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Proteção da pele
Tipos de infecção
• Abuso de álcool
• Nutrição pobre 1) Impetigo
• Participação esportiva 2) Ectima
• Trauma 3) Foliculites
• Cirurgia 4) Furúnculo
5) Carbúnculo
Exame físico
6) Abcesso
As IPPM são identificadas pelos sinais de resposta 7) Erisipela
inflamatória: 8) Celulite
9) Mordidas de animais
• Eritema 10) Fasciíte necrotizante
• Calor
• Sensibilidade/dor IMPETIGO
• Edema O impetigo é um tipo de pioderma primário.
• Outras manifestações locais ou sistêmicas
Infecção superficial mais comum é o impetigo. Existem
Pode haver perda da função devido à dor e ao edema, dois tipos: bolhoso e não bolhoso (forma crostas Melis
principalmente se for numa articulação. séricas).
Ocorre mais em crianças de 2 a 5 anos, mas pode ocorrer 4. Streptococcus do grupo B (recém-nascido)
em adultos também
Fisiopatologia
Classificação
Streptococcus:
Impetigo primário:
1. Pele intacta é usualmente resistente a
• Paciente não tinha nada e desenvolveu colonização pelo Streptococcus pyogenes.
impetigo. 2. A ruptura da pele é fundamental para
• consiste numa invasão direta. colonização e infecção.
3. Proteína M do S. pyogenes faz a ligação da
Impetigo secundário: bactéria aos queratinócitos diferenciados da
• É secundário a picada de inseto, dermatite pele.
atópica, trauma, abrasão e eczema. 4. Proteína F (proteína ligadora de fibronectina)
• Diz-se que houve um IMPETIGINIZAÇÃO da faz a ligação às células de Langerhans´s
lesão, isto é, a lesão foi porta de entrada para a localizadas ao longo da membrana basal da
bactéria causadora de impetigo. epiderme.
• Adultos geralmente possuem impetigo Staphylococcus:
secundário.
1. Adesão do S. aureus a pele.
2. Ocorre através da ligação do ácido teicóico a
receptores de fibronectina que se revelam após
ruptura da pele.
3. Colonização ou infecção.
Fatores de risco
• Condição socioeconômica
• Superpopulação domiciliar
• Condições de higiene
• Portadores de S. aureus e Streptococcus sp.
• Outras afecções cutâneas não bacterianas
Impetigo não bolhoso em locais de lesão de pele em Outros fatores de risco, sobretudo no adulto:
paciente com dermatilomania (skin picking disorder) • Uso de imunossupressores
Formas clínicas • Corticosteroides sistêmicos
• Quimioterapia
1. Não bolhoso → não deixa cicatriz • Doenças sistêmicas
2. Bolhoso → não deixa cicatriz • Infecção pelo HIV
3. Ectima → impetigo que aprofundou → deixa
• Uso de drogas endovenosas
cicatriz
• Paciente em Diálise
4. Pós-infeccioso → glomerulonefrite pós-
estreptocócica e febre reumática Mecanismos de ruptura da pele que facilitam a
adesão bacteriana
Etiologia
• Escarificações
1. Staphylococcus aureus
• Varicela
• Oxacilina (meticilino) sensível (MSSA)
• Herpes simples
• Oxacilina (meticilino) resistente adquirido
• Escabiose
na comunidade (CA-MRSA)
• Pediculose
2. Streptococcus do grupo A (Streptococcus
pyogenes) • Cirurgias
3. Streptococcus do grupo C, G • Trauma
Amália Brandão Piovesan – Turma 28
Quadro clínico
Patogênese
Ectima é uma forma ulcerativa de impetigo em que as Pode-se remover as crostas e lavar a área afetada com
lesões se estendem através da epiderme e água e sabão.
profundamente na derme.
Os antibióticos utilizados, são:
Alguns dos diagnósticos diferenciais do impetigo OBS: sempre usa antibióticos que cobrem estafilococos
bolhoso e não bolhoso, e ectima são: e estreptococos.
Tratamento sistêmico:
1. Número de lesões
2. Localização → face, pálpebra e boca
Amália Brandão Piovesan – Turma 28
FURÚNCULO
É um tipo de foliculite!
