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AÇÕES NEUTRAS EM DIREITO PENAL

Professor: EDUARDO LUIZ MICHELAN CAMPANA

Caso 1 – A quer matar a esposa. Vai até B, amigo, contra-lhe seus plano, e pde para
que empreste o machado. O amigo B, aquiesce, Na memsa noite A mata a esposta
com a machadada. Punibilidade de b?
- distinção entre autoria e participação
- em todos os casos exemplos, discute-se a participação, e não a autoria
- a autoria é autônoma, enquanto a participação é acessória (depende de um fato
principal)
- as formas de participação (não existe um precisão terminológica)
-- o legislador, com a reforma, adotou a teoria objetivo formal (pratica do núcleo penal)
-- participe seria quem vai contirnuite para que de alguma forma contribua para a
realiaçaõ da ação do autor

Formas de participação
- doutrina faz a distinção
-- Hungria: determinação, instigação e auxilio
-- greco, bittencourt: instigação, induzimento e auxilio
-- dotti: induzimento, instigação e cumplicidade

- damasio – participação moral e material

- teoria do domínio do fato – teoria a respeito de um conceito de autoria


- conceito de autoria não tem a ver com participação

- a teoria do domínio é um desenvolvimento de Roxin como autor como principal


-- intigação – provovação do autor principal de praticr o fato
-- auxilio – material ou psíquica para que o autos pratique o fato

- o instigador (psíquica) teria uma conduta bem mais grave do que quem presta auxilio
material – cumplice (auxilio)
-- no código penal alemão o instogadpr responde na mesma propoção que o autor
- através das ações neutras se questiona as figuras que, em tese, configurariam
cumplicidade / não estamos falando de autoria, mas sim de participação / dentre as
formas de participação estamos falando da cumplicidade
- cumplicidade entende-se o auxilio, contribuição, para que o terceiro pratique um fato
típico e antijurídico
Roxin
- auxilio é qualquer ação que possilbiite, facilite ou assegura o cometimento da ação
principal

Auxilio material – “entregar o machado”


Auxlio Psiquico – “aconselhar o autor”

Segunda a doutrina finalista


- tipo dolo – concorrência de 2 elemtnso = causação do resultado (plano objetivo) e
dolo (plano subjetivo)
- teoria da equivalência dos antecedentes causais (conditio sine qua non) –
neokantismo
- no caso do finalismo, o centro de gravidade é o tipo subjetivo

- no final da década de 70, roxin formula uma critica a concepção de ação finalista
- na verdade, o centro de gravidade do tipo penal não deve ser centrado no tipo
subjetivo, mas sim para o tipo objetivo
- além da relação de causalidade (tulizando a conditio sine qua non), é necessário um
outro nexo (normativo) denominado imputação objetiva

- imputação objetiva são crite´rios normativos que procuram reforçar o tipo objetivo
- ideia central: somente há imputação objetiva quando uma ação cria um risco
juridicamente desaprovado que se reflete em um resultado típico
- Roxin: 1 – criação de um risco não permitido; 2 – quando o risco se realiza no
resultado e 3 – este resultado se encontra dentro do alcance do tipo
- principio reitor: incremento do risco

Atualmente (utilizadno-se da prognose póstuma objetiva)


1 – diminuição do risco
2 – criação de um risco juridicamente relevante
3 – incremento do risco (teoria da evitabilidade – BGHSt, curso causais hipotéricos,
risco permitido)
4 – âmbito de proteção da norma (ideia – abarcaria somente danos diretos e para
evitar choquer próprios e não alheios)

Ambito de proteção da norma – Roxin – principio da autonomia da vítima


“a norma que proíbe matar não alcança a produção do resultado morte em se tratando
de possíveis suicidas maiores de idade”
Decisão BGHSt em 1984 – “autocolocações em perigo queridas e realizadas de modo
autorresponsável não estão abrangidas no tipo de lesões corporais e de homicíio
ainda que o risco que a vítima conscientemtne se expôs se realize. Quem apenas
provoca, possibilita ou facilita uma tal autocoloação em perigo não é punível por delito
de lesões corporais ou homicídio”

- se nem todo auxilio é a criação de um risco, nem todo risco é um risco juridicamente
reprovável
- possibilitar, assegurar, intensificar a ação do autor principal

Ação neutra
- neutras são aquelas contribuições a fato ilícito alheio que, à primeira vista, parecem
completamente normais (Luís Greco)
- pode-se entender ação neutra como uma contribuição ao injusto penal por alguém
cuja reprovação penal não seja manifestamente exteriorizada
- com relação as ações neutras, várias ações já foram propostas

Soluções principiológicas das ações neutras


1 – principio da adequação social – welzel (1939) / hoje chamado dentro da teoria da
imputação objetiva de risco permitido (o que é socialmente adequada do ponto de
vista ético-normativo, social? – não existe um paramtro definido)
2 – proibição de regresso – interrupção do nexo causal / inicio de um novo nexo causal
/ o resultado se deu aatraves de uma ação pterior e dolosa de terceiro / critica – este
principio com outras nuances / Preciso verificar se a pessoa que contribuiu estava
contribuindo para uma pessoa que estava inclinada para o fato
3 – Principio da confiança - / jakobs (crime é a defraudação de uma expectativa de
comportamento) / considera proibida todas as ações neutras na totalidade dos casos,
pois de alguma maneira era esperado que aquela pessoa iria se comportar de forma
ilícita
4 – Principio da insignifancia – roxin (1970) – somente as agressões mais intensas aos
bjs é que podem ser ilícitos penais / verificar se determinada conduta tem efetivamente
um grau de ameaça ao bem jurídico tipicamente relevante
Teoria objetivas para solucionar as ações neutras
1 – Teoria dos papeis de jakobs – direito penal não serve para proteger bj, mas sim
para garantir a identidade normativa da sociedade – quando é praticado um crime a
vigência da norma é colocada em check / para reafirmar a vigência se vale da pena /
ações neutras seriam todas as ações impunes que não violam quebra de qualquer
papal, dentro daquilo que se espera da sociedade
2 – Adequação profissional – Hassemer – aproximação da adequação profissional –
como é o comportamento de determinado grupo social profissional, se há a
compatibilidade desse comportamento / a primeira vez que o conceito de ação neutra
foi empregado pelo BGH – sonegação fiscal / critica – ideterminação do critério
4 – Ponderação objetiva de interesses (como se um crime comissivo fosse na verdade
um crime comissivo imprópria – cumplice deveria ter o dever de garante
3 – Considerações de cursos causais hipotéticos

Teoria subjetivas
1 – Nõa punição do dolo eventual
2 – Necesddaide de solidarizção reconhecida pelo autor principal (cumplicidade
psíquica)

Teoris Mistas
- conjuga comportamentos que criam riscos ao bj mas que, segundo Roxin, precisa
verificar se há essa reconhecida inclinação do autor principal para a pratica da ação
delituosa
- Grecco – recusa melhoraria a situação do bj / definidor é o principio da idoneidade

As soluções objetivas tramitam em torno da criminalidade financeira

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