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Objetivos de Aprendizado
Definir as Infecções de pele e partes moles
(IPPM)
Definição
As infecções da pele e tecidos moles (IPPMs) resultam de um
comprometimento das defesas da pele e da invasão e interação
microbiana na mesma.
São causadas por bactérias.
Trauma e cirurgia são duas das principais maneiras pelas quais a
barreira da pele pode ser rompida.
4
4
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Proteção da pele
❖ Cocos Gram-positivos
aeróbicos
Microbiota
microbiota
❖ Uso de antibióticos:
MRSA
colonização por BGN e
MRSA.
❖ Presença de ulceras
crônicas: colonização por
bactérias anaeróbias.
Principais agentes etiológicos 8
Coagulase Coagulase
positivo negativo S.pyogenes S. pneumoniae E. Faecalis E. faecium
MRSA
22,8%
MRSA 36%
MRSA 29,4%
10
Diferentes classificações
11
1998 - FDA
2003
Classificação de acordo com a camada afetada 13
14
Infecções Primárias
Infecções Secundárias
Se a lesão traumática
Avaliação Clínica
Presença de comorbidades
nas IPPM
Presença de diabetes mellitus
Comprometimento da oxigenação
Presença de edema
Imunodepressão ou imunossupressão
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A perda de função
resulta mais diretamente
da dor e do inchaço.
19
Conclusão:
Portanto, toda a
apresentação do paciente
deve ser considerada ao
determinar a gravidade.
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Tipos de infecção
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26
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Definição
Infecção bacteriana superficial contagiosa;
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31
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Impetigo bolhoso
Ectima
Etiologia:
Staphylococcus aureus
Streptococcus do grupo C, G
Colonização ou infecção
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Superpopulação domiciliar
Condições de higiene
Uso de Corticosteroides
imunossupressores Quimioterapia Doenças sistêmicas
sistêmicos
Uso de drogas
Infecção pelo HIV Paciente em Diálise
endovenosas
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Herpes
Escarificações Varicela Escabiose
simples
Mordidas de
Queimaduras
insetos
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Streptococcus
• Pele colonizada – ruptura – infecção em 1 a 2 semanas
Staphylococcus aureus
• 30% da população: na porção anterior da narina
• 10% períneo, axila, faringe e mãos
• Reservatório para a infecção
• 1 a 2 semanas
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Mais comum
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45
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46
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Impetigo bolhoso
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Ectima
Diagnóstico diferencial
Psoriase
Herpes
Varicela pustulosa
simples
aguda
Lesões
Queimaduras vésiculo –
papulosas
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Complicações do Impetigo
Osteomielite
Artrite séptica
Celulite
GNDA (cepas nefritogênicas) → forma estreptocócica
Síndrome da pele escaldada (suscede a forma bolhosa)
Linfangite, linfoadenite
Febre reumática
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Está indicado:
• Número de lesões
• Localização (face, pálpebra e boca)
• Necessidade de limitar a disseminação
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Impetigo - tratamento
Tópico:
• Mupirocina 2%
• APLICAR 3 VEZES AO DIA SOBRE AS LESÕES.
Sistêmico:
• Cefalexina - 500mg VO de 6/6horas – 5 a 7 dias (adulto)
• Cefalexina - 25mg/Kg/dia VO 6/6h – 5 a 7 dias ( criança)
• Amoxacilina/clavulanato – 875/125 VO 12/12h 5 a 7 dias (adulto)
• Amoxacilina/clavulanato - 25mg/Kg/dia VO de 12/12h 5 a 7 dias ( criança)
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Impetigo - tratamento
Foliculites
Etiologia
Staphylococcus Pseudomonas
Klebsiella
aureus aeruginosa
Aeromonas
Enterobacter Proteus
hydrophila
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Fatores de risco
Portador nasal de S. aureus
Hiperidrose
Sexo masculino (para foliculite gram-negativa associada a antibioticoterapia oral para a acne vulgaris).
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Furúnculo
Carbúnculo
Fatores de risco
Paciente portadores crônicos de S.aureus.