Quadro clínico
CARBÚNCULO
Agentes etiológicos para furúnculo e carbúnculo Porém quando drenados o material deve ser enviado
para cultura.
• Staphylococcus aureus – maioria dos casos
o Sensível a oxacilina (meticilina) - Diagnóstico diferencial
MSSA
1) Hidradenite:
o Resistente a oxacilina (meticilina) –
MRSA É uma doença oclusiva folicular crônica que envolve o
▪ CA-MRSA folículo pilosebaceo. Atinge a pele intertriginosa da
▪ HA-MRSA axilar, virilha, perianal, perineal e regiões inframamária.
• Anaeróbios
As manifestações clínicas variam, desde nódulos
• Bacilos gram negativos
inflamados e abscessos recorrentes que necessitam
o Região nádega
drenagem levando a formação de cicatriz grave.
o Região perianal
o Região vulvovaginal
Modo de transmissão
Período de transmissibilidade:
A infecção destrói os anexos da pele e deixa cicatriz, Fazer swab nasal para pesquisa de S. aureus
principalmente quando as lesões são “espremidas para
Antibiótico: 10 a 14 dias
tirar o carnegão.”
Sabonete a base de clorohexidina 2% - clorohexidina
Evolução para celulite. (febre e leucocitose)
degermante → nesses dias de tratamento SOMENTE
Raramente septicemias podem ocorrer usar esse sabonete → pacientes com pele seca usar
hidratante, pois resseca mais ainda
Diagnóstico do furúnculo
Cuidado com auto-inoculação
Baseia-se na história clínica e exame dermatológico.
Higienização da roupa
Exames complementares como bacterioscopia e cultura
são raramente necessários. Mupirocina 2% intranasal por 5 a 7 dias
Amália Brandão Piovesan – Turma 28
ABCESSO Etiologia
São coleções de pus dentro da derme e tecidos mais Staphylococcus aureus – ocorre em 75% dos casos.
profundas da pele.
Outros bactérias gram negativas e anaeróbias podem ser
Podem ser primárias ou secundárias. a causa em caso de infecções perianais, vulvovaginais e
periorais.
Abscedação.
Tratamento
Drenagem do abscesso
ERISIPELA
Quadro clínico
Imunossupressão subjacente (incluindo diabetes) Para pacientes com lesão por mordida de animal na
ausência de evidência clínica de infecção (no exame
Mordida envolvendo a mão ou o pé físico ou imagem), os componentes do manejo incluem:
Mordida em uma extremidade com comprometimento • Cuidados com a ferida
venoso e/ou linfático subjacente • Remoção de corpo estranho (se presente)
Amália Brandão Piovesan – Turma 28
Feridas com lesão por esmagamento associada Bactérias em grande quantidade espalhando ao longo
dos planos fasciais.
Esquema profilático ou tratamento
E uma infiltração intensa de células inflamatórias
Primeira escolha:
agudas.
• Amoxicilina + Clavulanato
Formas clínicas
Essa escolha pois pega a Pasteurella.
Tipo I – Polimicrobiana:
Alternativa:
• Gangrena de Fournier → região inguinal
• Penicilina V + metronidazol ou clindamicina • Infecção Necrotizantes da Cabeça e Pescoço,
• Doxiciclina + metronidazol ou clindamicina exemplo: Angina de Ludwig
• Sulfametoxazol + trimetoprima+ metronidazol Tipo II – Monomicrobiana
ou clindamicina
• Cefuroxima + metronidazol ou clindamicina Outros:
Toxicidade sistêmica,
• Diabetes mellitus
• Hipertensão arterial sistêmica,
• Cardiopatia
• Dislipidemia
• Obesidade
• Consumo abusivo de álcool
• Desnutrição
Angina de Ludwig
Fasciíte necrotizante Tipo I
Uma infecção bilateral dos espaços submandibular,
Infecção necrotizante polimicrobiana causada por: sublingual e submentoniano que começa no assoalho da
boca, mais comumente relacionada aos segundos ou
Bactérias aeróbias :Enterobactérias: E. coli. terceiros molares inferiores.
