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ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR – APES

CRISTO FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI


CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

NAYDA CRISTINA DE MELO NEVES

RELATÓRIO DE PRÁTICA DE FISIOTERAPIA GINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA

PIRIPIRI - PI
2023
NAYDA CRISTINA DE MELO NEVES

RELATÓRIO DE PRÁTICA DE FISIOTERAPIA GINECOLÓGICA E OBSTÉTRICA

Relatório de Prática apresentado ao curso


de Bacharelado em Fisioterapia da Cristo
Faculdade do Piauí CHRISFAPI. Como
requisito de avaliação para obtenção de
nota parcial da 1ª Unidade na disciplina de
Fisioterapia Ginecológica e Obstétrica.

Prof. Antonia Mykaele Cordeiro Brandão

PIRIPIRI - PI
2023
SUMÁRIO

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS............................................................................4
2. ATIVIDADES REFERENTES ÀS AULAS PRÁTICAS.....................................5

2.1 AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PÉLVICO.......................5

2.2 ELETROESTIMULAÇÃO................................................................................14

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................16

ANEXOS...............................................................................................................17

3
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A disciplina de fisioterapia ginecológica e obstétrica tem como objetivo preparar


o aluno para realizar intervenção fisioterapêutica nas disfunções ginecológicas e
obstétricas, diagnosticando, previnindo e tratando os distúrbios.
A Fisioterapia é uma ciência da saúde aplicada ao estudo, diagnóstico,
prevenção e tratamento das disfunções cinéticas funcionais de órgãos e sistemas, a
fisioterapia em ginecologia e obstetrícia representa uma especialidade de grande
importância para a saúde da mulher sendo importante no atendimento de pacientes
com incontinência urinária, gestantes, pacientes após mastectomia, entre outros.

4
2. ATIVIDADES REFERENTES ÀS AULAS PRÁTICAS
DATA: 15/02/2023
01/03/2023
2.1 – AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PELVICO:

A prática decorreu com base na metodologia em ambiente clínico


do instituto com a apresentação de uma discussão hipotética sobre um caso
clínico com o objetivo de avaliar os assuntos estudados no período anterior do
ponto de vista da avaliação funcional, a paciente do caso clinico referido
apresentava incontinência urinária mista (urgência e esforço) e perdas
frequentes de urina com presença de prolapso, após o qual foi discutido como
fazer uma anamnese ,avaliação física: inspeção, palpação, exame físico, uso
de testes (ped test), escalas (New Perfect), questionários (ICIQ-SF;
questionário King's Health). Em seguida, foi discutido o esquema New Perfect
com a escala de força de Oxford modificada, seguido de uma demonstração
prática de como realizar a avaliação.

ATIVIDADE DESENVOLVIDA NA AULA:


Data: _ / /

Nome:________________________________________________________
Idade:_______Data de Nascimento:__/__/___Estado Civil:_______________
Profissão:______________Endereço:________________________________
Escolaridade:_______________________Telefones:____________________
Clínica Solicitante:________________________________________________
Diagnóstico médico:_______________________________________________

1. ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS

Estado reprodutivo: ( ) Menacme ( ) Climatério ( ) Pós-menopausa


Menarca:____________DUM:__/__/____TH: ( ) Sim ( ) Não Tempo: _____
Ciclos menstruais: Dismenoréia:_____ Duração:______ Quantidade:_____
Sintomas Mentruais: Dismenoréia:_____________Medicação?__________

2. ATENCEDENTES OBSTÉTRICOS
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G__P__A__C__ Uso de Fórceps?___________ DUP __/___/_____
Peso do maior RN:______________
Complicações no puerpério:________________________________________

3. HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL

Queixa principal:______________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________

ESTIMATIVA DO INCOMODO RELACIONADO A QUEIXA PRINCIPAL

EVA______

4. HÁBITOS DE VIDA E ANTECEDENTES CLÍNICOS E CIRURGICOS

Antecedentes familiares:_______________________________________________
Antecedentes pessoais: _______________________________________________
Medicamentos em uso: _______________________________________________
Hábitos de vida: ( ) Tabagismo ( ) Quanto tempo?___
( ) Etilismo ( ) Quanto tempo?___
( ) Obesidade
( ) Atividade Física

Doenças do SNC: ( ) Sim ( ) Não Qual?________________________


Radioterapia pélvica: ( )Sim ( ) Não Quando/ Sessões?______________
Cirurgias pélvicas prévias: ( ) Sim ( ) Não Qual:______________________

