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® Laceração: Fratura; área de instabilidade que promove cálcio no neurónio, ativa cascata inflamatória; o que gera
dano ao tecido, pode haver exposição de tecido formação de ROS.
encefálico. § Uso de corticóide: Não é indicado em trauma; aumenta o
funcionamento cerebral.
Quanto às alterações clinicopatológicas:
® Focal: Lesão estrutural única e específica no SNC; forma Edema Vasogênico
área de inflamação/hematoma.
® Difusa/generalizada: Atinge mais de uma área do tecido
nervoso, ou mais alterações em decorrência da lesão.
Lesão secundárias:
® Primeira etapa: Dano celular - Edema citotóxico (primeiras
2 horas pós TCE).
® Segunda etapa: Alteração de perfusão; edema vasogênico
(6 a 8 horas); pode ocorrer até no máximo 12 horas pós
TCE.
® Deve intervir: Controlar edema citotóxico e vasogênico.
® Quanto antes intervir melhor: Menos extensão da lesão e § Não tem energia no sistema nervoso e tem inflamação que
melhor prognóstico. dificulta perfusão tecidual.
® Edema: Qualquer alteração do fluxo cerebral, por trauma, § Vasodilatação: Aumento da pressão hidrostática; gera
rompimento vascular, onde há baixa captação de energia, extravasamento de líquido e formação de edema cerebral.
há formação de edema citotóxico (seguido de edema § Citocinas inflamatórias: Aumenta permeabilidade vascular
vasogênico). (facilita ainda mais a saída de líquido do vaso).
® Morte de neuronal. § Aumento de volume: Altera complacência intracraniana
(aumento de pressão intracraniana PIC).
Edema Citotóxico
Avaliação Primária:
Monitoramento sistêmico:
® Exame físico geral: Evitar progresso da lesão do paciente.
® ABCs do paciente emergencial.
® Pressão arterial.
® Glicemia: Hiperglicemia implica em prognóstico ruim (baixa
demanda/captação de energia aumenta taxa glicêmica
para favorecer chegada de energia no sistema nervoso).
® Eletrólitos.
® pO2/pCO2: Capnografia.
® Sonda nasal pode aumentar pressão intracraniana
(espirro reflexo) - Não é indicado em TCE.
§ Aumento de glicólise anaeróbica: Produção de acido
lático, favorece edema citotóxico. Exame neurológico completo: Nem sempre é opção.
§ Baixa demanda energética: Bomba de Na/K afuncional, ® Pode ter fratura.
leva a acúmulo de sódio intracelular leva a degeneração ® Alterações instáveis que podem piorar com manipulação.
hidrópica (acúmulo de líquido), favorece edema citotóxico.
§ Produção de radicais livres - ROS: Lesão estrutural Avaliação direcionada:
potencializa liberação de neurotransmissores excitatórios ® Nível de consciência.
(principalmente glutamato); o que aumenta influxo de ® Atividade motora.
Síndrome cerebral:
® Sintomas: Alterações de comportamento; estado mental;
head pressing; crise epiléptica; andar compulsivo, andar
em círculos (ipsilateral), amaurose.
Escala de Glasgow Modificada:
Alteração de estado mental: Difere cervical de tronco encefálico.
§ Sistema de pontuação para nível de lesão e prognóstico. ® TE: Hemi e tetraparesia e alteração de nervo cranianos;
§ Nível de consciência; atividade motora; reflexos do tronco ou alteração de estado mental.
cerebral. ® Cervical: Hemi e treta apenas.
§ Prognóstico: Bom, reservado ou ruim.
§ Acompanhar evolução clínica (alterações de Glasgow):
Pode melhorar ou piorar o estado clínico.
Alterações de Postura:
Rigidez descerebrada:
® Extensão de todos os 4 membros e opistótono.
® Indicativo: Compressão do tronco cerebral secundária a
hipertensão intracraniana grave ou herniação.
® Alteração de TE e aumento da pressão intracraniana.
Rigidez descerebelar:
® Extensão dos membros torácicos e flexão dos membros
pélvicos.
® Indicativo: Lesão cerebelar, como herniação cerebelar
(lesão isquemia pode levar também ao quadro).
Postura Schiff-Sherrington:
® Espasticidade de MT e flacidez de pélvico.
® Posição de cabeça normal.
® Lesão em medula (T3 a L3; em segmento toracolombar).
® MT espático: Hiperexcitação da malha de neurônio hiper
excita até segmento de raiz nervosa de membro torácico.
§ Redução do nível de consciência. ® PaCO2 < 40 mmHg: Cuidado com pCO2 < 30 mmHg
§ Anormalidades pupilares. (risco de isquemia).
§ Estrabismo ventrolateral. ® SaO2: > 95%.
§ Êmese.
§ Desvio de cabeça. Normalizada pressão, bom posicionamento, saturação e
§ Alteração respiratória. capnografia normal, porém Glasgow baixo e baixa resposta o
nível de consciência à Tratamento nível 02.
§ Pleurotótono.
Tratamento Emergencial:
Hipoglicemia vs. Hiperglicemia: Ambos são deletérios para o
SNC. § Solução de glicose a 50%.
§ 0,5 mg/kg, IV, lento.
Hipoglicemia: § Diluir em solução fisiológica numa proporção de 1:3.
§ Solução Glicofisiológica 2,5 ou 5%.
§ Causa depleção de ATP e edema citotóxico.
§ No caso de suspeita de insulinoma: Dexametasona 0,2
§ Filhotes: Baixo armazenamento e alta demanda (redução mg/kg/IV BID ou TID (não tem efeito mineralocorticoide).
na produção de glicose).
§ Raças toys: Não tem reserva (redução na produção de Hipoadrenocorticismo: Relação Na/K baixa; baixo sódio e alto
glicose). potássio; pode dar hipoglicemia, bradicardia, gastroenterite.
§ Insulinoma: Tumor secretor de insulina (excesso de
secreção). Hipoadrenocorticismo:
§ Insuficiência hepática: Diminuição na produção de glicose ® Vai faltar glicocorticoide e mineralocorticoide.
(assim como hipoadrenocorticismo). ® Aldosterona que reabsorve sódio: Se não tem o nível sérico
§ Sepse: Bactéria consome glicose. vai baixar e o potássio sobe;
§ Exercícios extremos: Consumo excessivo de glicose. ® Dessa forma a relação de sódio e potássio vai ser baixa, e
se for abaixo de 20 vai ter caso de hipoadreno.
Diagnóstico: Isso é mensurado com glicosímetros. Tem que ® Tem que fazer teste de ACTH para ver o máximo que vai
administrar insulina, e caso tenha aumento da glicose mesmo produzir.
assim, vai pensar em insulinoma.
® Para tirar da crise: Hidrocortisona ou prednisona.
Tratamento: Repor glicose para hipoglicemia; para
hiperglicemia de forma branda em caso insulinoma usar
glicocorticoide. Hiperglicemia:
Diagnóstico:
Glicemia < 40 mg/dL:
® Glicosímetros subestimam a glicemia.
® Reduz 7 mg/dL/hora no tubo de coleta.
® Abaixo de 40 é indicativo de alteração neurológica.
® < 18 mg/dL: Morte neuronal e coma.