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(10 linhas)
1. DOS FATOS
Ocorre que, nos termos do Art. 114, IX, da CF/88, compete à Justiça do
Trabalho processar e julgar controvérsias decorrentes da relação de trabalho, não
abrangendo penalidade criminal, sendo esta incompetente para tal. Ademais, segundo o
Art. 337, II, do CPC/15, cabe ao réu, antes de discutir o mérito alegar a incompetência
absoluta e relativa.
Nesse diapasão, a Súmula 342 do TST dispõe que são válidos os descontos
salariais efetuados pelo empregador, com a autorização prévia e por escrito do
empregado, para ser integrado em planos de assistência médico-hospitalar, o que não
afronta o disposto no Art. 462 da CLT, salvo se ficar demonstrada a existência de
coação ou de outro defeito que vicie o ato jurídico, não sendo este o caso.
A Reclamante alega que faz jus ao recebimento de horas extras com adição de
50%, em razão da jornada de trabalho, laborava de segunda a sexta-feira, das 10h às
20h, com intervalo de 2 horas para refeição, e aos sábados, das 16h às 20h, sem
intervalo, totalizando 44h semanais.
Sendo assim, a Reclamante não faz jus ao recebimento das horas extras
pleiteadas, pois o módulo constitucional de 8h diárias e 44h semanais não foi
ultrapassado.
4.4. DA MULTA DO ART. 477, § 8º da CLT
5. DA RECONVENÇÃO
Conforme disposto no Art. 186 do CC/02, aquele que por ação, violar o direito e
causar dano a outrem, comete ato ilícito, já o Art. 927 do mesmo diploma legal,
assegura que, aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Nestes termos,
Pede deferimento,
Local, data,