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HTV/HTA: ( ) Sim ( ) Não Data: __/___/_____
Cirurgia para IU: ( ) Sim ( ) Não Data: __/___/______

5. SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR (TUI)


Apresenta IU: ( ) Sim ( ) Não
Essas perdas são: ( ) Frequentes ( ) Ocasionais
Urgência: ( ) Sim ( ) Não
Por quanto tempo consegue retardar a micção: ( ) Não ( ) 1’ ( ) 3’ ( ) 5’ ( ) ou mais
Aumento da frequência diária: ( ) Sim ( ) Não Estimativa do n° diário:________
Noctúria: ( ) Sim ( ) Não Estimativa do n° diário:________
Enurese noturna: ( ) Sim ( ) Não Último episódio:______________
Dificuldade para iniciar a micção: ( ) Sim ( ) Não
Sensação de esvaziamento incompleto: ( ) Sim ( ) Não
Necessidade de esforço para completar a micção: ( ) Sim ( ) Não
Adoção de novas posturas para a micção: ( ) Sim ( ) Não
Atividades/Situações que desencadeiam a IU: ( ) Tossir ( ) Espirrar ( ) Rir
( ) Lavar as mãos ( ) Andar ( ) Correr ( ) Levantar-se
( ) Pegar peso ( ) Outros:_________________________________________
Quantidade de urina perdida: ( ) Pequena ( ) Moderada ( ) Grande
( ) Em jantos ( ) Em gotas
Inicio ou agravamento após o parto: ( ) Sim ( ) Não
Quanto tempo após o parto? ___________________________________________
Esvaziamento vesical sem desejo (profilaxia): ( ) Sim ( ) Não
Incontinência Urinaria Insensível: ( ) Sim ( ) Não
Uso de proteção: ( ) Sim ( ) Não N° de trocas:___________
Tipo: ( ) Papel ( ) Absorvente ( ) Fralda
Trocas: ( ) Secas ( ) Úmidos ( ) Molhados
Mobilidade/Acesso ao banheiro limitada: ( ) Sim ( )Não Motivo:_______________
ITU: ( ) Sim ( ) Não Último episódio:________________________________
Outros Sintomas e Observações TUI:_____________________________________
__________________________________________________________________
6. SINTOMAS INTESTINAIS
Necessidade de manobras para completar a evacuação: ( ) Sim ( ) Não
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Adoção de novas posturas para a evacuação: ( ) Sim ( ) Não
Uso de enemas, lavagens e supositórios: ( ) Sim ( ) Não Quantidade:_______
Sensação de esvaziamento incompleto: ( ) Sim ( ) Não
Perda insensível de fezes: ( ) Sim ( ) Não
Percepção de prolapso: ( ) Sim ( ) Não
Urgência: ( ) Sim ( ) Não
Tempo de aviso:
Incontinência (por urgência): ( ) Sim ( ) Não
Perda de fezes / flatos aos esforços: ( ) Tosse ( ) Espirro ( ) Rir
( ) Andar ( ) Correr ( ) Levantar-se ( ) Pegar peso ( ) Mudança de posição
( ) Outros:
Quantidade de fezes/flatos perdida: ( ) Pequena ( ) Moderada ( )Grande
Uso de proteção: ( ) Sim ( ) Não Nº de trocas: _______________
Tipo: ( ) Papel ( ) Absorvente ( ) Fralda
Trocas: ( ) Limpos ( ) Sujos
Consistência das fezes: ( ) Líquidas ( ) Sólidas ( ) Pastosas
Percepção (desejo de defecação e distinção de fezes/gases):_____________
______________________________________________________________
Cronologia em relação às refeições:_________________________________
______________________________________________________________
Sintomas associados: ( ) Dor ( ) Esforço ( ) Diarréia
( ) Fecaloma ( ) Sangramento ( ) Flatulência
( ) Urgência ( ) Soiling ( ) Constipação

Continence Grading Scale (Índice de Incontinência ou Escala de Wexner):

TIPO DE
INCONTINENCIA FREQUÊNCIA
Sólido ( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Ás vezes ( )
Frequentemente ( ) Sempre
Líquido ( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Ás vezes ( )
Frequentemente ( ) Sempre