Enterobacter sp, Klebisiella sp, Streptococcus do grupo
A e Staphylococcus sp É tipicamente uma infecção polimicrobiana envolvendo
a flora da cavidade oral
Bactérias anaeróbios: Bacterioides sp, Clostridium sp e
Peptostreptococcus sp Infecção polimicrobiana envolvendo a flora da cavidade
oral
Fatores predisponentes FN Tipo I
Muito importante, pois a tipo I tem fatores de risco, mas • Streptococcus do Grupo A (proteína M) fator
a tipo II não! de virulência
Gangrena de Fournier Síndrome do choque tóxico estreptocócico 50% dos
casos.
Variante da fasciíte necrosante de localização inicial e
específica da região do períneo, genitália ou perianal. Fatores predisponentes FN Tipo II
Caracterizada por: Inicio abrupto e dor intensa • História de trauma contuso → lesiona e
desenvolve a fasciíte
Pode ser confinada ao escroto ou se estender ao períneo,
• Varicela
pênis, púbis e parede abdominal.
• Uso de drogas injetáveis
Embora mais frequente no sexo masculino, entre 52% a • Ferimento penetrante com laceração
100% dos casos em diferentes séries, pode também
comprometer o sexo feminino Manifestações clínicas das tipo I e tipo II
Diagnóstico FN tipo I e II
Eritema:
• Quadro clínico → hiperemia e bolhas
Pode estar presente difusamente ou localmente, mas em
roxas/pretas → está tudo necrosado → chamar
alguns pacientes, dor intensa na ausência de quaisquer
cirurgião para limpar isso tudo → se não abrir
alteração cutânea é a única pista de infecção. O eritema
não melhora
podem desenvolver ou escurecer com uma cor
• TC ou RM: edema estendendo ao longo dos
vermelhopúrpura, freqüentemente associados com
planos fásciais
bolhas; bolhas também podem desenvolver na pele
• Presença de necrose e pus
aparentemente normais. (Dentro de 24 a 48 horas)
• Coloração de Gram
Bolhas: • Culturas
As bolhas são inicialmente cheio de fluido claro, mas
rapidamente assumir uma aparência azul ou marrom.
Quando a fase bolhosa é atingida, há já extensa
destruição tecidual profunda macia, como fasciite
necrotizante ou mionecrose; esses pacientes geralmente
apresentam febre e toxicidade sistêmica. Crepitação
está presente em cerca de 10% dos pacientes
Outros:
A ausência de dor:
Grave:
• SIRS
• TAX > 38ºC
• FC > 90
• FR > 24
• Leucócitos > 12000 ou < 4000
• Paciente imunocomprometidos
• Infecção sem sinais de comprometimento se
OBS: Clindamicina possui ação anti-toxina, por isso se
estendendo a tecidos profundos
usa ela contra o Streptococcus, uma vez que ela anula a
toxina produzida por ele. Opções de antibióticos e suas doses
1) Cefalexina:
2) Cefalotina:
1 a 2g IV de 6/6 horas
3) Amoxacilina/Clavulanato:
4) Clindamicina:
OLHAR IMAGEM 1 NO FINAL
600mg 6/6 horas
OLHAR IMAGEM 2 NO FINAL
5) Oxacilina:
Diagnóstico e etiologia das IPPM
2g IV de 4/4 horas
Infecções por Staphylococcus aureus:
6) Doxiciclina:
OLHAR IMAGEM 3 NO FINAL
100 mg de 12/12 h
OLHAR IMAGEM 4 NO FINAL
7) Sulfametoxazol + trimetoprima:
Infecções por Streptococcus pyogenes:
2 comprimidos de 12/12 horas
8) Vancomicina:
9) Linezolida:
10) Daptomicina:
6 a 12 mg/Kg/dia
Amália Brandão Piovesan – Turma 28
11) Ceftarolina:
Diagnóstico diferencial
Fasciíte necrotizante:
Infecção.
Pioderma gangrenoso:
Etiologia
Diagnóstico
Tratamento
Superficial:
Amoxicilina + clavulanato
Moderado:
Ou
IMAGEM 1:
IMAGEM 2:
Amália Brandão Piovesan – Turma 28
IMAGEM 3:
IMAGEM 4:
IMAGEM 5: