Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Código: 708207608
Conclusão 2,0
Assinatura do docente:
3
Índice
1.Introdução...........................................................................................................................................5
1.1.Objectivos........................................................................................................................................5
1.2.Geral.................................................................................................................................................5
1.3. Específicos......................................................................................................................................5
1.4.Metodologia.....................................................................................................................................5
2.Conceitos.............................................................................................................................................6
2.1.O individualismo como perigo para o profissional...........................................................................7
2.3.A conduta profissional......................................................................................................................8
2.4.Mecanismos de como lidar com o individualismo...........................................................................9
3. Conclusão.........................................................................................................................................10
4. Referências Bibliográfica.................................................................................................................11
4
1.Introdução
1.1.Objectivos
1.2.Geral
1.3. Específicos
Conceituar o individualismo
1.4.Metodologia
5
2.Conceitos
A idéia de individualidade apresenta-se como uma noção central da tradição clássica dos
estudos sócio históricos das grandes civilizações, bem como uma categoria crucial e familiar
do nosso universo cívico e político, (Damatta, 2000).
Para Foucault (1987), até o período feudal, a individualidade se vinculava à posição social do
indivíduo, desse modo, o rei se era considerado como indivíduo por excelência, por outro
lado, o servo, por não ser dono de si mesmo, não figurava como indivíduo.
Na mesma linha, Gibson et al, (2006:530), refere que “ o individualismo enfatiza a busca das
metas, das necessidades e do sucesso do individuo. O colectivismo enfatiza as necessidades, a
satisfação e o desempenho de grupo”. Um dos conflitos é entre a vida profissional e a vida
pessoal do indivíduo. Um outro conflito surge entre o grupo de trabalho do indivíduo e os
restantes grupos da organização, (Gibson et al, 2006:43).
As empresas estão em mudanças sucessivas, rápidas, e por isso é importante que os seus
recursos estejam preparados para lidar com essas mudanças a “resistência na sua
interpretação mais óbvia é a resposta lenta para ir de encontro ao que está definido ou até a
recusa completa em cooperar com a mudança”. Os indivíduos tendem a apresentar
resistência a equipas de trabalho se estes possuem um conjunto de sentimentos negativos
acerca da colaboração, de fazer sacrifícios individuais pelo grupo e de trabalhar com
dependência em relação aos outros.
De acordo com Dias, (2004:40), o conhecimento organizacional surge no seio das interacções
e relações que se estabelecem entre os indivíduos e no interior dos grupos e desaparece
quando os padrões internacionais e relacionais são destruídos.
6
2.1.O individualismo como perigo para o profissional
A consciência de grupo tem surgido, então, quase sempre, mais por interesse de defesa do que
por altruísmo.
Tal luta quase sempre se processa através de aviltamento de preços, propaganda enganosa,
calúnias, difamações, tramas, tudo na ânsia de ganhar mercado e subtrair clientela e
oportunidades do colega, reduzindo a concorrência. Igualmente, para maiores lucros, pode
estar o indivíduo tentado a práticas viciosas, mas rentáveis.
Em nome dessas ambições, podem ser praticadas quebras de sigilo, ameaças de revelação de
segredos dos negócios, simulação de pagamentos de impostos não recolhidos, etc.
Para dar espaço a ambições de poder, podem ser armadas tramas contra instituições de classe,
com denúncias falsas pela imprensa para ganhar eleições, ataque a nomes de líderes impolutos
para ganhar prestígio, etc.
A tutela do trabalho, pois, processa-se pelo caminho da exigência de uma ética, imposta
através dos conselhos profissionais e de agremiações classistas. As normas devem ser
condizentes com as diversas formas de prestar o serviço de organizar o profissional para esse
fim. Dentro de uma mesma classe, os indivíduos podem exercer suas actividades como
empresários, autónomos e associados. Podem também dedicar-se a partes menos ou mais
refinadas do conhecimento.
7
2.3.A conduta profissional
Muitas vezes, pode tornar-se agressiva e inconveniente e esta é uma das fortes razões pelas
quais os códigos de ética quase sempre buscam maior abrangência.
Tão poderosos podem ser os escritórios, hospitais, firmas de engenharia, etc, que a ganância
dos mesmos pode chegar ao domínio das entidades de classe e até ao Congresso e ao
Executivo das nações. DIAS, (2004), a força do favoritismo, accionada nos instrumentos do
poder através de agentes intermediários, de corrupção, de artimanhas políticas, pode assumir
proporções asfixiantes para os profissionais menores, que são a maioria. Tais grupos podem,
como vimos, inclusive, ser profissionais, pois, nestes encontramos também o poder
económico acumulado, tão como conluios com outras poderosas organizações empresariais.
Portanto, quando nos referimos à classe, ao social, não nos reportamos apenas a situações
isoladas, a modelos particulares, mas a situações gerais.
Sabemos que a conduta do ser humano pode tender ao egoísmo, mas, para os interesses de
uma classe, de toda uma sociedade, é preciso que se acomode às normas, porque estas devem
estar apoiadas em princípios de virtude.
Como as atitudes virtuosas podem garantir o bem comum, a Ética tem sido o caminho justo,
adequado, para o benefício geral. Como o progresso do individualismo gera sempre o risco da
transgressão ética, imperativa se faz a necessidade de uma tutela sobre o trabalho, através de
normas éticas.
É sabido que uma disciplina de conduta protege todos, evitando o caos que pode imperar
quando se outorga ao indivíduo o direito de tudo fazer, ainda que prejudicando terceiros. É
preciso que cada um ceda alguma coisa para receber muitas outras e esse é um princípio que
sustenta e justifica a prática virtuosa perante a comunidade. O homem não deve construir seu
bem a custa de destruir o de outros, nem admitir que só existe a sua vida em todo o universo.
Em geral, o egoísta é um ser de curta visão, pragmático quase sempre, isolada em sua
perseguição de um bem que imagina ser só seu.
8
2.4.Mecanismos de como lidar com o individualismo
Com base nos valores morais existentes, existem alguns fundamentos da ética profissional que
determinam que a sociedade valoriza os profissionais que possuam os seguintes requisitos
éticos:
consideração
9
3. Conclusão
A que se atentar para o fato da generalização da figura do indivíduo estabelecer uma ruptura
essencial na estrutura da sociedade moderna, alicerçada em parte, pelo carácter autónomo da
economia actual. Compreende-se individualidade como uma “expressão que se refere à
maneira e à medidas especiais em que a qualidade estrutural do controle psíquico de uma
pessoa difere do de outra”, ou como mencionam vários autores, é uma “qualidade estrutura de
sua auto-regulação em relação a outras pessoas”. O individualismo, que vivencia o
afastamento do grupo como um movimento marcado por interioridade e subjectividade,
sinalizasse para o contexto da sociedade moderna, personificadas pelas estruturas. Com isso,
fica clara a divergência no padrão monetário que, ao mesmo tempo em que favorece a
liberdade e a reunificação no interesse monetário, aproximando os indivíduos, promove a
individualidade e sentimento de independência, ou seja, à distância entre os indivíduos.
10
4. Referências Bibliográfica
11