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Gases ( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Ás vezes ( )
Frequentemente ( ) Sempre
Uso de ( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Ás vezes ( )
fraldas/absorventes Frequentemente ( ) Sempre
Alteração no estilo de ( ) Nunca ( ) Raramente ( ) Ás vezes ( )
vida Frequentemente ( ) Sempre

0 = Perfeito
20 = Completa incontinência
Nunca= 0 (Nota: 0)
Raramente = Menor que uma vez por mês (Nota: 1)
Às vezes = Menor que uma vez por semana e maior ou igual a uma vez por
mês (Nota: 2)
Frequentemente = Menor que uma vez por dia e maior ou igual a uma vez por
semana (Nota: 3)
Sempre = Maior ou igual a uma vez por dia (Nota: 4)

7. SINTOMAS VAGINAIS
Percepção de prolapso: ( ) Sim ( ) Não
Outros Sintomas/ Observações:_________________________________________
___________________________________________________________________
8. FUNÇÃO SEXUAL
Atividade sexual: ( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica
Frequência do coito:_____________________
Libido:_______________________________ Orgasmo:_________________
Dispareunia:________________________ Em que momento:_______________
Problemas relacionados ao Parceiro:__________________________________
Outros
Sintomas/Observações:_______________________________________________
__________________________________________________________________
9. DOR
Dor pélvica crônica: ( ) Sim ( ) Não

9
Sintomas:___________________________________________________________
___________________________________________________________________
Horário de agravamento / limitações de atividades / Fatores que agravam ou diminuem
a dor: _______________________________________________________________
Exames complementares e testes especiais :________________________________
___________________________________________________________________

10. EXAMES COMPLEMENTARES EM UROLOGIA/UROGINECOLOGIA


Diagnóstico Urodinâmico: ______________________________________________
* Considerações do exame urodinâmico: _______________________________
* Data: __/__/___
Cistoscopia:________________________________________________________
* Data: __/__/___
Outros Exames:_____________________________________________________
__________________________________________________________________

EXAME FÍSICO

A paciente foi esclarecida e orientada com relação aos procedimentos


intravaginais e intra-anais que serão realizados no exame físico?
( )Sim ( )Não

A paciente autorizou a realização dos procedimentos? ( )Sim ( )Não

Exame físico geral:


PA: ___________________ FC: ___________________ FR______________
Estatura:________________ Peso:___________________ IMC:____________

- Exame físico especial – Inspeção


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Aparelho respiratório (tipo de respiração):______________________________
ABDOME: (estrias, cicatrizes, pigmentação, hérnia, palpação):_____________
_______________________________________________________________
PERÍNEO: (roturas, tumorações, cicatrizes):____________________________
_______________________________________________________________
ÂNUS: (esfíncter, fístulas, mucosa retal, tumorações, hemorróideas):________
_______________________________________________________________

PROLAPSO DOS ÓRGÃOS PÉLVICOS: (Escala de Baden e Walker)


- Prolapso de parede vaginal anterior: ( ) Não ( ) Sim: ( ) I ( ) II ( ) III ( ) IV
- Prolapso de parede vaginal posterior: ( ) Não ( ) Sim: ( ) Leve ( ) Moderada ( )
Grave
- Prolapso de cúpula vaginal ou uterino: ( ) Não ( ) Sim: ( ) I ( ) II ( ) III

EXAME DA SENSIBILIDADE:
___________________________________________________________________
REFLEXOS PERINEAlS
- Reflexo Clitoriano: ( ) Presente ( ) Ausente
- Reflexo Anocutâneo: ( ) Presente ( ) Ausente

AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO ASSOALHO PÉLVICO


-Movimento interno do períneo:
( ) Sim (algum movimento no sentido interno é percebido no períneo)
( ) Não (nenhum movimento no sentido interno é percebido no períneo)
( ) Paradoxal (movimento de “descida” do períneo é percebido)
-Reflexo contrátil à tosse:
( ) Sim (contração reflexa do assoalho pélvico junto à tosse)
( ) Não (contração reflexa ausente, nenhum movimento)
( ) Paradoxal (movimentação de “descida” do períneo à tosse)
- Estimativa da Função dos MAP:
( ) Unidigital ( ) Bidigital ( )Vaginal ( ) Anal

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Escala de Oxford Modificada

GRAU PALPAÇÃO
( )0 Ausência de contração dos músculos perineais.
( )1 Esboço de contração muscular não sustentada.
( )2 Presença de contração de pequena intensidade, mas que se sustenta.
( )3 Contração sentida com um aumento da pressão intravaginal que
comprime os dedos do examinador com pequena elevação da parede
vaginal posterior.
( )4 Contração satisfatória que aperta os dedos do examinador com elevação
da parede vaginal posterior em direção à sínfise púbica.
( )5 Contração forte, compressão firme dos dedos do examinador com
movimento positivo em relação à sínfise púbica.