Diabetes mellitus
Imunossuprimidos
Encarcerados
HIV positivos
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Agente etiológico
HA-MRSA
70
Anaeróbios
Modo de transmissão
Período de incubação
Variável e indefinido. Em geral 4 a 10 dias.
Período de transmissibilidade
Enquanto houver Staphylococcus na lesão ou na orofaringe/narina dos
portadores assintomáticos.
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Complicações do furúnculo
Diagnóstico do furúnculo
Diagnóstico diferencial
Hidradenite:
• É uma doença oclusiva folicular crônica que envolve o folículo pilosebaceo.
Atinge a pele intertriginosa da axilar, virilha, perianal, perineal e regiões
inframamária.
• As manifestações clínicas variam, desde nódulos inflamados e abscessos
recorrentes que necessitam drenagem levando a formação de cicatriz grave.
Miíase:
• o nódulo causado pela penetração da larva é menos inflamatório e tem na
parte central um orifício por onde a larva sai após atingir a maturidade.
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Hidroadenite
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Furúnculos e Carbúnculos
Furúnculos e Carbúnculos
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Furunculose de repetição
Antibiótico: 10 a 14 dias
Higienização da roupa
Abcesso,
erisipela
e celulite
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Abscesso
Abscedação.
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Abscesso cutâneo
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Abscesso
Abscesso de pele surgir como resultado de bacteremia.
Ultrassom pode ser útil para distinguir abscesso da pele de outras lesões.
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Microbiologia
Tratamento
Drenagem do abscesso
Erisipela
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Erisipela
Streptococcus do grupo A, B, C, G
Staphylococcus aureus
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Leucocitose.
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Celulite
Fatores predisponentes
Lesões
Trauma
puntiformes
Furúnculos
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Formas clínicas
• Celulite orbitária
• Celulite vestibular
• Celulite de face
• Celulite de mão
100
Celulite Periorbitária
101
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Agente etiológico
Haemophylus influenzae
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pyogenes
Apresentação tardia (≥12 horas após uma mordida nas extremidades e ≥24 horas após
uma mordida na face)
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Tratamento
cuidados com a ferida
Mordida não infectada
remoção de corpo estranho (se presente)
Para pacientes com lesão por
avaliação da necessidade de profilaxia antibiótica
mordida de animal na
ausência de evidência clínica tétano profilaxia
110
111
Feridas em áreas de comprometimento venoso e/ou linfático subjacente (incluindo enxertos vasculares)
Primeira escolha
• Amoxicilina + Clavulanato
Alternativa
• Penicilina V + metronidazol ou clindamicina
• Doxiciclina + metronidazol ou clindamicina
• Sulfametoxazol + trimetoprima+ metronidazol ou clindamicina
• Cefuroxima + metronidazol ou clindamicina
113
Fasciíte necrotizante
Definidas como infecções necrotizante que acomete epiderme, derme, tecido
subcutâneo, fáscia e músculo e se caracterizam por:
Toxicidade sistêmica,
Fasciíte Necrosante
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Características patológicas
Tipo I Polimicrobiana
• Gangrena de Fournier
• Infecção Necrotizantes da Cabeça e Pescoço, exemplo: Angina de
Ludwig
Tipo II – Monomicrobiana
Miosite necrotizantes
Celulite necrotizante
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Abordagem etiológica das Fasciítes
Com presença de gás no exame radiológico
Cocos gram
Bacilos gram negativos
positicos
Exposição a Exposição a
água doce agua salgada
119
Gangrena de Angina de
Fournier Ludwig
122
Gangrena de Fournier
Variante da fasciíte necrosante de localização inicial e específica da região
parede abdominal.
Embora mais frequente no sexo masculino, entre 52% a 100% dos casos
Hipertensão
Diabetes
arterial Cardiopatia Dislipidemia
mellitus
sistêmica,
Consumo
Obesidade abusivo de Desnutricão
álcool
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Angina de Ludwig
Uma infecção bilateral dos espaços submandibular, sublingual e
submentoniano que começa no assoalho da boca, mais comumente
relacionada aos segundos ou terceiros molares inferiores.
