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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇĂO IBITURUNA

SEGUNDA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

IVANILDA BARBOSA ESTRELA FRANCO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA

PITANGUI- MG

2019
IVANILDA BARBOSA ESTRELA FRANCO

EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA

Projeto Integrador apresentado ao Instituto


Superior de Educação de Ibituruna, como
requisito parcial para a obtenção do título de
Licenciatura Plena em Educação Especial.

PITANGUI - MG

2019
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Área que aplicará o projeto


EDUCAÇÃO ESPECIAL

1.2 Título
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA

1.2 Idealizador do projeto:


IVANILDA BARBOSA ESTRELA FRANCO

2. JUSTIFICATIVA

Projeto realizado no Colégio Comercial Municipal “Lima Guimarães”, situada na


cidade de Pitangui MG. A escola atende cerca de 400 alunos nos turnos da manhã, tarde e
noite, sendo 09 com necessidades especiais. As turmas são divididas das seguintes formas:
manhã, 6º ao 9º ano, tarde, 1º ao 5º ano e a noite uma turma de EJA. A Escola possui uma
Sala de Recursos Multifuncional que atende 18 alunos especiais com deficiências variadas.
Este projeto apresenta aos estudantes e a toda com unidade escolar a definição sobre
Inclusão Escolar, especialmente quando se refere ao aluno público alvo da educação especial
(deficiência física, sensorial, visual, transtornos globais do desenvolvimento entre outros.
O Colégio possui em sua estrutura organizacional uma diretora responsável pela
representação legal da instituição. Funcionários que atuam na secretaria para organização e
expedição de documentos de alunos e professores, além da organização da correspondência e
da documentação da escola.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA ESCOLA

A inclusão é um movimento mundial que condena toda forma de segregação e


exclusão. Ela implica em uma profunda transformação nas escolas, uma vez que envolve o
rompimento de atitudes de discriminação e preconceito, de práticas de ensino que não levam
em consideração as diferenças, e de barreiras de acesso, permanência e participação dos
alunos com deficiência nos ambientes escolares. Na escola inclusiva, todos devem sentir-se
bem-vindos, acolhidos e atendidos em suas necessidades específicas.
Baseando-se nas legislações vigentes de defesa dessas pessoas buscar-se-á refletir
sobre seus direitos e quais os reais empecilhos que conduz o afastamento do aluno com
deficiência ao ambiente de ensino regular. Além disso, analisaremos qual o papel da família
na dinâmica da inserção e inclusão desses indivíduos na escola, bem como a relação direta da
mesma com a educação, visando assegurar o direito dessas pessoas garantido por lei
fundamentado nas disposições da Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº4.
024/61) que aponta o direito dos “excepcionais” à educação, preferencialmente dentro sistema
geral de ensino.
A questão da inclusão de pessoas com deficiências em todos os recursos da sociedade
ainda é muito incipiente no Brasil. Palavra que carrega em si muita responsabilidade e
dinâmica. Responsabilidade porque devemos ter um olhar puro e saber enxergar as diferentes
dificuldades para acessar-se um dispositivo e/ou local. E dinâmica, pois é necessário saber
moldar e criar formas e meios de acesso. Todos deveriam ter consciência sobre o que é
acessível ou não, mas cabe a determinados profissionais orientarem, acrescentarem
positivamente e fornecerem as informações correta aos demais, para uma maior sensibilização
sobre o assunto. Nesse sentido, a acessibilidade surge para trazer qualidade ao que é de caráter
acessível.
Focalizando o campo do ensino, este trabalho visa investigar a importância da
educação inclusiva de crianças com deficiências nos espaços educacionais regulares, tendo
em vista que estes espaços são determinantes para o desenvolvimento de todos os indivíduos.
Para que a aplicação do projeto seja um sucesso e todos os objetivos sejam alcançados,
faremos uma apresentação do mesmo para toda a equipe escolar e alunos, explicando cada
etapa do projeto, pedindo opiniões e apoio de cada um, mostrando a necessidade dessa
aplicação e os pontos positivos e visando melhorar a comunicação e socialização entre todos
os alunos, proporcionando um momento de maior aprendizagem tanto para os alunos
especiais como para os demais.
3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

