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Sistema Dermatológico

Prof. Adson Passos


Anatomia e fisiologia da pele
Anamnese e exame físico
dermatológico
Exame físico
Exame Físico dermatológico
Iluminação
Pequena régua ou fita métrica
Lupa
Darmatoscópio •Fornece luz polarizada cruzada
•decidir se lesão melanocítica é benigna ou maligna

Avental
Acompanhante
Lavagem das mãos
Sentado ou em pé
Componentes do exame de pele de corpo
inteiro – Paciente sentado

Inspecionar a cabeça, testa,


sobrancelhas, pálpebras,
Inspecionar o cabelo, couro Inspecionar ombros, braços e
cílios, conjuntiva, esclera, Inspecionar parte superior do
cabeludo (distribuição, mãos, incluindo a palpação
nariz orelha, bochechas, dorso
textura e qualidade) das unhas
lábios, cavidade oral, queixo e
barba

Inspecionar os pés e os dedos


Inspecionar a parte anterior Inspecionar o tórax e o
do pés, incluindo plantas,
das coxas e pernas abdome
áreas interdigitais e unhas
Componentes do exame de pele de corpo
inteiro – Paciente em pé

Inspecionar as mamas,
Inspecionar a parte
Inspecionar a parte as axilas e a genitália,
posterior das coxas e
inferior do dorso incluindo pelos
pernas
axilares e púbicos
Exame do paciente com queda de cabelo
• Examine o cabelo – padrão geral da queda ou da redução da
densidade do cabelo
• Inspecione o couro cabeludo – eritema, descamação, pústulas,
aumento de sensibilidade, consistência amolecida ou fibrose
• Teste de tração do cabelo (hair pull test) – segure suavemente 50-60
fios, puxando com firmeza para longe do couro cabeludo. Se todos os
fios tiverem bulbos telógenos = eflúvio telógeno
Exame do paciente com queda de cabelo
• Examine o cabelo – padrão geral da queda ou da redução da
densidade do cabelo
• Inspecione o couro cabeludo – eritema, descamação, pústulas,
aumento de sensibilidade, consistência amolecida ou fibrose
• Teste de tração do cabelo (hair pull test) – segure suavemente 50-60
fios, puxando com firmeza para longe do couro cabeludo. Se todos os
fios tiverem bulbos telógenos = eflúvio telógeno
• Teste de puxão (tug test) – examina se há fragilidade no cabelo –
segure um grupo de fios com uma das mãos e puxe as hastes com a
outra mão – se algum fio se quebrar, é anormal.
Eflúvio Anágeno
Queda abrupta e acentuada dos cabelos do couro cabeludo provocada por agressões ao folículo capilar por
agentes internos e externos. Barba sobrancelhas, cílios e outras áreas com pelos também podem ser acometidos.

Os fios caem quando estão na fase anágena, fase de crescimento contínuo dos fios.

O eflúvio anágeno é causado por qualquer agravo que interfira na multiplicação das células do folículo
capilar como:
•Infecções: sífilis, furúnculo, micose do couro cabeludo, etc.
•Medicamentos utilizados na quimioterapia e também associados ao eflúvio anágeno como albendazol, levodopa,
ciclosporina, metrotexate.
•Intoxicação por metais pesados como mercúrio, tálio, arsênico, cobre, bório, etc.
•Desnutrição grave.
•Genética
•Doenças autoimune: lúpus sistêmico, pênfigo vulgar, entre outras.
•Radiação ou radioterapia.
Alopécia areata

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doença inflamatória que falhas circulares sem pelos Fatores emocionais, traumas O cabelo sempre pode
provoca a queda de cabelo ou cabelos físicos e quadros infecciosos crescer novamente, mesmo
podem desencadear ou que haja perda total. Isto
agravar o quadro. ocorre porque a doença não
destrói os folículos pilosos,
apenas os mantêm inativos
pela inflamação.
Tinha do couro cabeludo

Coceira na área acometida;


infecção do couro cabeludo
por diversos tipos de fungos
que habitam em nosso meio
ambiente (principalmente os
dermatófitos) Aparecimento de placa
arredondada com ausência de
pelos ou com pelos
tonsurados ou quebrados;
Os principais sintomas são:

Dor ou leve vermelhidão na


área;

Nos casos inflamatórios pode


haver secreção através da
ferida, aumento de volume,
dor de cabeça simulando
quadro de meningite.
Alopécia cicatricial
Perda completa dos folículos
capilares (inflamação) – pele
brilhante = fibrose