Fatores predisponentes
• História de trauma contuso
• Varicela
• Uso de drogas injetáveis
• Ferimento penetrante com laceração
Síndrome do choque tóxico estreptocócico 50% dos casos
126
Achados clássicos na incluem:
Manifestações
edema de partes moles (75%),
Clínicas
eritema (72%),
dor intensa(72%),
sensibilidade (68%),
febre (60%)
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Toxicidade
A infecção se
Falha em responder sistêmica,
estende além da
ao tratamento inicial frequentemente com
área cutânea
alteração do estado
comprometida
mental
Equimoses e
Lesões bolhosas
necrose cutânea
132
Diagnóstico
Quadro clínico
Coloração de Gram
Culturas
133
133
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Tratamento
Cirurgia
Oxigênio hiperbárico
138
Tratamento das
infecções de pele e
partes moles (IPPM)
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Não purulenta
S. aureus / S. Streptococcus
S. aureus
pyogenes pyogenes/S.aureus
141
Purulenta
SENSÍVEL A RESISTENTE A
OXACILINA OXACILINA
(MSSA) (MRSA)
Streptococcus pyogenes
Sensível a penicilina
(100%sensibilidade)
Primeira escolha
Alérgicos
Macrolídeos
Clindamicina
Dados de até 40% de resistência
144
LEVE MODERADA
EMPÍRICA ESPECÍFICO
SULFAMETOXAZOL+
CEFALEXINA E AVALIAR A CULTURA E FAZER DO MENOR PARA O
TRIMETOPRIMA OU
AMOXICILINA+ MAIOR ESPECTRO
CLINDAMICINA OU
CLAVULANATO
DOXICICLINA Ver slide 142
(MSSA)
(CA-MRSA)
145
INCISÃO, DRENAGEM E
CULTURA + TSA
EMPÍRICO ESPECIFICO
DAPTOMICINA
SE ISOLAMENTODE OUTRA
VANCOMICINA LINEZOLIDA SE S. AUREUS
BACTÉRIA
CEFTAROLINA
NÃO PURULENTAS
PENICILINA +
CLINDAMICINA OU
LEVE MODERADA A GRAVE LEVE A MODERADA LEVE MODERADA GRAVE
CEFTRIAXONA +
CLINDAMICINA
CEFTRIAXONA+ VANCOMICINA +
CUIDADOS LOCAIS, CEFALEXINA OU PENICILINA OU AMOXICILINA +
OXACILINA OU PIPERACILINA/TAZOBA
MUPIROCINA, ACIDO AMOXICILINA+ AMOXICILINA OU CLAVULANATO OU
CEFTRIAXONA + CTAM OU
FUSÍDICO CALVULANATO CEFTRIAXONA CEFALEXINA
CLINDAMICINA MEROPENEM
147
Fasciite necrotizante
Penicilina + Aeromonas
Vibrio vulnifus
clindamicina hydrophila
Vancomicina +
Piperacilina/Tazobactam
Opções – doses
Cefalexina (500 mg VO de 6/6 horas )
Diagnóstico diferencial
150
Patergia é um fenômeno de
hiperreatividade cutânea em resposta a
um trauma mínimo. Pode ocorrer na
síndrome de Behçet, pioderma
gangrenoso
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Infecção em Pé diabético
Etiologia
Infecções cutâneas mais superficiais
• Staphylococcus aureus, Staphylococcus coagulase-negativos e espécies de
Streptococcus.
Lesões mais profundas como úlceras crônicas infectadas,
especialmente em pacientes previamente expostos a antimicrobianos.
• múltiplos microrganismos Enterobactérias (Klebsiella sp., Escherichia coli, Proteus sp.,
Serratia sp., entre outras), enterococos, Pseudomonas aeruginosa e anaeróbios.
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Tratamento
Superficial
• Amoxicilina + clavulanato
Moderado
• Clindamicina + Ceftriaxona ( ciprofloxacino)
Grave
• Piperacilina + tazobactam + vancomicina ( linezolida/ daptomicina)
• Meropenem + vancomicina ( linezolida/ daptomicina)
Se você não puder voar, CORRA.
Se você não puder correr, ANDE.
Se você não puder andar, ENGATINHE.
Mas o que quer que você faça,
CONTINUE SEGUINDO EM FRENTE DE
QUALQUER JEITO.