 Promover uma cultura de convivência com as diferenças e as exigências legais da


Educação Inclusiva

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Melhorar a comunicação e socialização dos alunos no âmbito escolar, proporcionando


um ambiente de alegria e prazer.
 Identificar e analisar as alterações quantitativas referentes ao acesso e à permanência
de alunos com deficiência no sistema educacional.
 Contribuir com a percepção da criança diante da importância da sociedade em que
vivemos e promover o ajustamento emocional e social da mesma partindo do ambiente
escolar.
 Possibilitar aos participantes conhecimentos básicos de Língua Brasileira de Sinais e
da Cultura Surda.
 Auxiliar a criança na adaptação emocional em meio um grupo social.
 Possibilitar ao aluno o reconhecimento e a valorização da diversidade, vivenciando
situações diferentes de construir conhecimentos e conviver com novas formas de
comunicação e aprendizagem, confecção de cartazes feitos pelos próprios alunos sobre
o que eles entendem sobre educação inclusiva.
 Desenvolver competências para identificar as necessidades educacionais especiais
para definir, programar, liderar e apoiar a implantação de estratégias de flexibilização,
adaptação curricular, procedimentos didáticos pedagógicos e práticas alternativas,
adequadas ao atendimento na educação especial.
 Estimular a interação entre alunos especiais, demais alunos e professores.
 Desenvolver um ambiente de maior aprendizagem e transferência de conhecimentos e
vivências entre alunos especiais e os demais;
4. ABRANGÊNCIA DO PROJETO

Vale destacar que alterações na estrutura do atendimento deveria desencadear uma


mudança radical no trabalho pedagógico destinado a esta população. Isso nos remete à
necessidade de investigações futuras que busquem conhecer o alcance das proposições
políticas nos processos de escolarização de pessoas com deficiência.
O projeto abrangerá toda a escola, desde a direção, passando pela equipe pedagógica,
alunos especiais, alunos normais e serviçais. Onde todos deverão cumprir seu papel para que
os resultados sejam alcançados. O projeto será executado dentro do Colégio Comercial
Municipal “Lima Guimarães’.

5. PLANO DE AÇÃO

AÇÃO ATIVIDADE RESPONSÁVEL

AÇÃO 1 Apresentação do projeto através de vídeo aula Ivanilda Barbosa Estrela


levando orientações aos professores da escola. Franco
Dia 29-04-19
AÇÃO 2 Produção de textos e histórias feitos em dupla -Professores regentes.
com os alunos e posterior apresentação, visando -Ivanilda
Dia 06-05-19 a socialização

AÇÃO 3 Oficinas práticas com os materiais e recortes e -Professora de Apoio.


Dia 13-05-19 imagens e montagem de painel com imagens de -Ivanilda
A pessoas com diferentes características.
17-05-19
Ação 4 Feira de artesanato e recicláveis Exposição de -Professoras de Apoio.
todo material construído e elaborado pelos -Professora da sala de
Dia 20-05-19 alunos Recurso.
-Ivanilda
-Equipe Pedagógica
-E todos os alunos.
CRONOGRAMA DAS AÇÕES

Ano: 2019 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio


Ações Atividades
Ação Apresentação do projeto através X
1 de vídeo aula levando
orientações aos professores da
escola.

Ação Produção de textos e histórias X


2 feitos em dupla com os alunos e
posterior apresentação, visando a
socialização

Ação Oficinas práticas com os X


3 materiais e recortes e imagens e
montagem de painel com
imagens de pessoas com
diferentes características.
Ação Feira de artesanato e recicláveis,
4 exposição de todo material X
construído e elaborado pelos
alunos

DESDOBRAMENTO DAS AÇÕES

 A primeira ação será da apresentação do projeto para toda a equipe pedagógica, onde
será mostrado como o projeto será aplicado e qual o objetivo desse projeto.

 Na segunda ação será feita produção de textos e histórias feitos em dupla com os
alunos e posterior apresentação, visando a socialização

 Na terceira ação a professora de apoio fará uma oficina prática com os materiais e
recortes e imagens e montagem de painel com imagens de pessoas com diferentes
características.
 No quarto momento, será feita uma feira de artesanato e recicláveis, exposição de
todo material construído e elaborado pelos alunos. O intuito do projeto é não ter tempo
limite para ser executado, é para uso contínuo ao longo dos demais anos, pois os
alunos com deficiência devem ficar na escola por mais dois anos até se formarem.

6. MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Esse projeto será monitorado pela direção e supervisão juntamente com a professora
de apoio, onde será avaliado de acordo com sua execução, e se notado alguma deficiência no
projeto será analisada e sanada em comum acordo, sempre visando contribuir com a
percepção da criança diante da importância da sociedade em que vivemos e promover o
ajustamento emocional e social da mesma partindo do ambiente escolar visando também uma
socialização de qualidade onde o bem maior será a condições dos alunos e sua aprendizagem.

7. RESULTADOS ESPERADOS:

Acredito ter com esse projeto contribuído para um novo olhar e uma nova postura para
responder as necessidades do trabalho com a Educação Inclusiva em sala de aula.
Bem como demonstrar para os alunos a necessidade da inclusão no ensino regular,
onde todos envolvidos tem um papel fundamental para que os objetivos sejam alcançados, e
para que esse processo aconteça de uma forma harmoniosa e que seja uma realidade na vida
dos alunos com necessidades especiais.
Creio também que o projeto, possa ter esclarecido o que é educação inclusiva, pois
abordamos esse tema de uma maneira simples e bem didática, facilitando assim o
entendimento. E que consigamos ter desmistificado algum tipo de preconceito que alguém
possa ter tido, muitas vezes por falta de informação.

8. CONCLUSÃO
Diante do exposto conclui-se que a Inclusão da Pessoa com Deficiência é um processo
que exige respeito, dedicação e compreensão ao próximo, tanto das instituições de ensino,
quanto as pessoas que recebem este aluno, aceitando as diferenças de cada um.
Mudança nas ações para o atendimento às especificidades desses alunos no processo
educacional e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta a organização de
redes de apoio, a identificação de recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas
colaborativas
Os resultados do projeto podem ser percebidos durante toda a participação dos alunos e na
realização dos trabalhos em conjunto. Todo o processo foi desenvolvido através de atividades
individuais e em grupos, onde cada aluno pode interagir com os colegas e também
compreender e respeitar o espaço de cada um.
Durante o trabalho com o projeto os alunos portadores de necessidades educacionais
especiais, puderam desenvolver várias habilidades através de atividades diferentes, onde eles
tiveram maior interesse além do desenvolvimento da aprendizagem através do lúdico,
desenvolvimento do raciocínio, da coordenação motora fina, da concentração, criatividade e
língua oral e escrita.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

ALMEIDA, Elisabeth C.; DUARTE, Patrícia M. Atividades Ilustradas em Sinais da


Libras. Edvinter, 2004.

BAPTISTAitoraRe, Cláudio Roberto. (org.). Inclusão e Escolarização: múltiplas


perspectivas. Porto Alegre: Mediação, 2006.

BRASIL. Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Secretaria de educação e cultura: SEC/João Pessoa-PB, p.7-43,1996.

_____. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:


Adaptações Curriculares/ secretaria de educação Fundamental/ Secretaria de Educação
Especial. Brasília: MEC/SEF/SEESP, 1999.
_____. Secretaria de Educação Especial. Saberes e Práticas da Inclusão: Desenvolvimento
e
Competências para o atendimento as necessidades educacionais especiais de alunos
Surdos. Brasília: MEC/SEESP, 2006.
BRASIL. Lei 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Secretaria de educação e cultura: SEC/João Pessoa-PB, p.7-43,
1996.
_____. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Adaptações
Curriculares/ secretaria de educação Fundamental/ Secretaria de Educação Especial.
Brasília:

MEC/SEF/SEESP, 1999. CAPOVILLA, Fernando Cesar; RAPHAEL, Walkiria Duarte.


Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira. 3.ed. Editora
Edusp, 2008.

DORZIAT, Ana. O Outro da Educação - Pensando a surdez com base nos temas
identidade/diferença, currículo e inclusão. Editora Vozes, 2008.

JESUS, S. N., & MARTINS, H. Escola Inclusiva e Apoios Educativos. Porto: ASA editores
II. Declaração de Salamanca. (1994).

PELBART, Peter Pál. A utopia asséptica. In: A nau do tempo-rei: sete ensaios sobre o tempo
da loucura. Rio de Janeiro: Imago, 1993.

QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos – A Aquisição da Linguagem. Editora


Artmed,1997.

QUADROS, Ronice Muller de.; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de Sinais Brasileira.
Editora Artmed, 2004.

SKLIAR, Carlos (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Texto: A localização
política da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre, Mediação, 1999.
SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Editora Mediação. Porto
Alegre

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