Você está na página 1de 10

IMAGEM 6- AVALIAÇÃO IMAGENOLÓGICA DAS

CONVULSÕES E EPILEPSIA
CONVULSÕES
 São comuns (4% da população)
 1 convulsão- Exame de imagem normal- febre, drogas, desidratação
ou privação de sono
 Epilepsia é usado quando convulsões recorrentes e não provocadas
 60% das epilepsias podem ser controladas com medicamentos
 A maioria dos pacientes com crise incontroláveis apresentam
convulsões parciais complexas

EPILEPSIA

 Muitos pacientes em uso de drogas antiepilépticas não controla as


convulsões
 Investigação RM direcionada- detecta 80% das lesões
epileptogênicas nestes pacientes
 Ressecção dessas lesões pode tratar o paciente
 Sempre solicitar protocolo de RM para pesquisa de epilepsia

CAUSAS MAIS COMUNS


 Esclerose mesial temporal é a mais comum causa de epilepsia
intratável
 Localização de lesões em pacientes refratários em tratamento, lobo
temporal (60%), lobo frontal (20%), lobo parietal (10%),
periventricular (5%), e occiptal (5%)

ESCLEROSE MESIAL TEMPORAL

 Hipersinal em T2 e esclerose (diminuição) da área mesial temporal


(seta), pode ser unilateral ou bilateral
STATUS EPILÉPTICO

 Imagem obtida no corte axial, demonstrando alteração de sinal em


área temporal, não é obrigatório ser epilepsia, pode ser uma
mudança transitória
 Deve repetir RM após o status epiléptico para confirmar ou não
uma lesão

DISPLASIA CORTICAL FOCAL


 Anormalidade congênita, malformação do desenvolvimento cortical
 5-25% de epilepsias focais
 Causa mais comum de crise extratemporal refratária,
principalmente na criança
 Cortical está mais espessa
 No FLAIR há uma alteração de sinal

CAVERNOMA
 Malformação benigna vascular com tendência a sangramento
 75% são lesões solitárias esporádicas
 10-30% são múltiplas

 Lesão possui sangramento em seu interior


 Classicamente chamada como lesão em pipoca

TUMORES ASSOCIADOS A EPILEPSIA


 Todos os tumores podem se apresentar com epilepsia
 Há tumores tipicamente associados a epilepsia (Ganglioglioma e
DNET)
 Localização cortical
 Lobo temporal
 Adolescentes e adultos jovens

GANGLIOGLIOMA

 Lesão com hipossinal em lobo occiptal e realça contraste na


periferia
DNET

 Hipersinal em T2 e FLAIR, parece uma lesão expansiva mais em lobo


occiptal e parietal

HEMIMEGAENCEFALIA
 Rara
 Aumento do hemisfério cerebral associado a ventriculomegalia
 Crescimento hamartomatoso do hemisfério cerebral ou de parte
dele

ENCEFALITE DE RASMUSSEN
 Convulsões intratáveis em crianças
 Atrofia progressiva envolvendo um hemisfério (perda da
diferenciação entre giros e sulcos)
 Patologia desconhecida
 Aumento da frequência das convulsões e hemiplegia progressiva

ESCLEROSE TUBEROSA
 Doença de Bourneville é caracterizada por presença de hamartomas
em vários órgãos (angiomiolipoma no rim, rabdomioma cardíaco e
túberes subcorticais e subependimários)
 Tríade: Adenoma sebáceo, epilepsia focal e retardo mental

SÍNDROME DE STURGE WEBER


 Malformação vascular com angiomas venosos capilares na face,
olhos e meninges
 Venoclusão e isquemia leva a calcificações e atrofia

POLIMICROGIRIA

HETEROTOPIA
ESQUIZENCEFALIA

Você também pode gostar