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Introdução
Atender as diferentes necessidades dos alunos matriculados na rede pública de ensino de forma
responsável é, certamente, um dos maiores desafios que a escola tem de enfrentar actualmente,
uma vez que o paradigma de uma educação inclusiva vem alcançando um espaço significativo no
cenário da educação mundial.

Estamos neste contexto vivendo um processo de discussões amplas sobre um diagnóstico como
uma causa de estudo para a melhor qualidade da aprendizagem nas raças técnicas em
aproximações do nível do meio do superior” como o diagnóstico integral é uma das colunas
fundamentais que mantêm a preparação dos educandos de cada nível educacional, de seu trânsito
de um curso a um outro e da diminuição da falha escolar, considerando do ponto pedagógico da
vista ao diagnóstico como um processo que passe por meio da aplicação de técnicas específicas
que reserva para chegar em um conhecimento mais preciso de educar e para orientar mais e
melhor a aprendizagem de actividades da instrução. Portanto a razão do tema do trabalho:
Diagnóstico psico-pedagógico, nas suas diversas manifestações: características, implicações,
etapas, metodologias e organização.

No entanto, para além da descrição de cada caso, usando exemplo de autores. como objectivo
principal do tema, também procurou-se contextualizar de modo geral os pormenores acima
supracitados.
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1. Diagnóstico psico-pedagógico das necessidades educativas especiais


Segundo AMARAL (1993:75), Diagnóstico Psico-pedagógico é o mecanismo que visa a
recolher informações e características, atitudes, interesses das e interpreta – los para traçar um
objectivo ou um plano de melhoramento da aprendizagem das crianças.

Num enfoque psico-pedagógico, encaramos os transtornos de aprendizagem como um sintoma, um


sinal de descompensação, no sentido de que não são permanentes, sendo passíveis de transformação.
“A hipótese fundamental para avaliar o sintoma é entendê-lo como um estado particular de um
sistema que para equilibrar-se precisa adotar esse tipo de comportamento que poderia merecer um
nome positivo, mas que caracterizamos como não-aprender”.

Esse é o papel inicial do psicopedagogo frente às dificuldades de aprendizagem: fazer uma análise da
situação para poder diagnosticar os problemas e suas causas. Ele levanta hipóteses através da análise
de sintomas que o indivíduo apresenta, ouvindo a sua queixa, a queixa da família e da escola; além de
resgatar a história de vida do sujeito. Para isso, torna-se necessário conhecer o sujeito em seus
aspectos neurofisiológicos, afetivos, cognitivos e sociais, bem como entender a modalidade de
aprendizagem do sujeito e o vínculo que o indivíduo estabelece com o objeto de aprendizagem,
consigo mesmo e com o outro. O psicopedagogo procura, portanto, compreender o indivíduo em suas
várias dimensões para ajudá-lo a reencontrar seu caminho, superando dificuldades que impeçam um
desenvolvimento harmônico e que estejam se constituindo num bloqueio da comunicação dele com o
meio que o cerca.

O objectivo básico do diagnóstico psico-pedagógico é identificar os desvios e os obstáculos


básicos no Modelo de Aprendizagem do sujeito que o impedem de crescer na aprendizagem
dentro do esperado pelo meio social. (Idem, 1993, p. 76)

O diagnóstico possui uma grande relevância tanto quanto o tratamento. Ele mexe de tal forma
com o paciente e sua família que, por muitas vezes, chegam a acreditar que o sujeito teve uma
melhora ou tornou-se agressivo e agitado no decorrer do trabalho diagnóstico. Por isso devemos
fazer o diagnóstico com muito cuidado observando o comportamento e mudanças que isto pode
acarretar no sujeito.
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1.1. Caracterização do diagnostico Psico-pedagógico das NEE


A ideia de diagnóstico nos remete ao que significa ensinar e aprender, pois deriva da concepção
que temos de sujeito da aprendizagem e a aprendizagem do sujeito. Desta significação os lugares
distintos ocupados pelo professor e pelo aluno em relação ao conhecimento contextualizado pela
escola é o lugar de aprender e de ensinar e que dinamizam a prática educativa.

Para FERNÁNDEZ (1990:67), Um ponto importante para se perceber este processo de


constituição do sujeito se dá através da questão dos limites. Muitas vezes a queixa escolar e a
produção da criança gira em torno da dificuldade em aceitar as normas e o formalismo necessário
para construir determinados conteúdos académicos. Outras vezes é a dificuldade em aceitar os
erros e o esforço que a aprendizagem demanda, ou seja, é o jogo da aceitação dos próprios
limites.

O eixo principal da questão do diagnóstico sobre o aprender repousa nas dimensões do aluno, do
professor, e dos níveis inter-relacionados na acção educativa, ou seja, Sociopolítico, Pedagógico
e Psico-pedagógico.

O sociopolítico inclui a própria organização da escola como instituição destinada a ensinar ou a


produzir fracassos dos alunos conforme sua classe social. O pedagógico refere-se ao processo de
ensino: a relação dos conteúdos e a didáctica.

O psico-pedagogo prioriza o sujeito que aprende ou que fracassa ajudando-o a situar-se em um


lugar que o possibilite a aprender, pois pode recorrer a critérios de diagnóstico no sentido de
compreender os problemas na aprendizagem.

Aprender significa incorporar os conhecimentos em um saber pessoal, único, diferente em cada


sujeito na sua totalidade. É isto que o psico-pedagogo precisa diagnosticar. Diagnosticar também
a escola como um lugar onde acontece a aprendizagem. Este diagnóstico consiste na busca de um
saber para saber - fazer por meio das informações obtidas nesse processo de investigação.

O diagnóstico Psico-pedagógico pode ser entendido como uma avaliação clínica, um exame
realizado a partir de uma queixa explícita em relação a alguma dificuldade de aprendizagem.

A avaliação liga-se ao não aprender, ou só consegui-lo lentamente com falhas e distorções.


Encontra-se envolvido neste processo de diagnóstico a leitura de um sistema complexo, onde se
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faz presente manifestações conscientes e inconscientes. Interage aí o pessoal, o familiar anterior e


actual, o sociocultural, o educacional, e a aprendizagem.

Ao se instrumentalizar um diagnóstico, é necessário que o profissional atente para o significado


do sintoma a nível familiar e escolar e não o veja apenas em um recorte, como uma deficiência do
sujeito a ser por ele tratado. É essencial procurarmos o não dito, implícito existente no não
aprender.

Olhar para a escola implica em uma visão íntegra de aprendizagem e de mundo. Um diagnóstico
á luz da instituição escolar se concretiza através de uma ampla observação das dimensões que
envolvem a aprendizagem e que possibilita uma reflexão e conhecimento dos problemas
educacionais que estão vinculados a variáveis como as correntes filosóficas, políticas e
educacionais que influenciam a prática pedagógica.

Portanto, o diagnóstico deve ser encarado como busca constante de saber sobre aprender sendo o
fio condutor que norteará a intervenção psico-pedagógica.

1.2. Etapas do diagnóstico psico-pedagógico


O diagnóstico Psico-pedagógico é composto de várias etapas que se distinguem pelo objectivo da
investigação em um dos eixos e dimensões apresentadas. Desta forma, temos momentos de
anamnese só com os pais ou com toda a família para a compreensão das relações familiares e sua
relação com o Modelo de aprendizagem do sujeito; de avaliação da produção escolar e dos
vínculos com objectos de aprendizagem escolar; de pesquisa sobre os processos de construção e
desempenho das estruturas cognitivas (diagnóstico operatório); de avaliação de desempenho em
teste de inteligência e viso-motores; de análise dos aspectos emocionais por meio de testes e
sessões lúdicas, de entrevistas com a escola ou outras instituições em que o nosso sujeito faça
parte; etc. Esses momentos podem ser estruturados dentro de uma sequência diagnóstica
estabelecida a cada caso após os contactos iniciais.

Eis as etapas:

 Entrevista Familiar Exploratória Situacional (E.F.E.S)

A E.F.E.S, como primeira entrevista, visa a compreensão da queixa nas dimensões da escola e
da família, a captação das relações e expectativas familiares centradas na aprendizagem escolar,
a expectativa em relação à actuação do terapeuta, a aceitação e o engajamento do paciente e de
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seus pais no processo diagnóstico, a realização do contrato e do enquadramento e o


esclarecimento do que é um diagnóstico psico-pedagógico (Weiss, idem, p.50)

Nesta entrevista pode-se reunir os pais e a criança ou até a família, dependendo da


disponibilidade.

FERNANDEZ (1990, p.126) acredita que devemos ler “psico-pedagogicamente” a produção ou


dramatização de um grupo numa E.F.E.S., posicionando-se em um lugar analítico, assumindo
uma atitude clínica, à qual será necessário incorporar conhecimentos, teoria e saber, acerca do
aprender. Ressalta ainda que o terapeuta, posicionando-se em um lugar analítico permite ao
paciente organizar-se e dar sentido ao discurso a partir de um outro que escuta e não
desqualifica, nem qualifica.

Este Também desenvolveu um guia de atitudes a serem observadas pelo psico-pedagogo neste
tipo de sessão: escutar e olhar; deter-se nas fracturas do discurso; observar e relacionar com que
aconteceu previamente à fractura; descobrir o esquema de acção subjacente; buscar a repetição
dos esquemas de acção; e interpretar a operação, mais do que os conteúdos.

Neste tipo de entrevista, é importante que sejam colhidos dados relevantes para a organização de
um sistema consistente de hipóteses que servirá de guia para a investigação na próxima sessão.

 Procedimento: Reúnem-se os pais com o cliente numa sessão conjunta de – no máximo


– 1:30 minutos
 Objectivos: ampliar a explicitação da queixa (o motivo da consulta); compreender a
queixa sob o ponto de vista familiar e escolar; acolher as ansiedades da família;
estabelecer um bom vínculo transferencial; detectar o tipo de vinculação que o cliente
deposita inicialmente no terapeuta e no tratamento; captar as relações e as expectativas
familiares com relação à aprendizagem escolar; identificar a expectativa familiar com
relação à actuação do psico-pedagogo e; esclarecer sobre o que é o serviço do psico-
pedagogo.

 Passos:

Efectuar um manejo adequado da transferência para que possam ser captadas informações que
venham a facilitar o diagnóstico e a observação, tais como: se há diálogo entre os três; se há
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respeito de opinião; se há permissão de interrupções ou desacordo; se há fantasias sobre


“doenças”; se há ansiedade quanto à urgência do atendimento; qual o significado do sintoma na
família e para a família.

A entrevista deve começar sempre pelo cliente. Deve-se trazer para a cena terapêutica a
comunicação manifesta e latente dos entrevistados, pedindo para que todos falem sobre as
temáticas apresentadas na sessão.

 Entrevista de Anamnese

Como a E.F.E.S, a anamnese também é uma entrevista, com foco mais específico, visando
colher dados significativos sobre a história do sujeito na família, integrando passado, presente e
projecções para o futuro, permitindo perceber a inserção deste na sua família e a influências das
gerações passadas neste núcleo e no próprio. Na anamnese, são levantados dados das primeiras
aprendizagens, evolução geral do sujeito, história clínica, história da família nuclear, história das
famílias materna e paterna e história escolar. O pré-requisito para análise deste tipo de sessão é o
mesmo apresentado anteriormente na E.F.E.S.

 Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças)

As sessões lúdicas centradas na aprendizagem são fundamentais para a compreensão dos


processos cognitivos, afectivos e sociais, e sua relação com o Modelo de Aprendizagem do
sujeito.

Segundo FERNANDEZ (idem, p. 107), no diagnóstico, o objectivo é tornar claro o significado


da adopção de um Modelo de Aprendizagem, diferindo-o do Modelo de Inteligência

A estrutura intelectual busca um equilíbrio para estruturar a realidade e sistematizá-la através de


dois movimentos que Piaget definiu como assimilação e acomodação. A aprendizagem é um
processo que implica a Modalidade de Inteligência, um organismo, o desejo, articulados em um
determinado equilíbrio. Analisando a modalidade de Inteligência em operação, pode-se levantar
hipóteses, testar e tirar conclusões sobre a Modalidade de Aprendizagem do sujeito.

A actividade lúdica fornece informações sobre os esquemas do sujeito, como organizam e


integram o conhecimento em um nível representativo. A observação desses esquemas pode levar
à percepção de desequilíbrios entre as actividades assimilativas e acumulativas, apontando para
obstáculos no processo de aprendizagem.
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Para SOUZA (1998, p.47), o desequilíbrio das actividades assimilativas e acomodarias dão lugar
nos processos representativos a extremos que podem ser caracterizados como hipo - assimilação,
hiper-assimilação, hipo-acomodação, hiper -acomodação.

Hipo-assimilação: os esquemas de objecto permanecem empobrecidos, bem como a capacidade


de coordená-los. Isto resulta num défice lúdico e na disfunção do papel antecipatório da
imaginação criadora.

Hiper-assimilação: ocorre uma internalização prematura dos esquemas, com um predomínio do


lúdico, que ao invés de permitir a antecipação de transformações possíveis, desrealiza
negativamente -o pensamento da criança (Idem).

Hipo-acomodação: aparece quando o ritmo da criança não foi respeitado, nem sua necessidade
de repetir inúmeras vezes a mesma experiência (Idem).

Hiper-acomodação: acontece quando houve hiper-estimulação da imitação. A criança pode


cumprir as instruções, mas não dispões de suas expectativas e experiências prévias com
facilidade (Idem).

O que interessa chegar a compreender neste ponto é a oportunidade que a criança teve para
investigar (aplicar seus esquemas precoces) e para modificar-se (por transformação dos seus
esquemas), com implicações posteriores dessas actividades no jogo e na imitação, o que leva à
constituição de símbolos e imagens.

Segundo PAIN (1986 p.72), é no processo lúdico que a criança constrói seu espaço de
experimentação, de transição entre o mundo interno e externo. Neste espaço transaccional dá-se
a aprendizagem. Por este motivo, torna-se tão importante no trabalho Psico-pedagógico. A
avaliação pedagógica pode ocorrer em situações criadas nas sessões lúdicas, observando-se nas
brincadeiras como o sujeito faz uso dos conhecimentos adquiridos em diferentes situações
escolares e sociais e como os usa no processo de assimilação de novos conhecimentos.

 Provas e testes

As provas e testes podem ser usadas, se necessário, para especificar o nível pedagógico,
estrutura cognitiva e/ou emocional do sujeito. Pode-se lançar mão de provas e testagens
específicas que irão fornecer um parâmetro bem evidente a partir das respostas. O uso de provas
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e testes não é indispensável em um diagnóstico psico-pedagógico, representa um recurso a mais


a ser utilizado quando avaliado necessário, devendo ser escolhido de acordo com cada caso.

Os testes projectivos, segundo SOUZA (1989, p. 6), têm por objectivo investigar a dinâmica e a
estrutura da personalidade. Sua caracterização se dá por: um estímulo (material de teste)
suficientemente ambíguo e indefinido para que o sujeito, ao dar sua resposta, projecte seus
conteúdos internos; uma intrusão que proporciona ao sujeito liberdade de elaborar sua resposta da
maneira que escolher.

As provas operatórias, segundo Weiss (op. cit., p. 102), têm como objectivo principal determinar
o grau de aquisição de algumas noções chaves do desenvolvimento cognitivo, destacando-se o
nível de operatório do pensamento da criança, ou seja, o nível da estrutura cognoscitiva com que
opera.

As provas consistem em apresentar um material previamente organizado para o sujeito e propor


actividades em que pode ser observada sua estrutura cognitiva em acção. Essa análise irá
apresentar o nível operatório do sujeito e sua correlação com uma faixa etária. A aplicação deste
tipo de teste segue uma metodologia que consiste na aplicação de um interrogatório (método
clínico) com a finalidade de conhecer como o sujeito pensa, quais os juízos que faz e como
argumenta para justificar suas respostas.

 Síntese diagnóstica

A síntese diagnóstica é o momento em que é preciso formular uma única hipótese a partir da
análise de todos os dados colhidos no diagnóstico e suas relações de implicância, que por sua vez
aponta um prognóstico e uma indicação. Esta etapa é muito importante para que a entrevista de
devolução seja consistente e eficaz.

 Entrevista de devolução

A Entrevista de Devolução e encaminhamento é o momento que marca o encerramento do


processo diagnóstico. É um encontro entre sujeito, terapeuta e família visando relatar os
resultados do diagnóstico, analisando todos os aspectos da situação apresentados, seguindo de
uma síntese integradora e um encaminhamento. Esta é uma etapa do diagnóstico muito esperada
pela família e pelo sujeito e que deve ser bem conduzida de forma que haja a participação de
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todos, procurando eliminar as dúvidas ou pelo menos discuti-las exaustivamente afastando


rótulos e fantasmas que geralmente estão presentes em um processo diagnóstico.

Contudo, Estas etapas podem ser modificadas quanto a sua sequência, e maneira de aplicá-las,
como, por exemplo, entrevistas separadas para casais separados que não se relacionam
amigavelmente; duas Anamnese, uma no início e outra antes da devolução, quando há
necessidade de maior investigação junto à família; primeira sessão com o sujeito, no caso de
adolescentes; sessões lúdicas com membros da família convocados, quando há necessidade de
analisar a relação entre estes sujeitos e suas implicâncias no processo de aprendizagem.

No diagnóstico é importante que todas as regras de relacionamento, horários e honorários sejam


bem definidos desde o primeiro contacto. Essas regras devem ser claras e definidas em conjunto
com o sujeito e sua família. Por isso, é necessário o estabelecimento de um contrato com os pais e
a construção de um enquadramento com estes e com o sujeito. São aspectos importantes do
contrato e do enquadramento: estabelecimento de funções, actividades e atitudes, previsão do
número de sessões do diagnóstico e forma de encerramento, definição de dias, horários e duração
da sessão, definição do local, honorários contratados e forma de pagamento.

1.3. Implicações Práticas de Significações


Uma de suas expressões na instrução é assegurar uma aprendizagem melhor nos diferentes
educandos, expressados entre outros aspectos em triplicar ou em quadruplicar os níveis da
aprendizagem dos estudantes porque sai desta batalha e para aperfeiçoar e a igualdade das
possibilidades e das oportunidades que caracterizam nosso sistema educacional.

A chave está em usar a informação que faz com que o diagnóstico resolva os problemas da
aprendizagem dos estudantes. Nos estilos da instrução e as aprendizagens múltiplas, objectivo e
subjectivo complexos, os condicionadores pessoais e colectivos fazem exame da parte que
explicam de modo que a determinação das estratégias da instrução - aprendizagem para uma
estrutura óptima do processo seja um trabalho profissional da complexidade. Assim é assim, isso
a responder à pergunta.
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1.4. Metodologia e Organização


As ideias expostas implicam que o trabalho educacional é essencialmente um planeamento
estratégico permanente, isso deve dizer, a tomada de decisão antecipada e podem ser
transformadas nos seguintes estágios e no inter-relacionamento entre eles:

 Para diagnosticar: análise contextual, estrutural dos arredores, organização do sistema,


definição dos problemas, situações variáveis incontroláveis, sociedade-estudantes da
interacção, estado real e alternativas do desenvolvimento.
 Para deslizar: definição dos métodos e dos recursos, tácticas e estruturas organizacional
metodologia, conformação das estratégias e definição da planta de acção original
 .Para fazer: execução da estratégia conceptual da instrução-aprendizagem. Para educar de
acordo com a coisa deslizada.
 Retro-alimentar: verificação e avaliação dos efeitos da realização do trabalho de
planeamento, da determinação dos ajustes, das mudanças e das recomendações.

Fazer ou planear uma estratégia de aprendizagem inclui a identificação das estruturas do


conhecimento que já tem os estudantes e o diagnóstico ocupa um lugar preponderante, o
conhecimento das condições precedentes na condução do processo orientado, como o processo
educacional ao lado do ponto condicional pelos factores do distribuidor e dos complexos, que vão
desde ao comportamento ate as manifestações das variáveis socioeconómicas.

1.5. Serviços de educação especial


CORREIA (2008:40), para que o aluno com NEE possa vir a ter sucesso, deve se reportar em
particular aos serviços educacionais especializados. Os serviços educacionais especializados
consubstanciam-se na escola, na figura do professor de educação especial que, hoje em dia deve
prestar um apoio muito indirecto de consultaria a professores e pais, de cooperação no ensino do
que directo, quando se trata de responder com eficácia às necessidades dos alunos com NEE.

Assim na equipa multidisciplinar, o professor de educação especial deve saber:

 Modificar (adequar) o currículo comum para facilitar a aprendizagem da criança com


NEE;

 Propor ajuda suplementar e serviços de que o aluno necessite para ter sucesso na sala de
aula e fora dela;
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 Alterar as avaliações para que o aluno possa vir a mostrar o que aprendeu;

 Estar ao corrente de outros aspectos do ensino, designadamente do ensino


individualizado, que possam responder às necessidades do aluno.

1.6. Apoios educativos


Numa escola que impere a filosofia inclusiva, o papel dos apoios educativos é fundamental, uma
vez que irá permitir que o objecto das planificações individualizadas seja alcançado.

Os apoios educativos, que pode se definir como sendo o conjunto de intervenções prescritas pelas
planificações, destinam-se a munir o aluno com NEE com um rol de competências que possam
contribuir para a sua inserção futura na sociedade, autonomizando-o e responsabilizando-o.
Quanto ao professor de apoio, este deve possuir habilitação própria, cujas funções devem ser
paralelas às suas áreas fortes de docência.

Através do preceituado nos objectivos o professor de apoio levará o aluno a adquirir as activas
competências numa área determinada. Como nota final, é importante que não se funda o papel do
professor de educação especial. Este como anteriormente, é um técnico especializado funções é
cada vez mais de consultoria e de apoio directo, que se enquadra na componente educacional dos
serviços de educação especial.
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Conclusão
Para o diagnóstico psico-pedagógico interessa concentrar a atenção na eficácia e limitações dos
recursos cognitivos empregados para organizar sua descarga emotiva. Porém, desta forma, pode-
se registar o modo que a inteligência aborda o objecto, o reconhece e o associa à sua experiência,
o discrimina e o utiliza favoravelmente com sua necessidade.

O diagnóstico joga um papel essencial na entrega pedagógica. É conhecimento indispensável a


não começar fora de zero no grau ou o nível subsequente, consequentemente seus resultados deve
ser dado forma na lima cumulativa do estudante e da actualização nos estágios diferentes da
entrega pedagógica. O uso e aprofundar-se do diagnóstico do estudante são uma prioridade no
processo das transformações. O desenvolvimento sistemático de um diagnóstico integral e
preciso dos estudantes é correspondência com inspiração completa para desenvolver uma
instrução que chicotes de fios em níveis superiores do desenvolvimento a igualdade, a justiça
total, necessidades morais e sociais dos cidadãos

Do nosso ponto da vista, o diagnóstico do estudante constitui uma componente fundamental do


processo necessário a incorporar na avaliação para obtenção de boa qualidade no PEA sem
excepção dos indivíduos com NEE, e, usando metodologias apropriadas para cada caso. Neste
contexto, o presente tema contribuirá para a nossa futura missão de docência a medida em que
iremos aplicar na prática com os alunos no campo laboral.
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Bibliografia

AMARAL, S. & VELOSO, A.F. – Distúrbios de Aprendizagem: Diagnóstico e Orientação. Revista


Temas sobre Desenvolvimento, V.3, N.14, P.10-13, 1993.

CORREIA L. M. Inclusão e Necessidades Educativas Especiais, um guia para Educadores e

Professores. 2ª Edição, Revista e Ampliad, 2008

FERNÁNDEZ, A. – A Inteligência Aprisionada: Abordagem Psicopedagógica Clínica da

Criança e sua Família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

PAIN, S. – Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. Porto Alegre, Artes Médicas,
1986.

SOUZA, M. P. – Introdução aos Distúrbios de |Aprendizagem: um Desafio para o Nosso Tempo, in


Tecnologia em (Re) Habilitação Cognitiva- Uma Perspectiva Multidisciplinar. São Paulo:
Edunisc, 1998.
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Índice
Introdução...........................................................................................................................................3

1. Diagnóstico psico-pedagógico das necessidades educativas especiais..........................................4

1.1.Caracterização do diagnostico Psico-pedagógico das NEE.........................................................5

1.2.Etapas do diagnóstico psico-pedagógico......................................................................................6

1.3.Implicações Práticas de Significações........................................................................................11

1.4.Metodologia e Organização........................................................................................................12

1.5.Serviços de educação especial....................................................................................................12

1.6.Apoios educativos......................................................................................................................13

Conclusão.........................................................................................................................................14

Bibliografia.......................................................................................................................................15

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