínculo de emprego, como
ocorreu no presente caso. Recurso provido.

https://juris.trt3.jus.br/juris/detalhe.htm?cid=2

Caso 10

PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR IDADE COM CÔMPUTO DE PERÍODO


RURAL. INÍCIO DE PROVA MATERIAL FRÁGIL PARA OS PERÍODOS MENCIONADOS
NO RECURSO. IMPOSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DE PERÍODO LABORADO EM
ATIVIDADE RURAL. SENTENÇA DE PARCIAL PROCEDÊNCIA MANTIDA.

https://web.trf3.jus.br/base-textual/Home/ListaColecao/9?np=10

Você também pode gostar