Contração voluntária – Escala ICS

3 - ( ) Forte (forte força de oclusão e elevação palpável)


2 - ( ) Normal (oclusão e elevação palpáveis)
1 - ( ) Fraca (contração curta sem oclusão palpável)
0 - ( ) Ausente (sem contração)

-Coativação: ( ) Não
( ) Sim: ( ) Glúteos ( ) Adutores ( ) Abdominais
-Relaxamento:
( ) Sim (relaxamento visível diretamente após instrução)
( ) Não (ausência, hesitação ou relaxamento parcial após instrução)
-Endurance (tempo de sustentação):_____________segundos
-Contrações rápidas:__________(número de contrações rápidas realizadas com
período de descanso anterior às contrações de 2 minutos – máx. 10 repetições)
-Palpação dolorosa: ( ) Não ( ) Sim
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* Local e achado: ____________________________________________________
__________________________________________________________________

- Simetria direta-esquerda: ( ) Sim ( ) Não:_______


- Simetria anteroposterior: ( ) Sim ( ) Não:_______
- Teste de esforço (+): ( ) Deitada ( ) Em pé
-Outros testes específicos (Perineometria, Pad test, EMG):_____________________
___________________________________________________________________

ESTIMATIVA DE DESCONFORTO DA PACIENTE AO EXAME DO ASSOALHO


PÉLVICO

Diagnóstico Fisioterapêutico da condição do AP: _____________________________


___________________________________________________________________

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DATA: 08/03/2023
2.2 – ELETROESTIMULAÇÃO:

Em continuação ao roteiro da aula prática sobre eletroestimulação foi


proposto aos alunos que se dividissem em dois grupos para discutir os
principais pontos do caso hipotético descrito na aula anterior, e a partir de então
elaborar os objetivos, conduta (médio e longo prazo), mudanças de hábitos e
os parâmetros da eletroestimulação, trazendo por fim a justificação com base
nos pontos analisados e traçados pelos grupos.

ATIVIDADE DESENVOLVIDA NA AULA:

Tipo de incontinência:

A paciente tinha incontinência hiperativa por conta da frequência e noctúria.

Objetivos:

Fortalecer os músculos do assoalho pélvico;


Melhorar o tônus da musculatura perineal;
Promover uma melhor consciência corporal;
Melhorar a força muscular do assoalho pélvico, para reduzir os sintomas e a
progressão do prolapso.
Conduta a curto prazo:

Mudanças comportamentais:

-Realizar atividade físicas;


-Boa alimentação (não consumir alimentos cítricos, café, álcool e outros irritativos).
-Manobra chamada knack: consiste em realizar uma contração dos MAP em todas as
situações com aumento de pressão intra-abdominal ou na situação que a mulher
perca urina com risadas, tosse, espirro, ao levantar- se de uma cadeira, etc.
Conduta a longo prazo:

Fortalecimento dos Músculos do Assoalho pélvico.


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Melhorar o tônus muscular.

Eletroestimulação:

Parâmetros: Frequência de 50Hz e largura de pulso de 700µs.

Tempo: 15 minutos de inibição e 5 minutos de fortalecimento.

A eletroestimulação seria tibial- os impulsos elétricos chegam até a medula,


reequilibrando os impulsos nervosos que controlam a bexiga, usando uma frequência
menor e largura de pulso maior para inibir o nervo. E para fortalecer seria usado
frequência maior e largura de pulso menor.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O caso clinico hipotético que foi utilizado nas aulas práticas foi importante
para que o aluno tivesse o primeiro contato com a clínica do paciente, vendo na prática
como realizar as avaliações e quais as ferramentas que se utiliza, propiciando um
olhar clinico a respeito da fisioterapia no tratamento das disfunções relacionada a
saúde da mulher permitindo proximidade com a vivência da disciplina.

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4. ANEXOS

1- AVALIAÇÃO DA MUSCULATURA DO ASSOALHO PELVICO

TOQUE BIDIGITAL CONE VAGINAL

2- ELETROESTIMULAÇÃO

TENS

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