Você está na página 1de 10

TESTES CONFIRMATÓRIOS DA

ANÁLISE QUÍMICA DA
GLICOSE E PROTEÍNAS.
Leila Primo
ANÁLISE QUÍMICA
 Proteinúria

Das análises químicas de rotina a mais indicativa de


doença renal é a determinação de proteínas. A proteinúria
está muitas vezes associadas a doenças renais.
A urina contém quantidade muita pequena de proteínas,
menor de 10 mg/dl ou 150 mg por 24 horas. Esta
excreção consiste principalmente de proteína séricas de
baixo peso molecular, filtrada seletivamente pelos
glomérulos e proteínas produzidas no trato urogenital.
A albumina, devido ao seu baixo peso molecular é a
proteína sérica encontrada na urina normal.
 Nem mesmo quando ela se encontra em altas concentrações no
plasma, a concentração dela na urina é grande, porque nem
toda albumina que vai para os glomérulos é filtrada e grande
parte da filtrada é reabsorvida pelos túbulos.
 Também estão presentes pequenas quantidades de
microglobulinas sérica e tubulares, a proteína de Tamm-
Horsfall produzida pelos túbulos e a proteínas proveniente de
secreção prostáticas, seminais e vaginais.
Significado Clínico
A presença de proteína na urina tipo I nem sempre significa
doença renal. Contudo a sua presença exige que sejam feitas
outras análises para determinar se essa proteína representa uma
condição normal ou patológica.
As principais causas de proteinúria são: lesão da membrana
glomerular, distúrbios que afetam a reabsorção tubular das
proteínas filtradas e aumento de níveis sérico de proteínas de
baixo peso molecular.
ANÁLISE QUÍMICA
 Teste confirmatório da presença de proteínas.
Ácido sulfossalicílico (SSA).
- Adicione 1 ml a 3% do reagente SSA a 1ml de urina
centrifugada;
- Homogeneizar por inversão e observe a turvação;

- - Gradue a turvação
RESUMO DO SIGNIFICADO CLÍNICO DE PROTEINÚRIA:

1- Lesão da membrana glomerular


2- Reabsorção tubular deficiente
3- Mielona múltiplo
4- Proteinúria ostostática ou postural
5- Pré-eclampsia
6- Doenças renais decorrentes de diabetes mellito.
ANÁLISE QUÍMICA
 Teste confirmatório da Glicose
O reativo de Benedict é usado para determinação semi-quantitativa
de açucares redutores na urina, através da mudança de coloração
quando esta apresenta indícios de glicosúria renal.
A Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica em grande
expansão, sendo considerada uma epidemia global. Sendo assim, a
diabetes cada vez mais frequente na nossa sociedade, caracteriza-se
pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue. À
quantidade de glicose no sangue dá-se o nome de glicemia e ao seu
aumento de hiperglicemia. A frequência da DM do tipo 2 aumenta
muito com a idade atingindo ambos os sexos e todas as idades
(ROMA, 2011). Pessoas saudáveis são capazes de metabolizar
rapidamente os carboidratos provenientes da dieta ajustando a
produção de insulina em seu organismo, entretanto para o portador
de diabetes esse mecanismo não funciona adequadamente.
Normalmente quantidades detectáveis de substâncias redutoras
não são encontradas na urina, exceto em glicosúria renal. Os
açúcares com capacidade de reduzir o íon Cu2+ são
denominados açúcares redutores, sendo os mais comuns: a
glicose, a frutose, a maltose e a lactose estes reduzem sais
cúpricos mudando a coloração dos mesmos. O reagente de
Benedict pode ser feito em laboratório com anidro de
carbonato de sódio, citrato de sódio e cobre (II) de sulfato
pentahidrato (de coloração azul). Uma vez adicionado a
soluções contendo açucares redutores, como a glicose, estes
reduzem o azul do sulfato de cobre da solução de Benedict para
o marrom avermelhado do sulfeto de cobre que precipita e
proporciona a mudança de cor do azul para o vermelho tijolo.
 Teste confirmatório
Reagente de Benedict

Pega-se 2,5 ml do Reagente de Benedict


4 gotas de urina
Aquecer na lamparina por 5 minutos
0bservar a cor

Azul: Negativo
Verde-amarelo: +
Verde: ++
Marron: +++
Vermelho tijolo: ++++

Você também pode gostar