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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
NITEROI

TÍTULO DO PROJETO DE EXTENSÃO

ANA CAROLINA DE OLIVEIRA RIBEIRO

Professor orientador: Me Nádhia Williane de Lima Ramos

2024
Niteroi/RJ
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I- DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO

1. Identificação das partes envolvidas e parceiros

Este projeto será conduzido com um grupo de meninas, com idades entre 14 e 16 anos, que
fazem parte de um projeto de acompanhamento terapêutico, intitulado “Bem-estar
adolescente”, que teve início em 2020, durante a Pandemia de Covid, visando aproximar
pessoas da mesma faixa etária, afim de debater e refletir assuntos comuns e de diminuir a
solidão enfrentada pelo isolamento social. O grupo foi idealizado e é coordenado pela
Psicóloga e Pedagoga, Fabiana Bechara, CRP.05/30706, proprietária da clínica Encantos –
Psicologia e Educação, situada na rua Domingues de Sá, 293, Icaraí – Niterói.
O projeto tem por objetivo trazer uma nova reflexão, desenvolver o autoconhecimento e
contribuir no processo de decisões mais assertivas acerca de suas escolhas profissionais.
Com isso o projeto tem como proposta introduzir essas reflexões através de ferramentas e
recursos como rodas de conversas, questionários, jogos interativos e filmes lúdicos, que
possam produzir diálogos e debates colaborando na identificação de seus objetivos pessoais
e profissionais.
Dessa forma o projeto buscar colaborar dentro do contexto das participantes utilizando
essas atividades interativas, para fomentar as participantes a pensarem e analisarem seus
interesses, habilidades e colaborando para desenvolvimento do autoconhecimento, na
tomada de decisões mais informadas e na busca seus objetivos profissionais.

2. Demandas e ou situações-problema identificados

Especialmente na adolescência, fase que o corpo enfrenta inúmeras mudanças físicas,

mentais e sociais, possuir um grupo terapêutico para poder trazer as demandas do dia a dia,
as dúvidas, receios e/ou ansiedades, é fundamental para garantir um melhor
desenvolvimento emocional dos indivíduos. Esse projeto, visa, especificamente, identificar
algumas problemáticas e demandas encontradas, em um grupo de meninas, em relação a
escolha profissional.
A princípio, a incerteza vocacional é o ponto de partida, pois as dificuldades em tomar
decisões em qual carreira escolher e possíveis pressões por familiares e sociais podem
contribuir nesse processo de indecisão. Outro ponto importante é o processo de
autoconhecimento, uma vez que sua investigação conduz uma orientação mais acertada da
identificação de interesses, habilidades, que favorecem na tomada de decisões em relação à
carreira. Por isso a importância do acolhimento e apoio emocional nessa fase de medo e
ansiedade quanto ao futuro profissional. Sendo assim, o projeto, busca com estratégias e
ferramentas fomentar o debate e a autorreflexão, onde, assim, as integrantes do grupo
possam se conhecer melhor a fim de tomar decisões mais assertivas em relação as suas
metas pessoais e profissionais.
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Desse modo as adolescentes são convidadas a participar de uma roda de conversa que
permite, através de diálogos abertos, a dividirem suas experiências, sentimentos,
perspectivas e expectativas externas. Com isso a roda de conversa favorece a oportunidade
de desenvolver o autoconhecimento, por ser um momento acolhedor e sem julgamentos,
que permite que as adolescentes possam refletir e discutir suas histórias no processo de
descoberta pessoal. Com isso utilizamos questionários como recurso para ajudar nesse
processo de reflexão individual, com perguntas direcionadas sobre preferências,
habilidades, contexto familiar e profissões, que possibilitam a oportunidade das
adolescentes observarem o que almejam conquistar de forma autêntica em relação de sua
vida pessoal e profissional. Compreendendo a importância de criar um momento acolhedor
e continuar com a reflexão. Então usamos o jogo das princesas, com as mesmas perguntas
do questionário de uma forma mais leve, com uma abordagem mais lúdica e interativa para
facilitar e envolver as adolescentes. Dessa forma o jogo é uma ferramenta de atração e de
intervenção que possibilita a identificação, compartilhamento de ideias, fortalecimento de
laços, discussão e reflexão que colabora para promoção do desenvolvimento emocional e
pessoal das adolescentes.
Além disso, dentro do nosso planejamento desenvolvemos uma proposta de passar o filme
da Barbie de forma mais lúdica e ao mesmo tempo a ideia é explorar através da história dos
personagens, formas que as adolescentes percebam os desafios enfrentados por eles e
nesse processo favoreça a imaginação, a criatividade e a inspiração para buscar seus
próprios objetivos.
Portanto o nosso projeto pretende, através dessas ferramentas criar um ambiente
acolhedor, com debates construtivos, possibilitar reflexões e contribuir no processo de
decisões mais informadas. O projeto busca através desses três encontros, com esse grupo
de adolescentes, ser um facilitador no processo em que elas descubram e identifiquem suas
habilidades, objetivos, contribuindo no processo de encarar as oportunidades e desafios em
relação à sua futura carreira profissional.

3. Demanda sociocomunitária e motivação acadêmica

O acesso (e o excesso) de informação é um dos principais aspectos que a tecnologia nos

proporcionou. Mas, não foi o único. Com o mundo todo conectado, também estamos
vivendo em uma época em que está crescendo vertiginosamente o número de novas
profissões, e, claro, desaparecendo algumas. Isso gera, sobretudo nos jovens que estão
planejando ingressar no mercado de trabalho, ansiedade e angustia, visto que a
imprevisibilidade e instabilidade é uma realidade. Esse projeto visa, refletir sobre os
problemas e demandas identificados pelos adolescentes durante a escolha profissional.
Para o campo acadêmico, esse projeto é pertinente visto que a psicologia corrobora tanto
no autoconhecimento e na identificação das habilidades e interesses, quanto ajudar a lidar
com os desafios associados aos sentimentos que surgem durante o processo da escolha.
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4. Objetivos/resultados/efeitos a serem alcançados (em relação ao problema

identificado e sob a perspectiva dos públicos envolvidos)

Objetivos Gerais: Refletir sobre os problemas identificados pelos adolescentes, do grupo

terapêutico analisado, sobre a escolha profissional.

Objetivos específicos:
- Identificar os desafios apresentados pelo grupo de adolescentes em relação a escolha
profissional.
- Fomentar o debate e a autorreflexão das problemáticas apresentadas.
- Compreender o papel do psicólogo no processo de escolha profissional.

5. Referencial teórico (subsídio teórico para propositura de ações da extensão)

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II- PLANEJAMENTO PARA DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

1. Identificação do público participante

Este projeto contou com a participação de um grupo de adolescentes, composto
exclusivamente por meninas com idades entre 14 e 16 anos. Este grupo faz parte de um
projeto terapêutico intitulado Bem- Estar Adolescente, que teve início na Pandemia de
Covid, com finalidade de promover encontros para diminuir a sensação de solidão causado
pelo isolamento social. Coordenado pela Psicóloga e Pedagoga, Fabiana Bechara,
CRP.05/30706, proprietária da clínica Encantos – Psicologia e Educação, localizada em
Niterói/Rio de Janeiro, no bairro Icaraí. Esses encontros ocorrem mensalmente e buscam
reunir adolescentes com mesma faixa etária, para refletir, dialogar sobre questões
importantes á essa fase da adolescência e ser um local onde elas possam expressar suas
opiniões, debater sobre temas sociais relevantes e fortalecer o desenvolvimento intelectual
e social.

2. Elaboração do plano de trabalho no modelo 5W2H ou CANVAS ou DESIGN THINKING

(ou outras ferramentas de planejamento de preferência do docente)

5W 2H
O quê? Por quê? Onde? Quem? Quando? Como? Quanto?
Refletir sobre os Para Projeto de Ana 24/03/2024 Roda de Não houve
problemas identificados compreender e acompanhamento Carolina e 0/04/2024 conversas, custo
pelos adolescentes, do os desafios terapêutico, 0/05/2024 questionários, significativo,
grupo terapêutico apresentados intitulado “Bem- jogos interativos pois as visitas
analisado, sobre a pelo grupo de estar filme e e impressões
escolha profissional adolescentes em adolescente” observação de foram feitas
relação a Coordenado pela cerca de 7 por meios
escolha Psicóloga e adolescentes, com próprios e o
profissional. Pedagoga, a faixa etária entre filme será
Fomentar o Fabiana Bechara, 14 e 16 anos. exibido na
debate e a proprietária da clinica da
autorreflexão clínica Encantos psicóloga,
das – Psicologia e dentro do
problemáticas Educação. espaço
apresentadas. terapêutico.
Compreender o
papel do
psicólogo no
processo de
escolha
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profissional

3. Descrição da forma de envolvimento do público participante

Apresentar a forma como os participantes sociocomunitários envolvidos atuarão no
planejamento, desenvolvimento e avaliação do projeto. Importante destacar que essas
etapas serão definidas a partir de encontros com os docentes e com a equipe gestora da
escola, contexto no qual a delimitação das ações do projeto de extensão serão produto
também da interação entre o público acadêmico e o público local, em construção conjunta.
É preciso explicitar quais serão as estratégias escolhidas para mobilizar os participantes.