Alopécia central centrifuga –


mulher, negra, 20-30 anos, queda
na coroa
Deve ser biopsiada, em alguns
casos, para encontrar a etiologia e
adequado tratamento

Alopécia frontal fibrosante –


mulher pós-menopausa

Alguns exemplos:

Lúpus discóide – mulheres entre


20-40 anos;
5-10% desenvolvem a doença
sistêmica.
Início = pequenos nódulo
vermelhos → placas vermelhas e
descamativas → queda de cabelo
(parestesia, queimação e dor)
Alopécia
central
centrífuga
Alopécia
frontal
fibrosante
Lúpus
discóide
Lesões por pressão
Estágio 1 - pele está
íntegra, com uma
área avermelhada
fixa, ou seja, a região
não fica mais clara
quando comprimida
com o dedo.
Estágio 2 – perda
de pele em sua
espessura parcial
com exposição da
derme
Estágio 3 – Perda da pele
em sua espessura total
na qual o tecido adiposo
é visível na úlcera e, com
frequência há tecido de
granulação e bordas
enroladas na ferida.
Estágio 4 – Perda da pele
em sua espessura total e
perda do tecido com
fáscia, músculo, tendão,
ligamento, cartilagem ou
osso exposto ou
diretamente palpável na
úlcera
Não classificável – perda de pele em sua espessura total e perda de
tecido em que a extensão do dano ao tecido não pode ser
confirmada porque está obscurecida por esfacelo ou escara
Lesão por pressão de
tecido profundo -
VERMELHO ESCURA,
MARROM OU
PÚRPURA,
PERSISTENTE E QUE
NÃO EMBRANQUECE.

Pele intacta ou não, com área localizada e


persistente de descoloração vermelha
escura, marrom ou púrpura que não
embranquece ou separação epidérmica
que mostra lesão com leito escurecido ou
bolha com exsudato sanguinolento.
Lesões
benignas
Lentigos
solares
Queloides
Lipoma
Cisto de
inclusão
epidérmica
(sebáceo)
Hemangioma rubi
Nevo
melanocítico
congênito
Queratose
seborreica
Lesões ásperas
(queratose actínica, CEC, imitadores)
Queratose
actínica
Queratose actínica

neoplasias benignas da pele com potencial de transformação para um tipo de câncer de pele (carcinoma
de células escamosas ou carcinoma espinocelular)

acomete principalmente indivíduos adultos e idosos de pele mais clara

apenas 10% das delas evoluem para o carcinoma espinocelular.

lesão avermelhada e áspera - no rosto, nas orelhas, nos lábios, no dorso das mãos, no antebraço, nos
ombros, no colo e no couro cabeludo de pessoas calvas ou em outras áreas do corpo expostas ao sol.

se houver sangramento, pode ser indício de que a lesão esteja se tornando maligna.
Corno
cutâneo
(biopsiar –
descartar CEC)
Carcinoma espinocelular
Lesões rosadas: CBC e seus
imitadores
Pápula rosa, geralmente de aspecto translúcido ou perolado.
Telangiectasias sobrepostas

Carcinoma
basocelular
Unhas
Paroníquia
Baqueteamento
digital
Teste de janela
Schamroth
demonstrando
uma janela em
forma de
diamante
quando os
dedos não são
baqueteados
Teste de
Janela de
Schamroth
demonstrando
falta de janela
com os dedos
são
baqueteados
Baqueteamento
digital das unhas
mostrando a perda
do ângulo clássico
de Lovibond
(normalmente ≤160°
em um dígito distal
normal, mas >180°
com baqueteamento
digital definitivo)

O fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) é


fundamental. Esse fator derivado das plaquetas é
estimulado pela hipóxia e produzido em diversas
neoplasias malignas e distúrbios que afetam a circulação.
Osteoartropatia
hipertrófica
• A OAH é caracterizada por
periostite de ossos longos,
baqueteamento digital das
mãos e/ou pés e oligo ou
poliartrite.
Osteoartropatia hipertrófica secundária ao carcinoma
broncogênico (síndrome de Pierre-Marie-Bamberger)
Coiloníquia
(colher)

Unha em forma de colher – anemia ferropriva – Síndrome de Plummer-


vinson (membrana esofágica)
Unhas de
Terry
Linhas de
Beau
(depressões
lineares
transversais)
Traumatismos, exposição ao frio, quimioterapia
Depressões
ungueais
Distrofia
ungueal
mediana
(tique
nervoso)
Melanoníquia
Onicólise

Traumatismo excessivo (manicure); psoríase; infecção fúngica; DM2; anemia;


hipertireoidismo; sífilis
Onicomicose

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