OBS: no processo avaliativo é obrigatória a participação dos públicos externos para a

demonstração dos resultados alcançados. Assim, nesta etapa de planejamento e, a partir do
perfil dos atores envolvidos já deve ser pensado o instrumento de avaliação aplicável
(entrevistas, rodas de conversa, dinâmicas de grupos, jogos, aplicação de testes, produção
de textos, oficinas de produção de material nas diversas linguagens (tecnológicas, virtuais,
digitais), etc.).

4. Cronograma do Projeto (EXEMPLO)

ETAPAS Fevereiro Março Abril Maio Junho

Apresentação da X X
proposta de
trabalho aos
licenciandos e
organização dos
grupos (até 5
integrantes)
Exposição e X X X
discussão teórica
dos conceitos
matemáticos
previstos na ementa
Pesquisa X X X
exploratória,
levantamento das
principais
demandas/necessida
des
sociocomunitárias
aderentes aos temas
propostos pelo
componente
curricular
Definição e X X X
caracterização do(s)
público(s)
participante(s)
Priorização de X X
demandas com o(s)
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público(s)
interessado(s)
Discussão dos X X
achados do campo
(seminário
integrador em aula)
Construção do X X
referencial teórico
que subsidiará a
proposição de ações
Elaboração de X X X X
plano de trabalho

Discussão e X
validação dos
planos de
trabalho
Elaboração de
relatório coletivo

Relato de
experiência
individual
Socialização das
experiências,
coletiva e
individual, com
apresentação dos
resultados de forma
documentada.

Descrever as etapas e ações previstas no projeto, de acordo com o calendário acadêmico. É

necessário demonstrar como o projeto será estruturado, desenvolvido e avaliado,
considerando as etapas previstas no Plano de Ensino, demonstrando a pertinência e
articulação acadêmica do ensino-aprendizagem por projetos.

5. Descrição da atuação da equipe de trabalho

Explicitar a(s) responsabilidade(s) e a(s) ação(ões) de cada membro da equipe de trabalho.
Importante destacar que esta delimitação é de extrema importância para a composição da
nota final (NF), a ser atribuída de maneira individual, visto que contemplará a(s) ação(ões)
desenvolvida(s) por cada licenciando, bem como a demonstração pessoal de engajamento.

6. Metas, critérios ou indicadores de avaliação do projeto

Discriminar os objetivos previstos no item 4 da etapa I- DIAGNÓSTICO E TEORIZAÇÃO. Deve
ser indicado como cada objetivo será atingido, definindo os critérios e os indicadores
necessários para o alcance do resultado/efeito do projeto de extensão.
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7. Recursos previstos
Tendo em vista o espoco do projeto serão atividades poucos dispendiosas

III- ENCERRAMENTO DO PROJETO: Sistematização de Aprendizagens e Experiências

OBSERVAÇÃO: Exige-se que todo o processo de desenvolvimento do projeto de extensão

seja documentado e registrado através de evidências fotográficas ou por vídeos, tendo em
vista que o conjunto de evidências não apenas irá compor a comprovação da realização
das atividades, para fins regulatórios, como também poderão ser usadas para exposição
do projeto em mostras acadêmico-científicas e seminários de extensão a serem realizados
pelas IES.

1. Relatório coletivo
Socializar com a turma, de maneira documentada (diário de campo) e no formato oral e
escrito, todo o percurso de desenvolvimento do projeto. Em tal relatório deverá constar: o
que foi inicialmente planejado, o que foi efetivamente executado, as dificuldades
encontradas, os resultados alcançados e a avaliação dos públicos participantes. Ao
apresentar essa etapa deve-se garantir que o produto escolhido para entrega seja
pertinente à evidência da interação realizada entre as comunidades participantes. A entrega
do relatório é obrigatória, ficando à critério do grupo a definição do formato. A
apresentação da entrega coletiva deve ser feita em aula, de maneira a possibilitar o diálogo
entre os grupos e a possibilitar a troca de experiências.

2. Relato de Experiência Individual

Sistematizar, de forma escrita, as aprendizagens construídas. O relato precisará conter,
obrigatoriamente:

1. CONTEXTUALIZAÇÃO - Explicitar a experiência/projeto vivido e contextualizar a sua

participação;

2. OBJETIVOS - Apresentar de forma clara os objetivos da experiência;

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICO-METODOLÓGICA – apropriação teórico-metodológica das

proposições e a relação da base teórica que fundamenta a proposta com o projeto;

4. METODOLOGIA - Descrever como a experiência foi vivenciada: local; sujeitos/públicos

envolvidos; período; detalhamento das etapas;
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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO - Detalhar a expectativa e o vivido; descrever o que foi

observado e o que resultou a experiência; explicitar como se sentiu, as
descobertas/aprendizagens, facilidades, dificuldades e recomendações, caso necessário;

6. REFLEXÃO APROFUNDADA - Discorrer sobre a relação entre a experiência vivida e a

teoria estudada.